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04 dezembro 2008

15 julho 2008

Bud

Heid Moore do Wall Street Journal (em InBev and Anheuser-Busch: The Love Boat of Corporate Marriages, 14/07/2008) apresenta, de forma interessante, o resultado final do acordo entre Inbev e A-B. Carlos Brito (da InBev) e August Busch IV pareciam BFFs (best friends forever).

Tentando aparentar um acordo amigável, Busch IV afirmou que Carlos Brito é um líder forte, com planos ambiciosos para construir novos negócios.

Para Moore, o grande ganho foi a concessão de dois assentos no conselho da Inbev. Segundo um estudo realizado com negócios acima de 5 bilhões de dólares desde 2003, somente 23% resultaram em ao menos um assento.

Mas este link aqui afirma que esse é um detalhe menor pois existem 14 assentos no Board, sendo quatro da família que fundou a Interbrew, quatro da Ambev e quatro de diretores independentes. Ou seja, muitos brasileiros e belgas.

Stephen Grocer (também do WSJ em Afternoon Reading: Bud Goes Quietly Into That Good Night, 14/07/2008) comenta que uma possível jogada da SABMiller será um acordo com uma cervejaria mexicana.

O mesmo Wall Street Journal (em InBev-Anheuser: ‘There Is Pride Today, Because Beer Is Belgian’ , 14/07/2008) analisa o acordo do lado dos belgas. Eles estão chocados com as reações nacionalistas (incluindo de Obama, candidato a presidência dos Estados Unidos) para um assunto que o ministro da economia belga, Vincent Van Quickenborne, denomina de “negócios, reestruturação, corte de custos e posicionamento num mercado global”. Mas nem todos os belgas estão comemorando: os sindicatos dos empregados, que sofreram com tentativas de corte de custos, estão apreensivos com as conseqüências.

Já Christian Lejeune, diretor do Museu Belga de Cerveja no sul da Bélgica afirma que “eles não fazem a verdadeira cerveja belga”.

Já Dennis k. Berman (em Budweiser-InBev: Patriotism Has Its Price–$70 a Share, 11/07/2008) foi irônico. O patriotismo tem seu preço: $70 a ação.

Jonathan Berr (em InBev raises bid, makes Anheuser-Busch an offer it can't refuse, 11/07/2008) considera que o acordo tem um grande perdedor: a mídia. A Budweiser é uma empresa que possui uma participação muito significativa no mercado publicitário, em especial nos jogos de baseball e Super Bowl.

Mas segundo esse endereço o valor da A-B era de 67 dolares. Ou seja, o preço de aquisição não foi barato.

06 maio 2008

Agência de publicidade paga para encerrar investigação contábil

A Interpublic Group of Companies, da qual fazem parte a McCann Erickson, pagou $12 milhões para a SEC em razão da investigação das suas práticas contábeis, segundo informou o New York Times do dia 2 de maio de 2008 (Agency Pays $12 Million to Settle Accounting Case, Stephanie Clifford)

06 abril 2008

Duas propagandas criativas

A primeira é sobre obesidade infantil (Fonte: Aqui)



A segunda, sobre a importância das árvores. Fonte: Aqui



“A indústria dos móveis, do papel e das frutas ganha milhões. Com eles demonstram, dinheiro dá em árvores”

28 dezembro 2007

Publicidade ajudando a financiar campanha na Argentina

Notícia do El Mercurio (Hubo anomalías en los aportes a la campaña de la "Señora K", 27/12/2007) sobre a campanha eleitoral na Argentina (se "señora K" é a atual presidente)

El diario argentino "Perfil" denunció que al menos dos empresas que aportaron cifras de seis dígitos para la campaña de Cristina Fernández, a cambio de no aparecer en la lista pública de donantes, recibieron facturas falsas por servicios que nunca fueron realizados.

Estas dos empresas que operan en Argentina, una en el rubro de la construcción y la otra en el de logística, aceptaron ventilar la historia a "Perfil", pero sin ser identificados.

En ambos casos, como forma de justificar en la contabilidad interna la erogación hecha, recibieron una factura a nombre de Housesix SRL, una firma supuestamente creada en 2006 y dedicada a la publicidad. Pero en los dos casos, la compañía no hizo ningún trabajo para las empresas en cuestión.



Agência de publicidade passando nota fria para justificar o dinheiro para políticos. Isto não parece familiar?

05 julho 2007

Publicidade

O ranking dos maiores anunciantes:

1. The Procter & Gamble Company. (NYSE: PG)-- $4.90 bilhões de dólares
2. AT&T (NYSE: T) -- $4.34 bilhões
3. General Motors Corp. (NYSE:GM) -- $3.30 bilhões
4. Time Warner Inc. (NYSE:TWX) –- $3.09 bilhões
5. Verizon Communications, Inc. (NYSE:VZ) -- $2.81 bilhões
6. Ford Motor Co. (NYSE: F) -- $2.58 bilhões
7. GalaxoSmithKline (NYSE: GSK ) -- $2.44 bilhões
8. The Walt Disney Co. (NYSE: DIS) -- $2.32 bilhões
9. Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) -- $2.29 bilhões
10. Unilever (NYSE: UL) -- $2.10 bilhões

O interessante é o 29o. = governo dos Estados Unidos, com 1,13 bilhões de dólares.

Fonte: Blogging Stocks

Somente para se ter uma idéia, o maior anunciante brasileiro deve gastar algo em torno de 1 bilhão de reais - as Casas Bahia.

04 julho 2007

Onde se gasta o dinheiro?

A Advertising Age fez uma pesquisa entre 100 empresas para saber onde gastam seu dinheiro em publicidade. É interessante notar a participação crescente da Internet na lista, apesar da midia tradicional ainda dominar a relação:

1. Revistas -- $29.83 billion
2. Jornais -- $29.80 billion
3. TV -- $27.16 billion
4. Spot TV -- $17.23 billion
5. TV a cabo -- $16.75 billion
6. Radio -- $11.06 billion
7. Internet -- $9.75 billion
8. Syndicated TV -- $4.2 billion
9. Outdoor -- $3.83 billion

Fonte: Blogging Stocks

08 junho 2007

Efeito da propaganda: banner

De acordo com o Journal of Consumer Research (aqui), uma exposição repetida de uma produto através de um banner gera um sentimento positivo para o produto. Este tipo de pesquisa já tinha sido realizado anteriormente em diversos tipos de propaganda e agora a pesquisa diz respeito as páginas da internet. (Clique aqui para ler mais)


Clique aqui para ter acesso a um teste interessante: você é racista?

15 março 2007

Publicidade de graça

Segundo um estudo de Harvard, a Apple gerou $400 milhões de publicidade gratuita com o iPhone desde o seu lançamento. A empresa recebeu uma grande atenção da imprensa.

Fonte: Gizmodo

27 janeiro 2007

Super Bowl

No início do ano as atenções dos norte-americanos se voltam para decisão do Super Bowl. Para os investidores, o Super Bowl é importante pelo fato de existir um indicador do Super Bowl: quando uma equipe da AFL vence, geralmente o mercado de capitais cai; quando um time da NFL vence, o mercado irá subir. Esse índice tem tido um grau de 80% de acerto. Esse ano, o mercado deverá subir. (clique aqui para ler)

Um comparativo interessante entre a publicidade do Super Bowl e o desempenho no mercado acionário. O valor pago para um minuto de comercial durante a transmissão do Super Bowl talvez seja o mais caro da televisão. Entretanto, será que fazer uma propaganda no Super Bowl garante o sucesso nos preços das ações? Nesse comparativo, usou as empresas que gastaram dinheiro em publicidade e a média do mercado. O resultado foi o seguinte:

2005 => Retorno das Empresas = 1,08%; Do mercado (SP500) = 0,44%
2004 => Retorno das Empresas = 2,17%; Do mercado (SP500) = 1,03%

Receita das Agências de Publicidade

Da Gazeta de 23/01/2007 (Entidades intensificam os debates sobre remuneração, Sandra Azedo):

A questão da remuneração das agências de propaganda - com algumas regras bastante específicas no Brasil, o que muitas vezes levanta questionamentos por parte dos anunciantes multinacionais - é um assunto que sempre preocupa o meio e nunca deixa de ser conversa entre publicitários. (...)

a forma-padrão a qual trabalham as empresas de propaganda (ou deveriam trabalhar) é com a comissão (ou desconto-padrão) de 20% que o veículo passa para a agência - dinheiro que vem do anunciante. É um valor que vem sobre o custo da veiculação do anúncio, enquanto o onorário [sic], de cerca de 15%, é o que o anunciante paga à agência sobre o custo da produção.

Geralmente, multinacionais que atuam no País dizem ter problemas com o modelo local, para justificar a contabilidade lá fora. Aqui, teoricamente, as agências recebem a comissão dos veículos e não do anunciante.


Eis aqui um bom caso para se discutir em sala de aula.

03 novembro 2006

Fraudes na Internet

Um dos grandes problemas com os anúncios na internet é a aparente facilidade de medir o retorno. Entretanto, os anunciantes estão exigindo que as empresas online contratem auditores para verificar a contagem dos anúncios e visitantes.

Como se sabe, a publicidade na internet é baseada em cliques. Quando um usuário entre no endereço e clica o anúncio tem-se a geração de receita para as empresas online. A questão é que as medidas dos endereços não são confiáveis: um mesmo usuário, que utiliza dois computadores diferentes, é contado em duplicidade.

Leia a reportagem a seguir do New York Times, publicado no Estadão de 3/11/2006, p. B7:

Anunciantes querem garantias na internet

Grandes empresas começam a exigir uma contagem mais rigorosa dos acessos a seus anúncios nos sites

Louise Story

Empresas de internet têm tido um grande sucesso em vender espaço publicitários, em parte porque, supostamente, a eficácia desses anúncios é medida com facilidade. Mas os especialistas em marketing, mesmo continuando a deslocar mais dinheiro para a publicidade online, começam a exigir melhores comprovações de resultados.

Um grupo de grandes empresas, entre elas a Kimberly-Clark, a Colgate-Palmolive e a Ford, disse que, em meados de 2007, exigirá que os agentes de publicidade online contratem auditores para verificar as contagens de seus anúncios e do número de visitantes. E analistas dizem acreditar que o aumento dos anúncios online a longo prazo dependerá da avidez de grandes anunciantes como esses.

Em reação às dúvidas dos anunciantes, empresas de internet como Google, Yahoo e LookSmart começaram a se reunir com grupos industriais para responder questões básicas sobre como funciona a publicidade baseada em cliques. Outras empresas estão preocupadas que a chamada fraude do clique possa estar elevando suas contas de publicidade e, por isso, compartilham seus dados de anúncio confidenciais com as rastreadoras de cliques, que tentam descobrir a freqüência de tais cliques fraudados.

Há uma variedade de motivos por trás da fraude do clique. Às vezes, círculos de pessoas participantes da fraude clicam em anúncios de redes de publicidades afiliadas - como a Google AdSense - para que esses hospedeiros de sites façam mais dinheiro (o qual, às vezes, é compartilhado com os membros do círculo).

Um outro motivo é derrubar um anúncio de um concorrente de um site mais cedo, pois muitos anúncios são postados com o acordo de ficarem no ar só até terem atraído determinado número de cliques.

Mesmo empresas de medição online com reputações sólidas como a Nielsen/NetRatings, estão passando por novas homologações para provarem que suas contagens estão dentro dos padrões exigidos.

A elevação de 30% na receita de publicidade na internet nos últimos três anos provocou estremecimento em muitas pessoas da mídia. Cada vez mais, as empresas tradicionais de mídia têm visto anunciantes e consumidores passaram para a mídia eletrônica, e essa transferência tem encolhido seus rendimentos e influído negativamente no preço de suas ações.

Mas a verdade é que a internet ainda atrai apenas uma parte minúscula do total de gastos com anúncios.

No ano passado, os anúncios na web corresponderam a apenas 4,7%, ou seja, US$ 12,5 bilhões, dos US$ 267 bilhões gastos com publicidade nos EUA, segundo o Interactive Advertising Bureau (Instituto de Publicidade Interativa), uma associação de classe dos agentes de mídia online.

A Procter & Gamble, que foi a maior anunciante do país no ano passado, gastou em 2005 US$ 33,4 milhões em anúncios online, o que representa menos de 1% do seu orçamento publicitário, que foi de US$ 4,6 bilhões. A General Motors, a segundo maior anunciante, gastou US$ 110,5 milhões online, ou seja 2,5% do seu total de US$ 4,35 bilhões, segundo a TNS Media Intelligence.

'A natureza dessas organizações não é estar na ponta de uma grande revolução, mas sim assumir uma abordagem que visa uma maior precisão nisso', disse John Swallen, vice-presidente sênior de pesquisa da TNS. Esses grandes anunciantes 'precisam e querem mais prestação de contas para tomar suas decisões quanto ao dispêndio com publicidade'.

CONFIANÇA

Michael Zeman, diretor da Starcom IP, concorda que as medições nos sites nem sempre são confiáveis. Por exemplo, alguns sites de mídia contam uma pessoa específica como dois visitantes se essa pessoa utilizar tanto o computador doméstico como o do trabalho para visitar um mesmo site, disse.

O Interactive Advertising Bureau (Instituto de Publicidade Interativa) dos Estados Unidos foi procurado no início do ano por vários grandes agentes de mídia preocupados com a questão. O instituto juntou esses agentes numa carta pública declarando que a publicidade na web precisa ter seu sistema de rastreamento de anúncios monitorado e homologado pela Media Rating Council, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Nova York. Esse conselho tem o rastreamento de mídia homologado desde a década de 1960 e é o principal árbitro do rastreamento de sites na web.

'Queremos deixar claro publicamente que esta é uma questão importante para nós', disse Braid Santeler, diretor de mídia e gerenciamento de relacionamentos da Kimberly-Clark, uma das empresas que quer a auditoria das contagens de anúncios dos sites online.

George Ivie, diretor-executivo do Media Rating Council, disse que os agentes de publicidade online demoraram para auditar seus números porque os anunciantes não exigiam isso. 'Ninguém está impingindo a questão', disse Ivie. 'Eles não estão dizendo que não vão comprar se não tiver credenciais'.

O grupo de Ivie e o instituto também estão comandando uma tentativa de criar padrões para anúncios que dependem de cliques e formaram um grupo para discutir a questão. Entre outras tarefas, é muito provável que o grupo estabeleça a definição de cliques válidos, inválidos e fraudulentos.

Mas, embora anunciantes e agentes da publicidade online digam que medições mais padronizadas irão ajudar, especialistas argumentam que as discussões tendem a durar para sempre. 'Vimos conversando sobre a medição na mídia impressa e na televisão há anos', disse Barbara Bacci Mirque, vice-presidente-executiva da Associação Nacional dos Anunciantes. 'Provavelmente, vamos discutir as medições online também durante anos'.