Translate

Mostrando postagens com marcador princípios contábeis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador princípios contábeis. Mostrar todas as postagens

19 março 2008

Nova Lei 1



A convergência ao IFRS não aumenta a carga tributária, segundo uma reportagem de 19/3/2008 na Gazeta Mercantil.


Até a promulgação da Lei 11.638/07, a escrituração da companhia era mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e da Lei 6.404/76 e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. Eventuais ajustes para contemplar aspectos tributários ou para fins de legislações especiais eram efetuados em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil. Ao dar nova redação ao parágrafo 2º do artigo 177 da Lei 6.404/76, a Lei 11.638/07 inova por permitir que, alternativamente ao conceito anterior (que ainda permanece válido), a escrituração para fins tributários poderá ser a primeira a ser efetuada e, depois de apurados os correspondentes tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro), sejam feitos lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e divulgação das demonstrações financeiras com observância dos preceitos societários dispostos no mesmo artigo 177.

Já o parágrafo 7º do artigo 177, da Lei 6.404/76, que foi adicionado pela Lei 11.638/07, estabelece que tais lançamentos de ajustes efetuados exclusivamente para harmonização das normas contábeis e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)
Convergência ao IFRS não aumenta a carga tributária
19/03/2008

28 fevereiro 2008

Auditores


Já que a contabilidade está deixando as regras padronizadas e caminhando para os princípios (clique aqui ou leia abaixo), como fica a auditoria? Um texto interessante sobre isto aqui


Accounting experts could spend days on end debating which is better: a more prescriptive set of rules (like U.S. GAAP) or rules that seem to allow more judgment (international financial reporting standards, or IFRS). What's indisputable is that standard-setters and regulators — any debate notwithstanding — have pushed hard for years to move the U.S. toward what they consider a more principles-based financial reporting system. (...)

On one hand, the specifics of any plan is almost certain to create dissention. But on the other, there's general agreement among the experts that achieving a more principles-based system will require the behavior of the financial-statement preparers and auditors to change.

Putting Auditor Judgments under a Microscope
Sarah Johnson - CFO.com | US - 27/2/2008
February 27, 2008

31 dezembro 2007

Clube ignora os princípios contábeis

La auditora cuestiona el 45% de los importes que el club pone como activo
La Voz de Galicia - 31/12/2007

La entidad que preside Lendoiro actúa en contra de los principios de prudencia que indica el plan general de contabilidad

El Deportivo incluye 137 millones de euros correspondientes a derechos de patrocinio y televisión

La empresa que analizará (no se sabe si auditará) las cuentas del Deportivo los próximos tres ejercicios y que ya realizó la revisión limitada de las correspondientes a la temporada 2006-2007 ha cuestionado casi la mitad de los importes que el club coruñés ha incluido como activo en las cuentas entregadas a los socios.

En la revisión limitada que Rocío Díaz-Andino entregó al consejo figuran dos salvedades con las que explica que en algunas de sus actuaciones, el club se opone a los principios de contabilidad generalmente aceptados. «Dentro del epígrafe de los ingresos a distribuir en varios ejercicios del balance de situación adjunto se recogen importes en concepto fijo por contratación para ejercicios futuros, tanto por cesiones efectuadas sobre los derechos de esponsorización y arrendamientos por un importe de aproximadamente 137 millones de euros cuya contrapartida son cuentas deudoras», explica la nueva auditora del Deportivo.

El activo

En el balance de situación presentado a los socios se incluye un activo total de 303,2 millones de euros (unos 50.448 millones de pesetas). De ellos, la auditora ve atípico que 137,3 millones (unos 22.845 millones de pesetas) figuren como deudores a largo plazo. Llama la atención que en la revisión limitada se diga que «salvo lo expresado en el apartado anterior (se refiere a esta y a otra salvedad) nada ha llegado a nuestra atención que nos haga creer que las cuentas anuales adjuntas no representan en todos sus aspectos significativos la imagen fiel de la situación financiera del Deportivo de La Coruña SAD». La cantidad que representa el «apartado anterior» es casi la mitad del activo, el 45 por ciento.

El proceder en las cuentas presentadas el sábado a los accionistas es contrario al principio de prudencia que exige el plan general de contabilidad. La filosofía del mismo es que las pérdidas se recogen cuando se prevén, pero los beneficios solo han de recogerse una vez que se producen. El Deportivo lo hace al revés. La otra salvedad destacada por la auditora que hizo la revisión limitada de las cuentas es que en el último ejercicio se han revalorizado los activos, cuando el plan general de contabilidad exige que se contabilice siempre a coste histórico y no a coste de mercado, lo que no deja de ser un intangible. Así lo explica la auditora en su informe: «La sociedad recoge, oponiéndose a los principios de contabilidad generalmente aceptados, en los estados financieros del ejercicio 2006-2007 un beneficio extraordinario de aproximadamente 69 millones de euros, correspondiente a las tasaciones que la Liga Nacional de Fútbol Profesional y distintos profesionales independientes han realizado sobre los distintos elementos de inmovilizado material e inmaterial».

08 agosto 2007

Problemas na contabilidade da AES Co

A AES Corporation é uma empresa com ações negociadas no mercado norte-americano. Entre suas subsidiárias encontra-se a AES, com atuação no mercado de energia brasileiro. Notícia do influente blog AAO Weblog lembra que março a empresa refez suas demonstrações em virtude dos erros no seu controle interno.

Agora a empresa teve problemas com a contabilidade de "obrigações especiais" na operação brasileira. Estes problemas estão relacionados com as tarifas locais e os princípios de contabilidade brasileiros, além da avaliação de contrato de leasing.

08 julho 2007

Princípios x regras

Um comentário no Financial Times de 06/07/2007 discute o dilema princípios versus regras. Achei curioso o trecho "One of the characteristic features of US political life is an instinctive distrust of discretionary power. Americans like to be free of controls and a rules-based system accommodates this preference."


America will prefer to rely on rules, not principles.
By PETER WALLISON - 6 July 2007
Financial Times - London Ed1 - Page 15

Interest in principles-based regulation and accounting is growing among US policymakers and commentators. This is understand-able. The Financial Services Authority styles itself as a principles-based regulator and that looks wonderfully refreshing to individuals and companies that have had to deal with the rigid rules enforcement of the Securities and Exchange Commission. Regrettably, however, the latest flirtation is likely to come to nothing. The political, cultural and legal environment in the US seems unsuitable for a regulatory or accounting regime that works on the basis of principles rather than rules.

The principles-based concept has two elements: principles that govern how regulators act and outcome-oriented principles that might supplant detailed rules as guidelines for auditors and regulated companies. The FSA has both and the concept of restraining regulatory discretion within certain channels, or focusing on certain goals, has real merit. The problem for the US arises with the second element.

One of the characteristic features of US political life is an instinctive distrust of discretionary power. Americans like to be free of controls and a rules-based system accommodates this preference. Although detailed rules may be made by the Financial Accounting Standards Board, the SEC, or the Internal Revenue Service, their interpretation is left to those who must comply with them. This leaves significant room for self-determination. In a principles-based system, how a principle will be applied remains at the discretion of the regulator. Thus, ironically, given any regulation at all, a rules-based system offers more freedom for those who are regulated.

But apart from this, principles-based regulation reduces the rules transparency essential for a competitive market. A rules-based regime tells everyone what is required to enter a field and compete. A principles-based regime is open to interpretation by a regulator and could be used to deny entry to would-be competitors. A recent example is Wal-Mart's effort to acquire a bank-like entity known as an industrial loan company. The US banking industry strongly opposed this and - even though there was no legal authority to do so - the FDIC, under industry and congressional pressure, imposed a one-year moratorium on applicationsby retailers such as Wal-Martto give Congress time to enact restrictive legislation.

If this is what occurs when there is no authority at all to restrict entry, imagine what would happen in a principles-based environment where a regulator has the discretionary authority to interpret its regulations so as to prevent new competitive entry.

Then, too, the US legal system is - to say the least - not hospitable to principles-based accounting or regulation. A principles-based regime may work if the only enforcer is the regulator and if the regulator - like the FSA - is more interested in achieving compliance than imposing fines and penalties. But public companies and securities companies are subject to civil enforcement actions by the SEC, criminal enforcement by US attorneys, criminal and civil enforcement by state attorneys-general and private class actions in both state and federal courts. Banks and insurance companies are subject to essentially the same array of public and private enforcers. In this unwieldy and -enforcement-oriented structure, a -principles-based system would open new doors to litigation and liability.

Nor can a compliance-oriented regime like the FSA's work in the presence of the private class action system that continues to flourish in the US. By definition, private class actions are outside the range of government or regulatory policy. The courts and Congress have found it almost impossible to restrict the scope and cost of private class actions under a single SEC rule - the famous 10b-5. It is not hard to imagine the mischief that might be done by class action lawyers if they were gifted with a whole series of SEC rules that were similarly broad and malleable.

This raises the final point. A rules-based system, whether for accounting or regulation, has a safe harbour effect. If one complies with the rules there is some degree of absolution. This seems essential in the litigious environment of the US. Certainly, as in the case of Enron, rules-based regimes are subject to abuse by those who use the rules as a roadmap for deception, but given the political and legal system that prevails today in the US, most US companies would probably prefer a fully transparent and certain system of rules.

The writer is the Arthur F. Burns fellow in Financial Policy Studies at the American Enterprise Institute

19 maio 2007

Estados Unidos deveriam realmente seguir a Inglaterra?

Anteriormente publicamos a opinião do presidente do FED de que os Estados Unidos deveriam adotar uma contabilidade mais próxima da existente na Inglaterra. Ou seja, baseada em princípios, não em regras (clique aqui).

No Wall Street Journal de 19/05/2007 (clique aqui para ler), Robert Pozen considera isto uma falsa dicotomia. Para Pozen, apesar dos princípios do Financial Services Authority (FSA) da Inglaterra ter menos que 200 palavras, seu livro de regras tem mais de 8 mil páginas.

Na sua opinião, uma regulação contábil precisa ter um misto de princípios e regras detalhadas. Os princípios gerais acomodam os novos instrumentos financeiros e servem de guia. Mas regras detalhadas também possuem vantagem: consistência entre empresas, reduz tempo e esforço para resolver problemas e protegem as pessoas (incluindo os executivos).

Já a The Economist (Speaking in tongues - International accounting, 19/05/2007) destaca a consolidação do IFRS na harmonização contábil (clique aqui). Mas lembra dos problemas, principalmente as diferentes versões de suas normas e o fato de que regras internacionais baseadas em princípios são mais difíceis de serem implementadas.

Esta semana foi muito rica em discussão contábil produtiva (clique aqui para ler mais).

Princípios ou regras

A reportagem do Wall Street Journal sobre as mudanças na contabilidade (clique aqui para postagem anterior) foi a quarta mais vista no jornal esta semana (The Most Popular Stories on the Web, 19/05/2007)

18 março 2007

Contabilidade de TVs

Reportagem de 18/03 da Folha mostra os problemas das televisões estatais:


TVs estatais consomem R$ 544 mi ao ano

Em 2006, ao menos 80% desse valor foi custeado com recursos provenientes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário

Elvira Lobato

Os orçamentos das 26 maiores televisões subvencionadas pelo setor público somaram R$ 544,14 milhões no ano passado. Ao menos 80% desse valor foi custeado com recursos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (...)

Durante três semanas, a Folha ouviu dirigentes de emissoras públicas em todo o país, para quantificar a presença estatal no setor. A conclusão é que nem os órgãos do governo responsáveis pela radiodifusão -Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Ministério das Comunicações- têm este mapeamento.

Há estimativas de que as 58 TVs legislativas custem R$ 100 milhões ao ano. A despesa cresce com a proliferação de canais.

Parte das emissoras funciona como apêndices da estrutura administrativa de Executivo e do Poder Legislativo e não tem contabilidade separada.


É o princípio da entidade...

14 março 2007

Regulação baseada em princípios

Da Dow Jones em português:

Paulson Defende Regulações "baseadas Em Princípios"

Washington, 13 - O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, afirmou que os formuladores de política dos EUA devem considerar adotar regulações "baseadas em princípios" e padrões de contabilidade para manter o ritmo com os mercados globais de capital cada vez mais competitivos. Durante um evento sobre competitividade nos mercados de capitais, Paulson falou em termos gerais sobre a necessidade de os EUA inovarem e possivelmente mudarem a maneira de administrar os mercados de capitais para atender aos crescentes desafios vindos da Europa e Ásia.

Em particular, o secretário do Tesouro destacou a necessidade de revisões na estrutura regulatória norte-americana, assim como na indústria de contabilidade e na estrutura de governança. "Nós também temos que considerar se seria possível na prática e benéfico ir em direção a um sistema regulatório baseado em princípios, como nós vemos em outras partes do mundo", disse Paulson.

Com as companhias norte-americanas adaptando-se a regras relativamente recentes, como a Lei Sarbanes-Oxley, "os mercados globais de capitais em todo o mundo estão crescendo e se desenvolvendo, trazendo nova competição para nossos mercados", disse. Paulson afirmou que a indústria de contabilidade pode precisar de uma reestruturação, devido aos efeitos cumulativos das reformas, que podem ter mudado a dinâmica entre diretorias, auditores e administração de uma maneira que pode não ser "construtiva".

Da mesma maneira, Paulson afirmou que os formuladores de políticas devem levar em conta uma abordagem baseada em princípios para governança corporativa, o que mudaria o foco de avaliar a legalidade de uma questão para questionar se uma determinada ação está no caminho "certo".

Paulson afirmou que o Tesouro vai desenvolver ações específicas para manter os mercados norte-americanos acelerados. "Haverá coisas que nós, no Tesouro, trabalhando junto com as agências reguladoras, faremos no curto prazo, além de outras ações em um período maior de tempo, para tratar esses desafios à nossa competitividade", afirmou, acrescentando que isso será "uma alta prioridade". As informações são da Dow Jones. (Carolina Ruhman)