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Mostrando postagens com marcador mercado de trabalho. Mostrar todas as postagens
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10 março 2017

Efeito Robô

As cinco profissões que serão tomadas pelos robôs: cargos de gerenciamento em nível intermediário; vendedores de commodities; jornalistas, autores e escritores de relatórios; contadores e médicos.

Eis o que diz a reportagem:

Data processing probably created more jobs than it eliminated, but machine learning -- based accountants and bookkeepers will be so much better than their human counterparts, you're going to want to use the machines. Robo-accounting is in its infancy, but it's awesome at dealing with accounts payable and receivable, inventory control, auditing and several other accounting functions that humans used to be needed to do. Big Four auditing is in for a big shake-up, very soon.

As profissões que correm menos riscos: professor de pré-escola e escola primária; atleta profissional; político; juíz e profissional de saúde mental. (dica daqui).

É interessante que estava fazendo uma palestra para os calouros de contábeis e o tema era mercado de trabalho. Falei diversos tópicos e encerrei a palestra com a questão da inteligência artificial. Minha visão era otimista. Continua?

09 março 2017

Desemprego: análise comparativa

Este blog tem realizado mensalmente uma análise do mercado de trabalho no setor contábil. Usando dados do mercado formal de emprego, disponibilizado pelo Ministério do Trabalho, fazemos uma compilação dos dados de contadores e auditores, técnicos em contabilidade e escriturários, além de uma análise específica dos professores.

O trabalho tem mostrado uma crise profunda no mercado de trabalho do profissional, com um grande número de vagas sendo reduzida. Outros aspectos também estão presentes neste levantamento. A nossa análise é temporal e coletados dados desde janeiro de 2014. Esta postagem procura comparar o comportamento do setor contábil com a economia como um todo. A comparação será sempre feita com os dados gerais, do qual o setor contábil representa uma parcela menor que 1% do total. Fizemos a comparação de três variáveis mais relevantes: a destruição de vagas no mercado formal com a crise econômica, a diferença salarial entre o admitido e o demitido e o tempo médio de emprego do trabalhador demitido.

Saldo do Emprego – A relação entre o número de funcionários admitidos nas empresas e o número de demitidos apresenta um excelente índice sobre o mercado de trabalho. Quando a relação numérica é positiva isto significa que estão sendo criados novas vagas; sendo negativo, existe um processo de destruição de vagas, seja por conta de uma crise econômica ou por outros motivos, como a automação de postos de trabalho. Numa economia com taxa de crescimento populacional positiva espera-se que o saldo do emprego seja positivo, já que é necessário criar novos postos de trabalho para as pessoas que estão entrando no mercado de trabalho.

O que temos observado no setor contábil é uma grande destruição de vagas. Em outras palavras, o saldo do emprego tem sido negativo, em especial nos últimos meses. De janeiro de 2014 até o último mês este saldo indica um valor negativo acima de 30 mil negativos, sendo este o número de vagas destruídas no setor. Isto contradiz os otimistas que gostam de afirmar que não existe crise de emprego na contabilidade ou que sempre haverá emprego para o profissional.
O gráfico a seguir faz um comparativo entre o setor contábil e a economia como um todo. Para fazer este gráfico tivemos um problema: a diferença entre as unidades. Enquanto no setor contábil estamos falando de milhares de empregos, na economia são milhões. Para possibilitar a comparação, dividimos os valores do geral por cem e os valores ficaram, pelo menos visualmente, bastante aproximados.

O que interessa observar no gráfico é se o comportamento do saldo do emprego no setor contábil tem sido aproximadamente o mesmo da economia. Caso a destruição de vagas no setor contábil seja mais drástica, podemos ter aqui outros aspectos explicando a crise de emprego, como a automação do trabalho, que é um problema estrutural.

A figura mostra que o comportamento do mercado de trabalho do setor contábil tem sido aproximadamente o mesmo da economia como um todo. O saldo do emprego tornou-se, de forma acumulada, negativo a partir de 2015. Inicialmente o comportamento foi aproximadamente o mesmo; posteriormente, o setor contábil teve uma grande piora neste índice e posteriormente ocorreu o inverso. De qualquer forma, a correlação existente entre os dois grupos é de 0,98, um valor muito elevado.

Entretanto, o fato de usarmos os valores acumulados termina por disfarçar as diferenças. Por exemplo, em janeiro a economia teve um saldo negativo de 41 mil vagas, enquanto o setor contábil teve um saldo positivo, pela primeira vez desde outubro de 2015, de 1.017. Quando se calcula a regressão com os dados mensais (e não acumulados desde janeiro de 2014), a correlação cai para 0,45. De qualquer forma, podemos dizer que de uma maneira geral o comportamento do mercado de trabalho do profissional contábil tem seguido o desempenho da economia.

Diferença salarial entre Admitido e Demitido – O salário médio do profissional demitido tem sido mais elevado que o novo empregado. Em situação de crise, com o mercado de trabalho com uma grande oferta de trabalhadores, as empresas se aproveitam para cortar custos. Para calcular isto, dividimos o salário médio do demitido pelo salário médio do novo contratado e subtraímos a unidade. Expressamos os valores em percentuais.

No setor contábil, a diferença percentual média de salário tem sido de 18%, mas já chegou a 28%. Esta diferença também existe na economia como um todo: o salário do demitido é maior que o novo contratado.

Entretanto, a diferença percentual entre os salários tem sido menor: 12%, com um valor máximo de 20% em dezembro de 2016. A correlação desta diferença, ao longo do tempo, foi de 0,39.

Existem várias possíveis razões para explicar o fato da diferença ser maior no setor contábil. Primeiro lugar, talvez os níveis mínimos de remuneração determinados na economia sejam mais relevantes do que aqueles praticados na contabilidade. Uma convenção coletiva de um porteiro determina sua remuneração e o valor praticado no mercado talvez não seja tão distinto do montante da convenção coletiva. Assim, as possibilidades de economia são maiores num escritório de contabilidade do que num condomínio. Segundo lugar, e como iremos perceber mais adiante, o tempo médio do empregado demitido no setor contábil é maior que no geral. Assim, este empregado deve ter incorporado a sua remuneração algumas gratificações, que não serão pagas para o recém contratado. Terceiro, talvez a concorrência no setor contábil seja mais acirrada do que imaginamos. Um pequeno escritório pode aproveitar este momento para demitir o funcionário com maior custo e contratar outro por um valor menor; reduzindo custo, poderá manter o custo dos serviços a um nível mais compatível que as empresas podem pagar. Quarto, pode estar existindo uma substituição de cargos. Talvez esteja existindo uma demissão de profissionais mais caros (contadores, por exemplo) e sendo contratados auxiliares, que irão exercer a mesma função do demitido.




De qualquer forma calculamos o salário médio do demitido no setor contábil e comparamos com esta informação para a economia. Em média, o salário do demitido na contabilidade é de quase 60% maior que da economia como um todo, refletindo o fato de ser um emprego com uma remuneração adequada. Mas esta diferença já foi de 70% no final de 2014 e chegou a 47% em janeiro último.

Tempo Médio de Emprego – O tempo médio de emprego reflete quantos meses o empregado que foi demitido estava no emprego. Profissionais com elevada rotatividade possuem um tempo médio reduzido. A medida que a crise persiste, profissionais mais antigos também são demitidos. Em média o tempo de emprego dos demitidos no setor contábil tem sido de 32 meses, mas existe uma tendência de aumento ao longo do tempo. (O coeficiente angular entre este índice e o tempo é de 0,28, indicando que a cada mês o tempo médio de emprego cresce 0,28)

A correlação entre as variáveis é de 0,51 e o tempo de emprego da economia tem sido menor que no setor contábil: média de quase 20 meses. (além disto, o coeficiente angular é de 0,20, indicando uma taxa de crescimento menor que no setor contábil)

Assim, de uma maneira geral, o tempo médio de emprego do demitido do setor contábil é maior que da economia. Na nossa área, os demitidos são funcionários com maior tempo de casa, que deveriam ter mais estabilidade. E que ao longo do tempo já receberam mais promoções – com impacto no salário.

Conclusão – De uma forma geral, o comportamento do mercado de trabalho do setor contábil está coerente com o que tem ocorrido na economia. As diferenças parecem muito mais resultantes das características do emprego, que conduzem a um salário maior que a média e um tempo de emprego mais elevado.

14 julho 2016

A dificuldade das mulheres em provar competência

SÃO PAULO - Ser competente e demonstrar confiança em relação a isso é o suficiente para ser reconhecido no ambiente de trabalho? Um estudo de pesquisadoras de escolas de negócios europeias aponta que sim, mas só no caso de homens. Para ter influência nas empresas — e assim mais chance de promoção —, profissionais mulheres dependem de mais uma variável: se colegas, chefes ou subordinados gostam delas. 

Um motivo frequentemente citado para a pouca presença de mulheres em posições de liderança no mundo corporativo é a falta de confiança das profissionais dentro do ambiente de trabalho. “Em um estudo anterior, eu e minhas colegas descobrimos que mulheres costumam avaliar suas habilidades de forma precisa, enquanto os homens tendem a ser superconfiantes em relação às deles. Dessa forma, pode-­se pensar, as mulheres são menos confiantes, o que atrapalha suas chances de promoção”, escreve Margarita Mayo, uma das autoras do estudo e professora da espanhola IE Business School, em um artigo na “Harvard Business Review”. 

Fonte: Aqui
Junto com Natalia Karelaia, do Insead, e Laura Guillén, do European School of Management and Technology, Margarita desenvolveu um estudo com 236 engenheiros de uma multinacional de tecnologia. Na pesquisa, que será apresentada em uma conferência da Academy of Management em agosto, elas coletaram avaliações de desempenho 360° de engenheiros em dois aspectos: se os profissionais eram competentes e se os colegas, chefes e subordinados gostavam deles. Um ano depois, os mesmos engenheiros foram avaliados com relação ao nível de confiança que aparentavam ter e o nível de influência deles na empresa. 

Os resultados mostram que engenheiros homens que são considerados competentes também são vistos como confiantes e influentes na organização – independentemente de os colegas, chefes ou subordinados gostarem deles. Já as engenheiras mulheres que apresentaram altos níveis de competência só eram vistas como confiantes e influentes quando elas também eram consideradas “afáveis” e seus colegas gostavam delas – por razões não relacionadas à competência profissional. 

Para Margarita, os resultados indicam que encorajar mulheres a se mostrarem mais confiantes no ambiente de trabalho — além de apresentarem competência — não é suficiente para aumentar a influência delas nas organizações. “A competência dos homens se traduz diretamente em uma imagem de confiança, independentemente de os outros gostarem deles ou não. Aos mulheres, por outro lado, só conseguem ser beneficiadas pela competência quando aqueles ao seu redor gostam delas”, escrevem as autoras no estudo.

Fonte: Aqui

24 dezembro 2015

Mercado de Trabalho

Os dados do emprego formal, divulgado pelo Ministério do Trabalho e compilado por este blog, mostram que em novembro o mercado seguiu a mesma tendência dos últimos meses: mais demissões que contratações.

Em novembro foram admitidos 1912 contadores e auditores e demitidos 2245, indicando uma redução no mercado de trabalho de 333 postos (Gráfico 1). Desde janeiro de 2015 este número é negativo (gráfico 2), embora novembro tenha sido um pouco melhor que os últimos sete meses. Na base acumulada (gráfico 3) o número de demissões é de 5.765 empregados.

O gráfico 2 pode dar a impressão de que o mês de novembro não foi tão ruim, indicando uma reversão na queda. No entanto, em novembro de 2014 o número foi positivo (gráfico 4). Ou seja, tradicionalmente novembro é um mês de contratação, assim como ocorre em janeiro. Quando comparamos este ano com o anterior (gráfico 4) temos que, a exceção de janeiro, todos os outros meses o desempenho do mercado de trabalho foi pior em 2015. Este ano não deixará saudade no mercado de trabalho.

30 outubro 2015

Setembro com Demissões

O mercado formal para contadores e auditores continua ruim. Desde fevereiro de 2015 o número de desligados supera o número de admitidos. Em setembro, 2.310 foram admitidos e 2.710 desligados. Desde o início do ano foram quase cinco mil vagas reduzidas na área. O gráfico abaixo mostra a evolução comparativa entre 2014 (linha azul) e 2015:
É muito claro que o mercado de trabalho está muito ruim. A exceção de janeiro, em todos os meses de 2015 a quantidade de contratação é inferior às demissões. O pior, desde 2004, nunca houve neste país um setembro onde o número de contratações não fosse superior às demissões. Em outras palavras, o mês de setembro tradicionalmente é um período bom para os profissionais contábeis.

Da mesma forma que no mês passado, as demissões atingiram mais os homens (60,25%) que as mulheres. O corte atingiu mais os trabalhadores com menor salário, o que fez aumentar o salário médio daqueles que ainda possuem emprego.

03 outubro 2015

Fato da Semana: Mercado de Trabalho do Contador (40 de 2015)

Fato da Semana: Na divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho novamente tivemos um encolhimento. Em agosto foram 470 vagas a menos. Destaque para redução de vagas no gênero masculino, de meia idade, com curso superior completo. Os dados são do mercado formal.

Qual a relevância disto? Reflexo do que está ocorrendo na economia, a redução de 4.600 vagas de janeiro de 2014 a agosto de 2015 mostra que a profissão está sentido os efeitos da recessão. Pior para os ingressantes no mercado de trabalho (recém-formados) e aqueles que não possuem outra renda. Outro reflexo ocorre na remuneração.

Positivo ou Negativo? Negativo.

Desdobramentos?
Os dados mostram que nos últimos meses a redução média de vagas ficou em quase 500 vagas por mês. E este número parece que persiste indicando que 2015 e talvez 2016 serão anos difíceis.

05 setembro 2015

Fato da Semana: Mercado de Trabalho do Contador (36 de 2015)

Fato da Semana: O Ministério do Trabalho divulgou os números desagregados do emprego de julho de 2015. Trata-se do registro das pessoas que estão no mercado de trabalho formal. A partir desta base de dados, o blog apurou o mercado de trabalho de Contadores e Auditores (inclui aqui também os técnicos em contabilidade). O número de demitidos novamente superou os contratados, fato que se repete desde fevereiro. Além disto, conforme divulgamos ontem, o salário dos homens ainda são superiores ao salário das mulheres.

Qual a relevância disto? Provavelmente teremos redução de salário. O problema é maior quando se considera que milhares de novos profissionais estão sendo formados a cada semestre, e talvez não estejam nesta estatística.

Positivo ou Negativo? Negativo.

Desdobramentos? A tendência é acompanhar o mau momento da economia. E se isto for verdadeiro, o quadro negativo deve permanecer para 2016.

19 agosto 2015

Mercado de Trabalho para Contadores e Auditores



A tão alardeada “empregabilidade” de contadores e auditores parece que não resistiu a recessão. Este é pelo menos o que dizem os dados do Ministério do Trabalho, coletados e analisados pelo blog Contabilidade Financeira. Considerando dezembro de 2013 como marco inicial da coleta, os primeiros meses de 2014 mostraram um aumento no número de vagas para contadores e auditores, graças principalmente ao mês de janeiro. O número de demissões foi maior que o número de contratações até setembro. Mas o último mês do ano foi também o pior para os profissionais, que bateu o recorde de redução dos postos de trabalho no período analisado. A tendência negativa foi revertida em janeiro, quando o número de contratações superou o número de demissões. Mas este foi o único mês de 2015 onde isto ocorreu; em todos os demais, de fevereiro a junho de 2015, as demissões foram superiores.

Os números são válidos para o Brasil e dizem respeito ao mercado formal de trabalho, abrangido pelo Caged, a base de dados do Ministério do Trabalho. A figura mostra o desempenho frustrante do mercado de trabalho. Partindo do final de 2013, cada contratação e cada demissão foram somadas. Como em janeiro de 2014 se contratou mais que demitiu, o gráfico aponta um crescimento neste mês (a linha está crescente e acima do zero). A partir de fevereiro a curva aponta para baixo, com as exceções já comentadas de setembro e novembro de 2014 e janeiro de 2015.

06 agosto 2014

Mercado de Trabalho no Brasil

O comportamento do mercado de trabalho no Brasil é um tema que merece uma maior reflexão da sociedade, notadamente sob os aspectos econômicos e políticos. A economia brasileira passa por um quadro inusitado, com taxas de crescimento da economia (PIB) muito baixas nos últimos anos, e um mercado de trabalho próximo do pleno emprego. Esse contexto instigante, quase paradoxal, indica que é preciso analisar e explicar melhor o que está ocorrendo nesse importante mercado.

Os grandes números do mercado de trabalho no País, medidos pelo IBGE, revelam que um contingente de 91,2 milhões de pessoas tinha alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra os 91,8 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. Por sua vez, o número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7,0 milhões entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões.

Deve-se destacar, nesta análise, que a elevação da população não economicamente ativa tende a ocorrer, em geral, pela postergação da entrada no mercado de trabalho dos jovens, fruto do crescimento da renda familiar, e a um fator conjuntural, em decorrência da disseminação de informações pessimistas da economia. Assim, em um cenário de redução de crescimento da economia, a difusão de informação de que empresas não estão admitindo faz com que as pessoas se retraiam naturalmente, deixem de procurar empregos. Para agravar esse cenário, registre-se que existe um contingente significativo de jovens brasileiros que não estudam e nem trabalham, contribuindo para elevar o tamanho da população não economicamente ativa.

Para uma melhor compreensão do que está ocorrendo no mercado de trabalho, diante de sua complexidade, é necessário levar em consideração, também, o tempo que o trabalhador permanece na fila do desemprego. Nesse sentido, merecem destaque os dados que mostram um preocupante aumento do contingente dos que estão buscando um novo emprego há mais de um ano, que se aproximam de 18%. Esse dado evidencia que os efeitos decorrentes do baixo desempenho da economia brasileira estão chegando ao mercado de trabalho, dando início a um inquietante processo de deterioração nesse mercado.

Pode-se concluir, assim, que as taxas baixas de desemprego no Brasil deverão iniciar nos próximos meses um processo de deterioração, em função das perspectivas desfavoráveis no desempenho da economia brasileira. Assim, é preciso alertar que o cenário do mercado de trabalho no Brasil merece mais atenção do que comemoração.


O agravamento do mercado de trabalho no Brasil - José Matias-Pereira

*José Matias-Pereira é professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília (UNB)

17 julho 2014

Mercado de Trabalho em Contabilidade na Austrália

Uma discussão interessante na Austrália sobre contabilidade, mercado de trabalho e trabalhadores estrangeiros. O gráfico mostra que o número de contadores estrangeiros aumentou substancialmente naquele país. Apesar disto, o governo manteve a profissão como uma “imigração qualificada”. A discussão é se haverá empregos suficientes para todos.
A lista de imigração qualificada é revista anualmente e a posição da contabilidade estará mantida entre 2014 e 2015. A manutenção baseou-se numa estimativa da Deloitte Access Economics para o mercado de trabalho da Austrália até 2025.

20 setembro 2013

Trabalhos subestimados: contabilidade

Numa lista de trabalhos subestimados, a contabilidade. Segundo a CNBC, com um salário médio de 63 mil dólares por ano e uma perspectiva de crescimento de emprego de 16% até 2020, a contabilidade está nesta lista apesar da percepção de trabalho "chato".

22 março 2012

Mercado para Auditores

São 40% menos auditores do que o necessário, ou seja, das cinco mil vagas necessárias, o país supre apenas três mil.

Como resultado, a remuneração inicial para o cargo de auditor externo de R$ 1,5 mil pode chegar até R$ 4 mil para universitários.

A estimativa é da KSI Brasil, empresa de auditoria e consultoria com foco nas pequenas e médias empresas.

Na avaliação de Ismael Martinez, sócio-diretor da KSI Brasil, a escassez de profissionais na área deve-se ao aumento da procura por serviços contábeis pelas empresas e a baixa procura dos jovens pela carreira de contabilidade.

Desde 2010, todas as grandes empresas são obrigadas a adequarem seus balanços contábeis à IFRS (International Financial Reporting Standards).

"As pequenas e médias acabam fazendo o mesmo para melhorarem sua imagem no mercado, pois é por meio do balanço patrimonial da empresa que o mercado tem uma leitura da sua situação", afirma Martinez.


Fonte: Aqui