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26 maio 2008

Preço

Um dos grandes problemas da contabilidade é estabelecer um preço para diversos ativos. Essa questão instigante necessita de uma resposta na medida em que a adoção de valor de saída, baseado no mercado, tem sido adotada em certos tipos de ativos e para certos países. Por esse motivo, pesquisa sobre a formação de preço e anomalias do mercado são relevantes para a contabilidade.
Uma área de interesse seria o caso de obras de arte. Existiria um anomalia no preço, denominado de “afternoon effect”, que corresponde ao declínio no preço. Aqui , o blog Marginal Revolution (em The "afternoon effect" for artworks) mostra um comentário dessa anomalia para o Mercado de artes da América Latina.

05 maio 2008

Preço e contabilidade

A questão do preço é crucial para a contabilidade. No momento em que a contabilidade tem sido chamada a usar estimativas de valor justo para determinação dos montantes que deverão constar nas demonstrações contábeis, entender o mecanismo de formação de preço passa a ser crucial. Três textos, no blog de hoje, sobre esse assunto. O primeiro, o preço da fotografia de celebridades. Esse é um exemplo interessante, que pode ser usado para ilustrar a análise custo-volume-lucro.

O segundo é sobre preço no mercado de artes, referente a uma pesquisa sobre obras da América Latina.

Finalmente, o estudo do preço sob a ótica das finanças comportamentais tenta entender a razão das empresas cobrarem 1,99 e não 2,00 por um produto.

Preço em fotografia

As revistas de celebridades estão pagando milhões por fotos exclusivas de bebês. Em março, a revista People pagou 5 milhões de dólares pelas primeiras fotos dos gêmeos de Jennifer Lopez e Marc Anthony. Em vários casos, o preço é para direitos exclusivos de fotos por uma semana ou duas.

Mas será que o preço vale a pena? Fotos exclusivas podem aumentar as vendas em banca das revistas, mas provavelmente não justifica um pagamento de 1 milhão ou mais. Os especialistas acreditam que uma revista a mais vendida irá gerar $2 dólares de lucro adicional. Vendendo 500 mil exemplares adicionais geraria um lucro de 1 milhão. Mas nesse cálculo não conta o aumento do número de pessoas que irão consultar o sítio da revista e a venda das fotos para o mercado mundial.

Preço no Mercado de Artes

Segundo Nauro Campos, autor do texto, existem quatro puzzles ainda não esclarecidos:

Quais os determinantes do preço em leilão de um quadro?
Por que nem todas as obras são vendidas?
Masterpieces são um bom investimento?
Os preços caem no decorrer do leilão?

Campos afirma que a reputação do artista e a origem do trabalho são mais importantes na determinação do preço do quadro que outros determinantes geralmente estudados como tamanho, tema e meio.Prever quais obras serão vendidas não é uma tarefa fácil, segundo Campos. Uma variável muito utilizada para tal tarefa, a opinião de especialistas, tem poder de previsão limitado.Masterpieces não são um bom investimento, segundo Campos. No período entre 1995 e 2002, o retorno anual médio foi de -1,92%, enquanto não Masterpieces apresentaram um retorno de 5,63%.Há evidências de que o preço caia no decorrer do leilão.


Fonte: Aqui e aqui

Preço de 1,99

Qual a razão para um preço de 1,99? Uma possível explicação está na contabilidade mental, segundo pesquisa e relato da Scientific American Aqui. Além de fazer a pesquisa através de questionário, os cientistas (Precision of the Anchor Influences the Amount of Adjustment, Chris Janiszewski e Dan Uy) encontraram que isso aplicava na prática. Usando dados das vendas de imóveis, aqueles ativos cujo preço era colocado em termos mais precisos (495.000 em lugar de 500.000) tinham mais chances de obter o preço pedido.

22 abril 2008

Aquisição e aumento de preço


Segundo um trabalho de Orley Ashenfelter e Daniel Hosken (The effect of mergers on consumer prices: evidence from five selected case studies) as operações de aquisição de empresas podem influenciar o preço ao consumidor. Usando cinco casos, os autores consideram que isto é um exemplo de que as autoridades norte-americanas são muito flexíveis com essas operações. Eles analisaram os casos da Proctor and Gamble e a aquisição da Tambrands, Aurora Food e Kraft, Pennzoil e Quaker State, General Mills e Ralcorp e Guinness e Grand Metropolitan.

Apesar das limitações da pesquisa, os resultados mostram que quatro das cinco aquisições apresentaram aumento de preços, geralmente entre 3% a 7%. Ou seja, parte dos recursos provenientes para a aquisição serão provenientes dos consumidores.

19 fevereiro 2008

Vale aumenta preço

Vale fecha preço de minério e fica mais próxima da Xstrata
Gazeta Mercantil - 19/2/2007

Rio, 19 de Fevereiro de 2008 - A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) surpreendeu o mercado e ganhou pontos para as negociações de compra da Xstrata ao anunciar, ontem, que emplacou um aumento de 65% no preço do minério de ferro junto às siderúrgicas asiáticas. Para a matéria-prima de melhor qualidade explorada na mina de Carajás, o chamado minério fino, o acréscimo foi de 71%. O reajuste chama atenção porque acontece após um aumento 185% nos últimos cinco anos, durante a expectativa de uma crise na economia norte-americana e do menor ritmo de crescimento da produção siderúrgica na China.

Seis siderúrgicas - cinco japonesas e uma coreana - fecharam novos contratos de fornecimento com a Vale que começam a valer em abril próximo. A Vale informou reajustes para a coreana Posco e as japonesas Sumimoto, Nisshin Steel, Kobe Steel, JFE Steel Corporation (JFE Steel), Nippon Steel Corporation (NSC - a maior do Japão). Também há rumores de que já teria fechado com a alemã ThyssenKrupp, informação ainda não confirmada pela companhia.

A mineradora brasileira saiu na frente das concorrentes BHP Billiton e Rio Tinto e deve determinar os preços de mercado de 2008, conforme a praxe: o primeiro reajuste sempre dita as negociações seguintes. Mas as concorrentes, mesmo assim, querem emplacar aumentos maiores do que o da Vale, idéia que já haviam manifestado antes do desfecho das negociações entre a companhia brasileira e as siderúrgicas asiáticas.

"Podem esquecer. Esse reajuste será para todas, como sempre ocorre. Se eu fosse chinês, bateria o pé para elas (outras mineradoras, que querem maior reajuste) e não daria o diferencial do frete", afirmou um analista a este jornal, que não se identificou porque está impedido de fazer comentários sobre a Vale até que as negociações com a Xstrata sejam concluídas.

Aliás, com o fechamento de contratos a valores tão positivos, e antes do que o mercado esperava, pode reforçar a proposta de aquisição da mineradora da inglesa Glencore, para o analista Rodrigo Ferraz, da Brascan. "Há uma mensagem subliminar aí. A Vale está dizendo que vai aumentar a produção e, além disso, vendê-la a preços 65% maiores, mesmo diante de tantos aspectos que poderiam estar enfraquecendo o mercado, como a crise norte-americana e o menor ritmo de aço na China", avaliou Ferraz.

Roger Downey, do Credit Suisse, também avaliou que o reajuste foi "bem positivo, bem à frente do consenso". O mercado, segundo os três analistas, esperava no máximo 50% de aumento do minério. Nenhum deles acredita que as mineradoras consigam melhor percentual junto a siderúrgicas. "Os preços para 2008 refletem a continuidade do excesso de demanda no mercado global de minério de ferro. (...) A Vale reitera seu compromisso com os clientes, investindo montante substancial de recursos para aumentar sua capacidade de produção. Apesar da considerável alta de custos operacionais e de investimento, a Companhia foi capaz de expandir a produção de minério de ferro à taxa média anual de 14,1%, entre 2001 e 2007", informou a Vale em comunicado.

A partir das negociações com as siderúrgicas japonesas e a coreana Posco, a tonelada de minério de ferro passará de US$ 46 para US$ 76,60, sem considerar o custo do frete. Com o preço de transporte, o preço final chega a US$ 110 por tonelada. Mineradoras como BHP e Rio Tinto tentam quebrar a tradição de seguir o primeiro negociador a concluir novos preços. Mais próximas do mercado consumidor em relação à Vale, querem reajustar o minério a ponto de o preço final chegar aos US$ 110, o que poderia significar um reajuste de 100%.

Com o anúncio dos acordos fechados, ontem as ações da mineradora brasileira registraram um crescimento expressivo.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Sabrina Lorenzi

18 janeiro 2008

Economia e Sexo

Segundo a The Economist (Selling sex, 17/01/2008), o encontro da American Economic Association deste ano foi dominado por uma sessão onde de discutiu o mercado de sexo pago (prostituição).

O trabalho foi desenvolvido por Steven Levitt, co-autor de “Freakonomics”, e Sudhir Venkatesh. Eles pesquisaram as transações de prostitutas nas ruas de Chicago.
Os resultados:
=> A indústria está concentrada em termos de locais pelo fato das prostitutas e seus clientes necessitarem de um “ponto de encontro”
=> O lucro é alto, quando comparado com outros trabalhos (de 25 a 30 dólares por hora, ou quatro vezes o salário normal)
=> Risco é elevado pois o sexo sem proteção é algo normal.
=> A chance de assalto é elevada (média de uma vez por mês)
=> O risco de problemas legais é baixo (a chance de serem presas é menor que terem sexo com policiais)
=> Estratégia de preço é igual a outros tipos de negócios. Os preços são segmentados e o valor varia conforme a percepção da habilidade de pagamento do cliente
=> O mercado absorve um aumento de demanda (através de um evento nas proximidades de um ponto) por conta da flexibilidade de oferta.

27 novembro 2007

Educação Privada no Brasil

Uma reportagem interessante da Gazeta Mercantil sobre a venda de instituições de ensino superior no Brasil. É interessante que a participação de sócios estrangeiros, antes com sérios limites na legislação, não é mais um problema. Esta venda tende a aumentar a concentração do setor, reduzir a concorrência e prejudicar as pequenas instituições de ensino. Além disto, algumas destas instituições não possuem um comprometimento com pesquisa ou extensão. Isto significa que o movimento de aquisição destas instituições pode reduzir a possibilidade de criação de instituições privadas de excelência no Brasil.

Aspectos interessantes apresentados na reportagem dizem respeito a questão do lado emocional no momento da fixação do preço de venda.

Universidade privada acirra disputa aluno por aluno
Gazeta Mercantil - 27/11/2007

Dois anos depois de ter comprado 51% da Universidade Anhembi Morumbi por US$ 69 milhões, o grupo norte-americano Laureate International deve anunciar mais três aquisições em distintos pontos do País. Estão em fase adiantada de negociação - mas ainda em um penoso processo de auditoria das contas e da saúde financeira das instituições (due diligence) - a Universidade da Amazônia (Unama), de Belém do Pará; a Universidade Veiga de Almeida (UVA), do Rio de Janeiro; e o Centro Universitário do Norte (Uninorte), de Manaus.

É um longo caminho já percorrido pela Laureate nos últimos doze meses com a Universidade Potiguar (UnP), do Rio Grande do Norte, que tem 20 mil alunos. A compra, anunciada há três meses por R$ 100 milhões, acabou se transformando em um acordo operacional, para dar tempo de aproveitar o vestibular deste fim de ano. O acordo protocolado no início do mês envolveu também a Faculdade Guararapes, com dois mil alunos, no município de Jaboatão dos Guararapes, próximo a Recife.

(...)
A Estácio de Sá Participações também está ampliando agressivamente sua atuação no mercado paulistano por meio de aquisições e pela expansão orgânica através de convênios com escolas do ensino médio. Sua controlada Centro Universitário Radial (UniRadial), a universidade está fechando a compra da Faculdade Interlagos de Educação e Cultura (Fintec) e mais duas instituições de pequeno porte.

A UniRadial, voltada para as classes C e D, é porta de entrada da Estácio no maior mercado de educação do País, com um universo de 400 mil universitários apenas na capital e que, a cada ano, abriga 130 mil novos calouros.

(...) O SEB - Sistema Educacional Brasileiro S.A., do Grupo COC, com sede no interior paulista, também anunciou ontem aquisições. Por R$ 10 milhões, comprou a Sociedade Brasileira de Programação Educacional, mantenedora da Faculdade Metropolitana, de Belo Horizonte, com cerca de 2,7 mil alunos.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(Tânia Nogueira Alvares)

Definir preço é o maior entrave nas negociações
Gazeta Mercantil - 27/11/07

Os empecilhos para fechar um negócio no mercado privado de ensino superior são grandes. As instituições, de origem familiar, não são administradas dentro de um modelo de governança corporativa, nem dispõem de um sistema contábil financeiro que permita medir qual é exatamente sua geração de caixa, medida normalmente adotada pelos compradores.

"Há uma diferença grande entre o valor estimado do Ebtida ou do faturamento apresentado pela instituição para a projeção de valor de compra feita pelo investidor", diz Carlos Monteiro, da CM Consultoria. Não é uma simples questão matemática de multiplicar o preço médio de mercado por aluno pelo total de estudantes da escola, ou por um determinado número de vezes o valor do Ebtida (conceito que mede a geração de caixa). Alguns negócios recentes, inclusive, foram fechados com base no potencial de expansão da faculdade.

"Está difícil fechar um negócio pelos valores racionais de mercado. Os vendedores colocam um preço emocional que é difícil de mensurar - tradição, origem familiar pesam muito - e acaba havendo discrepância muito grande entre o preço pedido e o valor analisado. E os vendedores acham que os investidores querem comprar só na bacia das almas", enfatiza o consultor.

O caso da Unama pode ilustrar esse processo. "Já fomos visitados por todos os grupos de investidores. Tanto que, de professor de oratória, virei mestre em 'escutatória'", brinca o professor Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, 71 anos e reitor da Unama há 14 anos. Um dos seis sócios atuais, ele diz que, mais do que com o valor do negócio, ele está preocupado com a manutenção dos valores e princípios que têm norteado a Unama nos últimos 20 anos. Ele não confirma o fechamento do negócio, mas admite que a proposta tem dividido os sócios: quatro são favoráveis à venda, dois não, e ele é um deles. "A Unama tem um valor imponderável."

A própria Unama é fruto de consolidação de duas antigas instituições de Belém. Hoje tem 20 mil alunos (18 mil na graduação e 2 mil na pós-graduação), que pagam mensalidades entre R$ 400 e R$ 1 mil, dependendo do curso. Seu número de alunos é igual à soma dos alunos de todas as outras faculdades particulares da capital do Pará. A Unama também tem instalada uma base de ensino a distância em onze municípios, com 4,5 mil estudantes. "É o futuro da educação", diz o professor Souza Franco.

UniNorte prefere parcerias

"O momento do mercado educacional é de análise, de organização do setor e de estudo de todas as possibilidades', afirma o presidente do Centro Universitário do Norte (UniNorte), professor Waldery Areosa Ferreira, sem admitir o negócio com a Laureate. A instituição também já foi visitada por diferentes grupos consolidadores, mas a UniNorte, sediada em Manaus, não considera a possibilidade de ser vendida. "Firmar parcerias ou algo neste caminho podemos até pensar, mas vender, não."

Com mais de 18 mil alunos só na graduação, a empresa começou a expandir para o ensino superior em 1994. Em abril de 2004 as diferentes faculdades criadas no processo de expansão se transformaram em centro universitário, administrado pela Sociedade de Desenvolvimento Cultural do Amazonas (Sodecam). Além do UniNorte, o grupo tem uma franquia do Colégio Objetivo de São Paulo, que oferece da educação infantil ao ensino médio. Mas não tem parceria nem pertence ao Grupo Di Genio, enfatiza Ferreira.

Com 53 cursos de graduação e mensalidades de R$ 335,00 (História e Geografia) a R$ 892,50 (Odontologia), o UniNorte disputa o mercado manauense com mais 15 instituições, sendo duas públicas.

Segundo Ferreira, hoje a demanda que estava reprimida há alguns anos conseguiu ser atendida. "Restam às instituições que conseguiram se firmar no mercado educacional oferecer diferenciais a seus alunos. Por isto, não descartamos nenhuma possibilidade de expansão ou de apresentar novidades, como por exemplo o crescimento através de aquisições."

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(T.N.A.)

03 julho 2007

Preço do Produto


O gráfico mostra a grande variação no preço da cocaína em diversos locais do mundo. O local mais barato é a Colômbia, conde custa dois dólares a grama, menos que um Big Mac. Os países mais distantes da América Central e do Sul ou mais isolados possuem preços mais elevados. Na Nova Zelândia o preço chega a 714 dólares. Outros fatores que influencia neste preço é a existência de competição entre os fornecedores ou restrições ao comércio. Como qualquer outro tipo de produto.

Fonte: The Economist

17 maio 2007

Rigidez no Preço

O preço de uma Coca-cola era de 5 centavos do dólar em 1886, o que corresponde a um dólar de hoje. Este preço demorou mais de 60 anos para se alterar. Isto é um típico caso de rigidez nos preços.

Esta rigidez tem uma explicação, mesmo sabendo que os custos de fabricação da Coca-Cola tenha se alterado em sessenta anos (para se ter uma idéia, o preço do açúcar triplicou na primeira guerra). Não foram os concorrentes, mas o custo de substituir as máquinas de venda de Coca-Cola, que só aceitavam “nickels”.

A Coca-Cola tentou várias alternativas, conforme relata Tim Harford, num artigo publicado na Financial Times Magazine (12/5/2007, For better or worth When it comes to price adjustment, there is, it seems, a lesson to be learnt from both Coca-Cola's rigidity and Amazon's flexibility - Clique aqui para outra endereço do artigo). Em 1953 o presidente da Coca-Cola escreveu para o presidente Eisenhower sugerindo a criação da moeda de 7,5 centavos.

Harford informa que um estudo detalhado de custos de um supermercado revelou que o custo para mudar um preço de um produto era de 52 centavos. Logicamente que a tecnologia torna isto mais fácil, com o código de barras, sítios na internet e menu. Hoje a Coca-Cola possui máquinas onde é fácil programar seu preço.

Mas mesmo assim, a variação de preço de uma Coca-Cola é muito menor que os preços dos livros da Amazon.

Clique aqui para ler mais

16 maio 2007

Tulipamania: mito ou realidade


Na história mundial, entre as diversas situações de bolha econômica, a crise da Tulipa, que ocorreu na Holanda, é sempre citada. No século XVII o preço da tulipa aumentou de forma astronômica, caindo logo depois.

Um livro está reescrevendo alguns dos mitos desta crise. O livro chama-se Tulipmania, de Anne Goldgar, da University of Chicago. Uma discussão interessante do assunto encontra-se num artigo do Financial Times (clique aqui). Alguns trechos selecionados deste artigo:

Tulipamania é lembrada como a primeira bolha do mercado. Tem sido usado como analogia para crises subseqüentes, mais recentemente durante o boom das ações ponto com. (...) Muito do que nos escutamos não é verdade. Por exemplo, Goldgar não conseguiu achar nenhuma pessoa que faliu com a tulipamania.

(...) A melhor analogia para a tulipamania não é o boom “ponto com”, mas o mercado atual de artes, em que um trabalho de um jovem artista pode custar o valor de flat em Londres.

(...) Muitas das lendas da tulipa (...) são baseadas em um ou duas peças contemporânea de propaganda e um grande volume de plágio. (...)

Os efeitos foram modestos. É um mito que a tulipamania devastou a economia holandesa. Não seria possível, quando tão poucas pessoas comercializavam tulipas? Mesmo estas, sobreviveram a crise. (...)

03 abril 2007

Preço: 19,99 ou 20?

Os varejistas preferem 19,99. Pesquisas mostraram que as pessoas processam a informação da esquerda para a direita. Ou seja, o "1" de 19,99 é mais apelativo que o "2" do 20.

Fonte: The Weird Science of Pricing. Wilson Rothman, Money, 1/4/2007

12 março 2007

Preço

Aproveitando o texto de Millor postado abaixo, um exemplo de formação de preço de aspirina num hospital norte-americano. Esse exemplo está no excelente livro do Zimmerman: