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20 maio 2008

Frase da semana: Modelos e Decisão

“Pessoas não usam nossos modelos para ajudar na decisão, mas para justificar decisões que eles previamente tomaram” (John Kay, Darwin’s wife and war in Iraq: a missing link, Financial Times 14 May 2008)

13 maio 2008

Saliência

Em Behavioral Finance and the Sources of Alpha, Russell Fuller apresenta o conceito de saliência:

"Para eventos que ocorrem raramente, pessoas tendem a superestimar a probabilidade desses eventos ocorrerem no futuro se eles recentemente tiverem ocorrido. Por exemplo, uma queda de uma avião comercial ocorre raramente. Entretanto, se um avião cai e tem uma grande cobertura da imprensa, as pessoas irão superestimar a probabilidade de uma queda ocorrer no futuro. Saliência causa uma superreação nos investidores a uma nova informação"

Por que as pessoas ignoram os Genocídios?

Paul Slovic, da University of Oregon, faz essa pergunta na sua pesquisa "If I look at the mass I Will never act": Psychic numbing and genocide, para o Judgment and Decision Making (volume 2, número 2, abril de 2007, p. 79-95). somente no século XX tivemos vários genocídeos:

Armenia (1915)
Ucraine (1932-1933)
Holocausto Nazista (World War II)
Bangladesh (1971)
Cambodia (1975-1979)
Ex-Iugoslavia (1990s)
Ruanda (1994)
Zimbabwe (2000)
Congo (Hoje)
Darfur (Hoje)

Enquanto isso os jornais dedicam páginas para o caso Isabella. Faz sentido? Slovic mostra uma pesquisa de arrecadação de fundos onde três abordagens foram usadas. Na primeira, a campanha apresentava um depoimento pessoal de um garoto, com foto e descrição pessoal. A segunda estratégia era apresentar estatísticas sobre pessoas que necessitavam de ajuda. A terceira estratégia era uma combinação das duas, ou seja, um depoimento pessoal com estatísticas. O resultado da campanhas está na figura:




As pessoas contribuiram mais quando existia uma narração pessoal. Isso faz sentido?

14 abril 2008

Let´s Make a Deal

Este é um problema famoso e que tem despertado interesse da pesquisa acadêmica. São três portas que você deve escolher, sendo que numa delas existe um bom prêmio (um carro, por exemplo) e em outras duas você não ganha nada. Você escolhe uma porta.

Para dar emoção ao jogo, é mostrado uma das duas portas restantes, que não tem o prêmio. Pergunta-se: você mudaria de porta?

Existem duas estratégias: permanecer com a porta ou mudar para a que restou. A lógica é mudar sempre pois a probabilidade de acerto é maior.

Aqui você pode testar isto. Clique numa das portas. Clique em Continue. Irá aparecer uma "vaca" numa outra porta. Pergunta se você quer trocar (switch) ou não (don´t switch). Clique em switch. Repita isto várias vezes e observe o placar do lado direito. O percentual de vitória será maior que 50%, como seria a intuição do jogo.

Mais, aqui.

Geralmente pensamos que devemos continuar com a escolha. Seria um caso de insistência irracional?