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28 agosto 2008

Sexo e Crescimento Econômico

O gráfico, retirado de Sex Causes Economic Growth, mostra a relação entre freqüência de sexo por ano e o crescimento econômico nos últimos 15 anos, para os países da OECD.



Fiquei na dúvida entre postar aqui este gráfico ou em "Rir é o melhor remédio".

Fonte: aqui

27 maio 2008

Brasil, Consumidores, Taxa de Juros e Properidade

Uma alentada reportagem do New York Times (Boom Times for Brazil’s Consumers , ANDREW DOWNIE, 24/5/2008) mostra a fase recente da economia brasileira. É, sem dúvida nenhuma, uma reportagem otimista sobre o Brasil.

Inicia com um elogio ao presidente:

Inflation, which ended 2007 at 4.5 percent, is under control and the economy has grown consistently, if not spectacularly, thanks to the competent management of President Luiz Inácio Lula da Silva. His far-reaching assistance program has given the poor cash to spend. Wages are rising and unemployment is falling.


Em linhas gerais, mais brasileiros tem mais dinheiro.

Mr. da Silva calls it a miracle. But in reality, it is something Latin American long lacked: confidence.


(Acho que dessa vez, Mr. Da Silva não irá querer expulsar o correspondente do país).
Uma razão para a febre de consumo é a taxa de juros, que reduziu de 25% para 11,25%, mas ainda é uma das mais altas do mundo, lembra o jornal.
Na visão do NY Times ainda existe espaço para crescer o volume de crédito: na Europa a relação entre dívida e produto interno bruto é de 116%; nos Estados Unidos é de 201% e no Japão é de 419%. No Brasil essa relação é de 34,9%.

13 maio 2008

Crescimento da economia e Mercado

Qual a relação entre crescimento econômico e retorno do mercado acionário? A longo prazo essa relação não é proporcional, como geralmente se pensa.


Um crescimento econômico mais rápido significa retornos mais elevados para os investidores. Essa é uma grande parte da lógica dos que investem em mercados emergentes.

O problema com este argumento é que não é verdadeiro. Uma pesquisa da Business School de Londres analisou 17 países durante 108 anos. Os países com as economias de crescimento mais lento (medidos pelo crescimento do PIB ao longo de cinco anos períodos) obteve 8% ao ano, os mercados de crescimento mais rápido nas economias, pelo contrário, retornou apenas 5% ao ano.

Quando um grupo maior de 53 economias, incluindo muitos mercados emergentes, foram examinados, as tartarugas bateram as lebres por uma margem mais ampla -12% para 6-7%.



Fonte: The Economist

Efeito do crescimento na redução da pobreza


O gráfico ilustra a redução da pobreza da população de quatro países (Vietnam, China, Indonésia e Tailândia) nos últimos anos (em termos de paridade do poder de compra). O Vietnam é o país que fez maiores progressos: em 1990 metade da sua população estava abaixo da linha de pobreza; quinze anos depois, somente 10%. Fonte: Aqui

22 março 2008

Brasil x Argentina



A The Economist (Brazil and Argentina - The tortoise and the hare) faz uma comparação entre as duas economias. A tartaruga do título é o Brasil (vide a figura). O gráfico mostra os indicadores econômicos dos dois países: taxa de câmbio, inflação e crescimento da economia. A Argentina está trocando a inflação pelo crescimento.

30 novembro 2007

Setor bancário e sinergia

O crescimento bancário através de aquisições, como é o caso do ABN e Santander, deverá gerar sinergias? Aparentemente, não.

Tudo faz crer, a partir desse entendimento, não ser mais possível crescer e, portanto, sobreviver nesse setor, senão por meio dessas aquisições. Visão obliterada essa de que crescer significa apenas comprar "share" ou participação acionária. A suposição implícita é a de que o mercado financeiro atingiu sua dimensão final. Que essa dimensão não se alterará nos próximos períodos, nem para cima nem para baixo.

(...) Os problemas gerenciais dessas aquisições já são antigos conhecidos da administração bancária. Integração cultural, gerenciamento das questões trabalhistas e tributárias, contingências do negócio, disputas com acionistas minoritários, sobreposições de infra-estruturas, incompatibilidades tecnológicas, políticas de marcas e um sem-número de itens que requerem encaminhamentos e soluções. (...)

O crescimento das instituições financeiras no Brasil
Gazeta Mercantil - 30/11/2007
Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi

17 setembro 2007

Mais dividendos

Acionista ganha mais com dividendos

São Paulo, 17 de Setembro de 2007 - Montante pago cresceu sete vezes em seis anos, de R$ 3,3 bilhões para R$ 24,5 bilhões. As companhias abertas brasileiras estão revertendo mais de 50% de seu lucro líquido em dividendos aos acionistas. O percentual é mais do que o dobro do pagamento mínimo de 25% determinado pela Lei das S/A. Os dados constam da pesquisa "Dividendos e Ações no Brasil", do professor da FEA-RP/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) e Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Alexandre Assaf Neto, obtida com exclusividade por este jornal.

O estudo aponta que o pagamento de proventos aos investidores feito pela área de custódia da CBCL (Companhia Brasileira e Liquidação e Custódia) saltou de pouco mais de R$ 3,3 bilhões em 2000 para mais de R$ 24,5 bilhões em 2006. É um aumento de mais de sete vezes no período de seis anos. De 2000 a 2006, o pagamento de dividendos cresceu ano após ano, com exceção de 2002, período marcado pelas turbulências no mercado provocadas pelas eleições.

"A política agressiva de distribuição de dividendos por parte das companhias abertas é típica de países emergentes e traz preocupação, porque significa que a empresa não está investindo ou fazendo aquisições", explica Assaf. Ele defende a idéia de que uma companhia deve manter a liberdade em pagar ou reter lucros para reinvestimentos em seus negócios, de acordo com suas oportunidades de crescimento e de geração de riqueza. "A obrigatoriedade do pagamento de 25% do lucro em dividendos é esdrúxula. A legislação pode inibir o crescimento sustentado das companhias", diz.

Para Assaf, um dos motivos para a farta distribuição de dividendos por parte das companhias abertas é o baixo crescimento econômico do país, que desestimula os investimentos. "Com a expectativa de retomada do crescimento econômico, o montante de pagamento de dividendos deve cair", avalia.

O indicador que calcula a porcentagem do lucro que a empresa pagou aos acionistas em forma de dividendo é o payout. No ranking da Bovespa, os setores químico e de telecomunicações aparecem no topo da lista como os maiores distribuidores de dividendos para detentores de ações ON. O payout do setor químico é de 323,77% e o de telecomunicações, de 211,59%. O cálculo leva em conta a média do payout de 2000 a 2006. Em seguida aparecem os setores de papel e celulose (88,01%), eletroeletrônicos (87,85%), energia elétrica (84,56%), máquinas industriais (73,77%), siderúrgico e metalúrgico (57,07%) e petróleo e gás (53,27%).

Quanto maior, melhor

Outro indicador utilizado pelo mercado para mensurar o retorno dos dividendos é o "dividend yield". Ele relaciona o dividendo pago por ação de uma empresa e o preço dessa mesma ação. Quanto maior for o "dividend yield", melhor será o resultado da empresa ou mais vantajosa será sua política de distribuição de dividendos aos acionistas. No ranking, os setores de alimentos e bebidas e energia elétrica são os que apresentam maior "dividend yield". A média do "dividend yield" do setor de alimentos e bebidas de 2000 a 2006 foi de 11,33% para ações ordinárias e 7,69% para ações preferenciais. No setor de energia elétrica, a média ficou em 6,87% para as ações ON e de 4,88% para as ações PN.

Gazeta Mercantil - 17/09/2007, Finanças & Mercados - Pág. 3)(Ana Cristina Góes)

10 janeiro 2007

Baixo crescimento do Brasil

Artigo no Valor de hoje sobre as baixas taxas de crescimento do Brasil, apesar de todas as condições favoráveis:

"A tese predominante (...) é de que as nações emergentes tendem a alcançar taxas de crescimento maiores do que os países do mundo desenvolvido, dando margem a processos de "emparelhamento", devido basicamente a três razões. A primeira razão prende-se ao fato de que nos países emergentes o retorno dos investimentos tende a ser maior e o estoque de capital acumulado tende a ser pequeno e, por isso mesmo, encontra bastante espaço para crescer. Como resultado, esses países costumam apresentar um ritmo de acumulação de capital muito mais intenso que o conseguido pelos países desenvolvidos, que já contam com aparelhos produtivos consolidados e sistemas completos de infra-estrutura. A segunda razão é de natureza demográfica e está relacionada à possibilidade de absorção na população economicamente ativa de grandes contingentes populacionais, abrindo igualmente espaço para uma taxa de expansão do emprego consistente com uma alta velocidade de crescimento econômico. A terceira razão é relacionada aos efeitos positivos da difusão internacional do progresso técnico, que permite a essas nações se beneficiarem de vias rápidas de redução do hiato de produtividade que as separa das nações desenvolvidas.

No caso brasileiro, nenhum desses mecanismos que teoricamente deveriam favorecer o processo de emparelhamento parece estar funcionando adequadamente."


David Kupfer, Em busca da produtividade perdida