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18 janeiro 2008

Responsabilidade Social

A The Economist traz uma série de análises sobre a responsabilidade social corporativa (CSR). Em “A stich-in-time” a revista afirma que a CSR representa uma gestão de risco, que envolve limitar o risco de um notícia ruim ou um boicote afetar a marca (e consequentemente o valor) da empresa. Esta questão é tão relevante hoje que existe uma indústria de CSR.

Um problema é que não existe uma receita de bolo. Cada setor possui especificidades.
O gráfico a seguir mostra que a CSR visa essencialmente a reputação (mais da metade das respostas)



As empresas têm descoberto que a CSR é um caminho árduo.

Em “Just good business” aparece a seguinte figura onde se mostra o grau de prioridade da responsabilidade. Há três anos, a CSR era algo moderado. Nos dias de hoje (segunda barra) a prioridade da CSR está entre alta e moderada.



Finalmente, nos próximos três anos a CSR deve oscilar entre muito alta e alta.

Isto não significa, Segundo a The Economist, que a CSR tornou-se subitamente uma grande idéia. Mas a prática hoje nas grandes empresas recomenda não ignorar este conceito. A internet, que multiplica rapidamente uma má notícia, tem sido um complicador.
Isto é bom para as consultorias. E para os consultores. E para os grande autores. Em dezembro de 2006 a Harvard Business Review publicou um artigo de Michael Porter e Mark Kramer sobre o assunto.



No texto “Do it right” analisa-se a relação entre economia e CSR. Particularmente achei este texto um pouco confuso, ao contrário dos textos desta revista.

Outro texto possui o título de “Going Global” Segundo a revista, o que dá certo na Europa pode não ser apropriado para Índia. Estas diferenças podem ser notadas na figura a seguir.



No Brasil o aspecto mais relevante é o meio-ambiente e produtos seguros. Já benefícios para saúde, prioritários para os norte-americanos e alemães, estão em 8º. No nosso país.
O texto cita expressamente o Ethos:

Among the BRICs, Russian companies seem the least interested in the idea of corporate citizenship, but Brazil has a lively CSR scene. Some 1,300 companies are members of Instituto Ethos, a network of businesses committed to social responsibility. “We are developing a unique process in Brazil,” says Ethos's founder, Oded Grajew. Ethos tries to influence public policy and corporate behaviour “to establish a socially responsible market”. A few Brazilian firms—such as Natura, a cosmetics company, and Aracruz, a pulp and paper producer—are widely known for their CSR efforts.



Já o texto “The next question” destaca que pesquisa da The Economist mostrou que somente 4% consideram CSR uma perda de tempo e dinheiro. Ou seja, CSR é uma realidade.

As outras respostas estão na figura a seguir.



Ou seja, CSR é um custo necessário para fazer negócios. Entretanto, uma comparação entre os preços das ações de empresas que buscam a CSR e outras empresas não é muito animadora, conforme pode ser visto na figura.



Dois dos mais conhecidos indices - Dow Jones Sustainability e o FTSE4Good—possuem um desempenho abaixo do Mercado. Isto significa que sustentabilidade não possui relação com desempenho financeiro.


A new, exhaustive academic review of 167 studies over the past 35 years concludes that there is in fact a positive link between companies' social and financial performance—but only a weak one. Firms are not richly rewarded for CSR, it seems, but nor does it typically destroy shareholder value. Might cleverer approaches to CSR in future produce better returns?
“There is no evidence that ESG [environmental, social and corporate governance] or SRI investing on their own add value,” say analysts at Goldman Sachs. But they reckon that by incorporating an ESG perspective into their long-term industry analysis they can beat the market. Their model, called GS SUSTAIN, includes ESG analysis as “a good overall proxy for the management of companies relative to their peers”, hence indicative of their chances of long-term success. But these factors need to be put into the context of companies' financial performance and the circumstances of individual industries. A company's attention to environmental, social and corporate-governance issues is only one factor among others in determining its long-term success.


O texto “The good consumer” lembra uma pesquisa por Michael Hiscox e Nicholas Smyth com produtos com o logotipo de fabricação sob condições humanitárias. O resultado mostrou que não somente as vendas aumentaram, como aumentaram cada vez que o preço aumentou.



Para o varejista britânico M&S, os seus clientes estão divididos em quarto grupos. Dez por cento são apaixonados pelo verde e farão compras conforme esta paixão (vide figura) Ou seja, é uma oportunidade de negócios. Mas, lembra a revista, é um trabalho difícil.
Já o texto “A Change in Climate” destaca a questão da emissão de carbono e outros poluentes. Os exemplos estão centrados nas empresas e seus esforços ambientais.
Finalmente aqui uma breve resumo de algumas questões.

29 agosto 2007

20 julho 2007

Clima e empresas

A auditoria KPMG e a Global Reporting Initiative (GRI), um grupo que analisa os resultados divulgados pelas empresas, estudaram relatórios de sustentabilidade divulgados por 50 grandes corporações de todo o mundo, entre os quais a HSBC Holdings Plc, o maior banco europeu por valor de mercado, a Microsoft Corp., a maior fabricante mundial de software, e a Nomura Holdings Inc., a maior corretora do Japão.

Os pesquisadores detectaram que, embora 90% das empresas tenham informado sobre mudança climática, apenas 20% delas mencionaram quaisquer riscos representados pelo aquecimento planetário a suas operações. (...)

"As empresas discorreram muito mais sobre oportunidades em potencial do que sobre os riscos financeiros ocasionados a serem sofridos pelas suas corporações em decorrência de mudanças climáticas", escreveram os pesquisadores no relatório publicado no último dia 17. "Isso contrasta com recentes novas evidências de que a mudança climática representa graves riscos econômicos se não forem tomadas medidas."

(Risco das mudanças climáticas deve ser considerado, diz KPMG - Gazeta Mercantil - 20/07/2007, p. 4)

07 junho 2007

Indústria de seguros e a mudança no clima

"A indústria de seguros, talvez mais do que qualquer outra instituição, tem o poder de contribuir com a solução do problema da mudança do clima no mundo", (clique aqui para ler completo)

02 janeiro 2007

Clima


Artigo na Gazeta de hoje questiona as mensurações sobre o clima no planeta:

"A afirmação de que o século XX, a década de 90 e o ano de 1998 foram os mais quentes do milênio, implica que as temperaturas dos últimos mil anos são conhecidas o suficiente para permitir uma comparação precisa das temperaturas do século XX, com os séculos, décadas e anos anteriores. Este não é o caso. Uma série de medições diretas das temperaturas só existe a partir do ano de 1861. E há razões para questionar a precisão destes dados para o cálculo de temperaturas médias globais".

Estes resultados são forte evidência de que o clima do século XX foi normal, e se manteve dentro do intervalo experimentado nos últimos mil anos".

20 dezembro 2006

Aquecimento global causa prejuízo em estações de esqui


Segundo o Diário Económico de Portugal, o efeito estufa pode causar prejuízo para as estações de esqui européias, podendo fechar 50% até 2005 (Efeito de estufa vai fechar 25" das estâncias de esqui - Catarina Pereira e Joana Moura - 19/12/2006).

"Até 2025, a falta de neve nas principais estâncias promete trazer consequências nefastas para as economias europeias. Os últimos números são da OCDE e apontam o aquecimento global como o principal culpado. Com menos clientes em 2006, os operadores já estão à procura de alternativas para rentabilizar o negócio nos meses menos frios. (...)

Os factos confirmam a gravidade do problema. Segundo as conclusões do "Climate Change in the European Alps: Adapting Winter Tourism and Natural Hazard Management", 70" das estâncias corre o risco de fechar nos próximos 20 anos se se confirmarem os piores cenários de alterações climatéricas. As estâncias mais pequenas já estão a fechar devido à falta de neve. E, na Suíça, "os bancos já não estão a emprestar dinheiro às estâncias localizadas abaixo dos 1500 metros de altitude", acrescenta Matthias Rumpf, responsável da OCDE.

Mas nem todos os cenários são tão catastróficos. Na melhor das hipóteses - com a subida de apenas um grau nas próximas duas décadas - 25% das estâncias irá fechar. O relatório da OCDE - o primeiro estudo sistemático sobre as regiões de esqui da França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria -, alerta ainda para as consequências económicas deste fenómeno. "Entre 60 a 80 milhões de turistas visitam estes países por ano", e aponta um exemplo concreto. Em 2005, só os Pirinéus e os Alpes franceses receberam 7,6 milhões de visitantes, uma procura que absorve 10 a 12" do emprego da região no Verão e no Inverno. Tudo isto movimenta 50 mil milhões de euros anualmente. E para se ter uma ideia da importância deste negócio na região, basta lembrar que só na Áustria o turismo de neve representa 4,5 " do PIB.

(...)"