Segundo Will Wilkinson (Breathtaking Capital Destruction) na década de 1980 GM e Ford fizeram investimentos que destruiram em 465 bilhões o capital. Com este valor, GM e Ford poderiam fechar suas fábricas (deficitárias) e comprar as ações da Honda, Toyota, Nissan e Volks.
Em outra postagem (Making Sense on Detroit) Wilkinson lembra que um dólar investido em ações há 20 anos renderia três hoje; mas se investido na GM o seu valor seria 7 centavos.
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19 novembro 2008
11 novembro 2008
Santander também
Depois que o executivo chefe do Santander afirmou que o banco não necessita de mais capital, o New York Times destaca (Santander’s U-Turn) o nervosismo dos investidores com o banco.
19 setembro 2008
Crise e Contabilidade
Os problemas econômicos estão sendo associados a mensuração contábil. A revista The Economist da semana um texto sobre a crise e contabilidade (vide aqui para texto completo. E aqui também). O texto inicia com uma evidência do problema:
Posteriormente, o texto apresenta os atores, favoráveis ou contrários a mensuração a valor justo. A controvérsia, segundo o texto, passa por três pontos.
1) A questão do ciclo econômico - o valor justo força a contabilidade a reconhecer perdas ao mesmo tempo. Na contabilidade tradicional este reconhecimento é feito lentamente. Nesta discussão, o sistema espanhol (que foi objeto de estudo acadêmico no Brasil por Antonio Augusto de Sá Freire Filho) que exige que o banco faça uma provisão extra para perdas nos bons tempos é admirado.
2) O valor da iliquidez dos ativos - Para alguns bancos, os ativos com baixa liquidez são relevantes e encontrar um método adequado de avaliação é difícil. A melhor resposta, segundo a The Economist, seria evidenciação para que os investidores tenham sua opinião.
3) A inconsistência das regras do valor justo - diferentes bancos podem ter o mesmo ativo com diferentes valores, conforme for sua intenção de negociar ou não o ativo. O gráfico mostra isto ao apresentar o percentual de ativos avaliados a valor justo para diferentes instituições.
A contabilidade tem despertado controvérsia que até John McCain, um homem que não é conhecido pelo seus interesses em balanços patrimoniais, tem uma opinião. O candidato republicado para a presidência dos Estados Unidos pensa que regras sobre valor justo pode ter “exarcebardo a críse do crédito”. Sua voz é parte do coro de críticas contra a contabilidade com marcação-a-mercado, que força bancos a avaliar ativos pelo preço estimado que teria se fossem vendidos agora, mais do que custo histórico.
Posteriormente, o texto apresenta os atores, favoráveis ou contrários a mensuração a valor justo. A controvérsia, segundo o texto, passa por três pontos.
1) A questão do ciclo econômico - o valor justo força a contabilidade a reconhecer perdas ao mesmo tempo. Na contabilidade tradicional este reconhecimento é feito lentamente. Nesta discussão, o sistema espanhol (que foi objeto de estudo acadêmico no Brasil por Antonio Augusto de Sá Freire Filho) que exige que o banco faça uma provisão extra para perdas nos bons tempos é admirado.
2) O valor da iliquidez dos ativos - Para alguns bancos, os ativos com baixa liquidez são relevantes e encontrar um método adequado de avaliação é difícil. A melhor resposta, segundo a The Economist, seria evidenciação para que os investidores tenham sua opinião.
3) A inconsistência das regras do valor justo - diferentes bancos podem ter o mesmo ativo com diferentes valores, conforme for sua intenção de negociar ou não o ativo. O gráfico mostra isto ao apresentar o percentual de ativos avaliados a valor justo para diferentes instituições.
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