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03 setembro 2007

Ainda sobre Bolsa

Duas outras notícias sobre bolsa de valores. A primeira informa que a Bovespa solicitou o registro para venda de suas ações (Bovespa pede registro para vender suas ações, Gazeta Mercantil, 03/09/2007). A segunda informa que fundos de investimentos mais agressivos aumentaram seus investimentos no país (Fundo agressivo dobra presença no país, Folha de São Paulo, 03/09/2007, por Toni Sciarretta):

Considerados os agentes mais agressivos do capitalismo financeiro, os fundos de "private equities" [participação fechada em empresas] dobraram sua presença nas fusões e aquisições em menos de dois anos no Brasil, segundo estudo da consultoria PriceWaterHouseCoopers obtido pela Folha.

Segundo a Price, esses fundos, liderados por estrelas do empresariado nacional como Armínio Fraga (Gávea), estão hoje presentes nas maiores aquisições de empresas em território nacional e nas aberturas de capital mais concorridas na Bovespa.

(...) O modelo de negócio é sempre o mesmo: comprar pelo menor preço possível parte ou a totalidade de uma empresa com sérias dificuldades, cortar gastos, demitir muita gente considerada ineficiente, consertar rapidamente a gestão, ampliar as receitas, colocar a contabilidade em dia e sair fora -seja vendendo a participação para uma empresa concorrente ou abrindo o capital na Bolsa de Valores. (...)

A receita deu certo com várias empresas que hoje são vedetes da Bovespa, como a empresa aérea Gol (e mais tarde a Varig), a construtora Gafisa, a distribuidora de TV Multicanal/Globocabo, o site Submarino/Americanas, as varejistas Brasif e ShopTime, os laboratórios Dasa, entre outros casos.

22 agosto 2007

Concentração pode mudar o ISE

O processo de seleção para o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa deve sofrer mudanças para incluir apenas as melhores empresas de cada setor da economia. É o que defende o professor Rubens Mazon, coordenador do projeto de criação do índice. A modificação, segundo ele, permitiria pulverizar a composição da carteira. "É preciso incentivar a concorrência entre empresas do mesmo setor", diz.

Criado em dezembro de 2005 para reunir companhias comprometidas com boas práticas socioambientais, o ISE é composto hoje por 43 ações de 34 empresas. No entanto, devido ao critério de ponderação, leva em conta o valor de mercado e a liquidez dos papéis, 40% da oscilação do índice depende do comportamento das ações de bancos. Além disso, só as ações da Petrobras respondem por 1/4 do peso do índice.

Mazon defende um modelo mais parecido com o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), índice da Bolsa de Nova York que lista apenas as empresas que se destacam mundialmente em suas áreas de atuação.

Criador do ISE defende benchmarks setoriais - 21/08/2007 - Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4 - Aluísio Alves

Mas será que a amostra é representativa? E o fato de selecionar "setores" não induziria o comportamento futuro do índice?

19 junho 2007

Antecipação ao Grau de Investimento do Brasil

Segundo o Valor Econômico de 19/06/2007 (Grau de investimento acelera ida à Bovespa)

As companhias brasileiras aprenderam bem uma das principais lições do mercado de capitais: os investidores antecipam os fatos no preço das ações. Daí, a corrida para listagem de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A proximidade da classificação do grau de investimento pelo Brasil está levando as empresas a apressarem sua estréia na busca pelo melhor preço para os papéis.

As companhias estão acelerando o projeto de abertura de capital cientes de que o futuro pós-grau de investimento não necessariamente é de melhora nos preços dos ativos. Wainstein, do Goldman Sachs, destaca que boa parte dos fatores que leva a essa nota já é realidade. É razoável, com isso, crer que boa parte dos benefícios já foram antecipados. (...) Uma das maiores mudança que o grau de investimento pode trazer é aumento da liquidez e da disponibilidade de crédito. Por isso, é justamente para as empresas na iminência de conseguir capital que o ganho já está dado. O salto de visibilidade que o país conquistou com essa expectativa é que garante o apetite pelas ações das novas companhias.

(...) o efeito colateral negativo desse cenário é o prejuízo na qualidade das companhias listadas.

19 abril 2007

Vale a pena abrir o capital?

Enquanto a imprensa destaca a abertura de capital de várias empresas, outras preferem fugir do mercado acionário. Do Estado de S. Paulo de 19/04/2007 (Por quê não ir à Bolsa, Patrícia Cançado) os motivos para não abrir o capital são custo (advogados, bancos, relações com investidores etc), necessidade de expor informações importantes e pressão por resultados por parte dos investidores.

Enquanto um número nunca antes visto de companhias brasileiras estréiam na Bolsa de Valores, há um movimento na contramão dessa grande onda. São empresas que têm porte para abrir o capital, vivem franco crescimento e atuam em setores cobiçados por investidores. Mas, ao contrário da maioria, ainda não estão dispostas a vender parte de suas ações, gastar dinheiro para manter uma empresa aberta, dar satisfação aos acionistas ou não querem pressão por retorno. Vista de fora, a Racional Engenharia é uma dessas estranhas no ninho. Apesar de prever faturamento de mais de meio bilhão de reais neste ano, uma receita alta para o setor, ela não está entre as 18 companhias do ramo imobiliário listadas até ontem na bolsa. "Eu fui muito procurado por bancos. Eles diziam que a minha empresa valia entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão", diz o engenheiro Newton Simões Filho, que fundou a Racional em 1971, no auge do chamado milagre econômico brasileiro. "Mas eu não quero pressão por estar com dinheiro em caixa. O mercado onde eu atuo (construções sob medida para empresas) não é linear."

A principal razão para o desembarque em massa das empresas imobiliárias na bolsa é o acesso ao capital barato. No caso da Racional, dinheiro também faz falta. Simões, no entanto, pretende consegui-lo por meio de alianças com fundos imobiliários. O empresário acabou de fechar a primeira parceira com o Banco Pátria para a construção de um centro de distribuição da Kimberly Clark, e negocia aliança com outros três fundos especializados. "Esses fundos conhecem melhor o meu negócio, sabem que o retorno é de longo prazo", diz. O empresário não descarta a abertura de capital no futuro. Quando isso ocorrer, ele o fará para resolver a sucessão da Racional. Simões está com 60 anos e não pretende se aposentar tão cedo, mas seus dois filhos mais velhos não trabalham no ramo. "A bolsa não é o único caminho. A empresa tem ganho de capital e de imagem, mas não funciona necessariamente para todos no mesmo momento", diz o sócio da Bernhoeft Consultoria, Wagner Teixeira.

A aliança com fundos pode ser um estágio intermediário do processo. A entrada recente de fundos do GP no capital do Boticário está levando a companhia a montar um conselho de administração, uma das inúmeras exigências feitas às empresas listadas em bolsa. "A venda de 2,41% do capital para o fundo foi uma maneira de experimentar a governança corporativa", diz o vice-presidente e um dos sócios da companhia, Artur Grynbaum. " O Boticário tem estrutura familiar de capital fechado e pretende manter essa condição." A empresa, que tem 2.400 lojas espalhadas pelo Brasil, não precisa da bolsa para financiar seu crescimento. Afinal, o grosso do dinheiro para a expansão vem dos donos das franquias.

PRESSÃO

Para o coordenador do Centro de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Eaesp), William Eid, a onda atual de aberturas de capital é provocada pelos bancos de investimento. "Em geral, são eles que vão até às empresas convencê-las a entrar na bolsa. Esse é o negócio deles", diz Eid. Segundo fontes do mercado, a comissão dos bancos sobre a captação varia entre 6% e 7%. "Para os bancos, o IPO (oferta inicial de ações) é o fim. Para as empresas, é só o começo", diz um alto executivo do Grupo Maeda, do agronegócio, que nos últimos tempos tem sido muito assediado. "O custo para manter uma empresa aberta é alto. Se ela não estiver realmente pronta, pode ter suas ações desvalorizadas."

O Grupo André Maggi, também do agronegócio, tem sido procurado por bancos nos últimos dois anos. Até agora, não cedeu ao discurso. "Para continuar como está, a empresa não tem necessidade de abrir capital. A gente ainda precisa saber o que fazer com o dinheiro, se vamos usá-lo para aquisição ou expansão geográfica", diz o presidente do grupo, Pedro Jacyr Bongiolo. "O momento é positivo, mas precisamos estudar bem esse passo."

18 abril 2007

Novos investidores

Da Gazeta Mercantil de 18/04/2007 (Novos Investidores, novas necessidades, Finanças eMercados, p.4), e segundo o relatório do ombudsman da Bovespa:

"O número de reclamações praticamente dobrou de 2005 para 2006, sendo que as mais freqüentes recaíram sobre as corretoras e, principalmente, sobre seus sistemas de home broker."


A explicação para isto, segundo a Bovespa, deve-se:

"aumento do número de investidores individuais e o surgimento de novos desafios de infomação, educação e de atendimento desse público"

05 abril 2007

Dados da Bolsa

Os dados da bolsa de valores informam que:


=> As 104 empresas que participam dos níveis de governança corporativa da Bovespa possuem mais da metade dos negócios e do valor de mercado;

=> O número dessas empresas aumentou em virtude da participação das empresas que abriram recentemente o capital

=> Os investidores estrangeiros são influentes: 34,52% do volume de negócios. Nas novas ofertas sua participação chega a 77%

=> Em março os estrangeiros compraram R$ 26,95 bilhões e venderam R$ 26,03 bilhões de ações

Fonte: Bovespa e Lucia Rebouças, Níveis de governança dominam giro financeiro, Gazeta Mercantil, 5/4/2007

07 março 2007

Bershire

Warren Buffet é muito admirado entre os investidores do mercado acionário. Uma das razões deve-se ao fato de que Buffet contradiz a crença do mercado eficiente. A empresa que usa para fazer investimentos, Berkshire, foi no passado uma indústria têxtil.

O relatório anual da Berkshire é um dos eventos mais esperados do ano. O recém-publicado relatório mostra, logo de início, um comparativo entre o desempenho da empresa e a SP500, o índice que agrega as principais empresas comercializadas na bolsa de Nova Iorque.

Mas será que o desempenho da Bershire é bom o suficiente para merecer esse destaque? O gráfico a seguir faz um comparativo entre o desempenho da Berkshire e a SP500 e foi construído a partir do relatório agora divulgado.



A linha azul mostra o desempenho da Berkshire e a vermelha da SP500. Visualmente é possível perceber que na maioria dos anos a empresa ganha do mercado. Mas o que isso realmente significa? Considere que um indivíduo aplicou $100 em 1965 em ações que reproduziam a SP500 e na Bershire. O gráfico abaixo mostra a diferença de desempenho.



Agora a diferença ficou mais perceptível. Essa pessoa que aplicou $100 na Berkshire teria um ganho de mais de 360 mil porcento. Nesse período a bolsa teve uma rentabilidade acumulada de 6.500%, aproximadamente. Essa diferença é percebida claramente no gráfico.

Entretanto, em alguns anos as decisões de Buffet foram contestadas e ele perdeu para a bolsa. O gráfico a seguir mostra uma barra positiva para os anos que Buffet ganhou e uma barra negativa para os anos que perdeu.



Em todo esse período, a Bershire perdeu da SP 500 seis vezes. A maior perda ocorreu em 1999, quando a empresa lucrou 0,5% e o mercado 21%. Mas existem algumas "goleadas" que Buffet aplicou no mercado: 32% em 1966 (20,3% versus - 11,7%), 31,9% em 1974 (5,5% versus - 26,4%), 35,7% em 1975 (59,3% versus 23,6%), 39,3% no ano seguinte (31,9% versus -7,4%), 36,4% em 1981 (31,4% versus -5%), 32,1% em 2002 (10% versus -22,1%)

03 março 2007

A queda do mercado


A semana presenciou a queda na bolsa de valores. A figura é do Wall Street Journal e resume o que ocorreu. Quanto mais escura é a cor, maior a queda da bolsa. Na Argentina foi de 9,3%, um pouco acima da Malasia (9,26%); enquanto isso, a Bovespa foi de 7,92%. A única bolsa de subiu: Venezuela, com 4,39%. Clique no link para um gráfico em Flash

28 fevereiro 2007

Governança: Centena

Segundo o Valor Econômico de hoje (28/02/2007)

Com a chegada da companhia de telecomunicações GVT ao Novo Mercado, o número de empresas listadas em algum dos níveis diferenciados de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a 101. Criados em dezembro de 2000 pela Bovespa, os segmentos especiais de listagem de empresas oferecem aos acionistas garantias relacionadas às práticas de governança corporativa. O objetivo da bolsa com a criação dos níveis foi ampliar os direitos societários dos acionistas minoritários e aumentar a transparência das companhias, com divulgação de maior volume de informações com melhor qualidade, facilitando o acompanhamento da performance da empresa.

Atualmente, 36 companhias estão no Nível 1. Elas se comprometem com a prestação de informações mínimas ao mercado e com a manutenção de pelo menos 25% das ações em circulação no mercado (o chamado "free float"). Já no Nível 2, há hoje 14 empresas listadas que, além de preencherem os quesitos do Nível 1, também estendem a todos os acionistas detentores de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) 80% do prêmio pago aos controladores no caso de venda da companhia. A maior parte das empresas está, no entanto, no Novo Mercado, com 51 companhias. Nesse segmento, o mais elevado em exigências, as empresas se comprometem a ter apenas ações ordinárias (ON, com voto).

24 fevereiro 2007

Uma Universidade na Bolsa

A AESA é a primeira empresa de educação com ações na Bovespa. Segundo a Gazeta News

Ao final de 2006 a companhia controlava 13 unidades universitárias, com cerca de 24.527 estudantes, no interior de São Paulo, entre elas Campinas, Jundiaí, Valinhos, Leme, Jacareí e Taubaté. Outras seis unidades estão em fase de implementação, com previsão de abertura durante o ano de 2007. Recentemente a companhia passou a atuar na capital, com a compra da Yanchep Participações e sua subsidiária integral Centro Hispano-Brasileiro de Cultura, mantenedora do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero), por R$ 15,96 milhões.

23 janeiro 2007

Análise da bolsa brasileira

Carl Delfeld diz que o principalm problema do crescimento do mercado acionário brasileiro é que o mesmo não ocorre pelo crescimento da economia, mas é resultado do boom dos commodities.

Apesar da baixa inflação, o superávit comercial é baixo em relação a dívida. A taxa de juros é alta e o principal problema para uma sólido crescimento econômico é o gasto em infra-estrutura, regulação justa, redução da corrupção na força de trabalho, aumento nos padrões educacionais e redução dos impostos.

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