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Mostrando postagens com marcador beleza. Mostrar todas as postagens
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19 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

O produto de beleza revolucionário. Usado pelas principais atrizes de Hollywood. Capaz de revolucionar a forma das mulheres e torná-las mais jovens. É o que promete (e cumpre) o produto abaixo:



Dica, aqui

07 dezembro 2011

Aparência

Uma pesquisa interessante sobre o papel da aparência no nosso julgamento é apresentada numa reportagem da revista Wired (The Psychology of Nakedness).

O estudo comparou a percepção das pessoas a uma série de fotografias. Um dos exemplos encontra-se a seguir. Numa das imagens existia uma mulher, Erin, onde aparecia somente seu rosto. Após olhar esta foto, foi informada aos alunos que participaram da pesquisa uma descrição de Erin. Após ler este perfil de Erin, os estudantes tinham que avaliar a capacidade dela em relação a diversas características.
Para outro grupo de estudantes mostrou outra foto de Erin, agora aparecendo parte do seu corpo (foto abaixo). O mesmo perfil foi apresentado a este grupo de alunos e também foi solicitado avaliar a capacidade dela. Observe que a fotografia é a mesma, mas o resultado foi totalmente diferente.

19 setembro 2011

Correlação entre hidratação dos cabelos e qualidade das pesquisas

Por Isabel Sales

Quando eu entrei no mestrado e contei a novidade para alguns dos meus amigos, duas reações se destacaram. A Tati, que cursava o mestrado em psicologia, respondeu: meus pêsames. Simples. Direto. “Meus pêsames”! Pode parecer inicialmente tensa essa afirmação, mas me rendeu muitos risos em momentos de estresse. (A Tati! Ela sim estava certa!). Outro amigo respondeu: mestrado? Então daqui a pouco vou te encontrar descabelada e com cara de doida por aí. Mas, minhas queridas leitoras, ledo engano! Mal sabe esse meu amigo do arsenal que uma pós graduanda pode contar para que isso não aconteça!

A dica inicial é: cuide de sua alimentação. Ao passar muito tempo estudando você acaba se acomodando e comendo o que houver por perto. Mas se esforce para levar frutas (banana é a mais prática, mas quando dispuser de um pouco mais de tempo invista em variedade) e alimentos saudáveis em sua bolsa. Você economizará (lanche em cantinas acaba ficando mais caro!), continuará com a pele bonita ;) e terá energias para manter o pique. Use e abuse de frutas, sucos naturais, iogurtes, cereais, biscoitos e pães integrais.

Mas o mais legal: a maquiagem. Eu tenho olheiras genéticas. Veja bem, meu sobrinho recentemente completou um ano e já, vez ou outra, apresenta as dele. Imagine eu, quase chegando à minha terceira década, ansiosa ao extremo, praticamente hiperativa e com dificuldades para dormir! Pois bem: eu sou fã de cosméticos e base para olheiras.

Aí fica a minha contribuição: “The Youth As We Know It Eye Cream", um cosmético da Bliss, que é o amor da minha vida! Ajudou-me muito, tem um cheiro agradável e vem numa caixinha fofa. O problema é que comprei na Sephora, que ainda não chegou ao Brasil que no Brasil não é amiga da cliente ;) (leia-se: CARA) e, como você é pós graduanda e não viajará por algum tempo (a não ser que seja curso “sanduíche” ou você já more num país abençoado por uma boa mãe Sephora)*, terá que encomendar a algum amigo ou em um site (dica: aqui). Quanto ao corretivo para olheiras, você já deve ter o de sua preferência. Mas eu ganhei recentemente um da Benefit, o Erase Paste – nome sugestivo (igualmente vendido pela Sephora, ou aqui) que é mágico! O pote é minúsculo e saíram lágrimas dos meus olhos quando o vi, mas uma porção mínima faz milagres! Ou seja: vale a pena! Especialmente após aquele dia em que você fez 24h renderem por 72h, uma mágica digna de uma pós graduanda em necessidade de uma ajudinha para não sair por aí “com cara de doida”.

*A Sephora virtual está no Brasil. Um tanto salgada, mas está.

Por fim o cosmético que chamo, carinhosamente, de “xampu de porquinho”: no dia em que você simplesmente não teve a chance de lavar os cabelos (os professores realmente não entendem que, além de estudar, precisamos de algumas horas de investimento em outras atividades, tal como lavar os cabelos, fazer hidratação, escova e afins e que isso leva tempo), use o xampu de lavagem a seco da Klorane. Esse, dizem por aí, está à venda em algumas drogarias no Brasil. Mas eu nunca o encontrei, então geralmente o adquiro aqui ou aqui. Você já ouviu histórias antigas de pessoas passando talco no cabelo pra tirar a oleosidade e deixar os cabelos soltos de forma prática? Este spray tem essa função, com o pró de não deixar a sua casa ou o seu cabelo esbranquiçado (afinal, o balaiage foi caro!) e cheirando a talco.

Ah! E claro!!! Não nos esqueçamos do blush pra dar aquele look saudável e a dupla rímel & curvex para levantar o olhar. Ninguém precisa saber que embaixo disso tudo existe uma aluna cansada e com noites mal dormidas!!! Escolham o de sua preferência. Eu geralmente utilizo o rímel Phenomen Eyes da Givenchy (aqui e aqui) e o blush Orgasm da Nars (aqui e aqui) – que, para mim, são operadores de milagres.

Para comprar cosméticos e xampus, indico ainda o site http://br.strawberrynet.com/ , tanto por apresentar ótimos preços, quanto por devolver os impostos caso a sua encomenda seja taxada pela Receita Federal! \o/ Basta enviar uma cópia da cobrança por e-mail. Fantástico! = A restituição alfandegária foi suspensa. =(

Ok. Esse não foi um post comum para o blog Contabilidade Financeira. Mas não deixa de ter sua forte ligação com a temática que apresentamos, não é mesmo!? Deve existir correlação positiva entre a qualidade dos nossos cabelos e da nossa pesquisa. Mesmo que seja espúria.

12 setembro 2011

Beleza


O trabalho de Hamermesh não estabelece padrões para o que é ser bonito --o economista "driblou" essa questão. No estudo mais abrangente do livro, um grupo de avaliadores classificou a beleza do rosto de 2.774 profissionais. "Pessoas olham para fotos ou para indivíduos e [em geral] concordam sobre quem tem boa aparência ou não", justifica. "Claro, nem sempre há unanimidade."


O estudo concluiu que os trabalhadores americanos colocados entre os 7% mais feios ganham até 17% menos do que os 33% considerados mais bonitos. Hamermesh afirma ter verificado os efeitos da beleza em todas as profissões que pesquisou, incluindo professores, publicitários e economistas.

Fonte: aqui. Foto, aqui

02 agosto 2011

Dispersão da Beleza


A existência de sítios de relacionamento tem gerado pesquisas interessantes. Com uma extensa base de dados, alguns pesquisadores encontraram uma fonte quase “inesgotável” para novos achados. Uma destas pesquisa foi destaque em vários endereços da internet recentemente. (aqui e aqui, por exemplo)

O gráfico abaixo foi obtido no sítio do OK Cupid, um endereço de encontros na internet. De um lado, o número de mensagens recebido pelas mulheres. No eixo horizontal, a nota dada para sua “atratividade”.


É perceptível que quanto maior a atratividade, maior o número de mensagens. Mas existe um ponto interessante: uma mulher com uma nota elevada para sua aparência pode receber poucas mensagens! A foto abaixo mostra duas mulheres com notas parecidas de atratividade: 3,4 e 3,3. A segunda mulher recebe muito mais mensagens que a primeira. Qual a razão?

A explicação está na própria figura. A mulher do lado esquerdo recebe muitas notas “quatro”, alguns “três” e “cinco”, mas poucas notas reduzidas. Ou seja, existe um certo consenso que ela é bonita. Já a mulher do lado direito recebeu muitas notas “cinco” e “um”. Ou seja, existe divergência se ela é bonita ou não. Mas é ela que recebe mais mensagens dos potenciais candidatos: 2,3 vezes a média, enquanto a mulher do lado esquerdo recebe 0,8 vezes a média.

Parece existir algo curioso aqui: quanto mais os homens discordam da beleza de uma mulher, mais ela recebe mensagens dos pretendentes. O gráfico abaixo ilustra o número de mensagens em relação a média (eixo vertical) e a diferença de opinião dos homens, conhecida na estatística como dispersão. Quanto maior a dispersão, ou seja, quanto maior a diferença de opinião sobre a atratividade de uma mulher, maior o número de mensagens.

Qual a possível explicação desta “incoerência”? Se o leitor assistiu o filme sobre a vida de NashUma Mente Brilhante, deve lembrar-se de uma cena em que ele vai ao bar com alguns amigos. Na mesa oposta, um grupo de mulheres, onde se destacava uma muito bonita. Nash explica que a melhor estratégia é abordar a segunda mais bonita, não a mais bonita. Como todos os homens estarão interessados no maior “prêmio”, a concorrência para a segunda mais bonita é menor e as chances de sucesso são maiores. Trata-se de uma situação típica da Teoria dos Jogos.

O mesmo pode ser aplicado aos achados do sítio de relacionamento. Se um homem estiver interessado na morena da direita e ele suspeitar que outros fossem achá-la pouco atraente, isto significa menos concorrência. A chance de ela receber uma mensagem aumenta. A loura da esquerda será considerada “bonita” por quase todo mundo; um homem pensaria que o número de mensagens que ela recebe é grande e sua chance é pequena.

De posse disto, como a mulher pode aumentar o número de mensagens? Apesar de a atratividade ser difícil de ser mudada, a mulher pode influenciar na dispersão. A sugestão é interessante: utilizar algo que nem todos os homens gostam e destacar isto na foto. Por exemplo, uma tatuagem. Nem todos os homens admiram uma mulher com tatuagem. Ao colocar a foto destacando a tatuagem, isto provavelmente irá aumentar a dispersão.

19 julho 2011

Efeito Beleza


Londres, dia 19 de maio de 2011. Na conferência anual da Royal Economic Society, realizada na Universidade de Londres, dois economistas israelenses causaram comoção ao apresentar um estudo realizado em 2010. Eles mostraram, por meio de números, que a beleza ajuda homens e prejudica as mulheres na hora da seleção para um emprego. "Nossa pesquisa chamou bastante atenção dentro e fora da conferência", diz o economista Ze’ev Shtudiner, um dos responsáveis pelo trabalho (leia mais na entrevista abaixo).

A reação trouxe de volta a discussão: a beleza ajuda ou atrapalha no mercado do trabalho? O assunto vem sendo abordado desde a década de 1970, com pesquisas mostrando que os belos ganham mais e são promovidos mais rapidamente. A diferença agora, apontada pelos israelenses, é a questão da suposta discriminação das mulheres bonitas na hora da escolha, reduzindo suas chances de contratação em até 30%. A hipótese formulada para explicar os resultados é, no mínimo, polêmica. "Como a área de recursos humanos tem mão de obra predominantemente de mulheres, o motivo é a inveja feminina", afirma Shtudiner. (...)

Outros fatos apurados surpreenderam a publicitária [Juliana Penha Gomes, no seu trabalho de mestrado]. Todas as entrevistadas afirmaram que preferiam ter um gestor homem. "Pude perceber que elas associavam as mulheres a estereótipos de falsidade e inveja. Uma comentou que, quando a chefe era mulher, precisava pensar mais para falar e não podia ser direta, pois tinha medo de como seria interpretada." (...) (Quando ser bonita atrapalha a carreira - Estado de S Paulo - 10 de julho de 2011 - Empregos, p. 6)

Aqui  uma postagem anterior sobre o assunto. A questão do efeito beleza já foi discutida amplamente. Mas parece que as conclusões do texto acima contradizem a maioria das pesquisa, onde o efeito beleza é bastante favorável aos mais belos. As escolhas políticas são afetadas pela beleza. Particularmente fiz uma pesquisa com um aluno de graduação (André Brandão) e constatamos que os candidatos mais belos são os mais votados. No Brasil. 

Na prostituição, as mais bonitas recebem mais, segundo pesquisa realizada no México e Equador. Isto também interfere na remuneração dos executivos. No mercado de trabalho foi constatado que os mais belos ganham mais (aqui também). Isto inclui a televisão.

Mas os mais belos possuem mais chance de obterem empréstimo e, olhem só, serem mal pagadores.

Algumas pesquisas sugerem que a beleza das russas deve-se a falta de mercado da beleza feminina no comunismo. Aqui uma discussão sobre a relação entre beleza e felicidade.

Outro efeito interessante é que as pessoas tendem a acreditar que são mais belas que a média, um viés conhecido como Efeito Lake Wobegon. 

(fonte da foto: aqui)

04 abril 2011

Dentes

Dois estudos mostram os efeitos dos dentes na percepção sobre as pessoas.

 Karunakan, Gilbert, Asimakopdu e Newton (1), todos da Inglaterra, verificaram o julgamento das pessoas com cárie. Inicialmente os autores separarm fotografias de pessoas segundo a atratividade do rosto. Depois disto, selecionaram três fotos que foram digitalmente modificadas para mostrar a existência de cáries. Com estas fotografias alteradas, submeteram a 263 estudantes para analisar fatores como popularidade, habilidade intelectual e outras variáveis. A presença de cárie não é tão significante como se esperava.

 Um estudo mais antigo foi conduzido por Glied e Neidell (2). Os autores pesquisaram o efeito da fluoração da água na infância. Antigamente, a água fornecida não tinha o tratamento com o flúor. Estudos mostraram que acrescentar flúor melhorava a saúde bucal. Nas cidades que tiveram a fluoração na infância, as mulheres geravam 4% a mais de salário, em comparação com as que viviam em cidades sem água fluorada. Não se encontrou efeito nos homens.

 (1) KARANAKARAN, Tharsika. The influence of visible dental caries on social judgements and overall facial attractiveness amongst undergraduates. Journal of Dentistry, 39 (2011).
(2) GLIED, Sherry; NEIDELL, Mathew. The Economic value of teeth. NBER Working paper 13879, 2008

04 fevereiro 2011

Beleza e Emprego

As pessoas mais bonitas têm mais possibilidade de obter um emprego? Uma pesquisa realizada na Europa e Israel tentou comprovar isto. Enviando currículos para empregadores, alguns com foto de uma pessoa atraente e outros sem a foto, mostrou que a imagem pode fazer diferença. E a diferença é favorável para os homens. As mulheres não possuem um prêmio de beleza.

Fonte: aqui

26 novembro 2010

Mulheres




Pesquisa exclusiva da Sophia Mind coloca em xeque alguns mitos sobre o comportamento financeiro feminino.

A entrada maciça das mulheres na vida econômica brasileira vai contra aquela velha idéia de que o maior sonho feminino é encontrar um príncipe encantado para lhe proporcionar segurança financeira. A grande maioria contribui hoje com o pagamento de despesas domésticas. Esta foi uma das constatações da pesquisa desenvolvida com exclusividade para o Feminino, pela Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado, empresa do grupo de comunicação Bolsa de Mulher.

Foram entrevistadas, via internet, 507 mulheres, entre 18 e 60 anos, com renda própria e média de R$ 2 mil mensais. A metade era casada. Nessa amostra, 94% contribuem com as despesas domésticas e boa parte (56%) divide igualmente as contas com o parceiro. Outro mito feminino que foi colocado em xeque: o de que elas são perdulárias e torram seu dinheiro com futilidades, como itens de moda e beleza.

O estudo aponta que gastos com cuidados pessoais (produtos, salão, academia) e moda (roupas e acessórios) estão em sétimo e oitavo lugares, respectivamente, na escala das principais despesas das casadas. Entre as solteiras, beleza ganha mais destaque, e está em terceiro lugar, enquanto moda cai para o décimo lugar (confira mais detalhes nos gráficos). Mas até para quem não tem obrigações familiares, esses são os principais itens a serem cortados na hora do aperto.

Sacrifícios. A prestação pesada do financiamento do imóvel impulsionou um corte drástico nas despesas da estilista Andrea Clara Flores, de 38 anos. Todo mês ela precisa desembolsar R$ 2 mil para pagar seu apartamento, onde mora sozinha. “Para ter casa própria, abri mão de várias coisas de que gosto”, conta. Saíram da sua lista tratamentos estéticos e massagens. Agora ela mesma hidrata seus cabelos em casa, e passou a malhar na academia do prédio, que não cobra mensalidade.

Roupas e acessórios novos entram rapidamente em seu guarda-roupa. “Quando preciso comprar alguma coisa, procuro peças clássicas, que não saiam de moda”, diz Andrea, que trabalha como autônoma. “O que mais doeu, no entanto, foi tirar do meu orçamento as idas a restaurantes, e deixar de viajar, outra paixão.”

As despesas fixas, como supermercado, luz, água, transporte, plano de saúde, etc., correspondem à fatia mais pesada do orçamento feminino. São as que mais impedem as mulheres de pouparem e se prepararem para o futuro. De acordo com a economista Alexandra Almawi, gerente comercial da Lerosa Investimentos, mesmo entre aquelas que não são as responsáveis “oficiais” pelo sustento da casa, a renda mensal acaba sendo direcionada para o que ela chama de “gastos imprevisíveis”, que aparecem constantemente nas despesas familiares.

“Enquanto os homens cobrem custos programados, as mulheres ficam responsáveis pelo supermercado, objetos de casa, despesas extras com filhos, médico e o que aparecer”, explica Alexandra. “Razão pela qual eles conseguem se programar para investir, enquanto elas vivem apagando incêndio.” Outra desvantagem que acaba pesando bastante no orçamento feminino é a disparidade salarial entre mulheres e homens, o que piorou no Brasil.

Apesar de a participação das mulheres na força de trabalho ter aumentado de 57%, em 2006, para 64%, em 2010, o rendimento feminino é pouco mais da metade do masculino, quando se considera a execução do mesmo trabalho. Elas ganham 60% do salário deles. Esses dados, divulgados em outubro pelo Fórum Econômico Mundial, fazem parte da avaliação das desigualdades de gêneros em 134 países. O item “diferença salarial” levou o Brasil a ocupar, pelo segundo ano consecutivo, as piores posições do ranking global: de 81º, em 2009, caiu para 85º, este ano.

“Quem ganha menos poupa menos”, ressalta a especialista em educação financeira, Eliana Bussinger, autora dos livros As Leis do Dinheiro para Mulheres e A Dieta do Bolso (Editora Elsevier). “Portanto, se as mulheres dividem as despesas igualmente com seus companheiros, apesar do salário menor, estão fazendo errado. Isso só seria justo se os ganhos fossem semelhantes.”

Gastos desiguais. Além disso, o item beleza sempre pesa mais no orçamento feminino. “Apesar de ser extremamente vaidosa, já cortei muita coisa nos gastos mensais, como academia, salão, moda, para bancar meus filhos”, diz Adriana Zero, de 40 anos, separada e mãe de um casal de gêmeos de 4 anos. “Mas não deixo de ir à manicure semanalmente nem de freqüentar minha dermatologista e comprar um creme para a pele.”

Como a pensão do ex-marido não cobre todos os gastos com a família, Adriana reduziu drasticamente seu padrão de vida para dar conta das despesas mais pesadas: educação dos filhos e assistência médica. Com o que ganha como proprietária de um café, e após fazer um ajuste financeiro, Adriana consegue guardar dinheiro para a previdência privada dos filhos e para ela própria. “Agora tenho folga para cobrir eventualidades.”

A maioria das solteiras entrevistadas mora com os pais, em segundo lugar vêm aquelas que vivem com os filhos e apenas 13% moram sozinhas. Para todas, depois dos gastos fixos, a maior despesa é com os produtos classificados como “telecom”: celular, telefone fixo, banda larga e assinatura de canais. A produtora de eventos e consultora de marketing, Marjorie Pires, de 31 anos, é uma delas.

Hoje, Marjorie investe na sua empresa, a Tema&Co, que funciona, por enquanto, sem sua casa, onde mora com a mãe e o irmão. “Montei meu home office com uma boa infraestrutura e, religiosamente, separo 30% do que ganho para aplicar na empresa”, afirma. “A idéia é ampliá-la para que tenha, em breve, um endereço próprio.” Como a mãe é separada e dona de casa, ela também arca com todas as despesas da família.

Para administrar tantas contas, Marjorie controla as entradas e saídas de dinheiro por meio de planilhas. Como trabalha com eventos e sua apresentação pessoal é importante, gastos com beleza entram nos itens indispensáveis. Depois vem o lazer, item do qual ela não abre mão. “Sair com amigos e estar do lado da minha família são as coisas mais importantes para mim”, conclui.

Segundo a pesquisa da Sophia Mind, apenas 6% das casadas não contribuem com as despesas. Para essa minoria, gastos com cuidado pessoal e entretenimento são as prioridades. Cecília Miralla casou-se há uma ano e não coloca um centavo em casa. Todas as contas do casal ficam a cargo do marido. Isso não significa, porém, que ela não trabalhe. Em sociedade com a prima e com a ajuda do seu pai, ela abriu uma loja de produtos infantis, chamada Sorriso do Gato. O dinheiro que entra no negócio paga o investimento, mas ainda não sobra nada para seu bolso.

Para manter seus gastos básicos do dia a dia, Cecília conta que ganha do marido um “pró-labore” de R$ 500 e um cartão de crédito na mão. “Por mais que meu marido seja tranqüilo com dinheiro e não regule nada, não consigo sair torrando. Por isso quero ter meu próprio rendimento e poder, eventualmente, fazer uma loucurinha no shopping sem peso na consciência”, declara.


Mulheres revelam as contas - Feminino - Estado de S Paulo, 14 de nov 2010 p. 8-9

26 outubro 2010

Beleza


Ele [Daniel Hamermesh, professor da Universidade do Texas e da Universidade de Maastrich, na Holanda] estuda isso há décadas e publicou seu primeiro trabalho sobre o assunto especialmente para o governo americano. A pesquisa contou com a ajuda de um grupo, formado por quatro pessoas, que classificou as fotos de 4.400 recém-formados de uma faculdade de direito em cinco categorias que iam do feio ao belíssimo.

Periodicamente, esses ex-alunos informavam seu nível salarial à faculdade e, a partir dessa base, foi possível determinar uma forte correlação entre beleza e rendimentos. “Esse fato já está cientificamente comprovado: gente bonita ganha melhor. O que estamos estudando, agora, é como isso está ocorrendo em diferentes profissões e o que produz esses efeitos.”


Beleza e poder - Paulo Brito

01 outubro 2010

Prêmio pela beleza

As prostitutas mais bonitas ganham mais que as feias? Obviamente que sim. Mas aqui existe uma surpresa: o prêmio da beleza não é muito maior na prostituição do que na economia em geral. Uma pesquisa estudou os ganhos das trabalhadoras do sexo, no México e no Equador, onde este negócio é legal. Estimou-se que as prostitutas que possuem um desvio-padrão mais atraente ganham em média de 10 a 15% a mais por hora, enquanto aquelas que estão um desvio abaixo da média ganham 11 a 14% menos.


The Beauty Tyranny

06 maio 2010

A beleza é fundamental

Em 2005, um artigo publicado na revista Science mostrou que as pessoas conseguiam prever os candidatos vencedores nas eleições somente através da fotografia. Esta pesquisa chamou atenção para a importância da beleza em situações como a política. Agora, uma nova pesquisa, realizada por John Graham, Campbell Harvey e Manju Puri, A Corporate Beauty Contest (Concurso de Beleza Corporativo) mostra que os traços faciais são importantes nas empresas. Conduzindo diversos experimentos com fotografias de executivos de diversas empresas, os autores encontraram algumas coisas interessantes.

Os executivos de grandes empresas parecem mais competentes e simpáticos que aqueles de pequenas empresas. Em outro experimento, os autores encontraram que os executivos que parecem mais competentes são recompensados na sua remuneração. Outra descoberta interessante é que os rostos mais "maduros" são aqueles executivos considerados mais "competentes". Além disto, pessoas com "cara de bebê" também causam boa impressão.

Mas na prática, a "competência" facial possui pouca vinculação com a competência efetiva, medida por desempenho financeiro.

29 julho 2009

Evolução humana


Cientistas descobriram que a evolução está fazendo que a mulher tornar-se-a cada vez mais bonita, enquanto o homem permanece esteticamente como os ancestrais das cavernas.

Os pesquisadores encontrarm que mulheres bonitas tem mais crianças que outras e com uma maior proporção de crianças do gênero feminino. Estas meninas, uma vez adultas, tendem a ser atraente e então repetir o padrão.


Fonte: aqui

16 setembro 2008

Contador Sexy e Poesia Contábil

Parece que beleza não combina com contabilidade.

David Albrecht discute o termo “sexy accounting” (Sexy Accounting –natural coupling or oxymoron?) para concluir que existe incompatibilidade. Fiz, pessoalmente, uma pesquisa no Cuil (novo endereço de pesquisa da internet. Pronuncia-se “cool”) e encontrei 1681 resultados para os termos sexy accounting. Já o termo “sexy accountant” resultou em 250, aproximadamente o mesmo número de “contabilidade bela”.

Já em Who Said Accounting Isn’t Poetic? é citado um poema de Robert Frost sobre o tema

The Hardship of Accounting:

Never ask of money spent
Where the spender thinks it went.
Nobody was ever meant
To remember or invent
What he did with every cent.

11 junho 2008

O custo da beleza

Eu estudei o mercado de empréstimo online em que 7321 devedores solicitaram 11957 pedidos de empréstimos que incluía informações financeiras verificáveis, fotos e taxas de juros. Devedores com uma aparência acima da média eram 1,41% mais provável de obter o empréstimo e, dado o empréstimo, pagar 0,81% menos que a média. (...)

Entretanto não é por que aqueles de boa aparência possuem menor risco de crédito. Exatamente o oposto, os belos são três vezes mais prováveis de serem maus pagadores.

Isso mostra, claramente, uma discriminação. (Fonte: The cost of beauty, 11/03/2008)