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Mostrando postagens com marcador PwC. Mostrar todas as postagens
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07 julho 2017

Mais PwC

Em janeiro de 2017 a BT, empresa inglesa de telecomunicações, reconheceu existir um problema de manipulação das receitas na filial italiana da empresa. Recentemente, a empresa optou por trocar sua empresa de auditoria, depois de 33 anos, saindo a PwC e entrando a KPMG.

Mas parece que a história não acabou. A entidade PCAOB, dos Estados Unidos, parece que resolveu investigar o assunto,segundo informou a Reuters. Em abril, o PCAOB solicitou informações do Consob, entidade italiana, referente ao período de 2014 a 2017. Como existe um processo criminal na Itália, o Consob obteve autorização do Ministério Público de Milão para encaminhar os dados. A BT está processando vários ex-executivos pela conduta no caso.

O PCAOB pode multar ou punir empregados, a exemplo do que ocorreu recentemente com alguns funcionários brasileiros da Deloitte na auditoria da Gol, desde que a empresa prejudicada tenha ações negociadas no mercado dos Estados Unidos. É o caso da BT. Na Inglaterra, o problema está sendo tratado pelo Financial Accounting Council (FRC).

Mais Ucrânia

Segundo o WSJ o governo da Ucrânia pode banir a PwC de fazer auditorias nas instituições financeiras do país. A razão foi o trabalho da PwC no PrivatBank: o banco central da Ucrânia encontrou problemas na instituição auditada pela PwC no valor de 5 bilhões de dólares. Com isto, o Banco Nacional da Ucrânia deverá reforçar o capital do PrivatBank em mais de US $ 1,5 bilhão

Nos últimos dois anos, o banco central do país fecho mais 80 bancos, incluindo o segundo maior do país. O PrivatBank conseguiu sobreviver as reformas. Esta instituição é controlada por Ihor Kolomoisky, que além de apoiar a luta militar contra os separatistas russos, é dono da televisão mais popular do país.

A auditoria da PwC durou quase vinte anos, até 2015.

22 junho 2017

Banco Popular e as auditorias

PwC auditó al Banesto de Mario Conde sin hallar rarezas. Asesoró la venta de las 3.000 viviendas sociales madrileñas que Ignacio González y Ana Botella vendieron a Goldman Sachs y otros fondos buitre. Su grupo mundial aconsejó a las multinacionales que eludieron impuestos a través del Luxleaks. Y pagará 38 millones (y nueve millones de multa) tras pactar con el fiscal anticorrupción para evitar la cárcel a un puñado de sus socios por delito fiscal contra el IRPF y Sociedades. Gente fiable.

También debe ser ultra-fiable Deloitte, que auditó —con informes "limpios"— a todas las cajas de ahorros que luego quebraron. Y que se superó en el caso Bankia, al ser multada con 12 millones de euros por el ICAC (ratificados por Guindos), por actuar de modo incompatible al hacer un doblete innoble: elaborar las cuentas de la entidad y luego auditarlas.
Continue lendo aqui o artigo do El País, Escandalosas auditorias.

08 junho 2017

BT troca auditor

Depois de 33 anos, a PwC deixará a auditoria da empresa britânica BT. No início do ano, a BT reconheceu que uma filial italiana tinha manipulado os resultados. As ações cairam após a divulgação. Diante do problema, a BT contratou a KPMG para investigar os acontecimentos. A KPMG relatou a existência de práticas contábeis impróprias, que abrangia vendas, compras e leasing. E que o problema ocorria há anos.

E parece que o trabalho da KPMG agradou. A BT pretende que a troca seja suave e por este motivo a PwC ainda deve assinar os resultados de 2017-18. Em maio a BT anunciou que os pagamentos de Gavin Patterson, executivo-chefe, cairia de 5,28 milhões de libras esterlinas para 1,34 milhão.

Os problemas reduziram o valor da empresa em 8 bilhões de libras ou 34 bilhões de reais. Além deste efeito, as empresas que participam da FTSE 350 devem trocar seu auditor a cada dez anos. A PwC também auditava a Tesco em 2014 e foi substituída pela Deloitte.

05 junho 2017

PwC e Tesco

A Tesco é uma empresa britânica de varejo, com faturamento de 56 bilhões de libras esterlinas e quase 500 mil empregados. Em 2015 o regulador britânico na área contábil, o Financial Reporting Council, iniciou uma investigação sobre problemas na sua contabilidade. Em partircular, o FRC analisou a auditoria da PwC, desconfiado que a empresa não atuou de forma adequada diante da superestimação do resultado em 326 milhões de libras em 2014.

Agora o FRC concluiu que a PwC não pode ser considerada culpada por má conduta depois de dois anos e meio de investigação. Em março de 2017 a empresa Tesco foi multada em 129 milhões de libras.

17 maio 2017

Limpeza na Fifa

A entidade que dirige o futebol no mundo foi tema de manchetes pelos problemas financeiros, envolvendo corrupção, compra de votos e outros pecados mais. Recentemente, o comando da entidade, a Fifa, foi trocado, com a eleição do italiano Infantino. Junto com as mudanças, trocou-se o auditor, já que durante 16 anos a KPMG não tinha notado o que estava ocorrendo na entidade. No seu lugar, contratou-se a PwC.

Uma notícia do Inside World Football mostra como é difícil limpar uma cultura de práticas desonestas. Um dirigente da entidade, Fatma Samoura, secretária-geral, foi pega fazendo o que não deve (na foto, com Clooney e uma colega, no lado direito). No caso, a Fifa contratou uma empresa de limpeza de serviço, a SCJ, para limpar a casa de Fatma, a um custo de 28 mil francos suíços. A limpeza ocorreria cinco vezes por semana, durante duas horas por dia. A descoberta da travessura foi do novo auditor. O Inside revela que a PwC fez um acerto com Fatma: pagou-se para Fifa o dinheiro usado indevidamente e a PwC não revelou o problema na auditoria de 2016.

Parece pouco, mas a Fifa tem realizado uma campanha para dizer que agora a entidade mudou, que os problemas de fraudes são coisas do passado. Além disto, Fatma ocupa um cargo importante na entidade.

12 maio 2017

Lobby para minar a SOX

As quadro grandes empresas de auditoria - Deloitte, EY, KPMG e Price - e a AICPA estão usando o momento político dos Estados Unidos para tentar mudar a Lei Sarbanes-Oxley, segundo afirma Francine McKenna. Esta lei, também conhecida como Sarbox ou SOX, foi aprovada em 2002 e alterou a forma de trabalho das empresas de auditoria.

Com a vitória de Trump abriu-se a oportunidade de reverter algumas reformas implementadas nos últimos anos. O atual presidente dos Estados Unidos é claramente favorável a redução de regras que “impedem” os negócios. Para a área de auditoria, a SOX é um obstáculo. Este conjunto de regras surgiu após os problemas com a empresa Enron e o trabalho incompetente da empresa de auditoria Arthur Andersen. Ambas entidades não existem mais, mas os efeitos dos problemas da Enron e da Andersen foram sérios, a ponto de levar a criação da SOX.

Segundo McKenna, as empresas de auditoria e a AICPA desejam voltar no tempo onde não existia uma entidade que regulasse as suas atividades. Segundo dados apresentados por McKenna, somente a Deloitte gastou 560 mil dólares no primeiro trimestre de 2017 na atividade de lobby. As outras empresas também estão fazendo “investimentos” pela alteração das normas, o que poderia, eventualmente, incluir a extinção do PCAOB.

Outro problema é a pressão exercida no passado para separar a auditoria da consultoria. Duas das grandes empresas de auditoria desfizeram da área de consultoria em razão da pressão ocorrida logo após a falência da Enron. Afinal, a atenção que a Andersen deu a consultoria pode ter provocado as falhas cometidas na Enron. Mas a área de consultoria é vantajosa e tem um crescimento bastante interessante. Por isto, as restrições de fazer auditoria e prestar serviço de consultoria representam um obstáculo para o crescimento das Big Four. O que se observa mais recentemente é a retomada dos serviços de consultoria.

No final de 2015, a Reuters revelou que as Big Four fizeram lobby para minar o presidente do PCAOB. Recentemente, sócios das empresas em diversos países, inclusive no Brasil, foram punidos pelo PCAOB. E um funcionário desta entidade repassou informações sobre fiscalização para a KPMG. Os problemas da Big Four com os reguladores não param e isto pode ser um indutor para o lobby das empresas de auditoria.

12 abril 2017

Toshiba

Na terça a centenária empresa japonesa Toshiba divulgou os resultados do terceiro trimestre sem o relatório do auditor. Segundo os números divulgados, as perdas com o negócio nuclear da Westinghouse Electric provocaram não somente um prejuízo como também afetaram seriamente o capital próprio da empresa.

O principal ponto, no entanto, foi a recusa dos auditores com respeito à contabilidade da Westinghouse. Esta empresa, que atua nos Estados Unidos, está em processo de falência. Os auditores não concordaram com a análise da Toshiba sobre os riscos futuros da Westinghouse, segundo informou a Bloomberg.

Segundo a empresa japonesa: "A Toshiba fez tudo o que estava ao seu alcance para obter a compreensão dos auditores", disse o presidente-executivo Satoshi Tsunakawa durante uma entrevista com jornalistas em Tóquio. "Sem perspectivas claras para a aprovação do auditor, não poderíamos mais incomodar e preocupar nossos investidores e outras partes interessadas e decidimos sobre esta forma muito incomum de liberar resultados".

A Bolsa de Valores do Japão está avaliando a situação, já que o patrimônio líquido negativo pode ter implicações na permanência na bolsa. Um potencial rebaixamento pode implicar na fuga de investidores, em especial daqueles que atrelam suas aplicações aos índices da bolsa. Para tentar se manter, a empresa colocou a unidade de chips à venda. Segundo lembrou a Bloomberg:

É uma humilhação dramática para uma empresa que remonta a 1875. A Toshiba e suas filiais desempenharam um papel central no desenvolvimento da economia do Japão , fazendo seus primeiros tubos de raios-X, máquinas de lavar elétricas e aspiradores de pó.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Toshiba se diversificou em eletrônica e computadores, crescendo para mais de 600 negócios.

08 abril 2017

Fato da Semana: PwC sai da Recuperação Judicial da Oi


Fato: PwC e a Recuperação judicial da Oi

Data: 1 abril de 2017



Contextualização - A empresa Oi entrou com pedido de recuperação judicial. O juiz que está cuidando do caso contratou um escritório de advocacia e a PwC para ajudar no processo. Na sexta feira a agência de notícias Reuters informou que a PwC tinha sido afastada do caso. Na semana, surgiu a notícia que a Big Four foi substituída pela auditoria atual. O juiz alegou erros grosseiros no levantamento dos devedores da Oi, incluindo a presença de nomes em duplicidade.

Depois do erro do Oscar, do julgamento da MF Global, a PwC teve novamente uma notícia ruim.

Relevância - O processo de recuperação judicial da empresa Oi é bastante complexo e envolve cifras bilionárias. Talvez seja o maior processo da história empresarial brasileira. Apesar da elevada remuneração, acredito que a PwC sabia dos riscos.

Para a imagem da empresa é ruim ser dispensada sob acusação de ter cometido erros.

Notícia boa para contabilidade? Não. Ficou a impressão que uma empresa de renome não consegue fazer um trabalho relativamente simples.

Desdobramentos - A chance de questionamento da empresa nomeada no lugar da PwC é grande, já que existem muitos interesses no processo.

Mas a semana só teve isto? Novos balanços e uma discussão sobre a automação na contabilidade completaram a semana.

02 abril 2017

PwC pede 45 milhões para administrar a recuperação PDG

A PwC, administradora da recuperação judicial da incorporadora PDG Realty, entrou com uma petição na Justiça para que sua remuneração seja fixada em R$ 45 milhões, a ser paga em 36 meses. A esse valor seriam somadas ainda despesas que podem ocorrer ao longo do processo.

Notícia do Estado. Na sexta, como divulgou a Reuters, a PwC foi substituída no processo da Oi por erros grosseiros.

01 abril 2017

PwC é afastada da recuperação judicial da Oi por erro grosseiro

A agência de notícias Reuters informou que o juiz responsável pelo caso da empresa Oi decidiu afastar a empresa de auditoria PwC do processo. Para o juiz, a empresa cometeu erros contábeis e que perdeu a confiança na PwC depois que ela cometeu um “erro grosseiro” ao considerar o mesmo credor duas vezes!.

Uma parte do despacho do juiz foi publicada aqui. Segundo este mesmo sitio, o juiz escolheu a BDO, que é auditora da Oi . A PwC já recebeu parcialmente pelo serviço executado, o que corresponderia a 30% do valor.

23 março 2017

MF e PwC

No final de 2011 a empresa de investimento MF Global apresentava sérios problemas de liquidez. Os recursos novos de investidores eram usados para cobrir problemas que estavam ocorrendo em filiais em diversas partes do mundo. O presidente da empresa, um ex-senador chamado Corzine, tinha sido contratado meses antes.

O colapso da MF Global deu origem a uma batalha judicial. Aqueles que foram prejudicados e perderam dinheiro com a liquidação da empresa entraram com processo na justiça para tentar reduzir parte do prejuízo. Hoje foi anunciado um acordo com a PwC, a big four. Este acordo originou-se de um julgamento técnico iniciado no início do mês de março.

A acusação contra a PwC é que a MF Global construiu uma estrategia de investimento baseado nos conselhos errados da big four. A PwC comentou que o processo atingia a cifra de US$ 1 bilhão. Por duas vezes a empresa de auditoria tentou parar o processo, aparentemente demonstrando desespero. No depoimento de Corzine parecia claro que a MF Global não tinha controle de risco. Mais um ponto contrário a PwC.

Além disto, muitas operações da MF estavam fora de balanço, num procedimento que a acusação chamou de negligência profissional. PWC tentou culpar o executivo Corzine, mas este se defendeu dizendo que confiou na PwC por conta da sua reputação.

É interessante notar que o julgamento ocorreu logo após a confusão dos envelopes do Oscar. Num julgamento tão técnico, será que o juri foi influenciado por um erro prosaico?

21 março 2017

PwC do Brasil

A entidade de fiscalização dos auditores dos Estados Unidos, o PCAOB, anunciou uma punição a um ex-sócio da PwC do Brasil por problemas no trabalho realizado em 2010 e 2011 nas filiais da Sara Lee Co (leia-se Café Pilão e Café do Ponto). Wander Rodrigues Teles, que já não trabalha mais na PwC, foi o responsável pela auditoria na Sara Lee. A filial brasileira estava manipulando seu contas a receber. Já em 2012 a matriz reconhecia isto nos seus relatórios.

Teles não respondeu adequadamente aos problemas, segundo o PCAOB. Por isto foi multado em 10 mil dólares e proibido de ser sócio nos próximos dois anos.

04 março 2017

Fato da Semana: Oscar

Fato: Oscar

Data: 27 de fevereiro

Contextualização - Durante muitos anos a organização do Oscar fez uma parceria com a empresa de auditoria PwC. Para o Oscar era uma maneira de dizer que há sigilo no resultado da votação, que só é revelado na cerimônia. Para a PwC uma propaganda para milhões de pessoas que assistem ao prêmio. Tornou-se hábito transmitir dois funcionários da empresa PwC chegando ao local da cerimônia com uma pasta com os envelopes dos ganhadores.

O que muitos não sabiam é que estes funcionários também eram encarregados de entregar o envelope para celebridade que vai anunciar o ganhador. Na última entrega do prêmio, o envelope foi entregue errado e anunciou-se que o prêmio de melhor filme seria para um, quando no envelope certo tinha outro nome.

O momento constrangedor foi antecedido de uma postagem em rede social do empregado da PwC. Será que isto foi a origem do problema? De qualquer forma, passado os dias, a PwC - e seu empregado - foram considerados os culpados pelo momento mais comentado da cerimônia.

Relevância - Uma empresa de auditoria é muito lembrada pelos erros, mas dificilmente podemos relatar os inúmeros acertos. Durante anos a cerimônia do Oscar não teve nenhum tipo de problema originário na PwC. Mas bastou uma troca de envelopes para que o grande destaque fosse dado ao erro da empresa.

Apesar do problema da troca de envelopes não ser uma questão contábil, termina por afetar a reputação de confiabilidade do auditor e da empresa.

Notícia boa para contabilidade? Não. Em muitas ocasiões o melhor profissional é aquele que não chama a atenção. Este seria o caso. Mas em lugar de comentar a justiça (ou não) dos prêmios, durante a semana os comentários estavam direcionados para a confusão dos envelopes.

Desdobramentos - O funcionário responsável já foi afastado da função. Provavelmente será discretamente aposentado pela PwC e substituído por outro. Como o Oscar depende do glamour da apuração e da surpresa do anúncio, nada deve ocorrer com a empresa de auditoria. A estratégia será deixar o tempo passar.

Mas a semana só teve isto? Diversas empresas divulgaram seus balanços. Talvez o grande destaque tenha sido o balanço da Ambev, com redução no resultado.