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11 agosto 2010

Madoff Brasileiro

Justiça decreta prisão de ‘Madoff brasileiro’
Marcelo Portela BELO HORIZONTE - 10 Ago 2010 - O Estado de São Paulo

A Justiça mineira decretou a prisão temporária do empresário Thales Emanuelle Maioline, de 34 anos, um dos donos da empresa Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros. Ele é investigado por estelionato, falsificação de documentos e falsidade ideológica e é acusado de ter dado golpe no valor de R$ 50 milhões em cerca de 2 mil pessoas que vivem em Belo Horizonte e mais 13 cidades do interior de Minas Gerais.

Maioline teve a prisão decretada por cinco dias, contados a partir de quando ele for encontrado. O suspeito foi visto pela última vez em 23 de julho, ao deixar um hotel em São Paulo em direção ao Terminal Rodoviário Tietê, na zona norte da cidade. A mulher com quem o empresário morava na capital mineira e o filho de pouco menos de dois anos foram deixados para trás. Ela diz não saber onde ele está.

Mailione desapareceu levando todo o dinheiro da Firv. Segundo as investigações da polícia, ele também teria desviado os recursos das contas dos investidores para paraísos fiscais como Suíça e Panamá.

De acordo com o delegado Islande Batista, da Delegacia de Combate às Falsificações e Defraudações da Polícia Civil de Minas, a prisão foi decretada na última sexta-feira. Desde então, há buscas por Maioline em 14 cidades mineiras. Além da capital mineira e de Itabirito, na Região Central de Minas, a polícia não divulgou quais são as outras cidades alegando que as investigações podem ser prejudicadas.

A foto dele e informações sobre o caso também foram encaminhadas à Polícia Interestadual (Polínter) de São Paulo e dos demais Estados para que a busca seja feita em todo o País.

Altos rendimentos. Apesar de não ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operar na Bola de Valores, o empresário se apresentava como gerenciador de fundos de aplicação. Para atrair clientes, ele prometia rendimentos de até 5% ao mês, mais 11% a cada 6 meses - índices bem superiores à média do mercado.

A empresa oferecia cotas que variavam de R$ 2,5 mil a R$ 5 milhões e usava recursos de novos investidores para pagar quem queria resgatar as aplicações. Mas, segundo a polícia, a maioria das vítimas reinvestia o dinheiro, por causa dos altos rendimentos depositados nas datas combinadas.

A polícia recebeu denúncia de pessoas que chegaram a largar o emprego para viver das aplicações. Entre as vítimas estão donos de construtoras, de faculdades e de outros empreendimentos. Em ação proposta por uma dessas vítimas, a Justiça mineira já determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 60 mil do empresário e de seus sócios na Firv - a irmã dele, Ianny Márcia Maioline, e o ex-administrador Oséias Marques Ventura, que também afirmam terem sido enganados.

O golpe foi descoberto após um investidor ter solicitado o resgate de R$ 3 milhões. Maioline teria criado obstáculos à devolução e desaparecido logo depois.

08 junho 2010

Madoff na prisão

"As minhas vítimas mereceram o que aconteceu", diz Madoff
Brasil Econômico - Por Eudora Ribeiro do Diário Económico (Portugal)
07/06/10 17:06

Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão por fraude financeira, disse aos seus colegas de cela que as suas vítimas "mereceram o que aconteceu, justamente por serem ricas e gananciosas".

Segundo a rede americana CNBC, um presidiário perguntou a Madoff o que ele achava sobre as vítimas de sua fraude de US$ 65 bilhões.

Em resposta, o multimilionário afirmou: "Que se danem minhas vítimas. Aturei todos por vinte anos e agora cumpro 150 anos [de prisão]", disse ele, de acordo com um artigo publicado também na New York Magazine.

"As pessoas continuavam a me oferecer dinheiro", disse Madoff a um conselheiro da prisão, que deu recomendações a ele sobre como suportar a pena.

"Alguns clientes queriam investir e, caso eu dissesse que não, elas respondiam: 'Então, você não é suficientemente bom?'", declarou.

A reportagem da New York Magazine ainda revela que Shannon Hay, um traficante de drogas que estava preso na mesma cela de Madoff, contou que o multimilionário compartilhou com ele a sua versão dos fatos.

"Ele me contou a sua versão. Disse que tirava dinheiro de pessoas que eram ricas e gananciosas e que queriam ainda mais", disse Hay, que foi libertado em dezembro passado.

A publicação ainda diz que Madoff é admirado na prisão, tem fãs e é visto como uma pessoa bem sucedida.

18 março 2010

Madoff

Dois programadores, Jerome O'Hara e George Perez, foram condenados por desenvolverem e manterem os softwares utilizados por Madoff no esquema fraudulento. Eles afirmaram que sabiam do esquema e podem pegar até 30 anos de prisão.



Fonte: Bloomberg

23 novembro 2009

Madoff e Auditores

El caso 'Madoff' y los auditores
Expansión - 23/11/2009 - Lupicinio Rodríguez

El 2 de diciembre de 2001 se presentó en el estado de Texas la mayor suspensión de pagos de la historia de Estados Unidos hasta entonces. Estas quiebras y las que siguieron provocaron pérdidas multimillonarias para miles de accionistas, despidos masivos de la plantilla de trabajadores y quiebras en cascada de multitud de filiales de las compañías en el resto del mundo. Se demostró, además, en algunas de las investigaciones judiciales, la involucración fraudulenta de administradores y auditores en la presentación de una información financiera manipulada y desvirtuada.

Dos años después -en 2003- se promulgó la Ley Sarbanes-Oxley con el propósito de prohibir a los auditores la realización de numerosos servicios complementarios, extremar las reglas de conflictos de interés y reforzar las relaciones entre auditores y el comité de auditoría. A pesar de esta ley, hemos sufrido nuevas catástrofes financieras -Madoff, Lehman, Gescartera, Forum Filatélico- que han sumido a la comunidad de negocios en la gran incertidumbre y la frustración. Los auditores: Enron, Ibercorp, Parmalat, Gescartera, Forum Filatélico, no detectaron en origen, las falsedades mercantiles, la manipulación fraudulenta de valores y precios o, de manera general, la existencia de irregularidades o fraudes o los riegos latentes.

Las cifras de los últimos tsunamis son galácticas. Han trastornado el sistema financiero mundial y han abierto un proceso de progresiva intervención e incluso publicitación de la actividad financiera en la región anglosajona.

¿No pudieron los auditores -desde su marco normativo- conocer la pésima calidad de los activos subyacentes, la creditworthiness de las hipotecas subprime o de los instrumentos financieros derivados de tales hipotecas? Si no pudieron, ¿para qué sirven los auditores? Si debieron y no lo hicieron, ¿qué hacer con los auditores? Si no debieron ¿qué hacer con los reguladores?

Parece que los reguladores no fueron capaces de edificar un marco normativo que obligara a conocer el verdadero valor intrínseco de los activos y de los instrumentos financieros y, con ello, la confianza pública en los mercados y en sus reguladores/supervisores ha desaparecido.

El modelo teórico de la profesión auditora implica grandes riesgos para su independencia, honestidad y eficiencia.

Señalaré dos riesgos fundamentales: primero, la ineficacia. Los papeles de auditores son en general afirmaciones subjetivas basadas en el examen con escaso contraste real de los registros de contabilidad de la entidad auditada. A partir de estos registros y de un documento firmado por los responsables de los estados financieros de la compañía, el auditor emite una carta, dirigida al universo de stakeholders, expresando su posición.

El segundo talón de Aquiles de la función auditora atañe a sus riesgos de independencia. La incompatibilidad de auditores con otras profesiones fue ya objeto de un enérgico pronunciamiento del Consejo General de la Abogacía Española en 1997. La práctica totalidad de los informes que han atacado esta cuestión (Hempel, Winter, Cadbury o Le Portz) alertan sobre los riesgos de dependencia y subjetividad de los auditores. De la lectura de los diferentes informes y del análisis de las grandes catástrofes financieras debiera concluirse (por el legislador) que los servicios de auditoría de cuentas son incompatibles con numerosas actividades o disciplinas que realizan en la actualidad los auditores, como la asesoría jurídica, fiscal o la secretaría de sociedades.

En realidad, si se desea evitar nuevas catástrofes financieras de gran repercusión y daños a los consumidores. Debieran los auditores verificar la certeza de los papeles de trabajo sometidos a su consideración, al menos, mediante muestreos razonables. Sin una modificación radical de las normas técnicas y una fijación estricta del cuadro de actividades incompatibles, seguirán produciéndose desastres. Probablemente, la auditoría no será un servicio eficaz para la comunidad financiera si no se modifica el propio estatus de los auditores que debieran, poseer prerrogativas y disciplina similar (mutatis-mutandis) a los fedatarios o, in extremis, a los inspectores de tributos.

09 novembro 2009

O Prejuízo de Madoff

O total de perdas em dinheiro por parte de investidores de Bernard L. Madoff no gigante esquema Ponzi regime subiu para US $ 21,2 bilhões, o administrador judicial que supervisiona as reivindicações das vítimas disse na quarta-feira. Isso é significativamente maior que o registro de aproximadamente $ 13 bilhões previstos para o tribunal federal do Ministério Público quando Madoff foi condenado por seus crimes no final de Junho, segundo relata Diana B. Henriques do The New York Times.

04 novembro 2009

Madoff

Contador de Madoff admite culpa
Alan Rappeport, Financial Times, de Nova York
Publicado no Valor Econõmico - 03/11/2009

David Friehling, contador de longa data de Bernard Madoff, admitirá esta semana ser culpado em acusações de fraude, segundo revelaram promotores do caso, o que aumenta a rede de conspiradores ligados ao maior esquema de pirâmide financeira da história.

Friehling confessará culpa em sete acusações de fraude, possivelmente hoje, segundo os promotores informaram em carta ao juiz Alvin Hellerstein, do tribunal distrital do sul da cidade de Nova York.

Acusado de fraude com valores mobiliários, fraude em assessoria a investimentos, obstrução às leis de arrecadação de impostos e de enviar registros falsos à Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários nos Estados Unidos), Friehling poderia ser condenado a mais de cem anos de prisão.

O contador é uma das duas pessoas acusadas no esquema de investimentos fraudulentos de Madoff, que custou aos investidores US$ 21,2 bilhões, segundo o administrador encarregado de lidar com os prejuízos.

Em agosto, Frank DiPascali, outro auxiliar importante de Bernard Madoff, admitiu culpa em dez acusações criminais.

Frank DiPascali poderá ser condenado a prisão perpétua.

Inicialmente, Friehling havia se considerado inocente das acusações de fraude, em julho. Na época, ele abriu mão do direito a uma acusação criminal, sinalizando a possibilidade de um acordo com os promotores em troca de uma sentença mais tolerante.

Os promotores haviam informado anteriormente que tentarão conseguir o confisco dos ganhos de Friehling com a suposta fraude com valores mobiliários. Ele não foi acusado de ter conhecimento da fraude de Madoff.

Andrew Lankler, advogado de Friehling, preferiu não fazer nenhum comentário.

"Ele foi enganado por Madoff [...] mas ele tinha a obrigação de não ser enganado", afirmou Peter Henning, professor da Wayne State University Law School. Já condenado, Bernard Madoff cumpre sentença de 150 anos de prisão.

14 outubro 2009

Madoff na prisão

Bernard Madoff, fraudador e brigão
O Globo - 14/10/2009

NOVA YORK e WASHINGTON. O ex-investidor Bernard Madoff se meteu em outra confusão — desta vez, na prisão federal onde cumpre sentença de 150 anos. Ele brigou com outro preso, e o objeto da discórdia era... o mercado de ações, segundo o jornal americano “The New York Post”.

Testemunhas disseram ao “Post” que Madoff venceu a briga, apesar de seus 71 anos. O ex-investidor, condenado por comandar um esquema de pirâmide que causou prejuízos de US$65 bilhões, envolveu-se em um acalorado debate semana passada sobre a situação das bolsas de valores com outro prisioneiro idoso.

No meio da discussão, o prisioneiro empurrou Madoff, que voou em cima do atacante, segundo testemunhas. O outro, então, fugiu — o que garantiu ao ex-investidor o respeito de seus colegas na prisão. Um deles disse ao “Post” que Madoff “foi realmente agressivo”.

A briga ocorreu perto de um campo de beisebol na prisão. Cerca de 20 prisioneiros estavam no local. Segundo o “Post”, foi a primeira confusão de Madoff desde que chegou ao centro penitenciário de Butner, na Carolina do Norte. Ele está na prisão federal desde julho. Sua fraude veio à tona em dezembro de 2008.

Também envolvido em um escândalo, Jeffrey Skilling — ex-diretor-executivo da Enron, uma das maiores falências dos EUA — entrou com recurso argumentando ter sido vítima da falha de uma lei federal. A Suprema Corte deve se pronunciar sobre o recurso em fevereiro. Os advogados de Skilling argumentam que a chamada “lei do serviço honesto” é tão vaga que transforma qualquer um em criminoso. Ele foi condenado a 24 anos de prisão por conspiração e fraude, entre outros.

23 setembro 2009

Madoff e Auditoria

A unidade de Luxemburgo da Ernst & Young não entregará "contra sua vontade" um relatório interno que um grupo representando investidores sustenta que esclareceria os trabalhos da firma de auditoria com um fundo ligado a Bernard Madoff, segundo um tribunal foi informado na quinta-feira.

"A situação mudou radicalmente" desde que o tribunal de Luxemburgo ordenou a um fundo, que havia investido 95% dos ativos com Madoff, a divulgação de uma auditoria privada da Ernst & Young, afirmou Marc Kleyr, advogado da empresa de auditoria, a uma juíza, na quinta. "Desde então o fundo foi colocado em liquidação."

"Qualquer auditor respeitável como a Ernst & Young não pode aceitar que, de um dia para outro, documentos possam ser distribuídos livremente para qualquer lado", disse Kleyr.

Desde dezembro, cerca de 30 processos ligados a Madoff para recuperar fundos ou buscar documentos que possam estabelecer o passivo foram aceitos por tribunais de Luxemburgo. O país é o segundo maior mercado de fundos mútuos, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em março, investidores, como o Meeschaert Asset Management e a unidade francesa da Fortis, ganharam nos tribunais ordens para que o fundo LuxAlpha Sicav-American Selection e seu banco custodiante, uma unidade do UBS AG, lhes apresentassem documentos com informações sobre os negócios com Madoff. O relatório da Ernst & Young "é importante porque mostrará como os auditores trataram a análise do funcionamento interno do LuxAlpha", observou Edouard Fremault, analista sênior da empresa de advocacia Deminor International, que representa os investidores. "Este caso diz respeito ao cumprimento de uma ordem que o juiz deu há seis meses", no caso do LuxAlpha.

Em 4 de março, a juíza Brigitte Konz ordenou ao LuxAlpha a entregar os documentos da Ernst & Young aos investidores. Os advogados do LuxAlpha haviam dito no tribunal que cumpririam a determinação. Menos de um mês depois, o fundo foi dissolvido e colocado em liquidação.

Alain Rukavina, um dos dois liquidantes encarregados do LuxAlpha desde sua dissolução em abril, disse à juíza não possuir os documentos originais e que esses ainda estão com a Ernst & Young. Solicitou, portanto, para a Ernst & Young apresentar seus argumentos ao tribunal, acrescentou.

Madoff, de 71 anos, está preso depois de se declarar culpado em março por fraudar investidores em até US$ 65 bilhões. Ele cumpre sentença de 150 anos por usar dinheiro de novos investidores para pagar os mais antigos, uma fraude mundial que se estendia desde, pelo menos, o início dos anos 80.

Um total em torno a US$ 12 bilhões foi sacado por clientes da firma de Madoff em 2008, incluindo cerca de US$ 6 bilhões nos 90 dias anteriores à quebra da firma de Madoff, segundo um síndico do caso.

Auditoria: Ernst & Young recusa-se a entregar documentos em disputa ligada a Madoff
Stephanie Bodoni, Bloomberg, de Luxemburgo - Valor Econômico - 22/9/2009

12 agosto 2009

Assessor de Madoff declara-se culpado

O principal assessor financeiro de Bernard Madoff, Frank diPascali, declarou-se culpado perante um juiz federal em Manhattan. Isto significa que ele renunciou o direito de se apresentar perante um juri.

A declaração de culpa abrange conspiração, fraude financeira, falsificação da contabilidade, fraude postal, lavagem internacional de dinheiro, perjúrio e evasao de impostos. Isto pode representar uma pena máxima de 125 anos de prisão, além de multas.

No passado, Madoff se declarou culpado e afirmou que fez tudo sozinho.

Fonte: Frank DiPascali, asesor financiero de Madoff, se declara culpable, elEconomista, 12/8/2009; Asesor de Madoff admite complicidad en el fraude más grande de Wall Street, France Press, 11/8/2009

06 julho 2009

Madoff e a Prisão

Bernard Madoff foi recentemente condenado a 150 anos de prisão. Uma reação interessante de Madoff foi contratar um consultor de prisão - Herb Hoelter - a ajudá-lo a encontrar o melhor local para cumprir a pena!

Um outro consultor, Larry Levine, disse que fraudadores são considerados na mesma categoria de molestadores de crianças. Levine aconselha que Madoff mude também suas atitudes, evitando a arrogância e mantendo-se em alerta e silêncio (existem muitos delatores nas prisões, que gostariam de trocar parte da pena por uma informação sigilosa).

Fonte: Aqui

30 junho 2009

Madoff condenado



Madoff, um dos maiores fraudadores da história, foi condenado a 150 anos de prisão. A figura acima - desenho do julgamento e cópia do documento de acusação, são do Financial Times. A seguir, notícias sobre o caso:

Madoff é condenado a 150 anos por fraude
Folha de São Paulo - 30/6/2009
FERNANDO CANZIAN - DE NOVA YORK

Sob aplausos da audiência, o financista e ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq Bernard L. Madoff foi sentenciado ontem em uma corte de Nova York a 150 anos de prisão por fraudes financeiras estimadas em US$ 65 bilhões. O valor é considerado o maior da história para esse tipo de crime.

Madoff sustentou durante duas décadas um esquema do tipo "pirâmide" que prometia rendimentos bem acima do mercado a investidores. Entre eles, gente do cinema como Steven Spielberg e John Malkovich, atletas famosos e fundações centenárias nos EUA.

Em março, ao se declarar culpado de 11 acusações, Madoff admitiu que tomava dinheiro de novos investidores para pagar os mais antigos que pediam saques. A investigação revelou que Madoff não havia feito uma única operação no mercado financeiro nos últimos 13 anos.

O dinheiro apenas entrava e saía de sua firma, a Bernard L. Madoff Investment Securities, para pagar investidores e bancar extravagâncias pessoais, como barcos e propriedades ao redor do mundo.

A pena de 150 anos é seis vezes superior à aplicada para punir as fraudes dos ex-executivos (ainda presos) da Enron e WorldCom no início da década. Aos 71 anos de idade, Madoff deve morrer na cadeia.

Logo após a sentença, Madoff foi encaminhado a uma unidade prisional em Manhattan. Dentro de alguns dias será transferido definitivamente para uma prisão federal.

Os advogados do investidor haviam pedido uma pena máxima de 12 anos. Alegavam que a expectativa de vida de seu cliente é de mais 13,5 anos, segundo as estatísticas do Social Security nos EUA, o equivalente à Previdência Social.

"A mensagem que deve ser passada com esta sentença é de que o crime cometido pelo senhor Madoff foi diabólico. A quebra de confiança foi maciça. A fraude, chocante. E eu simplesmente não acredito que ele tenha feito tudo o que podia ou contado tudo o que sabia [para ajudar nas investigações]", afirmou o juiz Denny Chin ao proferir sua sentença diante de 250 pessoas.

Segundo Chin, o golpe de Madoff não tem paralelos em termos de valores e de número de pessoas envolvidas.

Apesar de intensas investigações desde dezembro de 2008, quando o esquema veio à tona na esteira da derrocada dos mercados financeiros globais, apenas Madoff foi condenado.

O financista inocentou seus dois filhos e outros funcionários que trabalhavam com ele e disse que sua mulher jamais soube da origem do dinheiro que financiava seus gastos.

Na semana passada, Ruth Madoff, 68, abriu mão de vários bens e valores do casal no total de US$ 80 milhões e concordou em receber uma única "compensação" de US$ 2,5 milhões.

A investigação ainda não conseguiu chegar a um valor total de quanto Madoff teria roubado de suas vítimas. A estimativa atual é de que cerca de US$ 170 bilhões tenham passado por suas mãos nas duas últimas décadas. Algumas semanas antes de sua prisão, a contabilidade de Madoff mostrava que US$ 65 bilhões de atuais investidores estavam "aplicados". Na prática, só uma pequena fração do dinheiro existia.

Um fundo criado para tentar recuperar parte dos desvios conseguiu recolher até agora cerca de US$ 1,2 bilhão, isso já incluindo valores de algumas das propriedades de Madoff.

Emocionados, nove de seus clientes prestaram depoimento na audiência ontem. Alguns disseram ter pedido a poupança de uma vida no esquema. Os advogados de Madoff por sua vez afirmaram que o caso em torno de seu cliente virou "sede de vingança de uma turba".

"Hoje vivo atormentado, consciente da grande dor que eu mesmo provoquei. Deixo para trás uma herança de vergonha, tanto para minha família quanto para meus netos. Terei de viver com isso até o fim", disse Madoff antes de ouvir a sentença final de seu caso.
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Madoff é condenado a 150 anos de prisão por maior fraude da história
Robert Frank e Amir Efrati, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 30/6/2009

Bernard Madoff, o autor confesso do maior golpe financeiro da história, foi sentenciado ao máximo de 150 anos atrás das grades por um crime que seu juiz qualificou de fraude "extraordinariamente demoníaca" que abalou a fé do país em seu sistema financeiro e legal e destruiu ricos e pobres, sem distinção.

A sentença histórica, uma das maiores já aplicadas em crimes do colarinho branco, deu voz não apenas à ira das vítimas de Madoff, mas também à de toda uma nação que, na eclosão da crise financeira, perdeu aposentadorias, poupanças da vida inteira, o valor dos imóveis e empregos. A longa fala do juiz Denny Chin parecia pretender indicar que, no mínimo, o sistema jurídico responderia vigorosamente para corrigir os erros financeiros.

"As vítimas depositaram confiança em Madoff e isso deixou muitos a duvidar do nosso sistema financeiro e dos reguladores financeiros", disse o juiz Chin.

A sentença também fechou a porta aos esforços de Madoff de se redimir no tribunal e o marcou como uma das figuras mais desprezíveis da história das finanças, sem ninguém mais, além dos advogados, a lhe dar apoio na hora da sua prestação de contas.

"Viverei com esta dor, com este tormento, pelo resto de minha vida", disse Madoff, de 71 anos.

A dramática sentença não só encerra a batalha legal de Madoff como também mostra o pouco que o público sabe a respeito dessa fraude, inclusive a exata extensão das perdas e a existência ou não de cúmplices. O caso também aponta falhas das fiscais financeiros, particularmente a SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, que não apurou o crime a despeito de repetidos alertas.

O juiz recriminou Madoff por não ter sido mais aberto com as autoridades desde sua prisão, em 11 de dezembro. "Não sinto que Madoff tenha feito tudo que podia ou dito tudo que sabe", disse.

Chin foi claramente afetado pelo grande número de cartas e declarações das vítimas que disseram ter suas vidas arruinadas pela pirâmide financeira de dezenas de bilhões de dólares armada por Madoff.

O juiz referiu-se a carta de uma viúva que se encontrou com Madoff duas semanas depois da morte do marido e investiu todas as suas economias com ele. Madoff colocou o braço ao redor dos ombros da viúva e disse: "Seu dinheiro está seguro comigo", segundo a carta.

Nove vítimas falaram no tribunal, entre eles Michael Schwartz, de 33 anos, um residente de Nova Jersey. Ele disse que os recursos de sua família investidos com Madoff se destinavam ao pagamento de despesas com um irmão deficiente mental. "Espero que a sentença dele seja longa o suficiente para que a cela na prisão se transforme em seu caixão", disse Schwartz ao juiz.

Nenhum dos membros da família de Madoff — mulher, filhos ou irmão — compareceu ao tribunal. Chin disse que Madoff não recebeu uma única carta ou declaração de apoio antes da sentença.

A esposa de Madoff, Ruth, fez sua primeira declaração pública depois da sentença, dizendo que, "como todo mundo, sinto-me traída e confusa. O homem que cometeu essa fraude terrível não é o homem que conheci durante todos esses anos".

Madoff comportou-se estoicamente, num terno cinza escuro e de óculos sem aros, quando Chin leu a sentença que provocou uma explosão de aplausos na sala de audiências. Madoff mostrou um pouco de emoção durante a fala em que pediu desculpas às vítimas. Ele disse que nunca quis prejudicar ninguém.

Apesar de estar há três meses na prisão ele apareceu impecável, com sua cabeleira branca e terno bem cortado.

Madoff manteve-se de costas para as vítimas enquanto falava. Por um breve momento ele se virou para olhá-las de frente. "Sinto muito", disse. "Sei que isso não ajuda vocês."

Ele continuou a proteger sua família e empregados, dizendo que mentiu a todos.

"Não posso dar nenhuma desculpa pelo meu comportamento", disse. "Como desculpar a traição a milhares de investidores que me confiaram todas as suas economias? Como justificar enganar 200 empregados que passaram a maior parte de suas vidas trabalhando para mim? Como explicar as mentiras ao irmão e aos dois filhos que passaram suas vidas ajudando a construir um negócio bem sucedido? Como perdoar as mentiras à esposa que deu apoio durante 50 anos?"

O advogado de Madoff, Ira Sorkin, admitiu que Madoff era um homem "com muitos defeitos", mas insistiu que a maioria do dinheiro da fraude foi para outros investidores. Ele acrescentou que a cifra de US$ 13 bilhões mencionada pelo governo como perdas líquidas sofridas pelas vítimas desde 1995 eram exageradas, uma vez que pelo menos US$ 1 bilhão em recursos recuperados podem ser devolvidos aos investidores. Ele disse que Madoff merecia apenas 12 anos de prisão, por ter 71 anos e ter ajudado o governo nas investigações — afirmação questionada pelo juiz Chin.

Depois da sentença, Sorkin disse não ter ainda decidido se apelaria.

A sentença marcou a vitória absoluta dos promotores, que pediram uma pena de 50 anos de prisão, alegando o tamanho e a duração da fraude. Madoff praticou a fraude por, no mínimo, 20 anos, disseram os promotores.

Não se sabe onde Madoff cumprirá a sentença; a decisão cabe ao Birô de Prisões.


19 março 2009

Prisão do Contador

Sobre a prisão do Contador de Madoff:

Contador de Madoff é preso
Da agência Bloomberg
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 19/3/2009

David Friehling, o contador de Bernard Madoff, foi preso e acusado de fraude com valores mobiliários, tornando-se o primeiro cúmplice acusado a ser nominalmente citado pelas autoridades norte-americanas em conexão com o esquema piramidal de US$ 65 bilhões desenvolvido pelo gestor de recursos.

Friehling era o único proprietário da empresa de contabilidade Friehling & Horowitz. A companhia ocupava um espaço de 51 metros quadrados na New City, um bairro periférico de Nova York no condado de Rockland, e atuava como auditor da Bernard L. Madoff Investment Securities desde 1991, segundo a Justiça norte-americana.

Friehling, de 49 anos, não é acusado de ter conhecimento do esquema piramidal. Em vez disso, ele teria, supostamente, enganado os investidores ao certificar mentirosamente que tinha auditado os informes de resultados financeiros da empresa de Madoff.

“Friehling não realizou as auditorias de acordo com os princípios e padrões de auditoria geralmente aceitos”, disse o procurador-geral do Ministério Público federal, Lev Dassin, num comunicado. “Ele não fez testes, ou fez poucos, não fez a verificação dos ‘fatos’ que certificou. Sua tarefa não era simplesmente assinar balanços cuja veracidade não confirmou.”

O advogado de defesa Andrew Lankler preferiu não comentar. Friehling, que se defronta com um máximo de 105 anos de prisão, se entregou às autoridades na manhã de ontem.

Keith Kelly, agente do Federal Bureau of Investigation (FBI), disse, em queixa-crime, que não há indícios de que Friehling tenha realizado uma auditoria significativa da Madoff Securities. Ele não examinava as fontes relevantes de receita da empresa, as contas bancárias pelas quais passavam bilhões de dólares de recursos dos clientes nem os ativos, compromissos financeiros ou supostas compras de ações, disse Kelly.

Acusan de fraude a contador de Madoff
Por LARRY NEUMEISTER
AP Spanish Worldstream - 18/3/2009

NUEVA YORK (AP) - El contador de Bernard Madoff fue detenido el miércoles y acusado de ayudar al financiero que ha reconocido haber estafado a miles de inversionistas por millones de dólares durante 20 años.

Las autoridades acusan al contador por no haber realizado las auditorías más básicas que podrían haber descubierto el enorme fraude.

David Friehling es la primera persona que detenida en el escándalo desde que Madoff se entregó, y su acusación señala que el gobierno tiene la intención de llevar ante la justicia a otros socios de Madoff a medida que descubra quién más le ayudó a realizar el fraude.

Los fiscales indicaron que Friehling, de 49 años, simplemente se limitó a dar el visto bueno a los libros contables de Madoff a lo largo de 17 años, mientras trabajaba como su auditor de 1991 al 2008 en un pequeño edificio de los suburbios de Nueva York.

Las autoridades indicaron que si Friehling hubiese hecho su trabajo, los estados financieros de Madoff habrían mostrado que su compañía le debía millones de dólares a sus clientes y que no tenía capital.

"El engaño del señor Friehling ayudó a crear la ilusión de que el señor Madoff había invertido legalmente el dinero de sus clientes", señaló el fiscal federal Lev L. Dassin.

La relación entre ellos era tan buena que Friehling y su familia retiraron 5,5 millones de dólares de cuentas con Madoff desde el 2000, y tenían un total de más de 14 millones de dólares hasta noviembre. Pero tener tanto dinero invertido con sus clientes representa un conflicto de interés para los contadores, según indicaron los fiscales.

Friehling no hizo ningún comentario al salir de la corte después de que fue liberado bajo fianza. Su abogado Andrew Lankler también se negó a hacer comentarios.

Los fiscales creen que Madoff contó con la ayuda de Friehling para realizar su fraude, pero el contador no está acusado de conocer el ardid de pirámide que creó su cliente.El gobierno lo acusa de auditar erróneamente los negocios de Madoff y de no confirmar que las acciones que supuestamente invertía a nombre de sus clientes existieran en verdad.

La Comisión de Valores y Cambio indicó que Friehling simulaba realizar un mínimo de auditoría en algunas cuentas, con lo que aparentaba una verdadera revisión, además de que no documentó sus resultados y conclusiones como es requerido. Incluso omitió la revisión de una cuenta bancaria por la que pasaban miles de millones de dólares.

Expertos en contabilidad consideran absurdo que una firma tan pequeña como la de Friehling pudiera llevar las cuentas de una operación de semejante magnitud.

Pero el contador cobraba por ello una buena suma: entre 144.000 y 174.000 dólares al año del 2004 al 2007.

De ser culpable, podría ser condenado a 105 años de prisión. Se le acusa de fraude con valores, complicidad en fraude y la presentación de auditorías fraudulentas a la Comisión de Valores y Cambio.

Madoff se declaró culpable de fraude financiero el jueves. En sus declaraciones dijo que comenzó el esquema piramidal en la década de 1990 tras una recesión, aproximadamente al mismo tiempo que Friehling comenzó a hacerse cargo de sus cuentas. Madoff señaló que nunca logró recuperar el dinero y que sabía que la cárcel sería su destino.

Contador de Madoff se entrega e pode pegar até 105 anos de prisão
Agencia EFE - Serviço em português - 18/3/2009

Nova York, 18 mar (EFE).- O contador de Bernard Madoff, David Friehling, entregou-se hoje às autoridades americanas, que o acusam de ter cometido vários crimes de fraude e pedem para ele uma condenação de até 105 anos de prisão, anunciou a Procuradoria de Nova York.

Além do próprio investidor americano, que já está preso, esta é a primeira detenção de outra pessoa vinculada à fraude comandada por Madoff durante as duas últimas décadas, que poderia chegar a US$ 50 bilhões e ser a maior na história de Wall Street.

Friehling, de 49 anos, tem uma companhia de contabilidade em Nova York chamada Friehling & Horowitz, e supostamente era a responsável por auditar os estados financeiros da Bernard L. Madoff Investment Securities, incluindo suas folhas de balanço e contas de resultados.

"Friehling certificou de forma falsa que tinha ajustado esses estados financeiros aos stardards de auditoria geralmente aceitos (GAAS) e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos (GAAP)", que são as normas contábeis que regem nos EUA, explicou a Procuradoria, em comunicado.

Acrescentou que "esses estados financeiros foram enviados à SEC (comissão da bolsa de valores dos EUA) e a clientes da Bernard L. Madoff Investment Securities".

Madoff, que está há quase uma semana preso, pagou a Friehling entre US$ 12 mil e US$ 14,5 mil ao mês pelos serviços prestados entre 2004 e 2007.

"Embora Friehling não seja acusado de estar a par do esquema ponzi de Madoff, é acusado de enganar os investidores com certificações falsas que ele mesmo auditou dos estados financeiros dos negócios de Madoff", disse o procurador federal interino do Distrito Sul de Nova York, Lev Dassin.

Além disso, disse que "o engano de Friehling alimentou a ilusão de que Madoff investia legitimamente o dinheiro de seus clientes", quando, na realidade, pagava com esses fundos os juros que prometia a outros investidores, sem que houvesse um verdadeiro negócio que respaldasse suas atividades.

O responsável do caso no FBI, Joseph Demarest, indicou em comunicado à imprensa que, "como suposto auditor independente, Friehling tinha uma responsabilidade fiduciária com os investidores e uma obrigação com os reguladores de informar sobre a verdade".

"As acusações apresentadas hoje deixam claro que Friehling não cumpriu essas obrigações: fez pouco ou nada para comprovar e verificar os 'fatos' que certificou. Seu trabalho não era só colocar um selo no que verificava. Para dizer de forma simplificada, falhou em seu trabalho e mentiu a investidores e reguladores", acrescentou. EFE

Contador de Madoff é preso por fraude
Gazeta Mercantil - 19/3/2009

Nova York, 19 de Março de 2009 - O contador que ofereceu serviços de auditoria à companhia de Bernard L. Madoff por mais de uma década, operando a partir de um minúsculo escritório em Rockland County, foi acusado ontem de fraudes - envolvendo valores mobiliários e consultoria para investimentos - relacionadas ao gigantesco esquema de pirâmide financeira de Madoff.

O contador, David G. Friehling, que tornou-se o principal auditor de Madoff no início da década de 1990, quando seu sogro se aposentou e ele assumiu a empresa Friehling & Horowitz que contava com apenas dois sócios, entregou-se às autoridades federais e à promotoria pública na manhã desta quarta-feira.

Estas foram as primeiras queixas registradas publicamente desde que Madoff, 70, confessou ser culpado das acusações de fraude financeira na última quinta-feira e deverá aguardar em um presídio federal a sua condenação, que poderá ser o equivalente à prisão perpétua. Fontes familiarizadas com o andamento do processo acreditam que outros casos devem vir à tona uma vez que os promotores públicos e agentes de FBI estão investigando membros da família de Madoff e seus funcionários, embora ele tenha afirmado que agiu sozinho na fraude de pirâmide financeira.

A prisão de Friehling aconteceu alguns dias após a morte de seu sogro e ex-sócio, Jeremy Horowitz, que tinha 80 anos de idade e sofria de câncer. A morte de Horowitz aconteceu no estado da Flórida na mesma manhã em que Madoff admitiu sua culpa na corte distrital de Lower Manhattan, mesmo tribunal onde, ontem, Friehling foi levado à juízo. Horowitz havia sido interrogado recentemente por investigadores federais que buscavam juntar informações acerca do esquema fraudulento de Madoff, informou uma fonte. Se Friehling for considerado culpado, ele poderá ser condenado a até 105 anos de detenção. O advogado de Friehling, Andrew M. Lankler, recusou-se a comentar o assunto. O pequeno escritório de Friehling agora está fechado e há uma placa de "aluga-se" na janela.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(The New York Times)

18 março 2009

Lições de Madoff


Uma lição que as pessoas e fundações provavelmente irão tomar com o escândalo Madoff é que em adição a diversificação das suas carteirs entre muitos investimentos (ações, bônus, títulos e caixa) eles também devem diversificar seus investimento entre muitos conselheiros. [mas] isto torna a tarefa de administrar carteiras muito mais difícil e muito menos eficiente. (...)

Outra lição que eu pensão que nós iremos adotar é começar a pesquisar com mais vigor as maçãs podres. (...)

Em nossa pesquisa sobre desonestidade, nos encontramos que quando nós damos as pessoas oportunidade para trambicar, muitas delas trambicam um pouquinho e algumas poucas pessoas fazem muito trambique.


3 irrational lessons from the Bernie Madoff scandal – 13/3/2009

17 março 2009

Madoff

Mais de US 100 milhões em imóveis, dinheiro, bônus, bônus, obras de arte, automóveis, barcos e outros bens de propriedade de Bernard Madoff e sua esposa, Ruth Madoff, estão sujeitos a arresto, disse a Justiça dos Estados Unidos.

O governo norte-americano disse em documentos juntados aos autos que pretende arrestar ativos como o apartamento de Madoff no Upper East Side, em Manhattan, no valor de US$ 7 milhões, e casas em Montauk, no Estado norte-americano de Nova York, em Palm Beach, na Flórida, e na França.

A Justiça também tentará confiscar US$ 17 milhões em dinheiro e US$ 45 milhões em bônus depositados em contas em nome de Ruth Madoff, disse o procurador-chefe federal interino de Manhattan, Lev Dassin.

(...) Advogados da família Madoff disseram que Ruth é a única proprietária do dinheiro, dos bônus e do apartamento de Manhattan, que, segundo eles, "nada têm a ver" com a fraude praticada por seu marido, informou um juiz no início deste mês.

Os Madoff informaram em 31 de dezembro que tinham um patrimônio líquido de US 826 milhões, segundo documentos anexados aos autos a 13 de março. Desse montante, US 700 milhões correspondiam ao valor líquido do capital de Madoff na Bernard L. Madoff Investment Securities LLC. A empresa foi, desde então, considerada por agentes externos como não valendo mais do que US$ 10 milhões. Ruth Madoff era funcionária da Madoff Securities.

US$ 100 milhões de Madoff podem ser confiscados
Valor Econômico - 17/3/2009


Aqui e aqui, duas postagens anteriores sobre Ruth, que é co-autora de um livro de culinária, sem ter escrito uma linha.