Translate

Mostrando postagens com marcador Espanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espanha. Mostrar todas as postagens

11 janeiro 2014

"Princesa Cristina não sabia contabilidade"

No início do ano a princesa espanhola Cristina foi acusada de uma série de crimes. Agora, segundo o El País, seus advogados argumentaram ao juiz ela não estava a par da gestão da sociedade Aizoon, uma entidade familiar e pequena. Alegam também que as infrações fiscais da Aizoon teria sido cometidas pelo administrador, Iñaki Urdangarin, marido de Cristina. Iñaki seria o único responsável pela "gestão financeira, contábil e mercantil da empresa", informa a defesa de Cristina. A gestão era, portanto, do esposo, que tinha a confiança de Cristina.

Segundo os advogados, Cristina não tinha "experiência em matéria de contabilidade fiscal".

11 julho 2013

Caixa dois na Espanha

O Partido Popular (PP), que governa a Espanha, foi obrigado a divulgar ontem reiterados desmentidos de que operava recursos de "caixa dois" para fazer pagamentos não declarados a seus membros mais antigos, entre os quais o atual primeiro-ministro, Mariano Rajoy.

O partido de Rajoy foi atacado por políticos da oposição, depois que o jornal "El Mundo" publicou ontem o que alega serem cópias de originais com registros de movimentações de dinheiro clandestinas, que eram mantidos por Luis Bárcenas [montagem], ex-tesoureiro do PP que está na prisão aguardando julgamento.

(...) O jornal "El Mundo" afirma que os documentos que publicou mostram que Mariano Rajoy recebeu pagamentos ilegais quando era ministro no governo de José María Aznar, o então primeiro-ministro, juntamente com outras altas figuras do PP, como Rodrigo Rato, então ministro da Economia e, posteriormente, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Todos os supostos beneficiários negaram que esses pagamentos tenham sido feitos.

Os desmentidos vieram na esteira da anterior publicação, pelo jornal "El País", de fotocópias da contabilidade clandestina supostamente mantida pelo ex-tesoureiro Bárcenas, documentos que, segundo o PP, não têm credibilidade por não serem originais. Agora o "El Mundo" alega ter publicado cópias dos originais.

Bárcenas, que está detido e aguarda um julgamento sobre como acumulou uma fortuna em torno de € 48 milhões em contas bancárias no exterior, dissera inicialmente que os documentos eram falsos, mas depois mudou sua versão, alegando que o partido o pressionara para que mentisse a respeito. (...)


Cresce escândalo do mensalão do PP na Espanha - Miles Johnson | Financial Times publicado no Valor Econômico - 10/07/2013


05 julho 2013

Deloitte na Espanha

A empresa de auditoria Deloitte poderá perder sua licença como empresa de auditoria na Espanha. O regulador de contabilidade naquele país (ICAC) está investigando a empresa pelos problemas no Bankia, uma instituição financeira que esteve envolvida nos problemas daquele país. Além de ter sido a empresa de auditoria do Bankia, a Deloitte também prestou serviços de consultoria, pelos quais recebeu 2,15 milhões de euros. E recebeu 1,6 milhão pelos serviços de auditoria.

Os problemas do Bankia representam, na Espanha, a crise financeira da Espanha. Mas a Deloitte parece afirmar que seu trabalho de auditor não foi afetado pelo que recebeu como consultor.

Na Espanha, a Deloitte é a maior das Big Four. Entre seus clientes estão a Zara e a Repsol.

Fonte: Big Four

01 fevereiro 2013

Espanha e Políticos

O jornal El País mostrou que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy recebei uma grande quantidade dinheiro "secreto". O dinheiro é proveniente de pagamentos de empresários e aparentemente Rajoy deve ter recebido pagamentos de 250 mil euros. 

Estes valores não foram declarados para fins de imposto de renda. O ex-tesoureiro do partido de Rajoy está sendo investigado por manter uma conta bancária na Suíça, com valores de até 22 milhões de euros.

Conforme o Business Insider, Bárcenas é acusado de ter mantido um sistema de caixa dois para esconder os pagamentos.

Apesar da negativa de alguns membros do partido de Rajoy, aparentemente a informação é verdadeira. 

02 março 2012

Cannabis para a crise


Outro destaque interessante do Sílvio Guedes Crespo para o Radar Econômico:


Rasquera, um vilarejo com cerca de 900 habitantes na região da Catalunha, Espanha, incluiu no seu Plano de Ação Municipal Anticrise 2012 a proposta de alugar terrenos públicos para plantação de Cannabis, da qual se produz a maconha.

O plano estava previsto para ser votado nesta quarta-feira. O resultado ainda não foi divulgado oficialmente, mas o jornal “El País” afirmou que tanto o prefeito como a oposição eram favoráveis à medida.

A proposta foi uma iniciativa da Associação Barcelonesa Cannábica de Autoconsumo (ABCAC), uma entidade que reúne “usuários de Cannabis de autocultivo com finalidade lúdica e terapêutica”. O objetivo da instituição é “proteger os consumidores ante o mercado negro, a criminalização e a estigmatização”.

O município tem uma dívida de 1,3 milhão de euros. Com a cessão dos terrenos, receberia 550 mil por ano e mais 36 mil no ato de assinatura do convênio. Em dois anos, portanto, existe a possibilidade de a dívida ser quase totalmente quitada.

Além disso, o projeto deve gerar em torno de 50 empregos diretos e indiretos, segundo uma declaração do prefeito ao diário “El País”. O chefe do executivo acrescentou que outras cidades espanholas têm planos similares.

Na Espanha, o consumo de maconha não é considerado crime. Já o cultivo doméstico é punido com pena de até três anos de detenção.

Dívida

A Espanha ficou endividada até o pescoço durante a crise internacional. A dívida líquida, que correspondia a 27% do PIB (produto interno bruto) em 2007, atingiu 56% em 2011, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A título de comparação, no Brasil a proporção é atualmente de 39%; na Grécia, de 154%.

O aumento da dificuldade da Espanha de captar recursos no mercado financeiro levou o país a adotar um conjunto de medidas de austeridade fiscal, ou seja, ações que promovam aumento da arrecadação para os cofres públicos ou redução de gastos.

Por causa disso, o país tem adotado algumas medidas extremas. Além da possível cessão de terrenos para plantio de cannabis, outra medida que chamou atenção foi o controle do uso de papel higiênico pelas crianças que estudam em escolas públicas na Catalunha.

15 dezembro 2011

Agências de rating




A tabela abaixo foi retirada da carta aos invetidores da Hayman Capital Management. Na segunda coluna, econtram-se as notas dada por uma das 3 agências de rating, Moody's, para o risco de calote de cada país.É bom ressaltar, que apesar das notas dadas variarem muito pouco entre as agências, diferentes critérios são utilizados na mensuração de credit rating.Por exemplo, a S&P calcula a probabilidade de default (calote), enquanto a Moody's calcula a expectativa (possibilidade)de perda para o investidor. A terceira coluna, mostra a precificação do risco de calote de acordo com os credit default swaps(CDS), que são derivativos que conectam bancos do mundo inteiro.Esses instrumentos financeiros protegem os credores no caso dos países não pagarem a dívida soberana. A última coluna mostra a diferença entre ,as notas da 2ª e 3ª coluna, de acordo com as escalas utilizadas pelas agências de classificação de risco. Desse modo, por exemplo, o mercado prefica o risco de default da Espanha equivalente a de um país com rating 7 graus menor (ex: El Salvador).



Será que o mercado ainda se importa com as agências de classificação de risco?



Não. Vide o recente rebaixamento da nota dos EUA.


09 fevereiro 2010

Frase

"Nada de lo que está ocurriendo en el mundo, incluidos los editoriales de periódicos extranjeros, es casual o inocente"


 

Ministro espanhol Jose Blanco, no Expansion, citado pelo Financial Times, 8/2/2010)

23 novembro 2009

Espanha e crise

O texto a seguir discute a questão das provisões dos bancos espanhóis e a crise financeira. Estes bancos possuem provisões para as crise, mas o texto afirma que isto pode ter prejudicado o país. Grifo do blog.

Economía/Finanzas.- Ybarra (ex BBVA) afirma que el Banco de España permite contabilidad "no todo lo estricta que antes"
Europa Press - Servicio Nacional - 22/11/2009

El ex copresidente de BBVA Emilio afirma que el Banco de España ha relajado la normativa de saneamiento y, en general, permite actuaciones contables "no todo lo estrictas que venían siendo con anterioridad", al tiempo que vaticina que las necesidades de capital "se harán imperiosas".

Según el ex directivo que copresidió BBVA junto a Francisco González hasta 2001, las cajas de ahorros en España llevan a cabo actuaciones que retrasan la afloración de la morosidad, con refinanciaciones, adjudicaciones de activos o canje por acciones, entre otras.

"Las cajas de ahorros, con la anuencia del propio Banco de España, empujan el problema hacia adelante", sostiene Ybarra en un artículo sobre el sector financiero español ante la crisis incluido en el último número de 'Política Exterior' que recoge Europa Press.

A su parecer, una importante diferencia entre muchas grandes entidades internacionales y los bancos y cajas de ahorros españoles es que aquéllas tenían en su balance activos en los que las normas contables exigen su valoración de mercado, 'mark to market'.

Con estos activos -básicamente títulos, muchos de ellos procedentes de hipotecas- dichos bancos internacionales se han visto obligados a reflejar cuantiosas pérdidas con una relativa rapidez, mientras que en España las entidades tienen en su activo fundamentalmente créditos.

Estos activos en las entidades financieras españolas no tienen un valor objetivo de mercado y sólo irán aflorando sus pérdidas subyacentes a medida que vayan entrando en morosidad y sea necesario provisionarlos, explica Ybarra.

"Sin embargo, está claro que en un sector en el que existe tan altísima concentración de créditos a la construcción, al sector inmobiliario y a la adquisición de vivienda, sólo es cuestión de tiempo que se planteen problemas de gran calado en algunas entidades", afirma Ybarra, en alusión a las necesidades de capital.

En este sentido, agrega que los mercados son conscientes de esas "pérdidas latentes" y exigen a todas las entidades financieras unos mayores niveles de capitalización que antes de la crisis, a lo que se une la alta probabilidad de que los organismos financieros internacionales dicten nuevas normas de capital en las que se exijan más recursos propios.

En otros países la rapidez en la contabilidad de las pérdidas ha conllevado una urgencia en la necesidad de recapitalizar entidades, deparando los mecanismos ya conocidos de inyección de capital desde los gobiernos, recalca Ybarra.

Los bancos y cajas españoles han transitado por la crisis financiera internacional "con menos sobresaltos" que en otros países porque partían de niveles "ínfimos" de morosidad y porque tenían muchas provisiones por la prudente política aplicada por el Banco de España, indica. "Pero es cuestión de tiempo que lleguen momentos mucho más complicados, augura. "FRENÉTICO AUMENTO DE LA MOROSIDAD".

El "frenético" aumento de la morosidad debido al rápido deterioro económico y a los criterios contables establecidos por el Banco de España, la mayor necesidad de provisiones y las dificultades para tomar financiación en los mercados obligan a reconvertir el sector, estima.

Según sus cálculos, si la morosidad sigue el mismo ritmo que hasta ahora, "se podría llegar a finales de 2010 con unas tasas de mora no muy lejanas a los dos dígitos", especialmente en las cajas de ahorros, lo que causará "serias dificultades" a algunas entidades.

Además, incluso en 2011 las tasas de impago podrían continuar aumentando, "dependiendo de si se afronta el problema con decisión o se sigue, como hasta ahora, aplazando al futuro", dice Ybarra, para quien las provisiones necesarias se comerían los beneficios e incluso una parte del capital.

Ybarra pronostica "fuertes problemas con el margen financiero en 2010 y dificultades para generar ingresos a través de un aumento del volumen, ya que el crédito "está parado" y cabe incluso esperar un descenso, y los depósitos son difíciles de atraer con tipos de interés bajos.

25 abril 2009

Endividamento ameaça clubes

Segundo Guillermo Vega (El fútbol se acerca a la ruina tras subir su deuda un 26,3%, hasta 3.444 millones, Guillermo Sánchez Vega Madrid, 25/4/2009, Cinco Días, Nacional,
004) os clubes de futebol da Espanha possuem sérios problemas de endividamento.

O passível exigível aumentou 23,6% na última temporada e chegou a 3,4 bilhões de euros. Este valor é conservador pois as valores do Real Valladolid, do Recreativo e do Almería são de exercícios anteriores por falta de informação.

Além disto, metade da dívida é de curto prazo, que cresceu 32% em um ano. O valor do exigivel corresponde a 91% do ativo.

Do total da dívida, 562,8 milhões são do Real Madrid, aparentemente o clube mais rico da Espanha.

17 novembro 2008

Valor de Mercado

Um texto sobre contabilidade e avaliação a preços de mercado, publicado no El País. Grifo meu.

Valorar a precios de mercado
El País - Nacional - 16/11/2008 - 44
J. MORALES & A. VELILLA

Las normas contables emitidas por el International Accounting Standard Board (IASB), llamadas Normas Internacionales de Información Financiera o NIIF, fueron ya adoptadas por la UE desde 2005 para los estados consolidados de las empresas cotizadas europeas, y posteriormente han sido también introducidas en España a través de Circulares del Banco de España y el nuevo Plan General de Contabilidad. Dichas normas requieren la utilización del valor razonable o precio de mercado para la valoración de determinados instrumentos financieros que mantiene la entidad, mientras que otros instrumentos se mantienen a coste o coste amortizado.

La cada vez mayor falta de liquidez en muchos mercados está provocando que estimar el valor razonable para muchos instrumentos financieros requiera un gran esfuerzo y una gran carga de subjetividad, debido a que no hay precios de transacciones actuales disponibles. Ante la actual situación, el IASB ha respondido tratando de homogeneizar criterios entre las empresas a la hora de obtener el valor razonable y tratando de incrementar la transparencia en las cuentas anuales. En los últimos meses ha emitido guías conceptuales acerca de la obtención del valor razonable, ha permitido reclasificar activos financieros fuera de las categorías de valor razonable, ha declarado que las guías de valor razonable bajo USGAAP son consistentes con las NIIF y ha comenzado a incrementar los requisitos de desglose en las cuentas anuales.

Hoy día, poca gente duda de que el valor razonable sea el método de valoración más adecuado para reconocer en balance instrumentos financieros mantenidos para negociar, derivados, o activos con precios muy líquidos. Sin embargo, no todos están de acuerdo en la extensión de este método a más instrumentos.

Para unos, utilizar masivamente el valor razonable conllevaría un gran incremento de costes y que las cuentas no reflejen adecuadamente el modelo de gestión económica de la empresa. En este sentido, organismos como la Federación Europea de Expertos Contables (FEE) han realizado declaraciones a favor de mantener un modelo mixto de valoración.

Para otros, la utilización masiva del valor razonable conlleva una mayor transparencia, dar al inversor toda información disponible en cada momento, anticipar problemas de solvencia y que las normas contables sean más simples. Recientemente, el IASB y el FASB han dejado claro que entre sus objetivos a largo plazo se encuentra requerir que todos los instrumentos financieros se valoren a valor razonable con cambios en la cuenta de resultados.

En definitiva, la actual situación del mercado ha provocado que haya comenzado el debate entre los defensores de un modelo mixto como el actual (en el que no todos los instrumentos financieros se reconocen a valor razonable) y los defensores de ampliar el valor razonable a prácticamente todos los instrumentos financieros.

15 janeiro 2008

Provisão na Espanha

A lei sobre provisão para instituições financeiras da Espanha é realmente muito interessante. Existem diferentes "tipos" de provisões. Conforme o comportamento da economia, a instituição pode usar uma destas provisões. A reportagem a seguir trata deste assunto:

La banca pide al supervisor utilizar las provisiones 'anticrisis'
ÍÑIGO DE BARRÓN
El País - Nacional - 14/01/2008 - B (Barcelona) - 26

El sector afronta la caída del mercado con un colchón de 34.000 millones de euros

La crisis de liquidez y la caída del sector inmobiliario son dos malas noticias para las entidades financieras. Además, si llegan juntas, son mucho más dañinas. Sin embargo, han venido acompañadas de otra buena nueva: bancos y cajas de ahorros acumulan unas provisiones genéricas de unos 34.000 millones de euros. Hasta octubre pasado, esta cantidad era de 33.458 millones, pero el sector estima que al cierre de 2007 acumulaba casi mil millones más.

Esta inmensa hucha supone un colchón para combatir la morosidad futura si ésta alcanza cifras muy elevadas. Lo curioso de estas provisiones es que están inventadas por el Banco de España y que no existen en ningún otro país. El supervisor, cuando Luis Ángel Rojo era gobernador, estableció que las entidades aprovecharan la bonanza del ciclo económico para dar menos beneficios y engordar esta partida. Por eso se denominan provisiones anticíclicas o genéricas.

Con la llegada de tiempos difíciles han surgido discrepancias entre el supervisor y las entidades sobre el uso de esta partida. Directivos de bancos y cajas se quejan de tener que realizar fuertes provisiones "por una pérdida esperada en el futuro". Estas dotaciones (que se hacen en función del crecimiento del volumen de negocio), no les excusan de tener que realizar otras que se cargan cuando aparecen los morosos. Así, 80% de las provisiones que hace el sector son genéricas. Ahora que es más costoso apuntalar los beneficios -algo que se puede complicar aún más en años venideros-, realizar dos tipos de provisiones es doloroso para el sector.

Sólo Banesto, el primero de los grandes bancos que ha presentado resultados, acumula 1.200 millones de euros de las provisiones genéricas y sólo 160 millones de específicas.

La banca plantea cambios. Diferentes ejecutivos de bancos y cajas han planteado en Banco de España que se flexibilice la norma. Algunos piden que se provisione menos en las genéricas. Otros consideran que se debería autorizar el traspaso del cajón de las genéricas a las específicas. "Si se calcularan con criterios lógicos, podrían sobrar alrededor del 30% de las provisiones actuales", dice un analista.

Ahora, la ley permite que se realicen estas transferencias de unas provisiones a otras, "pero sólo en unas condiciones que, en la práctica, no cumple casi nadie. Por eso, el Banco de España podría rebajarlas para que desde ahora mismo comenzara ese traspaso", apunta el directivo de un gran banco. Otras fuentes incluso dudan de que la adaptación española a las normas internacionales de contabilidad (NIC) se ajuste a la legalidad.

El Banco de España rechaza estas críticas y se reafirma en la norma actual. En su opinión, es adecuada tal y como está redactada. No parece que el supervisor quiera abrir la mano.

Un analista bancario recuerda que José Viñals, subgobernador del Banco de España, reconoció el pasado junio que se podría flexibilizar el cálculo de las provisiones para adaptarlo a la nueva normativa internacional. Sin embargo, la llegada de la crisis de liquidez y el bajón inmobiliario parecen haberle disuadido al supervisor bancario de sus intenciones iniciales.

Otro banquero recuerda que no todas las entidades están igualmente perjudicadas. "Con estas provisiones, los bancos cotizados tienen menos beneficios que otros europeos. Esto repercute en las cotizaciones en Bolsa y puede facilitar que nos lancen una OPA". Este ejecutivo recuerda que el temor a ser comprados lo pueden tener los bancos cotizados, pero no las cajas, "que están a salvo de estos contratiempos", ironiza.

Por eso, desde una de las grandes entidades del sector se sugiere que se retiren a los bancos, pero se mantengan para las cajas. Y señala otra razón. "Las cajas tienen una extraña estructura de propiedad, con una relativa influencia política. Las provisiones genéricas pueden actuar como un freno a estas interferencias y obligarían a los gestores a ser más conservadores y retener más capital", dice este banquero. Por supuesto, desde las cajas consultadas la idea resulta casi ofensiva y recuerdan que la valoración de los bancos en Bolsa es mayor gracias a la fortaleza de las provisiones.

31 dezembro 2007

Clube ignora os princípios contábeis

La auditora cuestiona el 45% de los importes que el club pone como activo
La Voz de Galicia - 31/12/2007

La entidad que preside Lendoiro actúa en contra de los principios de prudencia que indica el plan general de contabilidad

El Deportivo incluye 137 millones de euros correspondientes a derechos de patrocinio y televisión

La empresa que analizará (no se sabe si auditará) las cuentas del Deportivo los próximos tres ejercicios y que ya realizó la revisión limitada de las correspondientes a la temporada 2006-2007 ha cuestionado casi la mitad de los importes que el club coruñés ha incluido como activo en las cuentas entregadas a los socios.

En la revisión limitada que Rocío Díaz-Andino entregó al consejo figuran dos salvedades con las que explica que en algunas de sus actuaciones, el club se opone a los principios de contabilidad generalmente aceptados. «Dentro del epígrafe de los ingresos a distribuir en varios ejercicios del balance de situación adjunto se recogen importes en concepto fijo por contratación para ejercicios futuros, tanto por cesiones efectuadas sobre los derechos de esponsorización y arrendamientos por un importe de aproximadamente 137 millones de euros cuya contrapartida son cuentas deudoras», explica la nueva auditora del Deportivo.

El activo

En el balance de situación presentado a los socios se incluye un activo total de 303,2 millones de euros (unos 50.448 millones de pesetas). De ellos, la auditora ve atípico que 137,3 millones (unos 22.845 millones de pesetas) figuren como deudores a largo plazo. Llama la atención que en la revisión limitada se diga que «salvo lo expresado en el apartado anterior (se refiere a esta y a otra salvedad) nada ha llegado a nuestra atención que nos haga creer que las cuentas anuales adjuntas no representan en todos sus aspectos significativos la imagen fiel de la situación financiera del Deportivo de La Coruña SAD». La cantidad que representa el «apartado anterior» es casi la mitad del activo, el 45 por ciento.

El proceder en las cuentas presentadas el sábado a los accionistas es contrario al principio de prudencia que exige el plan general de contabilidad. La filosofía del mismo es que las pérdidas se recogen cuando se prevén, pero los beneficios solo han de recogerse una vez que se producen. El Deportivo lo hace al revés. La otra salvedad destacada por la auditora que hizo la revisión limitada de las cuentas es que en el último ejercicio se han revalorizado los activos, cuando el plan general de contabilidad exige que se contabilice siempre a coste histórico y no a coste de mercado, lo que no deja de ser un intangible. Así lo explica la auditora en su informe: «La sociedad recoge, oponiéndose a los principios de contabilidad generalmente aceptados, en los estados financieros del ejercicio 2006-2007 un beneficio extraordinario de aproximadamente 69 millones de euros, correspondiente a las tasaciones que la Liga Nacional de Fútbol Profesional y distintos profesionales independientes han realizado sobre los distintos elementos de inmovilizado material e inmaterial».

30 dezembro 2007

Custo da Monarquia

El coste del mantenimiento de la jefatura del Estado, es decir, de la Monarquía española, es bastante opaco porque no se financia exclusivamente con la partida "Casa Real de Su Majestad el Rey" que figura en los Presupuestos Generales, como habitualmente se cree, sino también con otras cantidades distribuidas en otros capítulos presupuestarios. El hecho de que esos capítulos no estén suficientemente desglosados hace muy complicada la auténtica contabilidad de la Casa Real. Conste, sin embargo, que el mismo problema de falta de transparencia, en mayor o menor grado, se denuncia en prácticamente todas las casas reales europeas e incluso en algunas presidencias de república, exactamente por los mismos motivos: poco desglose de los gastos y mucha opacidad de las partidas destinadas a ellos.


El coste del mantenimiento de la jefatura del Estado, es decir, de la Monarquía...
Soledad Gallego-Díaz - El País - 30/12/2007

A reportagem não consegue chegar a um número razoável que informe o custo da monarquia na Espanha.

O jornal espanhol elegeu o Rei personagem do ano.

Também na mesma edição, o jornal destaca a alteração das normas tributárias espanholas que permitia de jogadores de futebol pagassem menos impostos que os outros trabalhadores. Aqui

27 fevereiro 2007

Lei contábil

Segundo o jornal Expansión de 27/02/2007:

La Comisión de Economía y Hacienda del Congreso de los Diputados debate hoy las enmiendas presentadas al proyecto que reforma la legislación mercantil en materia contable, cinco meses después de que el texto se viera en el Pleno de la Cámara.


Bem diferente do Brasil, onde um projeto de alteração contábil aguarda discussão no legislativo. Um projeto que faz alterações na atual lei societária, na sua parte contábil.