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Mostrando postagens com marcador Deloitte. Mostrar todas as postagens
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20 dezembro 2016

Espionagem

"Nosso trabalho era espionar a Ernst & Young, a PriceWaterhouseCoopers, a KPMG e alguns dos concorrentes de consultoria", disse uma pessoa que trabalhou na unidade. "Estávamos tentando roubar seus modelos de preços, como eles determinavam descontos e, especialmente, novas linhas de produtos ou linhas de serviços".

Tratava-se de uma unidade operada por um ex-agente da CIA, a agência de espionagem dos EUA, numa empresa de auditoria. Advinha qual empresa era? Isto mesmo, a Deloitte. Depois da multa recorde, dos problemas na filial do México e na da Holanda, agora se descobre que a Deloitte criou um grupo para fazer espionagem nos concorrentes. Isto envolvia ouvir conversas nos banheiros para escutar conversas que interessavam a empresa.

14 dezembro 2016

Deloitte, novamente

A Deloitte foi novamente punida pelo PCAOB. Depois da filial brasileira pagar uma multa recorde e logo após a filial do México também ser punida, agora é a vez da filial da Holanda. Em 2012 o executivo principal da filial no país europeu renunciou inesperadamente, alguns meses depois de ser promovido. O motivo foi a violação da independência da empresa. A besteira foi a seguinte: Piet Hein Meeter foi promovido; sua esposa, no entanto, fazia parte do conselho de administração de uma família que investia na RBS Holdings NV e Reed Elsevier NV quando a Deloitte auditava as empresas.

A Deloitte não percebeu o conflito de interesses que poderia colocar em dúvida a qualidade da auditoria.

13 dezembro 2016

Ironia

Os escândalos contábeis não são novidade no Brasil. Sua ex-presidente, Dilma Rousseff, foi acusada em agosto por cozinhar os livros de seu governo. Os patrões das maiores empresas de construção foram para detrás das grades para contratos com a Petrobras, a estatal petrolífera. A piada dos gurus da governança, todos os casos levaram as empresas a substituir o que as pessoas costumavam chamar departamentos de corrupção por escritórios de conformidade. Como é irônico, então, que o mais recente caso do Brasil envolva uma empresa que se destina a garantir que as empresas permaneçam na linha. (The Economist)

Ainda Deloitte

Francine McKenna (em At Deloitte, the problems with audit quality and professionalism start at the top) analisa a multa imposta pelo PCAOB a Deloitte Brasil, no valor de 8 milhões de dólares. A empresa de auditoria encerrou as acusações de publicar relatórios falsos de auditoria e encobrir os problemas falsificando documentos e prestando depoimentos falsos. Trata-se da maior multa aplicada pelo PCAOB, que é a entidade que fiscaliza as empresas de auditoria nos Estados Unidos. Além da “honra duvidosa”, conforme McKenna, nunca antes uma empresa de auditoria global tinha sido acusada deste tipo de comportamento.

O interessante no texto de McKenna é lembrar a participação de Wanderley Olivetti. Em 2002 este funcionário da Deloitte chamou a atenção para as transações pouco usuais entre a Parmalat brasileira e uma subsidiária das Ilhas Cayman, Bonlat. Aparentemente Olivetti teve um comportamento adequado no escândalo da Parmalat, já que um executivo da empresa escreveu que não gostaria de ter contato com um auditor. Um elogio diante da fraude da empresa. Entretanto, os documentos também revelaram que Olivetti, em maio de 2002, concordou em suavizar o seu parecer para que o mesmo não fosse negativo, afirma McKenna.

O Valor Econômico de hoje qualifica Olivetti como um profissional “sério, capacitado e até rigoroso demais em determinados casos” (grifo nosso). Mas em 2012 Olivetti fez um acordo  com a CVM, juntamente com Michael Morrel e a Deloitte, pagando R$400 mil por não terem atuado adequadamente no caso Parmalat.

Em 2011 Olivetti e sua Deloitte esteve envolvido em outro problema com a CVM, agora relacionado com a Saraiva. A Saraiva não considerou que operações com derivativos fossem dignas de registro, mas posteriormente corrigiu as informações. A Deloitte era responsável pela auditoria e deveria ter emitido uma ressalva. Na época Olivetti declarou: "O valor em questão é totalmente imaterial e estou surpreso de receber esse questionamento. E mais surpreso ainda de receber um processo por uma situação totalmente imaterial (de valor não relevante)". Segundo o Estado de S Paulo, “Olivetti alega ainda que não faz parte das funções do auditor revisar e confirmar esse tipo de informação num relatório trimestral. Segundo o executivo, as obrigações do auditoria são mais restritas no relatório trimestral do que no relatório anual.

06 dezembro 2016

Frase

"Esta é a má conduta mais séria que descobrimos. É encobrimento em cima de encobrimento em cima de encobrimento" (Claudius Modesti, diretor de Fiscalização do PCAOB, sobre a Deloitte do Brasil e o balanço da Gol, segundo Valor Econômico)

05 dezembro 2016

Deloitte do Brasil é punida pelo PCAOB

O PCAOB, responsável pela supervisão dos auditores dos Estados Unidos, puniu a Deloitte do Brasil com uma multa de 8 milhões de dólares. Trata-se da maior multa aplicada pelo PCAOB, informou o Valor Econômico. A empresa de auditoria foi condenada por problemas de qualidade no seu trabalho e por não ter cooperado com as investigações. Também foram multados 12 ex-sócios e outros funcionários. O PCAOB, através do diretor da divisão de investigação, afirmou que se trata de um dos "mais sérios erros de conduta" descobertos pela entidade.

O problema ocorre com um parecer com afirmações falsas sobre o balanço da Gol:

antes de ele iniciar sua fiscalização sobre o caso, em 2012, a Deloitte ordenou que um de seus funcionários alterasse os documentos da auditoria do balanço de 2010 para ocultar as deficiências encontradas


Os documentos falsos foram apresentados para os inspetores do PCAOB. Alguns funcionários da empresa de auditoria deram informações falsas sob juramento. O nome dos punidos pode ser encontrados aqui.

27 janeiro 2016

A mensagem de Ano-Novo da Deloitte

Lucy Kellaway comenta sobre a mensagem de ano novo do chefe da Deloitte (link aqui para assinantes). Kellaway usa palavras duras para a mensagem motivacional. Ela afirma que estas mensagens são inúteis, mas que podem apresentar efeito inverso.

"Na primeira vez que li (...) dei risada. Depois, a li de novo e de novo. Renjen [o CEO da Deloitte, foto] compôs algo tão ruim, tão vazio e tão diretamente estúpido, que foi difícil continuar rindo".

19 janeiro 2016

PanAmericano


Segundo reportagem do Valor (Conselhinho pune Deloitte e diretores do PanAmericano, Leandra Peres e Beatriz Olivon), o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional não somente puniu os diretores do Panamericano por uma fraude de R$4,3 bilhões como o Conselho de Administração e a empresa de auditoria, a Deloitte.

No caso do Conselho de Administração houve empate e o voto de desempate foi da presidente; entendeu-se que o Conselho de Administração permitiu que a auditoria interna ficasse subordinada aos administradores e não ao conselho. A Deloitte foi punida em R$400 mil por não ter percebido o esquema de fraude.

O julgamento foi concluído em dezembro de 2015.

09 dezembro 2015

Big Four no Vaticano


Segundo o Accountancy Age, a PWC será responsável por auditar as contas do Vaticano na tentativa do Papa de excomungar a corrupção na igreja. O Papa afirmou que a empresa começará imediatamente e trabalhará em harmonia com o Cardinal George Pell, o australiano apontado para encabeçar o recém-formado Secretariado para a Economia, com o propósito de supervisionar as finanças papais após uma série de escândalos.

O Papa Francisco repetidamente prometeu limpar a opacidade das finanças do Vaticano onde diversas igrejas deixaram de seguir os padrões internacionais de contabilidade que, em 2013, basicamente, encerrou o relacionamento do Vaticano com os mercados financeiros.

Em junho um ex-Deloitte, Libero Milone, foi contratado como primeiro auditor geral. Há dois anos, a KPMG foi contratada para aconselhar quanto aos procedimentos de contabilidade interna e a EY para verificar e consultar a atividade econômica da cidade estado do Vaticano.

Leia também: Banco do Vaticano

26 julho 2015

Placar da Auditoria

Se existisse um placar da auditoria, quem estaria vencendo? Usando os dados do Fato da Semana, que este blog publica regularmente todo sábado, selecionamos as entidades que foram destaque pelos problemas na sua contabilidade em 2015. Por uma questão de critério, mesmo que o problema contábil tenha ocorrido em exercício anterior, como foi o caso da Petrobrás, está sendo considerado. Não fizemos distinção entre os problemas nacionais ou não, empresas ou outros tipos de entidade. Para evitar inconsistência, tomamos o último auditor, como foi o caso da Petrobras: apesar dos problemas serem originados em 2004, considerou-se somente uma empresa de auditoria, a última, como responsável. Isto é obviamente injusto, mas resolvemos adotar um critério. Também não foi levado em conta o tamanho da falha ou sua relevância: certamente o problema da Moldávia é muito mais grave que da Toshiba.

No final, até agora, tivemos oito casos de escândalos contábeis. Eis a relação:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
2º. Lugar – PwC – 2 pontos: Petrobras e Satyam
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem.

11 fevereiro 2015

Deloitte


O anúncio que Cathy Engelbert está assumindo a direção da Deloitte ainda é notícia. O gráfico acima mostra que as mulheres são representam menos de 5% dos CEOs. É interessante que a notícia não foi destaque no endereço da empresa no Brasil (até o momento).

05 dezembro 2014

Evidenciação na Deloitte 2

Sobre a divulgação dos dados de salários da Deloitte, o NYT apresenta alguns aspectos interessantes. A Deloitte tem vendido serviços de inteligência e consultoria para empresa sobre como proteger dados. Há quatro meses a Deloitte publicou um artigo no The Wall Street Journal sobre como as empresas podem rapidamente identificar empregados que pegam dados internos.

04 dezembro 2014

Evidenciação na Deloitte

Recentemente um hacker entrou nos arquivos da Sony Pictures. Parece que o hacker acessou um computador da empresa, de um ex-funcionário da Deloitte. A consequência disto é que o hacker obteve a relação de salários de 30 mil empregados da empresa de auditoria. Os dados são antigos mas revelam que um diretor da área de riscos em Los Angeles ganhou 460 mil dólares em 2005. Dezenas de outros empregados conseguiram mais de 400 mil dólares.

A figura abaixo é um extrato destas informações.

19 setembro 2014

Deloitte multada na Espanha


O Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC), entidade ligada ao Ministério da Economia da Espanha, multou em 12,4 milhões a Deloitte. A empresa era a auditoria do Bankia, um dos maiores grupos financeiros espanhóis, que foi nacionalizado em 2012.

Segundo o El País, a decisão é controversa, já que o CNMV, o Banco da Espanha e o Tribunal de Contas são contrários a multa.

El ICAC, presidido por Ana María Martínez-Pina, acusa a Deloitte de una infracción “muy grave” y otras dos graves que vulneran la Ley de Auditoría de Cuentas por no actuar con independencia ya que además de ser auditor realizó otros trabajos para Bankia. Entre estos está una ayuda a la segregación de activos de la matriz, el Banco Financiero y de Ahorros (BFA) respecto a su filial Bankia. También le multa por no seguir las normas técnicas de auditoría, es decir, no realizar correctamente algunos trabajos. El ICAC no cuestiona la validez de las cuentas de Bankia ni el informe de auditoría. Tampoco se plantea retirar la licencia a Deloitte para seguir auditando en España.

La CNMV, el Banco de España y el Tribunal de Cuentas coinciden en criticar al ICAC porque la base de la sanción a Deloitte es que realizó unos trabajos de ayuda a Bankia, entonces presidida por Rodrigo Rato, que se los encargó la propia Comisión de Valores, como ha quedado demostrado en una carta. Los dos supervisores admiten que esta práctica es habitual en otros países y que eso no puede hacer presuponer que exista falta de independencia del auditor.

02 outubro 2013

Deloitte é a maior

A Deloitte obteve uma receita de 32,4 bilhões de dólares. Como a PwC gerou receita de 32,1 bilhões, isto coloca a Deloitte como a maior empresa de auditoria do mundo. Informação do WSJ (via aqui)

17 setembro 2013

Deloitte 2

Segundo Floyd Norris (New York Times, When Accountants Act as Bankers) um tribunal decidiu que a Deloitte falhou nas responsabilidades profissionais na auditoria da MG Rover. O tribunal emitiu uma "reprimenda grave" à Deloitte, cobrando uma multa de 14 milhões de libras. O sócio responsável foi multado em 250 mil libras e impedimento em exercer a profissão por três anos.

A razão da multa foi um trabalho na área de fusão e reestruturação. E isto pode dificultar a captação de novos trabalhos nesta área, segundo Norris.

Deloitte

A tabela mostra a receita da Deloitte, que pelo quarto ano seguido apresentou crescimento. A empresa teve receita de 32,4 bilhões de dólares, sendo 1,3 bilhão da América Latina. Especial destaque no crescimento em consultoria e aconselhamento financeiro. Entre os países, destaque para o Chile (18,1%).

05 julho 2013

Deloitte na Espanha

A empresa de auditoria Deloitte poderá perder sua licença como empresa de auditoria na Espanha. O regulador de contabilidade naquele país (ICAC) está investigando a empresa pelos problemas no Bankia, uma instituição financeira que esteve envolvida nos problemas daquele país. Além de ter sido a empresa de auditoria do Bankia, a Deloitte também prestou serviços de consultoria, pelos quais recebeu 2,15 milhões de euros. E recebeu 1,6 milhão pelos serviços de auditoria.

Os problemas do Bankia representam, na Espanha, a crise financeira da Espanha. Mas a Deloitte parece afirmar que seu trabalho de auditor não foi afetado pelo que recebeu como consultor.

Na Espanha, a Deloitte é a maior das Big Four. Entre seus clientes estão a Zara e a Repsol.

Fonte: Big Four

29 junho 2013

Demonstrações relevantes

O presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, em discurso em Amsterdam na quinta-feira, chamou a atenção para o risco dos relatórios anuais das empresas "se tornar simplesmente documentos de conformidade, em vez de instrumentos de comunicação". 

Motivos não faltam. Segundo destaca a Reuters (Time to declutter annual reports, says accounting rule setter) as demonstrações do HSBC de 2012 continham 546 páginas, enquanto as do Royal Bank of Scotland (RBS) chegavam perto, com 543 páginas. Muitas delas não relevantes.

Segundo a Reuters, um estudo da empresa de contabilidade Deloitte encontrou que o tamanho médio dos relatórios anuais das empresas com ações no mercado de capitais do Reino Unido aumentou 56 por cento entre 1996 e 2010.