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Mostrando postagens com marcador Bitcoin. Mostrar todas as postagens
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03 março 2017

Bitcoin superou a cotação do ouro

Saiu no Observador:

O valor de uma bitcoin superou na quinta-feira, pela primeira vez, a cotação de uma onça de ouro. A procura por parte de cidadãos chineses, que usam o anonimato permitido pela moeda digital para contornar as limitações que existem na movimentação de dinheiro, estará a ser decisiva para que a bitcoin esteja a recuperar valor depois das dificuldades vividas em 2014, após o colapso de uma das maiores bolsas de bitcoins, onde estas são transacionadas e registadas.

Uma bitcoin chegou, na quinta-feira, a equivaler a 1.1268 dólares. Não é um máximo histórico, mas é a primeira vez que uma unidade da cripto-moeda supera o valor, em dólares, da unidade de medida mais comum para o ouro, a onça (que cotava quinta-feira nos 1.233 dólares).
[...]

No início do ano, as autoridades chinesas mostraram que não estão distraídas e querem acabar com a utilização da bitcoin para tirar dinheiro do país, de forma ilegal. O facto de a cotação continuar a subir parece indicar que as autoridades chinesas não terão uma tarefa fácil pela frente.

A bitcoin é uma moeda descentralizada e global: descentralizada porque não é regulada por nenhuma entidade oficial; global porque é usada em praticamente todo o mundo [...]. A quantidade de bitcoin (também chamada de oferta, ou supply) é controlada de forma automática por milhares de computadores em todo o mundo, programados para tal.

Quando a moeda foi pensada, o seu criador (ou criadores) Satoshi Nakamoto fê-la para que a oferta fosse deflacionária por natureza, ao contrário de outras divisas cuja oferta é teoricamente ilimitada. Assim, Nakamoto programou o software para reduzir gradualmente a oferta de bitcoins. Um empresário australiano afirmou em 2016 ser o criador da bitcoin, mas a história continua envolta em muito mistério.

Além da utilização para movimentação de dinheiro em moldes ilegais na China, a bitcoin também é aceite por cada vez mais comerciantes em todo o mundo, incluindo a Microsoft, a Dish e a cadeia de restaurantes Subway.

10 dezembro 2015

Bitcoin

Um empresário australiano que vive em Sydney, Craig Steven Wright, foi citado hoje em sites especializados como um dos possíveis inventores do bitcoin [...].

Os meios de comunicação buscam identificar há anos os misteriosos criadores do programa elaborado em 2009 para gerar o bitcoin, que se escondem por trás do pseudônimo de Satoshi Makamoto.

A revista americana Wired e o blog Gizmodo, baseando-se em documentos confidenciais, afirmaram que Craig Steven Wright pode ser um dos misteriosos inventores do bitcoin.

[...]

"Há duas possibilidades: Wright inventou o bitcoin ou é um mitómano brilhante que quer fazer parecer isso, conclui a revista.

Já o blog Gizmodo afirma que Craig Wright e o norte-americano Dave Kleiman, morto em 2013, estiveram implicados na criação do bitcoin. Gizmodo se baseia em documentos confidenciais e e-mails hackeados recebidos. Neles, Wright reivindica ser Nakamoto.

Em março de 2014, a revista americana Newsweek afirmou que foi descoberta a verdadeira identidade do criador do bitcoin, um engenheiro japonês aposentado residente na Califórnia. O engenheiro, contudo, desmentiu essa a notícia.

A polícia australiana fez um registro em uma moradia de Gordon, subúrbio de Sidney, que, segundo a imprensa, pertenece a Wright. A polícia federal australiana confirmou o registro no marco de uma investigação fiscal sem revelar a identidade da pessoa que ocupa o local. "Este caso não tem nada a ver com as recentes informações dos veículos de comunicação sobre o bitcoin", afirmou a polícia.

Os partidários da utilização do bitcoin o consideram um meio eficaz e anônimo de transferir fundos, mas as autoridades reguladoras ressaltam os perigos de um sistema sem transparência e volátil.

A plataforma de intercâmbio de bitcoins MtGox despencou em 2014, arruinando milhares de investidores, fragilizando a reputação da moeda eletrônica. A sociedade reduziu suas transações em fevereiro 2014 e logo depois foi declarada a quebra do bitcoin.

No total, desapareceram 850.000 bitcoins por um valor de 385 milhões de dólares.

Contrariamente às divisas físicas, como o dólar e o euro, os bitcoins não são emitidos nem regulados por um banco central, e, sim, gerados por milhares de computadores disseminadas pelo mundo.

Apesar de não ser conhecido, Nakamoto é dono de uma das maiores carteiras digitais de bitcoin, que possui 1 milhão das moedas.

Fonte: Aqui

07 junho 2014

Apple permite uso de moedas virtuais


A Apple deixará que desenvolvedores de software incluam transações em moeda virtual em seus aplicativos, abrindo caminho para que novos formatos de dinheiro apareçam em iPhones e iPads – “Os aplicativos podem facilitar a transmissão de moedas virtuais aprovadas desde que façam isso de acordo com todas as leis estaduais e federais para os territórios onde o aplicativo funciona”, disse a Apple em uma atualização de suas diretrizes de revisão do App Store. Mas nao deu detalhes sobre as moedas virtuais aprovadas.

As moedas virtuais não têm o apoio de qualquer governo ou banco central, e são compradas e vendidas em uma rede ponto-a-ponto independentemente de um controle central. Vários reguladores estaduais dos EUA estao procurando endurecer as regras sobre o uso das controversas “criptomoedas” e têm, nos últimos meses, alertado investidores a considerarem os riscos associados a moedas virtuais antes de fazer negócios com elas. No entanto, na semana passada, a operadora de TV via satélite Dish Network disse que aceitará pagamentos em bitcoins de clientes a partir do 3º trimestre, juntando-se a outras companhias como Overstock.com e Zynga.

Fonte: BlueBus, Com Reuters, via Link.

12 maio 2014

Bitcoin bancando campanha política


Saiu no The Guardian e na Galileu:

As campanhas eleitorais norte-americanas estão mais ligadas à tecnologia daqui para frente. A Comissão Eleitoral Federal dos EUA anunciou que políticos e comitês de ação política podem aceitar de forma legal bitcoin como contribuição.

A entidade atendeu a um pedido de um coletivo chamado Make Your Laws (faça suas leis), que defende a substituição da democracia representativa por uma "democracia líquida", em que os indivíduos estejam mais diretamente envolvidos com o processo legislativo.

No entanto, a comissão não permitirá anonimato nas doações: o político precisará de uma lista com nome, endereço e ocupação do doador antes que possa aceitar a moeda virtual. [...]

Os políticos e grupos de ação não podem gastar, contudo, o dinheiro em bitcoin. É necessário que convertam para dólares. A decisão não aborda de forma clara outras moedas virtuais, como o dogecoin.


04 abril 2014

Bitcoin é legalmente considerada propriedade


A Receita Federal dos Estados Unidos notificou, conforme noticiado pelo The Guardian, que a Bitcoin, assim como outras criptomoedas, devem ser tratadas como propriedade e não como moeda. Por um lado isso significa que as pessoas que compram Bitcoin e depois a vendem com um lucro estão passivas a taxas menores que estariam em outras circunstâncias.

Por outro será mais difícil usar o Bitcoin como moeda. Gastar Bitcoins em um produto conta como um resgate, então poderá haver um ganho de capital a ser registrado na conta do usuário. Em termos mais simples, se uma Bitcoin comprada por $5 apresenta valor o suficiente para ser utilizada na compra de um PC de $1.000, o cliente teria que declarar e pagar taxas sobre um lucro de $995.

Alguns analistas dizem que isso é preocupante, mas não é o fim do mundo para o Bitcoin como moeda. Todavia, alguns temem isso ser ainda mais nocivo do que inicialmente aparenta.

Adam Levitin, um professor de Direito da Georgetown University, acredita que a regulamentação significa que a Bitcoin nunca poderá ser tratada como fungível. Fungíveis são instrumentos ao portador, valores mobiliários ou bens que sejam equivalentes, substituíveis e intercambiáveis. Commodities como soja ou trigo, ações ordinárias da mesma companhia e moeda corrente são exemplos conhecidos de fungíveis. Por exemplo, o petróleo bruto é fungível - quando um negociador comprar barris de petróleo não se importará com quais barris especificamente estará lidando. Obras primas não são fungíveis porque o trabalho que o negociador receberá importa um bocado.

Levitin explica que, após a decisão da Receita, o preço pelo qual um Bitcoin em particular for adquirido (é rastreável) determina os ganhos de capital daquele Bitcoin quando gasto. Então se eu gastar o Bitcoin A, que eu comprei por $10 e agora vale $400, eu tenho um tratamento tributário muito diferente do que se eu utilizar a Bitcoin B, que eu comprei por $390. Isso significaria que uma Bitcoin não é fungível e, então, se tornaria inviável como moeda. Se eu tiver que adivinhar qual Bitcoin da minha carteira quero gastar e qual será o tratamento tributário, completa o professor, o Bitcoin simplesmente não funciona como um meio comercial de troca.

Na falta de mais esclarecimentos pela Receita, alguns consideraram tolas as afirmações de Levitin. Mesmo às ações e títulos, o arquétipo da propriedade financeira, são permitidas as contabilizações sobre um custo médio base, o que envolve pagar impostos sobre o lucro derivado do preço médio de aquisição do instrumento financeiro. Tal medida, se aplicada à Bitcoin, restauraria a fungibilidade da moeda.

No entanto a Bitcoin é única no sentido de que, mesmo se a contabilização com base em um custo médio não for permitida, poderia ser tecnologicamente forçada. Similar à forma como “tumblers” permitem que os usuários gastem Bitcoins sem serem rastreados ao misturar centenas de Bitcoins na mesma carteira antes de repassar aos comerciantes, é trivial trocar uma Bitcoin por outra.

Um usuário com duas Bitcoins, uma comprada por $5 e a outra por $10, poderia simplesmente entregar ambas ao pagar por um bem que vale uma Bitcoin e receber outra Bitcoim de troco. Isso forçaria tanto a Bitcoin gasta quanto a recebida como troco a serem contabilizadas pelo custo médio de $7,50, já que seria impossível distinguir uma da outra.

O tratamento da Bitcoin como uma propriedade ainda trará alguns efeitos irritantes para aqueles que quiserem utilizá-la como moeda, exigindo uma manutenção de registros muito bem feita e trazendo a perspectiva de ter que incluir a compra de um café na declaração de Imposto de Renda.

Leia mais aqui (em inglês).

19 fevereiro 2014

Bitcoin

Já discutimos vários aspectos contábeis sobre o Bitcoin. Para quem não sabe, o Bitcoin é uma moeda virtual, que os bancos centrais evitam em reconhecer como válida para transações.

Nos últimos dias a moeda virtual perdeu grande parte do seu valor. De um valor de mil dólares, a moeda teve a cotação reduzida para 600 dólares. A justificativa: ataque de hackers:

Mas, na última semana, ele foi vítima de ataque de hackers e US$ 2,7 milhões em moedas virtuais Bitcoins foram roubados.

Os ataques com sucesso a redes da “deep web” e a bancos de bitcoins estão cada vez mais frequentes. O número de carteiras da moeda virtual sem lastro que foram limpadas por bandidos da rede já é considerável. Dois grandes "bancos" de Bitcoins tiveram danos milionários no último ano, o MtGox e o Bitstamp.

Com os casos, a moeda começou a perder a confiança de alguns de seus usuários. Para piorar, geralmente esses ataques ficam sem solução e geram desconfiança dos usuários nas próprias plataformas. "Seria muito fácil para um banco de Bitcoin sumir com o dinheiro e culpar hackers", afirmou o investidor londrino Kolin Buges.


A avaliação contábil do Bitcoin deveria ser a mesma de uma moeda estrangeira. A valorização e desvalorização teriam efeitos no resultado.

14 dezembro 2013

Bitcoin e Europa

Ciudadanos europeos, comerciar con bitcoins entraña riesgos que la autoridad bancaria no puede proteger. Es el resumen de un documento de la Autoridad Bancaria Europea (EBA, por sus siglas en inglés) sobre los peligros que corren las personas que compran, tienen o emplean como medio de pago monedas virtuales en general y, en particular, el bitcoin. (Fonte: El País)

13 dezembro 2013

EY e Bitcoin

Um diretor da EY, Colin Pickard, grande empresa de auditoria e contabilidade, afirmou que o Bitcoin tem potencial para ser uma divisor de águas. Os benefícios incluem a redução nos custos das transações entre países, mas a moeda digital somente tem poder de "decolar" se existir uma regulação por parte do governo.

Pickard destacou ainda a possibilidade de dividir a moeda para aumentar sua liquidez. A moeda possui uma potencial deflacionista,já que é difícil de ser minerada.

10 dezembro 2013

Contabilidade e Bitcoin

O leitor do blog já deve ter notado que postamos muito sobre o Bitcoin. Mas qual seria a relação com a contabilidade? Até o momento poucos reguladores chegaram a comentar a relação entre a moeda digital e a contabilidade. Recentemente Barry Melancon, do AICPA dos Estados Unidos, apresentou algumas considerações sobre o assunto, segundo o Going Concern.

A grande questão sobre o assunto é como classificar o Bitcoin. Além de ser uma moeda, o Bitcoin é também uma mercadoria finita, cujo valor pode flutuar bastante. Somente em 2013, uma unidade de Bitcoin foi avaliada entre 20 a 1000 dólares. Será o Bitcoin um ativo? Mesmo o fisco dos Estados Unidos tem dúvidas sobre seu tratamento: propriedade, instrumento financeiro ou moeda?

06 dezembro 2013

China proibe Bitcoin

A China proibiu instituições financeiras de realizar quaisquer transações com o bitcoin, definindo-o como produto comercial, e não moeda. Com a disparada na demanda chinesa, o bitcoin registrou valorização de 5.000% neste ano. A proibição é parcial, porque o governo chinês permitiu a venda e compra dos bitcoins como produtos online, alertando que seus compradores devem arcar com todos os riscos associados a ele, como lavagem de dinheiro e criminalidade. Em declaração, o banco central da China defendeu que o bitcoin não é uma moeda porque não tem obrigações legais perante o governo. "Ainda que haja pessoas que o definam como 'moeda', o bitcoin não é emitido por uma autoridade monetária e não possui os atributos de uma moeda, que são a obrigação legal de pagamento e a fiscalização pelas autoridades"

Fonte: Aqui. Leia mais aqui, aqui e aqui (dica de João Marcelo, grato)

Ao mesmo tempo, o Banco Central da França demonstra preocupação com seu uso, pelo caráter especulativo.

04 dezembro 2013

O custo de minerar o Bitcoin

Um lado pouco conhecido da moeda digital é o custo de sua produção. Para obter o Bitcoin são necessárias horas de computadores. Em abril o consumo de eletricidade pelos mineradores era de mil MGW horas por dia, que corresponde ao consumo de mais de 30 mil residências. Ou 150 mil dólares.

Como o preço da moeda aumentou nos últimos meses, o custo hoje é muito maior. Uma estimativa recente fala em 14 milhões de dólares por dia de eletricidade. Mas existem outros custos. Assim, a impressão de moeda talvez seja mais barata que a moeda digital. (Cartoon: aqui)

03 dezembro 2013

Jogou fora 7 milhões

James Howells jogou fora mais de 7 milhões de dólares. Howells decidiu jogar fora o disco rígido, que não estava mais usando. Apesar de estar em bom estado, Howells achou que o mesmo não tinha mais utilidade. Depois, Howells lembrou que existia no HD 7500 bitcoins. Quando ele minerou a moeda digital, a sua cotação era bastante reduzida. Hoje vale mais de mil dólares.

James já perdeu dias tentando achar o seu HD milionário no depósito de lixo, mas como a cidade inteira onde ele mora também jogou seu lixo em cima do HD durante meses é praticamente impossível encontrar a peça.

Fonte: Aqui (dica de Ednilto, grato)

28 novembro 2013

Bitcoin supera os US$1 mil

A moeda digital superou a marca dos mil dólares. No Brasil, o Mercado Bitcoin está cotando a moeda a R$2.648. Algumas possíveis razões para esta cotação: a adoção na China, onde o governo incentiva o uso da moeda, a fala do presidente do banco central dos Estados Unidos sinalizando positivamente para moeda, a possibilidade do Senado daquele país em estudar a regulamento para o sistema e talvez a Black Friday onde alguns sites de compras estão aceitando a moeda. Além disto, algumas transações ilegais estão sendo atraídas pela moeda, em razão do fato da mesma permitir um grau de anonimato nas trocas.

Os irmãos Winklevoss, que apoiaram o Facebook no seu início e apoiaram a moeda no seu início, ficaram mais ricos. O gráfico abaixo mostra o comportamento da moeda em 2013:
Outras moedas digitais também estão com um movimento muito volátil no mercado nos últimos dias.

26 novembro 2013

Roubando Bitcoin

A valorização recente da moeda digital Bitcoin trouxe um efeito colateral ruim: o aparecimento de ladrões virtuais. Diversos casos surgiram relatando perdas, algumas até de 1 milhão de dólares. Quem possui um bitcoin tem, na realidade, uma chave de critpografia, esclarece o Quartz (As bitcoin booms, so does bitcoin bank robbery). Esta chave está associada a um endereço de internet. Os ladrões precisam descobrir a chave privada e o endereço público, para transferir a moeda para suas contas.

No mundo digital do Bitcoin, as transferências são irrevogáveis. Além disto, o sistema protege a identidade do usuário. O fato do Bitcoin ser recente também ajuda os criminosos, que estão descobrindo maneiras de explorar os pontos fracos.

21 novembro 2013

Moeda virtual

A moeda virtual conhecida como Bitcoin deu um grande salto para ter maior aceitação na segunda-feira, depois que as autoridades federais norte-americanas se mostraram dispostas a reconhecer a rede financeira como uma alternativa de pagamento legítima em uma sessão realizada no Senado sobre moedas virtuais.

Uma autoridade federal presente disse na ocasião que este tipo de rede pode trazer benefícios reais para o sistema financeiro, mesmo admitindo que novas formas de dinheiro digital permitem a lavagem de dinheiro e atividades ilegais.

"Existem inúmeras oportunidades para as moedas digitais operarem com base nos regulamentos e leis existentes", disse Edward Lowery, agente especial do Serviço Secreto, cuja tarefa é proteger a integridade do dólar.

Sinais de que o governo americano não fará obstáculo ao avanço do Bitcoin, mesmo quando procura reprimir severamente as redes criminosas que utilizam o dinheiro digital, provocaram um aumento forte do preço da moeda digital.

(...) Existem dúvidas quanto ao uso da moeda digital como investimento, uma vez que não tem valor intrínseco e já mostrou ser vulnerável a hackers. Mas a Bitcoin está se tornando cada vez mais popular, com bolsas na China particularmente ativas. Um número crescente de investidores americanos também já adquiriu alguma participação. (...)


Nathaniel Popper, The New York Times - O Estado de S.Paulo - 20 out 2013

19 novembro 2013

Bitcoin, ainda

Um dia movimento para que gosta de acompanhar as notícias sobre Bitcoin. Um artigo do Financial Times (via aqui) faz uma associação interessante entre a alta recente da moeda digital e o problema com Silk Road, um endereço da internet que comercializava mercadorias ilegais e foi fechado pelo FBI. O texto do Financial Times destaca ainda o roubo da moeda e a mudança na forma de mineração da moeda.


Autoridades dos Estados Unidos chegaram a reconhecer que o Bitcoin é um meio legal de troca (via aqui). Além disto, até o próprio presidente do Banco Central daquele país admitiu este fato, que pode ter ajudado a aumentar o preço da moeda. O presidente do Fed respondeu ao legislativo sobre as moedas virtuais, informando que são promissoras. O Estado de São Paulo informa que o Brasil apresentou a segunda maior alta na procura da moeda e que a mesma ganha novos adeptos.

17 novembro 2013

Fatos sobre Bitcoin

O gráfico mostra a relação entre o ouro e a moeda digital (fonte: aqui). Percebe-se desde o início do ano a valorização da moeda digital.
Apesar disto, ainda existe muita volatilidade na cotação da moeda. No dia 9 de novembro cada Bitcoin valia 400 dólares; no dia seguinte, $300 dólares (fonte: aqui).

Weisenthal revela um lado interessante da valorização recente da moeda: se você acredita na moeda, não use numa transação. Ele considera o seguinte caso: se você comprou uma pizza de 25 dólares há anos com Bitcoin, hoje a moeda que você usou valeria 3 milhões de dólares. Ou seja, você fez um péssimo negócio. Assim, prevalece a proposição inicial de Weisenthal: não use, se acredita no Bitcoin.

Apesar de parte da cotação da moeda ser especulativa, Liam Halligan, no The Telegraph, defende que a condução da política econômica por parte da comunidade europeia também faz a sua parte. Halligan lembra que está aumentando o número de transações reais com a moeda digital, o que indicaria um grau maior de aceitação, além da transação não envolver despesas bancárias ou taxas de cartão. E que talvez este seja o futuro da moeda para os bancos centrais. “Não ria”, diz Halligan no título do seu artigo.

Mas uma das principais vantagens da moeda digital talvez esteja desaparecendo. Segundo Wile, o New York Department of Financial Services anunciou que pretende discutir a questão da moeda digital nos próximos meses. Mas uma das grandes razões da popularidade do Bitcoin é o fato de não ter o “governo” regulando.