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15 junho 2018

Nuvem de palavras

A nuvem de palavras é uma técnica de análise textual, onde um software seleciona as palavras mais usadas em um texto. Em geral, não se considera na nuvem as palavras de ligação  e algumas outras que podem distorcer a análise.

A nuvem acima foi construída a partir da nova estrutura conceitual do Iasb. Foi considerada somente dez palavras (isto pode ser regulado pelo analista). Percebe-se o destaque para o termo "financial" e "information", além dos conceitos de "asset, liability, income".
A nuvem acima é do CPC 00R1, onde predomina "informação" e "entidade", mas não "financeiro" ou termo que traduziria o "financial" da primeira nuvem. Mas atenção, a nuvem foi construída a partir da tradução e adaptação do CPC da norma anterior do Iasb. De qualquer forma, é curioso que uma das palavras mais usadas na norma seja "exemplo".

Contadora na GM

Em 13 de junho, a General Motors (GM), fabricante dos carros Buick, Cadillac e Chevrolet, disse que Dhivya Suryadevara, de 39 anos, assumirá o cargo de CFO em setembro. Suryadevara ingressou na empresa em 2005 e ocupou vários cargos ao longo dos anos. Desde julho de 2017, ela atua como vice-presidente de finanças corporativas.

Nascida na Índia, Suryadevara tem MBA por Harvard, além de graduação e mestrado em Madras. Ela trabalhou na PwC, UBS e, aos 25 anos, entrou na GM. Ela é "chartered financial analyst" e "chartered accountant". Fonte: Aqui

Ranking da Fifa

A Fifa, a entidade que regula o futebol mundial, resolveu adotar o rating Elo no futebol mundial. Este ranqueamento foi uma ideia de uma matemático, Arpad Elo, para o jogo de xadrez. Basicamente, cada jogador é classificado conforme o resultado de cada jogo. Se um jogador com menor pontuação ganha de outro com maior pontuação, seu ranking cresce.

De certa forma, o ranking de cada jogador é uma especie de previsão do resultado de uma partida. Assim, caso um jogador com ranking alto empate uma partida com um jogador de ranking mais baixo, a sua nova pontuação irá diminuir. O ranking é bastante intuitivo e sabemos, com base nele, as chances de ganhar, empatar ou perder uma partida de xadrez. Sabemos se um jogador é forte, mediano ou um jogador eventual. Temos a informação se um jogador está em forma, pois seu ranking subiu, ou está em má fase, se o Elo caiu. No xadrez calcula-se o ranking para os jogos normais, blitz e rápido. E ao final de cada jogo, é possível ter a nova pontuação.

Este sistema tem sido usado em outros esportes, com adaptações. No futebol feminino, o Elo é usado pela Fifa desde 2003. Assim, a melhor equipe mundial é os Estados Unidos, com um ranking de 2.115; o Brasil é a oitava melhor equipe, com 1968, após Inglaterra, Alemanha, Canadá, França, Austrália e Holanda.

No futebol masculino, a Fifa insistia em usar um sistema de pontuação diferente. O atual ranking é o seguinte:

1. Alemanha
2. Brasil
3. Bélgica
4. Portugal
5. Argentina
6. Suíça
7. França
8. Polônia
9. Chile
10. Espanha

Qualquer pessoa que entenda de futebol sabe que a listagem acima não reflete a qualidade das equipes. Por este critério, meses atrás a Polônia foi considerada um dos cabeças de chave da Copa da Rússia, pois estava bem posicionada no ranking. Usando uma relação não oficial a partir do Elo tem-se a seguinte relação:

1. Brasil
2. Alemanha
3. Espanha
4. França
5. Argentina
6. Portugal
7. Inglaterra
8. Bélgica
9. Colômbia
10. Peru

Nesta relação, a Polônia seria a 19a equipe, a Suíça a 14a. e o Chile a 15a. força.

Como tudo na Fifa, a questão é que a entidade não está seguindo os critérios Elo exatamente como deveria. Ela decidiu que jogos amistosos terão um peso menor que os jogos oficiais. Assim, o ranking não oficial acima pode sofrer alterações.

Leia mais aqui. (Figura: a fórmula adotada pela Fifa)

Copa do Mundo

Em imagens:
Noruega
Roma, Itália, e o aqueduto
 China
 Tóquio, Japão
 Suíça
Suíça e o Lago Geneva
 Haiti
 Mineira, Rio de Janeiro
 Rússia
 Escola da Somália
 Tatuyo, perto de Manaus, Brasil
 Tailândia
Mais aqui

Custo da Copa do mundo

A cada quatro anos, à medida que os torcedores se preparam para a Copa do Mundo, os pesquisadores se envolvem em um jogo: tentar determinar o quão caro é o torneio para os empregadores e as economias. (...) Para calcular o número de horas produtivas perdidas pelo torneio deste ano, supomos que o horário de expediente local é entre 9h e 17h e que 50% da força de trabalho de cada país estará interessada em assistir aos jogos. Estimamos que um total de US $ 14,5 bilhões em produto interno bruto em todo o mundo podem ser perdidos nas duas primeiras semanas do torneio.

A partir daí, porém, a história fica mais complicada. Talvez de forma não intuitiva, assistir ao futebol poderia, na verdade, contribuir para um dia de trabalho mais produtivo. Como um artigo recente demonstra, assistir ao futebol pode afetar a felicidade de um torcedor uma hora antes do início do jogo e até três horas depois que os jogadores desaparecem no túnel. Outra pesquisa mostrou que aumentar a felicidade das pessoas pode torná-las entre 10% e 12% mais produtivas no trabalho - o que significa que um bom dia em campo trará um bom dia no escritório. O problema é que o efeito negativo de ver o seu time perder é duas vezes maior do que o aumento da felicidade de vê-lo vencer.

Então, o que isso nos diz sobre a Copa do Mundo? Usando esses números como base, calculamos quanto o resultado esperado de cada jogo - baseado nas probabilidades dos corretores do Reino Unido - afetaria a produtividade dos trabalhadores. No total, descobrimos que metade dos 48 jogos da fase de grupos poderia ter consequências econômicas. Embora tais cálculos sejam inerentemente especulativos, eles podem, no entanto, contar uma história econômica útil. E neste caso, não parece bom.

Tome o jogo França-Peru. A partida está marcada para as 14h (horário da França) de quinta-feira, o que significa que os trabalhadores franceses estarão no trabalho uma hora antes e depois do jogo. Como a França tem uma alta probabilidade de ganhar esse jogo, estimamos que os trabalhadores franceses serão 4,4% mais produtivos naquele dia, o que implica um aumento de US $ 354 milhões no PIB. Isso pode parecer uma boa notícia. No entanto, esse impulso não chega perto de compensar os US $ 2 bilhões perdidos durante as duas horas do jogo em si - para não falar na queda do trabalho produtivo se a França perder de forma inesperada.

O Brasil oferece outra história preventiva. Seus jogos contra a Sérvia e a Costa Rica parecem ser caros, pois interrompem os dias de trabalho. Embora o Brasil esteja entre os favoritos para ganhar a Copa, o aumento da produtividade dessas vitórias não seria significativo ou duradouro o suficiente para compensar as horas perdidas de trabalho. Uma perda inesperada, por sua vez, poderia ser um desastre: se o Brasil fosse derrotado pela Costa Rica, a produtividade poderia diminuir em 14,4% nas horas após a partida.

(...) cabe aos empregadores decidir como lidar com os jogos. Considerando o que sabemos sobre como os esportes afetam a felicidade e a produtividade, o que eles devem fazer?

Uma opção é simplesmente ignorar a coisa toda e esperar que os funcionários apareçam normalmente. Outra poderia ser negociar: deixe os trabalhadores ajustarem seus horários para assistir aos jogos em troca de compensar o tempo perdido de alguma outra forma. Ambas as táticas minimizariam as interrupções no dia de trabalho. Mas eles também podem ser uma oportunidade perdida.

Uma terceira abordagem é seguir o exemplo da lenda do futebol holandês Johan Cruyff, que disse uma vez: "O ataque é a melhor defesa". Nesse espírito, por que não ligar a TV do escritório e convidar os funcionários para assistirem aos jogos juntos? É verdade que pouco trabalho será feito. Mas pense nisso como uma oportunidade para melhorar o engajamento, cultivar um senso mais forte de comunidade e criar alguma boa vontade a longo prazo.

Os benefícios de tal abordagem seriam mais difíceis de quantificar do que as perdas de horas de trabalho. Mas lembre-se que as maiores satisfações do futebol e dos esportes em geral são geralmente intangíveis - e que os verdadeiros custos e benefícios da Copa do Mundo quase certamente não podem ser medidos em dólares.

Maude Lavanchy e Willem Smit - How Expensive is The World Cup - Bloomberg - 15 de jun 2018

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

14 junho 2018

Protestos e Mídia Social

Um texto de Heldon Simões para o G1 mostra como o Facebook perdeu lugar para o WhatsApp como rede para organizar debates e mobilizações.

Segundo especialistas, acadêmicos, ativistas e empresários ouvidos pelo G1, em cinco anos, o aplicativo de bate-papo tornou-se a forma mais simples de se comunicar para muita gente que teve contato pela primeira vez com a internet; deu abrigo aos insatisfeitos com as políticas de distribuição de conteúdo do Facebook e; fomentou a criação em seu entorno de um submundo de empresas que, por exemplo, ganham milhares de reais dando visibilidade a grupos de conversa.

Nada disso, no entanto, seria possível sem que os smartphones virassem a principal ponte entre os brasileiros e o mundo online.


Tenho outra hipótese: o celular. O aparelho possui maior alcance e certamente é muito mais fácil usar o Wpp do que o Facebook.

Copa do Mundo e Traders


Baseado na última copa do mundo, os traders mais ligados na Copa do Mundo estão no Brasil e Alemanha. Ou melhor, os traders mais distraídos.

Projeções na Copa do Mundo

Início da Copa do Mundo e muitas projeções sobre o torneio. Soccernomics está prevendo uma final Brasil e Espanha, com vitória brasileira. O interessante é que na projeção deles não existe empate.
O mesmo site, em outra postagem e usando oito rankings, faz uma projeção do ganhador estar entre Alemanha, Brasil e França, nesta ordem.
O PollingData calculou a dificuldade de classificação:
Usando o conceito de entropia, a previsão é a maior disputa no grupo H. 

O NYT procurou os grandes bancos para verificar a previsão: 

UBS = Alemanha
Goldman = Brasil
ING = Espanha
Nomura = França ou Espanha

Sobre o Goldman, o mesmo destacou o fato de usar Inteligência Artificial para fazer a previsão. Em março, na bolsa de apostas, a Alemanha era favorita. Mas hoje, o Paddy Power mostra que os apostadores acreditam no Brasil, com 17% de chance (ou 5/1), com Neymar favorito para artilheiro (11%)

China e Energia

A redução das perdas representa um incentivo pequeno. A explicação do custo de capital também é questionável. Há o componente político em assumir esses negócios.

Prudência na nova Estrutura Conceitual

Desde 2008, os reguladores sofreram uma grande pressão para voltar a incorporar, na estrutura conceitual, a prudência. Com a crise, os ativos avaliados a valor de mercado tiveram redução, influenciando nos resultados das entidades. A contabilidade, ao não usar a prudência, fez com que empresas apresentassem grandes prejuízos, o que teria um efeito de alimentar, ainda mais, a crise econômica. Assim, a estabilidade econômica poderia ser uma das finalidades da estrutura conceitual. A comunidade europeia chegou a ameaçar retirar as doações dos seus países para o Iasb em 2013.

Aparentemente a pressão parece que produziu resultado. Em 2018, ao aprovar uma nova estrutura conceitual, o Iasb afirmou que a neutralidade é apoiada (supported, no original) pelo exercício da prudência. Fazendo uma ginástica para justificar a presença da prudência na sua estrutura conceitual, o regulador internacional, o Iasb, afirma que a prudência não significa que os ativos e as receitas estariam subestimados e o passivos e despesas superestimados. Entretanto, usar a prudência é exatamente isto, o que parece um contrassenso. Eis o que diz a norma:

Neutrality is supported by the exercise of prudence. Prudence is the exercise of caution when making judgements under conditions of uncertainty. The exercise of prudence means that assets and income are not overstated and liabilities and expenses are not understated. Equally, the exercise of prudence does not allow for the understatement of assets and income or the overstatement of liabilities and expenses, because such mis-statements can lead to the overstatement of income or the understatement of expenses in future periods

Kindle II


Nos comentários do primeiro post sobre o Kindle e em algumas conversas no Instagram surgiu o assunto: Kindle e os estudos.

Falando-se apenas do aparelho Kindle – e não do app e da biblioteca: não acredito ser a melhor opção para usar para estudar, especialmente pelo tamanho físico. Havia um modelo anterior chamado Kindle DX que era fantástico para livros técnicos e PDFs... Mas nesse tamanho atual de 6 polegadas, não há praticidade na minha opinião. A não ser que seja uma consulta rápida...

Ao invés de usar o aparelho Kindle, prefiro um tablet. Aí o mundo é seu e você pode instalar qualquer app que se adeque melhor às suas necessidades, incluindo o do próprio Kindle, para ter acesso à sua biblioteca. (Também é possível instalar o aplicativo no seu computador ou ler as obras pelo browser da web mesmo, caso prefira ou necessite. Eu uso todos!)

Fonte da imagem: Aqui
Acredito que por causa da pirataria, muitas obras nacionais nem cheguem a virar epub, então não escolha um Kindle pensando apenas em utilizá-lo para os estudos. (Coloque o termo “contabilidade” na busca de livros da Amazon e, em seguida, filtre apenas “loja kindle” para ver como o catálogo diminui!) Ainda, de uma forma geral, não acho que os preços de livros técnicos sejam muito melhores, então também é um atrativo a menos. O Manual FIPECAFI, por exemplo, é apenas R$ 10 mais barato. O que pesa a favor, no caso, é poder consultar o seu material em qualquer lugar.

Eu cheguei a comprar e-book da editora Atlas e agora nem me lembro qual aplicativo eles usavam porque era tão ruim que deletei. Agora então, que mudou para editora Gen, nem sei se migraram esses dados. Então evite comprar os livros virtuais direto das editoras, a não ser que liberem o download. Prefira sites como Amazon (Kindle), Cultura (Kobo), Saraiva (Lev), além do Google Play.