Translate

05 maio 2015

Publicação de Limitadas

Segundo o Estadão, a Junta Comercial de São Paulo passou a exigir que as empresas limitadas de grande porte publiquem em jornais oficiais e de grande circulação o seu balanço.

Originalmente a Lei 11638/07 tinha a previsão de publicação, mas a pressão fez com que a exigência fosse retirada. Mas a Associação Brasileira da Imprensa Oficial (Abio) entrou com ação para publicação.

Não basta ser inteligente, tem que...

E aí saiu no Life Hacker (ótimo site) que para resolver problemas não basta ser inteligente. Curiosidade e empatia também contam! Acho que todo mundo sabe que não basta ser “só” inteligente pra quase nada nesse mundo, mas né...

O pessoal da Harvard Business Review (HBR) explicou que funciona mais ou menos assim: pessoas com maior nível de quociente emocional (QE) tendem a ser mais empreendedoras e são, então, mais proativas (palavra preferida em processos seletivos) ao explorar oportunidades, tomar riscos, transformar ideias criativas em inovações reais. De verdade. Sem ficar só no papel... ou  na cabeça… ou esperando alguém fazer.

Segundo os nossos amigos da HBR, o quociente de curiosidade (QC) leva a níveis mais altos de investimento intelectual e aquisição de conhecimento ao longo do tempo (“Criança que pergunta por que, vai ser esperta quando crescer”... já ouviu essa expressão?), especialmente trilhando caminhos educacionais formais. Conhecimento e especialidade, muito como a experiência, traduzem situações complexas em familiares, de forma que o QC é a melhor ferramenta quando consideramos encontrar soluções simples para problemas abstrusos.

Todos os três quocientes são importantes para “gerenciar complexidade”: o de curiosidade e o emocional, já citados, somado ao famoso quociente de inteligência (QI). Isso significa que uma mistura decente de cada um dos três irá te ajudar a entender e resolver problemas, encontrar uma solução inovadora e realmente executar as suas ideias. Tenhamos disciplina!

Ainda, se você tem carência em alguma das áreas, pode compensar ao deixar bem afiado um dos seus outros quocientes. Viu? Nada está perdido. A não ser que você só tenha um… aí eles não explicaram a solução no artigo.

Para mais, clique aqui (em inglês).

Mais sobre inteligência? Abaixo algumas ótimas postagens:

- Inteligência e música

- Inteligência contábil

- QI não é estático

- QI e riqueza



Links

Se você é velho, escreve "hahaha"; jovem, "hehehe"

Teste de Bechdel  para filmes (aqui a lista com os resultados para centenas de filmes)

Desastres naturais afetam mais as mulheres do que os homens

Duelo entre mulheres: Princesa Pauline vs. Condessa Kielmannsegg (duelo de Topless)(vídeo)

Rock do Camboja antes do Khmer Vermelho

04 maio 2015

Rir é o melhor remédio






Invenções estranhas

Finanças Pessoais: Loterias

Existe uma verdade em finanças pessoais: loteria não é investimento. Assim, dentro da lógica da racionalidade, as pessoas não deveriam alocar seus recursos fazendo apostas deste tipo. A razão é simples: as chances de você ganhar são reduzidas. Assim, ao analisar estas chances, o valor pago e o prêmio pago a conclusão é que não compensa comprar um bilhete de loteria.

Este tipo de análise também é válido para despesas com bingo, título de capitalização ou cassino. Em todos estes casos colocar dinheiro nestes itens irá representar um valor recebido menor que o montante gasto. Assim, o conselho é fuja da loteria e similares.

Mas mesmo com tantos conselhos, as pessoas continuam fazendo a fezinha. Qual a razão deste comportamento aparentemente irracional?

Precisamos deixar bem claro que loteria não é investimento. O mesmo é válido para título de capitalização ou bingo ou cassino. Trata-se de uma despesa. O apostador ao comprar o bilhete de loteria está compra mais do que a probabilidade de ganhar o prêmio. Compra esperança, compra um sonho de ser milionário. Neste caso, o cálculo do valor esperado, as probabilidades não dizem tudo sobre o motivo que leva as pessoas a gastarem seu dinheiro na compra da esperança.

03 maio 2015

Rir é o melhor remédio





Invenções Malucas: de lançador de bolas para cachorros a garfo para comer macarrão

História da Contabilidade Aula de Commercio no Brasil

Apesar dos ensinamentos de Luca Pacioli terem propagado por diversas nações logo após a publicação da Summa, em Portugal o excessivo controle da publicação de livros e o desinteresse fez com que somente em meados do século XVIII o método das partidas dobradas fosse divulgado através de um livro. Isto ocorreu com a criação das Aulas de Commercio.

Com a vinda da Família Real para o Brasil, parte das instituições também se transferiu para a Colônia. Provavelmente diversos profissionais chegaram ao nosso país. Mas será que também isto ocorreu com a Aula de Commercio?

Antes de responder a esta pergunta é importante destacar que o profissional formado na “Aula de Commercio” era bastante valorizado. Um anúncio de 1822 afirmava que um individuo “frequentou os Estudos de Aula do Commercio, e por isso habilitado para qualquer emprego, ou servisso que a sorte lhe ofereça” (1)

A Aula de Commercio não somente existiu no Brasil, como também tinha endereço físico. Em 1822, antes da independência, D. Maria Leocadia anunciava no jornal que tinha mudado para Rua da Quitanda em frente a Aula de Commercio (2). E a escola exigia “livros”, conforme um anúncio da época:

“Vendem-se por preço commodo todos os Livros necessarios a quem quiser frequentar os Estudos da Aula do Commercio” (3)

Mas será que existiu no Brasil após a independência? A resposta é sim. Em 1823 o responsável pela Aula anunciava:

Por Ordem de S. M. I. pelo Tribunal da Junta do Commercio, começarão os Exames dos Alumnos da Aula do Commercio, de 15 de corrente mez em diante, na casa da mesma Aula. Assig. José da Silva Lisboa. (4)


(1) Diário do Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1822, p. 3.
(2) Diário do Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1822, p. 2.
(3) Diário do Rio de Janeiro, 7 de maio de 1822, p. 1-2.

(4) Diário de Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1823, p. 2. S.M.I é Sua Majestade Imperial. Dois anos depois, em 1825, anunciava-se o início do terceiro ano do quinto curso da Aula do Commercio da Corte. Diário do Rio de Janeiro, 7 de março de 1825, p. 1.

02 maio 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana: Mais Petrobras (semana 18 de 2015)

Fato da Semana: Após a divulgação do balanço da Petrobras, diversas notícias surgiram: os conselheiros receberam um documento de 400 páginas durante a reunião; a empresa trocou seus conselheiros, tentando um perfil mais técnico; a empresa irá atrasar a entrega do balanço na SEC; que as gravações da reunião do conselho com a atual presidente foram apagadas; etc.

Qual a relevância disto? As informações parecem conduzir a uma virada nas relações públicas da empresa, aproximando-se mais do mercado. Tudo leva a crer que a empresa está revertendo a maré negativa, que atingiu seu máximo após a saída de Foster da empresa. Entretanto, precisamos saber se isto não seria somente uma estratégia de marketing, mas uma alteração efetiva nos controles internos, na qualidade das informações contábeis, no afastamento dos funcionários envolvidos com problemas etc.  Os novos conselheiros devem mostrar que podem ajudar a empresa, que foi privatizada nos últimos anos.

Positivo ou Negativo
– Positivo.

Desdobramentos – Mais notícias irão surgir nos próximos dias. Uma questão interessante é entender melhor o atraso da entrega do balanço na SEC. Afinal, o balanço apresentado nos últimos dias é de segunda linha? (Imagem daqui)

01 maio 2015

Petrobrás irá atrasar seu balanço

O Valor Econômico informou que a Petrobras irá atrasar a publicação do relatório anual 20F na SEC. O prazo final terminou e a empresa pediu um tempo adicional para concluir as informações "devido às dificuldades em reportar as baixas contábeis informadas no balanço auditado publicado semana passada". E pediu prazo para relatar as deficiências nos controles internos.

Estranho, muito estranho. Ficou parecendo que as informações em língua portuguesa são de segunda categoria.

Rir é o melhor remédio

New Yorker via aqui

Links

BDO USA e EY entre os melhores locais para recém formados trabalharem (EUA)

Auditoria critica controles da Eletrobras

BNDES estuda maior transparência

EY paga melhores salários que as empresas rivais (Inglaterra)