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25 março 2015

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Mudança no mercado de auditoria

Observando o mercado de empresas de auditoria, parece que desde sempre tivemos as Big Four. Nada mais enganoso. A seguir a lista de algumas empresas e das 15 maiores, somente dois continuam a existir na sua forma original.

No. 1: Coopers & Lybrand juntou-se com Price Waterhouse (então No. 7) em 1998 para criar a PricewaterhouseCoopers;

No. 2: Touche Ross & Co. foi adquirida em 1989 pela Deloitte Haskins & Sells (então No. 8) para formar a Deloitte & Touche, agora Deloitte;

No. 3: Arthur Andersen & Co. faliu em 2001

No. 4: Arthur Young & Co. juntou-se com a Ernst & Whinney (No. 6) em 1989 para formar a Ernst & Young, hoje EY;

No. 5: Plante & Moran, manteve-se a mesma empresa

No. 9: Peat, Marwick, Mitchell and Co. é agora a KPMG depois da fusão com a Klynveld Main Goerdeler em 1987;

No. 10: Alexander Grant & Co. juntou-se com outras 49 empresas, incluindo a empresa britânica Thornton Baker, em 1980 para formar a Grant Thornton International. Mudou de nome para Grant Thornton em 1986;

No. 11: Seidman & Seidman tornou-se BDO Seidman depois de uma série de expansões.

24 março 2015

Aula Inaugural

Ontem tivemos a aula inaugural do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília. Durante mais de uma hora tivemos uma palestra do reitor da UnB, prof. Ivan Camargo (foto, de autoria do professor Jomar).

Estiveram presentes todos os docentes do programa, além dos alunos do mestrado e alguns do doutorado.

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Relação entre bolhas de ativos e a forma como os gestores de fundos são pagos

The way fund managers are paid is a “key” contributing factor to the threat of price bubbles that inflate equity and bond markets to unsustainable levels, according to the International Monetary Fund.
In a report the IMF said fund managers generate higher earnings and performance fees from asset growth, which incentivises them to remain invested even when a financial bubble is evident. 

The IMF’s analysis will strengthen the hand of global regulators who are currently examining which fund managers should be considered systemically important financial institutions (Sifis) or those too big to fail.
In its report the IMF also said that the rapid growth in assets managed by institutional investors had contributed to instability in financial markets.

“The rise of the institutional investment management industry has coincided with three of history’s largest [asset price] bubbles in the last 25 years,” wrote Brad Jones, an economist, in the IMF’s working paper.

The paper, entitled Asset Bubbles: Re-thinking Policy for the Age of Asset Management, called for radical reforms to asset managers’ pay contracts, including multiyear clawback provisions such as those now in effect in the banking industry. 

More emphasis should be placed on long-term performance appraisals, said Mr Jones. Fund managers should be incentivised to attack speculative asset price bubbles, he added.


Speaking at a conference in Boston this month, Sir Paul Tucker, the former deputy governor of the Bank of England, told an audience of fund managers that they were “bulls***ting the American people” by playing down the risks to financial market stability caused by employing leverage within products.


Last week, the Bank for International Settlements also weighed into the debate regarding Sifis.
The Basel-based BIS, known as the central bankers’ bank, said that the decisions made by only a few big fund managers could determine how well bond markets function in a future crisis.


Fonte: aqui

Curso de Contabilidade Básica: Detalhamento de uma Conta

Quando a contabilidade de uma empresa deseja detalhar uma conta do balanço patrimonial utiliza-se uma expressão:

Saldo Final = Saldo Inicial + Adições – Subtrações

Isto é bastante óbvio e tem sido aplicado a diversos tipos de contas. A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) utiliza esta expressão em cada um dos grandes itens que subdivide o capital próprio da empresa. Esta também é a expressão da DFC, com algumas alterações para facilitar a análise do desempenho. No caso do caixa:

Caixa e Equivalentes Final = Caixa e Equivalentes Inicial + Adições – Subtrações

Onde o termo “Adições – Subtrações” é transformado em cada um dos itens do fluxo das atividades operacionais, financeiras e de investimento. O mesmo princípio pode ser aplicado para qualquer outro grupo de contas. Veja o caso de empréstimo:

Empréstimo Final = Empréstimo Inicial + Despesa Financeira + Captações – Pagamentos

Que corresponde, com algumas transformações, a expressão do detalhamento de uma conta. A empresa Copasa, de água e saneamento, apresentou a expressão para explicar o comportamento da sua principal conta, a do intangível:

Ao saldo inicial são somados e subtraídos itens que irão resultado no saldo final. No final de 2013 a empresa tinha 6,9 bilhões de intangível. Foram somados 866 milhões e amortizados R$446 milhões, além de outros itens, para resultar num valor final de R$7,6 bilhões.



23 março 2015

Resultado do Sorteio: Blog e Editora Ferreira

Queridos leitores,

Boa tarde e uma ótima segunda a todos! Peço desculpas por só ter realizado o sorteio hoje. Como vocês sabem, dia 20 de março (o dia em que o resultado deveria ter saído) é dia do blogueiro o que nos trouxe mais demandas do que esperávamos. Ainda é fim do trimestre, então nos chamaram para balançar e resolver por aí. Blog Contabilidade Financeira marcando presença em uma festa aqui, uma soiree ali...   Quem dera né!? ;)

Enfim!

O vencedor do sorteio foi o número 68: Rodrigo Amendola. Parabéns Rodrigo!!! Xará de um grande amigo e também escritor de livros de auditoria para concursos, já citado e resenhado aqui. ;) (o pior é que não ganhamos comissão... O que vale é compartilhar a felicidade e sucesso né!? Se bem que ele já ofereceu livro para sorteio e a estagiária do blog o.O não foi buscar. Tsc tsc.)

Rodrigo Amendola, verifique seu e-mail e nos envie seus dados postais tão logo possível.


Obrigada a todos que participaram e se entusiasmaram coma  gente. Espero que o próximo vencedor seja você! ^.^


Agradecemos novamente ao professor Ricardo e à Natlalia da Editora Ferreira pelo apoio sensacional.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

O que é preciso para o Brasil crescer?


O que é preciso para crescer?

Fernando Dantas
21 março 2015 | 19:45

Novo centro de pesquisa sobre desenvolvimento da FGV tem como foco educação e eficiência. Políticas industriais serão questionadas.

Num momento de recessão e paralisia econômica, um novo “think tank” sobre crescimento está sendo criado: o Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, ligado à presidência da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por enquanto, três pesquisadores estão à frente do projeto: Pedro Cavalcanti Ferreira e João Victor Issler, professores da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE/FGV), e Roberto Castello Branco, ex-diretor e economista-chefe da Vale, hoje na FGV.
No dia 8 de abril, na FGV-Rio, haverá um seminário de inauguração do Centro, que contará com personalidades conhecidas como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC), e Ricardo Paes de Barros, especialista em temas sociais com carreira no Ipea, mas atualmente no Insper.

O tema principal do centro não são as agruras conjunturais pelas quais o País está passando, mas sim o crescimento no médio e longo prazo. O foco é o Brasil mas o trabalho vai recorrer bastante a comparações internacionais.

Ferreira explica de forma bem clara a abordagem e a linha geral de pensamento que vai guiar a pesquisa. Para ele, o que explica a defasagem de desenvolvimento econômico entre o Brasil e os países mais ricos não é a falta de investimento ou as dificuldades da indústria, mas sim as deficiências da educação e problemas de produtividade, ou eficiência.

“Nossa abordagem é contrária à visão cepalina (de Cepal, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), heterodoxa, que busca incentivar investimentos em setores chaves”, ele diz. Segundo o economista, mais da metade da diferença de renda entre o Brasil e os países ricos provém da menor produtividade, uma boa parte vem da educação inferior e apenas uma pequena parcela deve-se a investimento em capital fixo.
“Não somos atrasados porque não temos boas estradas ou porque não temos investimento suficiente”, ele diz. É claro que Ferreira não nega a importância de estradas e investimento, mas considera que o aumento da eficiência econômica ampliaria o retorno do capital e faria o investimento aumentar.

Uma questão decisiva, na sua abordagem, é o setor de serviços. Ele nota que as economias avançadas vêm aumentando o setor de serviços, o que também é uma tendência em países emergentes como o Brasil. De maneira simplificada, os países saíram da predominância agrícola para a industrialização, concomitante à expansão dos serviços. Num momento mais recente, a indústria recua e os serviços aumentam ainda mais.
Ferreira já investigou a questão dos serviços, de forma comparativa, no Brasil e na Coreia do Sul. Há 50 anos, ele observa, ambos os países eram 65% agrícolas, mas hoje têm 65% a 70% da sua economia em serviços. “O problema é que os serviços coreanos são de altíssima produtividade e os nossos são muito pouco eficientes”, nota o economista.

A diferença está muito no tipo de serviço que predomina. Ferreira exemplifica com empregadas domésticas e guardadores de carro, tipicamente uma mão de obra pouco educada e de baixa eficiência, em contraste com segmentos como design, software, mercado financeiro, etc.

Segundo o pesquisador, o tipo de política pública que decorre de sua análise – e que é a visão do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico – é a promoção do avanço da educação em quantidade e qualidade e a agenda microeconômica de melhora do ambiente de negócios e de racionalização tributária e burocrática.

A má alocação de capital por políticas intervencionistas, seja de proteção, subsídios ou conteúdo local, é um entrave ao desenvolvimento. Ele cita a Sete Brasil, com o projeto de bilhões de dólares de construir plataformas de petróleo no Brasil que hoje estão custando duas vezes mais do que externamente. “Este capital poderia estar indo para outros setores em que somos mais competitivos”.

Uma das tarefas que o centro estabeleceu para si é medir a produtividade de setores e subsetores da economia. No caso dos serviços, são sete subsetores, e, por razões comparativas, também a produtividade na indústria e na agricultura – para as quais há mais dados – será estudada. Em todos os casos, trata-se da produtividade total dos fatores (PTF), e Issler, especialista em econometria, vem trabalhando em técnicas para vencer o desafio de fazer essas mensurações.

No site do centro, já é possível encontrar alguns estudos como um trabalho sobre os Brics, de Castello Branco, e sobre o desenvolvimento brasileiro no pós-guerra, de Ferreira e do economista Fernando Veloso, da FGV-Rio, entre outros. (fernando.dantas@estadao.com)

Fernando Dantas é jornalista da Broadcast