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03 novembro 2014

Listas: Os melhores smartphones

10. LG G3
9. Google Nexus 5
8. Sony Xperia Z3
7. Samsung Galaxy S5
6. OnePlus One
5. Moto X
4. HTC One
3. Galaxy Note 4
2. iPhone 6 Plus
1. iPhone 6

Fonte: Aqui

02 novembro 2014

Rir é o melhor remédio







As piores capas de álbuns do mundo (Continuação)

Fato da semana

Fato: O termo mais comum nas notícias relacionadas com a contabilidade foi a Credibilidade. A falta de combate à corrupção por parte das multinacionais brasileiras afeta a credibilidade do Brasil em tentar promover um ambiente empresarial mais saudável. Já a constituição da provisão por parte do UBS para os futuros litígios teve uma reação positiva por parte do mercado, que acreditou na palavra dos executivos da instituição suíça. A criação de um mecanismo para facilitar o processo de investimento no setor público, o RDC, tem sido questionado pelos atrasos nas obras. A tentativa da Petrobras de recuperar sua imagem, contratando dois escritórios de advocacia, mostra como é importante dar uma resposta mais precisa durante as crises. No caso da empresa estatal, em lugar de uma empresa de auditoria ou de investigação, a contratação de advogados para investigar ações que “porventura” tenham sido cometidas não ajudou em nada a credibilidade da atual gestão. Ao contrário da ex-estatal, Vale, que estava na relação dos locais mais desejados para se trabalhar do mundo. Finalmente, o Banco Central Europeu reprova instituições bancárias – que não o fez nos testes anteriores – para mostrar que seu papel de supervisor é confiável.

Qual a relevância disto? Um dos pressupostos da boa contabilidade é a confiabilidade. Podemos usar estes eventos para entender um pouco como podemos acertar (Vale e UBS) e como evitar erros (Petrobrás e RDC).

Positivo ou Negativo? Neutro.

Desdobramentos: A credibilidade sempre exercerá um grande papel no ambiente empresarial.

Listas: Países dos ignorantes

Uma pesquisa fez perguntas aos habitantes de 14 países diferentes. Perguntas como: qual a percentagem de gravidez na adolescência, qual a percentagem de muçulmanos, qual a percentagem de pessoas que votaram nas últimas eleições ou qual a expectativa de uma criança que nasce hoje - foram confrontadas com o valor real. A diferença seria a medida de ignorância da população sobre a sua realidade. O resultado final foi

1. Itália
2. Estados Unidos
3. Coréia do Sul
4. Polônia
5. Hungria
6. França
7. Canadá
8. Bélgica
9. Austrália
10. Grã-Bretanha

01 novembro 2014

Rir é o melhor remédio

As demonstrações da Santo Antonio Energia foram auditadas  pela PricewaterhouseCoopers. Após o texto normal da auditoria, temos o local, data e assinaturas. Incluindo a assinatura da PwC. 
Como é possível uma empresa assinar?

Teste da semana

1 – Esta entidade condenou o Brasil por não punir a corrupção nas empresas multinacionais brasileiras:

OECD
Transparência Internacional
Tribunal de Haia

2 – A UBS anunciou a provisão para litigio. O preço da ação da instituição

Aumentou
Diminuiu
Permaneceu o mesmo

3 – As pessoas saíram na rua contra uma medida do governo para equilibrar seu orçamento. Este país é

Hungria
Itália
Suíça

4 – A medida do governo da questão anterior era

Taxar a internet
Taxar a televisão a cabo
Um imposto sobre as compras no exterior

5 – Esta empresa contratou duas empresas independente para investigar denuncias feitas por um ex-executivo

Embraer
MMX
Petrobras

6 – Esta empresa é a única brasileira que consta do ranking de “mais desejada para se trabalhar”

Gerdau
Natura
Vale

7 – Fazendo parte do Sped, a escrituração digital desta conta foi postergada para 2016

Caixa
Estoque
Imobilizado

8 – Esta entidade reprovou 25 bancos de 130 da sua área de atuação:

Banco Central Europeu
Conselho da Basileia
SEC


Acertando 7 ou 8 questões = medalha de ouro; 5 ou 6 = prata; 4 = bronze

Respostas: (1) OECD; (2) Aumentou; (3) Hungria; (4) Taxar a internet; (5) Petrobras; (6) Vale; (7) estoque; (8) Banco Central Europeu

Poltronas de avião

Cada fileira de assentos na classe econômica costumava ter de 81 a 84 centímetros de espaço para um passageiro sentado, medido entre o encosto de uma poltrona e o encosto da poltrona da frente, uma métrica que o setor chama de “espaço entre as poltronas”. Mas agora muitas grandes aéreas reduziram o espaço para 79 centímetros. (...)

A United usa diferentes fabricantes de poltronas para diferentes tipos de aeronaves, mas um modelo comumente utilizado é o Recaro BL3520, uma poltrona padrão para a classe econômica que já ganhou prêmios de design do setor e também é usada pela Lufthansa e outras aéreas. Três poltronas juntas pesam 11 quilos por passageiro, ou 30% menos do que os modelos tradicionais comparáveis, segundo a Recaro. Uma nova versão com encosto ainda mais fino pesa cerca de 900 gramas menos por passageiro e amplia o espaço para os joelhos.

A United reduziu para 76 centímetros o espaço entre as poltronas na classe econômica colocando assentos finos nos Airbus A319 e A320, em parte com uma mudança do bolso no encosto. Junto com um encosto mais estreito, isso cria um espaço adicional de 4,5 centímetros para os joelhos, segundo a United. Mesmo com o espaço entre as fileiras reduzido em 2,5 centímetros, os passageiros ganham mais espaço, afirma a empresa.(...) (Wall Street Journal)


As medidas das empresas ajudam a ampliar a receita (aumentando o número de poltronas) e reduzindo o custo, com a redução do peso da aeronave. Do mesmo jornal, outra lição de custos, agora sobre economia de escala:



A Samsung também vai procurar fabricar os aparelhos de maneira mais econômica. "A chave é a eficiência, aumentar o número de componentes usados em todos os modelos de médio e baixo custo para podermos alavancar melhor as economias de escala", disse Kim.

Atrasar ou adiantar

As boas notícias são antecipadas pelos executivos, com reflexos na data de divulgação das demonstrações. Já as más notícias são atrasadas. A explicação é comportamental:

Várias teorias tentam explicar esse fenômeno, mas talvez a melhor seja a que afirma que é da natureza humana querer que algo bom aconteça logo e que as coisas menos positivas, ou ruins, fiquem para depois. Da mesma maneira, nota-se haver uma maior reavaliação dos números pelos contribuintes que calcularam dever inesperadamente mais ao fisco, enquanto as grandes restituições provavelmente encontram seu caminho mais rapidamente para o correio.

(...) A parte mais interessante do estudo é que, apesar de tudo isso ser muito intuitivo, os investidores realmente não reagem totalmente às expectativas de que a antecipação de um anúncio de resultado seja uma coisa boa, e o adiamento, o prenúncio de uma coisa ruim.

Listas: As maiores taxas de juros

Fonte: Aqui

31 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fantasia do Halloween

Curso de Contabilidade Básica: Seguros

Após aprendermos as noções básicas de débito e crédito temos a lição do regime de competência. Ensinamos as receitas e despesas antecipadas e as receitas e despesas a receber. Um dos exemplos mais citados é o caso de seguros.

O registro de seguros é uma típica situação de despesa antecipada. Ao fazer o seguro, a empresa pretende garantir que nada de anormal acontecerá aos seus ativos. Acredita-se que o contrato de seguro seja feito para não ser usado. Entretanto, eventos ou sinistros, como é o termo usado na área, possam acontecer. E como isto será registrado pela contabilidade?

Vamos observar de perto o caso da empresa Santo AntonioEnergia, criada para construir uma usina hidrelétrica no Rio Madeira. O balanço do final do segundo trimestre da empresa era o seguinte:
Eis o que diz a empresa sobre a conta de despesas pagas antecipadamente:

Mas o que ocorre quando temos um sinistro? Numa nota explicativa sobre o Dispêndios Reembolsáveis (que destacamos na primeira figura) temos o seguinte:
Ou seja, no passado ocorreu um sinistro; a empresa apresenta os comprovantes de gastos; e a seguradora analisa e; a seguradora paga para Santo Antonio. Os Dispêndios Reembolsáveis representam os valores dos comprovantes apresentados, mas que ainda não foram pagos pela seguradora.


Para finalizar: qual seria a contrapartida desta conta? Fica esta para o leitor. 

5 recomendações para o Brasil

5 steps to kick-start Brazil
Financial Times, October 28, 2014

On October 26, 108m Brazilians voted in the second and final round of the country’s presidential election. Incumbent Dilma Rousseff defeated challenger Aécio Neves by a slim but definitive margin (52 per cent to 48 per cent) and she will now remain in office until 2018. The results suggest that this election was not about change but rather the continuation of helping Brazil’s new middle class pursue upward mobility.

Over the last 20 years, Brazil has taken crucial strides towards achieving its weighty, if elusive, economic potential. Finance minister (later President) Fernando Henrique Cardoso’s Real Plan established a stable macroeconomic foundation in the 1990s, which allowed his successor, President Luiz Inácio Lula da Silva, to implement social programmes that lifted upwards of 40m people out of poverty in the 2000s. Strong growth gave Brasília fiscal leeway during the global financial crisis; an aggressive stimulus package in 2009 led to claims that Brazil was the last country in and first country out of the Great Recession. Investment poured in and many wondered if a new day had finally dawned for the perennial “country of tomorrow”.

Since 2011, however, Brazil’s burgeoning middle class has faced growing pains. For tens of millions of nouveau stable, simply participating in the country’s economy is no longer enough. They seek continued access to opportunity and they fear a return to poverty. A stagnating economy spurs disquiet. Growth, which averaged 4.5 per cent annually from 2004 through 2010, has averaged 1.6 per cent since. When hundreds of thousands took to the streets to protest in 2013, and when 108m visited the voting booths on Sunday, they demanded improved efficiency, transparency and, above all, a return to growth. Here are five ways to accomplish that:

1. Fiscal Rebalancing – Fiscal policy is at the heart of the current Brazilian malaise. Sustainability is key to an environment conducive to growth and investment, yet Brazil’s fiscal balances have eroded over several years. Rebuilding them will likely require a similar amount of time. The country’s public spending (close to 40 per cent of GDP) far exceeds that of other upper-middle income countries. This spending includes world standards in terms of efficiency such as theBolsa Família, but also plenty of pork worth cutting.
The new administration must set a direction early, ideally with a multi-year plan of fiscal consolidation that begins with a focus on transparency. Since 2011, Brasilia has leaned on various accounting measures to manipulate headline fiscal results, making the reported numbers increasingly irrelevant. A significant tax reform — as debated since the 1990s — would be a crucial second step. Such reform could lower growth-dampening compliance costs while remaining revenue neutral. In the long term, pension reform could defuse a fiscal time bomb while encouraging saving, which remains chronically low.

2. Stabilize the Macroeconomic Foundations – Brazil fought hard for macroeconomic stability. That effort must not go to waste. At 6.75 per cent, inflation is currently above the country’s upper target-rate limit and has been near it for several years, creating environment of tolerance and de-anchoring inflation expectations. Perhaps most perniciously, this approach has reduced the perception of central-bank autonomy. While above-target inflation may be unavoidable in the near term, the central bank should be guaranteed the operational autonomy to restore the targeted 4.5 per cent in the medium term, even if this requires further interest rate hikes. Over the long term, lower inflation and enhanced central-bank credibility should allow for lower interest rates — especially if fiscal conditions improve.

3. Closing the Infrastructure Gap – From unpaved streets in the northeast to the overburdened ports of Santos, Brazil’s infrastructure deficit is ubiquitous and costly. Brazilian fields produce grain twice as fast as those elsewhere but getting that grain to port can cost
almost half its value. Meanwhile, vast mineral deposits remain buried deep within the earth (and vast numbers of people remain buried deep in São Paulo’s traffic) for want of better transportation. At roughly 2.45 per cent of GDP, investment in Brazilian infrastructure is below the emerging market average and barely enough to keep up with depreciation.
The good news is that addressing infrastructure can provide large gains. Given fiscal constraints, most of this investment must come from the private sector. Fortunately, investors worldwide have shown keen interest in Brazil, as demonstrated by continued FDI inflows. Securing this investment will require an improved framework for public-private partnerships and the removal of procedural burdens that slow projects (the infamous custo Brasil).

4. Educating a 21st-Century Workforce – Brazil’s Lula-era momentum can partially be attributed to a series of one-off events: the rapid rise of China, the commodity super-cycle and the lifting of millions out of poverty. To sustain this momentum, the country must develop a workforce with expanding skill sets and productivity potential.
Brazil has made impressive progress in universalizing access to primary education, yet the quality of education and achievement remains poor by international standards. Moreover, the quality of education students receive depends greatly on where they live and their racial and socio-economic backgrounds. The country must improve the quality of education not just by investing more but also by systematically evaluating the effectiveness of government programmes from pre-school to university.

5. Trade and competition – Under President Rousseff, Brazil has adopted an increasingly defensive trade policy. Through tariff and non-tariff barriers, the country has protected domestic industry, reflecting policymakers’ belief that the domestic market is large enough to sustain growth. Just as in the 1970s, this approach has created inefficiencies and economic distortions: the quality of the Brazilian product may not be up to snuff, while the imported product may be too expensive.
Elements of the Brazilian private sector have good reason to advocate for the more liberal approach of the Pacific Pumas. Opening to world markets would provide Brazilian firms with an incentive to expand and offer access to technology and inputs. Successful Brazilian firms could compete on quality rather than hide behind sectoral benefits and trade protection.

Moving Forward

These recommendations are not easy to implement and do not translate into growth overnight. They may not appeal to Latin American policy-makers who all too often pursue short-term growth at the expense of long-term reform. Their approach, however, has resulted in cycles of boom followed by the inevitable busts, and centuries of unfulfilled promise. Brazil’s impressive progress means it can no longer stimulate growth by helping families afford a refrigerator—they have one now and do not need another. Brazil’s new middle class needs better jobs, more skills and a dependable economy. By implementing these recommendations the second Rousseff administration could kick-start the process.