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01 setembro 2014

Palestrante

A campanha eleitoral é uma oportunidade para analisar o modo de sobrevivência dos políticos, tradicionais ou não. No domingo o jornal Folha de S Paulo revelou que a candidata Marina Silva recebeu mais de 1,6 milhão em palestras para empresários. O interessante é este trecho, agora do Estado de S Paulo:

Os valores de cada palestra de Marina variam conforme o cliente. Da Fundação Dom Cabral, por exemplo, uma instituição privada de ensino de Minas Gerais, ela cobrou R$15 mil. O Conselho Federal de Contabilidade pagou R$30 mil a Marina.

P.S.: Aqui o link do CFC sobre a participação de Marina Silva no evento do CFC. Afinal, foi despesa ou investimento?


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Namoro rápido

Flávio Cunha ganha a medalha Frisch

Divulgação









O economista brasileiro Flavio Cunha é um dos ganhadores da Medalha Frisch de 2014, distinção concedida a cada dois anos pela Sociedade Econométrica. Professor da Universidade da Pensilvânia, ele foi escolhido com o Nobel James Heckman, da Universidade de Chicago, e Susanne Schennach, da Universidade Brown, pelo artigo “Estimando a tecnologia da formação de habilidades cognitivas e não cognitivas”. Ele é o primeiro brasileiro a vencer o prêmio, conferido desde 1978.

Cunha escreveu vários estudos com Heckman, Nobel em 2000, mostrando a importância da educação infantil. Segundo ele, o objetivo do trabalho que ganhou a Medalha Frisch é “encontrar as equações matemáticas que descrevem o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como matemática e língua portuguesa, e não-cognitivas, como persistência, motivação e auto-controle, do nascimento até aos 15 anos de idade.”

Ao falar das conclusões do artigo, Cunha diz que “as habilidades cognitivas respondem mais fortemente aos investimentos que ocorrem cedo na vida de uma criança”. Depois, fica cada vez mais caro tentar mudar uma criança em que se investiu pouco na primeira infância. “Em contraste, as habilidades não-cognitivas tem uma resposta mais uniforme ao longo da infância e da adolescência. É possível, desse modo, remediar baixos investimentos em habilidade cognitiva na primeira infância com investimentos mais elevados em habilidades não-cognitivas em idades mais avançadas.”

Segundo Cunha, o modelo econômico de formação de capital humano que Heckman e ele publicaram em 2007 havia sido inspirado em estudos experimentais de pequena escala, envolvendo cerca de 120 crianças. “O estudo que foi premiado confirma que as equações do modelo de 2007 são uma boa descrição do desenvolvimento de capital humano de 2 mil crianças que foram observadas desde o nascimento até os 15 anos de idade”, afirma ele.

Chegar às equações exigiu a superação de alguns problemas, diz Cunha. “Primeiro, não existia uma escala de medida para habilidades cognitivas e não-cognitivas. Por exemplo, para medir temperatura, temos a escala Celsius. Surpreendentemente, não tínhamos uma escala para medir habilidades. O artigo estabelece escalas naturais para as habilidades cognitivas e não-cognitivas”, afirma ele, explicando que, nesse caso, uma escala natural é, por exemplo, “o salário de uma pessoa na fase adulta da sua vida”. Pessoas com mais habilidades tendem a ter salários mais elevados.

Outro problema a ser superado é que as habilidades e os investimentos são medidos com muito erro. “É muito difícil quantificar o ambiente onde uma criança vive e é ainda mais difícil medir o QI de uma criança que tem 1 ou 2 anos de idade”, diz Cunha. “A técnica econométrica é matematicamente muito complicada por causa desse problema de erro de medida. Mas, se não tivéssemos resolvido esse problema, não poderíamos responder essa pergunta."

O terceiro problema, segundo ele, é que não se podiam fazer hipóteses sobre a fórmula matemática das equações. “Então, tinhamos que desenvolver uma técnica não-paramétrica, o que torna a análise um pouco mais complicada”, diz Cunha, acrescentando que uma técnica não-paramétrica é um “método estatístico que permite que a relação entre duas ou mais variáveis seja obtida sem impor qualquer orientação da teoria”.

Havia ainda um quarto problema. “Os dados eram observacionais e não experimentais. Ou seja, não tínhamos como manipular o ambiente onde as crianças cresciam para poder ver o impacto no desenvolvimento muitos anos mais tarde. Para lidar com esse tipo de problema, os economistas usam, por exemplo, variáveis que afetam diretamente o ambiente, mas apenas indiretamente o desenvolvimento de uma criança”, afirma Cunha. “Nós tivemos que estudar como adaptar essa técnica de estimação para um modelo não-paramétrico e com dados que têm muito erro de medida.”

A Sociedade Econométrica é uma instituição internacional que tem o objetivo de promover o avanço da teoria econômica em sua relação com a estatística e a matemática. “O prêmio é um incentivo a continuar nessa linha de pesquisa, pois ainda existem muitas questões em aberto”, afirma Cunha, que fez o mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e é PhD pela Universidade de Chicago.

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3544888/brasileiro-e-um-dos-vencedores-de-premio-da-sociedade-econometrica#ixzz3Bz62jDGF

Listas: Os times com maiores torcidas

Fonte: Aqui

31 agosto 2014

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Capa de revista e pintura

Mestre das Finanças: Entrevista com Paul Samuelson

Testando População na Auditoria

Um alto funcionário da KPMG defendeu, na revista Forbes (The Future of Audit, James Liddy), que as auditorias, que hoje testam pequenas amostras de transações para extrapolar para o universo dos dados, podem, no futuro, examinar 100% das transações:

Today, in many cases we perform procedures over a relatively small sample of transactions – as few as 30 or 40 – and extrapolate conclusions across a much broader set of data. In the future, using high powered analytics, auditors will have the capacity to examine 100 percent of a client’s transactions. We will be able to sort, filter and analyze tens of thousands or millions of transactions to identify anomalies, making it easier to focus in on areas of potential concern and drill down on those items that may have the highest risks.

Realmente uma ideia ousada na auditoria.

O brasileiro é conservador?

O que é aceitável ou não para as pessoas? Isto depende do lugar onde você mora. Uma pesquisa com mais 40 mil pessoas, de 40 países diferentes, incluindo o Brasil, questionou as pessoas sobre temas polêmicos: casos fora do casamento, jogo, homossexualidade, aborto, sexo antes do casamento, consumo de álcool, divórcio e uso de contraceptivos. As respostas variaram de acordo com o país.

O Brasil pode ser considerado, em geral, um país nem conservador nem liberal. Os brasileiros responderam contrários a ter um caso fora do casamento, o jogo, o aborto e o uso de álcool (!); as respostas obtidas nestes itens foram superiores do que a média mundial. Mas foram mais liberais nas restrições a homossexualidade, o sexo antes do casamento, o divórcio e o uso de contraceptivos.

30 agosto 2014

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Mistura de capa de revista com pinturas clássicas

Fato da Semana

Fato: A perda de Massayuki Nakagawa

Qual a relevância disto? O professor Massayuki não jogava para plateia, mas foi importante para a contabilidade brasileira em pelo menos dois pontos. Em primeiro lugar, pelo pioneirismo em defender o custeamento por atividades, logo após seu surgimento nos Estados Unidos. Não é preciso dizer que este método de custeio foi a grande inovação dos últimos anos na área de custos. Como presenciei este momento, posso dizer que esta defesa não foi fácil, já que existiam proponentes de sistemas alternativos dominando o pensamento acadêmico de então. Obviamente que este papel o conduziu na liderança da Associação Brasileira de Custos.

Em segundo lugar, pelo papel na comissão de especialistas do MEC, que na década de noventa reformulou o ensino de contabilidade no Brasil.

Pouco a escrever. Muito a lamentar.

30 maiores bilionários do Brasil

A revista americana Forbes divulgou ontem (27/08) uma nova lista com os maiores bilionários do Brasil em 2014. No topo, de novo, está Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do país. O empresário, que possui uma fortuna avaliada em R$ 49,85 bilhões, criou o fundo de private equity 3G Capital.
Em segundo e terceiro lugar estão Joseph Safra, co-fundador do banco que leva seu sobrenome, com uma fortuna avaliada em R$ 35,98 bilhões, e Marcel Herrmann Telles companheiro de Lemann na 3G com R$ 25,58 bilhões.
Apenas quatro mulheres aparecem entre os 30 mais ricos. Maria Helena Moraes Scripilliti (17º) é quem tem a maior fortuna, de R$ 7,33 bilhões. Ela é filha de José Ermírio de Moraes, fundador do Grupo Votorantim, que faleceu na última segunda-feira (25/08). Veja a lista completa aqui:
NomeFortuna
Jorge Paulo LemannR$ 49,85 bilhões
Joseph SafraR$ 35,98 bilhões
Marcel Herrmann TellesR$ 25,58 bilhões
Carlos Alberto SicupiraR$ 22,30 bilhões
Roberto Irineu MarinhoR$ 15,93 bilhões
José Roberto MarinhoR$ 15,86 bilhões
João Roberto MarinhoR$ 15,86 bilhões
Marcelo Bahia Odebrecht & famíliaR$ 14 bilhões
José Batista Sobrinho & famíliaR$ 11,92 bilhões
10ºFrancisco Ivens de Sá Dias BrancoR$ 10,99 bilhões
11ºWalter FariaR$ 9,80 bilhões
12ºAndré EstevesR$ 9,55 bilhões
13ºEduardo SaverinR$ 9,52 bilhões
14ºErmírio Pereira de MoraesR$ 9,15 bilhões
15ºAbilio dos Santos DinizR$ 8,90 bilhões
16ºAloysio de Andrade FariaR$ 7,52 bilhões
17ºMaria Helena Moraes ScripillitiR$ 7,33 bilhões
18ºPedro Moreira SallesR$ 7,17 bilhões
19ºJoão Moreira SallesR$ 7,17 bilhões
20ºFernando Roberto Moreira SallesR$ 7,17 bilhões
21ºWalter Moreira Salles JúniorR$ 7,17 bilhões
22ºDavid Feffer & famíliaR$ 6,93 bilhões
23ºMiguel KrigsnerR$ 6,45 bilhões
24ºRegina de Camargo Pires Oliveira DiasR$ 6,27 bilhões
25ºRosana Camargo de Arruda BotelhoR$ 6,27 bilhões
26ºRenata de Camargo Pires Oliveira DiasR$ 6,27 bilhões
27ºEdson de Godoy BuenoR$ 5,79 bilhões
28ºCesar Beltrão de Almeida & famíliaR$ 5,58 bilhões
29ºNevaldo Rocha & famíliaR$ 5,36 bilhões
30ºAntonio Luiz SeabraR$ 5,05 bilhões

Sebastião Salgado

Fotografias de Sebastião Salgado: Gênesis