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31 julho 2014

Copa do Mundo e Sonegação

Segundo notícia da Folha de S Paulo, os argentinos que vieram torcer durante a Copa do Mundo no Brasil estão sendo investigados pelo fisco. Alguns deles declararam receber até 72 mil pesos por ano, mas compraram pacotes turísticos neste valor.

30 julho 2014

Rir é o melhor remédio

Informação e Conhecimento

Curso de Contabilidade Básica: Covenants

Covenants são itens dos contratos dos empréstimos e financiamentos, criados para proteger o interesse do credor. Estes itens estabelecem condições que não podem ser descumpridas; caso isto ocorra, o credor poderá exigir o vencimento antecipado da dívida. Para quem está emprestando, os covenants reduzem o risco de não pagamento da dívida; para quem está captando o recurso, uma dívida com covenants geralmente possui uma taxa de juros menor.

Quando uma empresa divulga suas demonstrações é comum também mostrar os covenants. Veja o caso da empresa Dasa , da área de diagnóstico humano. No segundo trimestre de 2014 o covenants da empresa eram dois: dívida líquida sobre ebitda e ebitda sobre resultado financeiro.

O primeiro covenant deve ter um valor menor ou igual a 2,5. Ou seja, a dívida da empresa não pode ultrapassar a 2,5 do valor do Ebitda. Pela figura, a empresa está reduzindo este valor ao longo do tempo, indicando que não terá problemas para cumprir este covenant. Já o segundo é a relação entre o Ebitda e o resultado financeira, que deverá ser maior ou igual a dois. Novamente o desempenho da empresa nos últimos períodos mostra que também este covenant não será problema.

Dumping Social


A Trifil (Itabuna Têxtil S.A) foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar indenização por danos morais coletivos, pela prática de dumping social, no valor de R$ 4 milhões, além de ter que cumprir 33 obrigações relacionadas ao meio ambiente do trabalho.

A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia após iniciar em 2006 investigações sobre as práticas mantidas pela empresa do setor de confecções no município de Itabuna, sul da Bahia.

O dumping social é a prática de descumprir a legislação com o objetivo de tornar seus custos de produção mais baixos e colocar-se de maneira mais competitiva no mercado, através da precarização da mão de obra.

Leia mais na nota do Ministério Publico do Trabalho BA. via BlueBus

Resenha: Man on the Run

No final dos anos sessenta, o maior grupo musical que já existiu estava acabado. As brigas internas romperam a antiga amizade que unia John, Paul, George e Ringo. Enquanto George tentava buscar na religião a infelicidade trazida pela fama e John unia-se a Yoko para fazer política, Paul tentava manter o grupo através de trabalho. E Ringo sempre foi o lado mais fraco da criatividade musical dos Beatles.

Até hoje se discute o que levou o maior sucesso da música optarem pela separação. Alguns acham que foi Yoko; outros, as tentativas forçadas de Paul; há ainda aqueles, como Tom Doyle, autor de Man on the Run, que consideram que o novo manager da banda, Klein, foi a principal razão para o fim da banda. Mas o livro da resenha da semana não é sobre os Beatles; é sobre o que aconteceu com Paul após o fim da banda. Inicialmente, Paul tentou fugir da responsabilidade de ser um ex-beatle com a bebida; depois, brigou com a banda, inclusive na justiça; e finalmente, conseguiu fazer uma brilhante carreira musical sem os seus antigos companheiros.

Man on the Run conta em 15 capítulos os dez anos seguintes ao fim da banda para McCartney. O contato, mais frequente do que eu imaginava, com Lennon; a criação de clássicos como Mull of Kintyre, Coming up, My Love, Jet, Let Me Roll It ou Live and Let Die; a tentativa de buscar substitutos na formação do Wings, os problemas com as drogas, a prisão no Japão, a criação dos filhos na Escócia e muitos outros assuntos. O livro conta que McCartney era péssimo em finanças e perdeu muito dinheiro, antes e depois dos Beatles, por confiar nas pessoas ou por ser perdulário. Mesmo jogando dinheiro fora, McCartney possui hoje uma fortuna perto de US$ 1 bilhão.

Vale a pena? Para quem gosta dos Beatles a obra conta boas histórias. É um livro simpático a Paul e geralmente todo fã da banda possui suas preferências. Trata-se de uma leitura bem agradável, mas pule a chata introdução. Para quem não gosta, esqueça.


DOYLE, Tom. Man on the run : Paul McCartney nos anos 1970. São Paulo: Leya, 2014.

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Governança: Melhores Práticas

Em meio a mudanças importantes no ambiente da Governança Corporativa, o IBGC coloca em audiência pública inicial seu principal documento: o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa.

Publicado pela primeira vez em 1999, o Código passará pela sua quarta revisão. Por meio de pesquisa, o Instituto busca coletar subsídios para fomentar as discussões de comissão responsável pela revisão, coordenada pela vice-presidente do Conselho do IBGC, Eliane A. Lustosa.

Estão sendo consultados associados, não associados, representantes de organizações parceiras, de associações, além de reguladores, acadêmicos e profissionais liberais.

Os interessados em participar são convidados a responder sobre a melhor abordagem do código, se prática ou teórica, sua estrutura e tamanho, além de serem incentivados a contribuírem com sugestões e impressões sobre cada capítulo da atual versão do Código. As opiniões serão usadas como base para a produção do novo Código, cuja minuta passará por nova audiência pública.

Dê seus direcionamentos até dia 31 de agosto, clicando aqui.

Listas: Os animais mais mortíferos

Fonte: Aqui

29 julho 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

Nem todos os valores a receber de clientes serão recebidos pela empresa. Este montante não recebido deve ser estimado pela empresa e constituída uma provisão com a denominação de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD). O valor desta provisão deve guardar uma relação com a quantidade de valores a receber. Assim, quanto maior a quantidade de valores a receber, maior deverá ser a PCLD.

Veja o caso da Grendene. O volume de contas a receber reduziu de 875 milhões para 563 milhões. Com isto da provisão reduziu de 3,2 milhões para 2,8 milhões. Se em termos percentuais os valores aumentaram, de 0,37% para 0,49%, em unidades monetárias ocorreu um aumento.
 


A figura a seguir apresenta o detalhamento da constituição da PCLD da empresa. É possível notar que a provisão somente é constituída sobre os títulos vencidos há mais de 60 dias.
Isto ajuda a explicar o baixo percentual da PCLD da empresa. Em termos percentuais, os 2,759 milhões de títulos considerados de liquidação duvidosa em 30 de junho sobre um saldo de 10,321 milhões representam 27%; já no período anterior este percentual foi de 45%. Ou seja, aparentemente a empresa está mais otimista com a recuperação dos créditos em atraso.


Dunga e o Fisco

Novo técnico da seleção brasileira, Dunga está sendo investigado pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos em 2002. A informação é do jornal “Folha de São Paulo”.

Segundo a publicação, o valor devido é de cerca de R$ 907 mil, somando-se a quantia inicial, multas e juros. Porém, como estes números estão atualizados somente até 2007, o treinador terá que pagar mais de R$ 1,3 milhão, caso seja considerado culpado no caso.

O processo está correndo internamente dentro da Receita e Dunga já perdeu em primeira instância. Ele também teve recurso rejeitado no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), pertencente ao Ministério da Fazenda, pois o órgão considera que há indícios de que o tetracampeão se valeu de transações financeiras inexistentes para pagar menos impostos.

Dunga diz que não fez nada de irregular e que o dinheiro que agora lhe causa problemas é referente a um empréstimo de US$ 270 mil feito ao clube japonês Jubilo Iwata quando estava deixando o time, em 1998. Quatro anos depois, ele afirma que recebeu de volta o mesmo valor, de maneira que não houve “acréscimo patrimonial” e, portanto, não havia a necessidade de se pagar impostos.

O problema é que Dunga ainda não convenceu o Carf de que a transação realmente existiu, pois alega que ela teria sido feita em dinheiro vivo. Os recibos apresentados também não possuem numeração e estão em português. A grana teria sido usada pelo Jubilo para pagar direitos de imagem do próprio Dunga à empresa de marketing Image Promotion Company, de quem ele era cliente à época.

Nem o fato de o Jubilo ter confessado a dívida através do próprio Dunga foi capaz de dobrar os auditores até o momento. Atualmente recorrendo na segunda instância do Carf, Dunga tem o direito de questionar a cobrança na Justiça comum caso venha a perder novamente.


Fonte: Aqui

Big Data e Fraude

O uso da tecnologia do big data, termo usado para a análise de grandes quantidades de dados, na detecção de fraudes e corrupção, é aprovado pela maior parte dos representantes de empresas no Brasil. No entanto, ainda é pequena a parcela das companhias que utilizam de fato esse tipo de recurso.

A conclusão é de um relatório da empresa de auditoria Ernst Young realizado com executivos de empresas em 11 países.

O levantamento mostrou que 75% dos entrevistados no Brasil acreditam que ferramentas de big data são importantes na prevenção e detecção de fraudes. Entre os motivos, está o fato de que esse tipo de tecnologia permite varrer uma grande quantidade de dados em um curto espaço de tempo.

Porém, o caminho entre teoria e prática ainda é longo. Apenas 5% das empresas sondadas faz uso de recursos de big data, como o FDA (sigla em inglês para "análise legista de dados"), que examina bancos de informações em busca de pistas de crimes financeiros.

De acordo com a pesquisa da Ernst Young, o maior desafio para 28% dos representantes brasileiros é o acesso a ferramentas e conhecimento mais adequados na área de FDA.


O estudo apurou que para 13% dos entrevistados brasileiros as despesas em tecnologias de big data devem aumentar expressivamente nos próximos três anos, enquanto que 48% disseram que o investimento aumentará pouco.


Fonte: Aqui

Governo muda a forma de aquisição de passagem aérea

Segundo informação do jornal Estado de S Paulo , o governo decidiu eliminar um intermediário na aquisição de passagem aérea. Neste caso, o governo irá adquirir as passagens diretamente da empresa aérea, sem passar pela agência de turismo. Atualmente quando um órgão quer adquirir passagem aérea o processo passa por uma agência, que faz a aquisição. Entretanto, não existe garantia de que esta agência estaria buscando o menor preço.

Segundo informações do jornal, o modelo está sendo testado pelo Ministério do Planejamento e depois será expandido para outros ministérios e produtos. Este é um bom exemplo de atividade que não agrega valor.