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03 fevereiro 2014

História da Contabilidade: Stanislaw Kruzynski

No estudo da história existem duas correntes: aqueles que acreditam que a história foi construída por grandes lideranças, personagens marcantes que mudaram o rumo da humanidade; e os que acreditam que a história é fruto de forças sociais, onde a existência de líderes não afetaria o seu rumo.

Nas nossas postagens temos dedicado pouco aos nomes da contabilidade brasileira. Já falamos de Nicolas Gaspar, que não entrou para a história pois “traduziu” Pacioli, menos as partidas dobradas; de Simon Stevin, o primeiro autor em contabilidade pública e responsável pela adotação do método de Veneza no Nordeste; dedicamos uma postagem a João Lessa, um autor do Império; e destacamos Carlos de Carvalho, que foi importante na virada do século XX. Dos nomes mais modernos, falamos de Océlio de Medeiros. Pretendemos ainda dedicar mais postagens a alguns dos grandes nomes da nossa contabilidade.

Na postagem de hoje iremos comentar sobre Stanislaw Kruzynski. Este engenheiro mecânico, nascido na Polônia, estudou na Escola Politécnica de Zurique, na Suiça. Em razão da perseguição política, Kruzynski veio para o Brasil com 25 anos, em 1881. Inicialmente foi morar em São Paulo, mas em razão da expansão da lavoura de café, resolveu estabelecer-se em São Carlos. Tinha sido contrato pelo coronel Paulino Carlos de Arruda Botelho para ensinar seus filhos.

Nesta cidade montou um escritório de contabilidade e, ao mesmo tempo, ministrava aulas do assunto. Utilizava os conhecimentos adquiridos na Europa, particularmente as obras de Marchi, Cerboni, Rossi e Besta. Ou seja, adotava o método das partidas dobradas, além da teoria da personalização das contas ou logismografia. Além de contabilidade, Kruzynski ensinava também direito comercial e matemática.

É interessante notar que residia em São Carlos, no período de 1890 a 1905, Carlos de Carvalho, que era contador-geral do Banco de São Carlos, cujo diretor-presidente era ninguém menos de o coronel Paulino Carlos de Arruda Botelho. Kruzynski tornou-se tesoureiro deste banco. Acredita-se Kruzynski foi fundamental para difundir os conhecimentos teóricos dos grandes autores italianos. Em 1892, o imigrante polonês ajudou na organização da contabilidade na Camara Municipal, sendo que Carvalho era o guarda-livros municipal. A experiência em São Carlos foi tão marcante que, em 1905, Carvalho foi escolhido para fazer a reforma da contabilidade pública do estado de São Paulo.

Certamente Kruzynski não foi o primeiro a ensinar as partidas dobradas. Não sabemos se realmente foi pioneiro na aplicação na área pública. Mas o esquecido Kruzynski talvez tenha tido um papel muito mais relevante do que possamos acreditar.

Conhecer a história de Kruzynski é lembrar da necessidade de estudar o papel que os imigrantes europeus tiveram no desenvolvimento da contabilidade brasileira. Em geral somos levados a acreditar que a contabilidade brasileira foi tipicamente italiana até meados da década de 60. Talvez isto não seja verdade: as empresas de auditoria anglo-saxônicas já atuavam no Brasil desde o início do século XX; e não sabemos qual o verdadeiro papel dos imigrantes no ensino contábil brasileiro. A vida de Kruzynksi lança uma luz da importância deste estudo.

Leia mais:
São Carlos foi berço da ciência contábil. O Estado de S Paulo, ed 28529, 12 de março de 1968, p. 11.

Listas: Os melhores programas de Doutorado de Contabilidade dos EUA

1. BYU
2. Illinois
3. Notre Dame
4. Texas (McCombs)
5. Indiana (Kelley)
6. Pennsylvania (Wharton)
7. Southern California (Marshall)
8. Wake Forest
9. Washington (Foster)
10. Georgia (Terry)

Fonte: Aqui

1. University of Texas--Austin
2. University of Illinois--Urbana-Champaign
3. Brigham Young University--Provo
4. University of Notre Dame
4. University of Southern California
6. University of Michigan--Ann Arbor
7. University of Pennsylvania
8. Indiana University--Bloomington
9. New York University
10. Ohio State University--Columbus

Fonte: Aqui

1. Brigham Young (Marriott)
2. Notre Dame (Mendoza)
3. UC Berkeley (Haas)
4. Cornell (Dyson)
5. Illinois – Urbana-Champaign
6. Tulsa (Collins)
7. Richmond (Robins)
8. Southern Methodist (Cox)
9. Wake Forest
10.Tulane (Freeman)

Fonte: Aqui

1. University of Texas
2. Stanford University
3. University of Chicago
4. University of Michigan
5. University of Illinois
6. University of Pennsylvania
7. University of North Carolina
8. University of Mississippi
9. University of Washington
10. Texas A&M University

Fonte: Aqui

Eike e a Evidenciação

Mesmo após a venda de sua antiga empresa de energia, a MPX, Eike Batista não está livre de problemas que envolvem sua gestão à frente da companhia. A CVM abriu um processo para apurar eventual responsabilidade do empresário no descumprimento de normas da autarquia sobre a divulgação de atos, fatos e informações relevantes para o mercado. O processo foi aberto no final do ano passado, mas nada foi noticiado à época. Somente agora o caso veio à tona, quando Eike solicitou à CVM, nesta quinta-feira (30), que o caso fosse resolvido com um termo de compromisso a ser firmado com o órgão

Fonte: Aqui

Segurança na Aviação

O mapa mostra os treze países que não seguem as normas de segurança na aviação. São classificados como categoria II: Bangladesh, Barbados, Curaçao, Gana, Indonésia, Nicarágua, Paraguia, Suazilândia, Filipinas, Sérvia, Saint Martin, Uruguai e Zimbabwe.

Previsão da Marmota

Quem já assistiu o filme O Feitiço do Tempo (Groundhog Day), com Bill Murray e Andie MacDowell, deve lembrar que se passa no dia da marmota (daí o título em inglês). A cidade está preparada para a previsão da marmota, que informa se o inverno será mais prolongado ou não. É uma tradição que ocorre todo dia 2 de fevereiro desde 1887.

Métodos não tradicionais de previsão são usados de maneira cotidiana. Alguns fazem um certo sentido (por exemplo, associar o comportamento das andorinhas e a chuva próxima), mas outras são meramente superstição. É o caso da marmota: sua porcentagem de acerto é pior que o lançamento de uma moeda.

02 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


Entrevista: Glauber de Castro Barbosa

O Glauber Barbosa é mestre em contabilidade pela Universidade de Brasília. Enquanto concedia a entrevista o famoso SIAFI resolveu nos boicotar e atrapalhar um pouco, mas mesmo assim conseguimos um bate papo interessante e construtivo.

Blog_CF: Glauber, por onde você anda? Há tempos não o vemos aqui pelo blog.
Glauber: Pois é. Leio o blog todos os dias, mas não tenho tido tempo de contribuir como antes. Atualmente trabalho na Setorial Contábil do Ministério de Educação  – MEC. Aqui somos responsáveis por dar suporte contábil a todas as unidades vinculadas ao Ministério, bem como dar conformidade contábil às operações feitas no Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, o que possibilita a extração das demonstrações. O início do ano é uma época complicada para os contadores não só na área privada, mas também na pública. Além das atividades que mencionei, também há a análise das demonstrações, mas isso ainda está engatinhando. Aqui a gente respira contabilidade, contudo, indiretamente, pois tudo é feito por meio de sistema (o SIAFI no nosso caso).

Blog_CF: “Respiram contabilidade”. Muito inspirador! Isso quer dizer que vocês também já aderiram as novas normas? Elas já te afetam?
Glauber: Começaram a afetar. Como uma das atividades é dar suporte contábil, nos baseamos sempre nas novas normas (no que já é possível do ponto de vista de sistema). Nessa linha, como o novo plano de contas vai ser implantado em 2015, estamos nos preparando para capacitar todas as unidades. Para isso constantemente participo de seminários, congressos e oficinas ligadas a área pública. A maioria ministrada pela Escola de Administração Fazendária – ESAF.

O mestrado foi essencial para me ajudar a desenvolver a parte de orientação (orientar as unidades), inclusive sou o professor da coordenação. Tenho a missão de ministrar cursos sobre as novidades da área. Outro aspecto que ajudou muito foi na elaboração de manuais, pois que faz um mestrado é treinado a escrever. Isso sem contar as inúmeras outros benefícios que o mestrado traz como o costume de estudar e aprender sempre mais, a vontade de ensinar e passar o conhecimento para frente, a capacidade analítica diferenciada do que aprendemos na graduação, a maturidade e a rede de contatos.

Blog_CF: Você poderia nos falar um pouco mais sobre o sistema utilizado?
Glauber: O SIAFI foi desenvolvido para ser operado na execução da despesa por pessoas sem conhecimento técnico da área contábil e financeira, o que aparentemente é uma vantagem. Claro que sempre nos traz problemas. Esses usuários, por não saberem o que está por trás do sistema, ou seja, as rotinas contábeis, costumam fazer muita lambança, e sobra pra gente quem entende arrumar.

Blog_CF: Que dicas você daria para os alunos que estão hoje na graduação e desejam estar na área pública como você?
Glauber: Aproveitem o curso ao máximo, todas as disciplinas, principalmente as basilares da contabilidade (Gerais e Teoria). Com as novas mudanças na Contabilidade Pública a tendência é que não tenha tanta diferença com a área privada, por isso eu friso novamente: seja muito bom nas matérias basilares, o resto é consequência. Outra dica boa, que pra mim foi importante, é fazer estágio na área. Isso ajuda a aprender, pois vemos na prática tudo o que o professor passa em sala de aula e, as vezes, temos dificuldade em visualizar no mundo real.

Blog_CF: O que você acrescentaria na grade curricular que prepararia melhor os alunos para a vida real?
Glauber: Infelizmente o meu curso foi muito fraco na área de contabilidade pública, o que deveria não ser tão característico já que estudei na Universidade de Brasília. Mas independente do que a sua universidade pode te oferecer, hoje em dia é fácil ter acesso a bons materiais e se aprofundar na matéria que te for interessante ou que você acredite ser importante para o seu futuro profissional. Entendo que as seguintes matérias são importantes para uma boa formação na área pública: Finanças Públicas, Administração Financeira e Orçamentária, Contabilidade Pública e Auditoria Governamental. Caso o seu interesse seja trabalhar como servidor, dê atenção especial a elas.


Diana Nyad: Não desista nunca, jamais.

Na escuridão total da noite, queimada por águas-vivas, engasgando com a água do mar, cantando para si mesma, tendo alucinações... Diana Nyad simplesmente continuou nadando. E foi assim que ela finalmente realizou o seu sonho de vida como atleta: nadar mais de 185 Km, de Cuba à Flórida, em condições extremas, aos 64 anos. Ouça a sua história.

01 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Eduardo e Mônica

Fato da Semana

Fato da Semana: O apelo do IFAC pela convergência contábil no mundo atual. O IFAC chamou a atenção para o aumento da divergência de tratamento de diversos países na contabilidade. Isto não se resume somente a questão da adoção das normas contábeis. A entidade lembra que as normas de auditoria e códigos de ética para os preparadores das informações contábeis não estão convergindo. Lembrou o IFAC, como exemplo, a questão do rodízio, onde alguns países estão rejeitando a proposta, enquanto outros estão incentivando sua existência.

Qual a relevância disto? O IFAC é a entidade internacional que reúne os profissionais contábeis. Com 130 membros – o Brasil é representado pelo CFC e Ibracon – sua posição deveria expressar o sentimento dos contadores. Ao apelar para a convergência, o IFAC lembrou que a questão não se resume aos projetos conjuntos Iasb e Fasb, mas também a outras discussões relevantes. Este aumento da divergência pode dificultar a comparabilidade entre os diferentes países e a adoção de experiências bem sucedidas.

Positivo ou negativo? Será que a divergência é ruim? Quando existe a padronização excessiva, isto inibe experiências novas, que podem ajudar no progresso da profissão. Para uma entidade internacional, parece que a busca da convergência em diversos pontos parece ser natural. Mas quando olhamos de maneira mais crítica, a regulação é inibidora da criatividade. Apesar deste ponto, considero que a posição do IFAC foi relevante para chamar atenção para discussão de diversos assuntos relevantes, como o código de ética.

Desdobramentos – O apelo do IFAC pode ter consequências se for considerado, pela própria entidade, como uma “missão”. No curto prazo não deve ter desdobramentos.

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia no nosso blog.

1 – Este país é o maior devedor do mundo na atualidade
Brasil
Estados Unidos
Japão
Rússia

2 – Nesta instituição financeira pública, os dirigentes emprestavam, mas não esforçavam para cobrar
BB
BNB
BRB
Caixa

3 – O governo brasileiro criou uma linha de crédito de R$1,2 bilhão para
Cuba
Escritórios de contabilidade
Pequenas e Médias Empresas
Um curso sobre as IFRS

4 – Este regulador recebeu 3 milhões de dólares para desempenhar suas funções
Fasb
Fundação IFRS
Gasb
IFAC

5 – O valor da questão anterior foi doado por uma entidade sem fins lucrativos de qual país?
China
Comunidade Europeia
Estados Unidos
Japão

6 – O Parlamento Europeu deverá votar uma reforma para as empresas de auditoria relacionadas com
Normatização dos papeis de trabalho
Parecer de Auditoria
Remuneração dos trabalhos
Rodízio nas empresas

7 – A votação deverá ocorrer, segundo previsão, em
2017
Abril de 2014
Dezembro de 2014
Outubro de 2014

8 – A justiça dos Estados Unidos está julgando Jerome O´Hara e George Perez. Os dois são programadores e foram criativos na criação de operações fictícias durante o o escândalo
Da falência da Enron
Da pirâmide financeira de Madoff
Das contas secretas do cartel mexicano
Das hipotecas imobiliárias

9 – Esta empresa está de mudança para os Estados Unidos, mas terá ações em Nova Iorque e Milão
Fiat
Magazine Luíza
Rhodia
Zara

10 – Numa pesquisa da Deloitte constatou-se a preocupação na implantação das normas de leasing. Os executivos citaram as dificuldades vinculadas a área
De Conformidade
De TI
Fiscal
Legal

Respostas: (1) Brasil; (2) BNB; (3) Cuba; (4) Fundação IFRS; (5) Estados Unidos; (6) Rodízio nas empresas; (7) Abril de 2014; (8) Madoff; (9) Fiat; (10) TI.

A importância do microciclo de estudos

Principalmente nesse contexto de retomada do ano, no qual o tema do planejamento de estudos ganha ainda mais importância, um conceito que não pode ser ignorado consiste na ideia do microciclo de estudos. Mas o que é isto?

O microciclo consiste numa unidade de duração do planejamento de estudos.

Para entender o sentido deste conceito primeiramente é necessário entender a diferença entre duração e tempo. A duração corresponde ao lapso temporal que vai do início ao fim da execução do planejamento de estudos, consistindo na diferença em termos de dias, semanas ou meses, entre a data inicial e final dos estudos. Já o tempo tem relação com o quanto se tem de horas para investir nos estudos, ao longo de cada unidade de duração ou de toda a jornada de preparação para o concurso público.

Assim, o microciclo corresponde a uma unidade de duração, podendo ser uma semana, uma quinzena, três ou até quatro semanas. Trata-se, portanto, de uma unidade de duração que o candidato vai definir, para que, de forma seqüencial, repita o clico de matérias estudadas.

Por exemplo, se o candidato define que vai estudar um determinado número de matérias, estabelecendo quando vai estudar cada matéria ao longo da semana, considerando que esta semana de estudos começa na segunda-feira e termina no domingo, de modo que a cada segunda-feira retoma as mesmas matérias, significa que tem um microciclo de 7 dias, começando na segunda e terminando no domingo, coincidindo, no acaso, com o conceito de semana.

Porém, o candidato pode achar que o microciclo de 7 dias é pequeno para ver todas as matérias que pretende ver de forma cíclica, ou seja, a cada micro unidade de duração do seu plano de estudos. Daí pode aumentar esta unidade de duração, por exemplo para 14 dias. Pode ser também que o candidato queira trabalhar com microciclos de 7 dias, mas não começando na segunda-feira, o que não coincide com o conceito formal de semana.

Exatamente para garantir esta flexibilidade existe o conceito de microciclo, não se limitando ao de semana, que é engessado, pois tem 07 dias e começa na segunda-feira terminando no domingo.

Para os candidatos que trabalham em regime de plantão é praticamente impossível trabalhar com uma semana de estudos de 07 dias. Além disto, como a vida destas pessoas só se renova a cada 15 dias ou mais, pelo fato de que dentro de duas semanas tende a existir variações nos turnos de trabalho, fica inviável trabalhar com (micro)ciclos de 07 dias.

Na realidade, quando o candidato define o seu microciclo está definindo o seu tipo de grade de horários e matérias. Na metodologia do Sistema Tuctor, por exemplo, para montar a grade primeiro o candidato define o microcilo, ao informar que dia começa (o seu microciclo) e quantos dias terá. Apenas depois o algorítimo do sistema, juntamente com a reunião de uma série de outros dados, montará a grade de matérias.

Mas uma grande questão importante, que intriga e faz quebrar a cabeça de muitos candidatos, é: qual o tamanho ideal do microciclo?

Para a busca de uma resposta, primeiro é fundamental entender o motivo da definição de microciclos.

Do ponto de vista psicopedagógico e cognitivo, primeiramente, esta definição é importante para que o candidato organize a distribuição das matérias num determinado universo temporal específico e delimitado, como por exemplo uma semana.

Além disto, esta definição vai permitir que o candidato adote o modelo de grade simultânea, com a qual está sempre estudando várias matérias e, de forma cíclica, reiterando o contato com estas matérias. Vale lembrar que este modelo de grade é diferente da grade modular, na qual se estuda uma matéria totalmente e por completo para, em seguida, passar a outra e assim sucessivamente.

Outro aspecto relevante é que esta quebra do plano de estudos em unidades de duração também é importante pela ideia de fragmentar a caminhada do processo de preparação, o que tem repercussões do ponto de vista emocional e motivacional.

Se imagino uma preparação sem enxergar um final ou num prazo muito longo, tendo a me desanimar. Mas se crio condições para enxergar universos temporais menores, como uma semana, esta angústia diminui ou pode acabar. Ou seja, passo a trabalhar com horizontes de curto prazo e visualizáveis.

Esta noção tem suas bases na andragogia, campo do conhecimento centrado na educação de adultos (diferente da pedagogia, centrada na educação de crianças).

Assim, de modo a encontrar o tamanho ideal do microciclo, os seguintes critérios podem ser considerados:

- ser a quantidade de dias suficiente para estudar todas as matérias a cada unidade de duração: ou seja, se em uma semana, considerando as matérias que devem ser estudadas e o tempo disponível, é possível estudar todas as matérias, o microciclo de 7 dias é viável;

- permitir que cada matéria possa ser estudada num tempo mínimo razoável: se apesar de teoricamente ser possível estudar todas as matérias num microciclo de 7 dias, mas algumas matérias não terão mais de 30 minutos para estudo, não faz sentido considerar um microciclo de 7 dias;

- não ser tão longo: se o microciclo for muito longo você irá apurar os seus resultados em termos do que foi estudado depois de muito tempo. E esta falta de feedback pode comprometer a motivação e disposição para os estudos.

Portanto, reflita sobre o prazo de microciclo ideal. Tente racionalizar o seu planejamento de estudo adotando este conceito. E ao mesmo tempo procure contribuir para se manter com a motivação aos estudos elevada.

Por Rogério Neiva, aqui. Imagem, aqui. Enviado por Nina Porto, a quem agradecemos.