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02 agosto 2011

A nudez de Wall Street

A nudez de Wall Street - Por Isabel Sales

Três pessoas foram detidas pela polícia por volta das sete horas da manhã de segunda-feira (1/8) quando apareceram brevemente em vários estados de nudez em frente à Bolsa de Valores de Nova Iorque em Wall Street. Os réus, dois homens e duas mulheres, participavam de um trabalho de arte-em-lugares-específicos, “Ocularpation: Wall Street”, que exigia que eles ficassem pelados por cerca de cinco minutos.

A obra, criada pelo artista Zefrey Throwell, envolveu 50 pessoas representando as várias ocupações de Wall Street – corretores, secretárias, zeladores, tia do cafezinho – e dramatizando brevemente seus papéis antes de se despir ao longo da avenida. A ideia, segundo o Sr. Throwell, é expor as realidades do trabalho na artéria financeira da nação como um comentário sobre o estado da economia, apesar de que a maioria dos passantes apenas viu ‘pele’. “Ele está pelado!!! Deus tenha misericórdia” disse uma senhora, ao observar um 'artista' se despir de seu terno.

Leia (e veja) mais aqui (em ingles).

Contribuição dos Doutores


Consultanto 125 doutores titulados até 2005, uma pesquisa encontrou que:

Cerca de um terço deles nunca publicaram um artigo científico em periódicos ou eventos ou, se o fizeram, foi feito antes de 31/12/2004. Quanto às participações em atividades vinculadas à academia, evidencia-se o quadro de total concentração dessas atividades nas mãos de pouquíssimos doutores. A conclusão é que as retribuições que os doutores em Ciências Contábeis deveriam estar trazendo para a ciência, principalmente por terem estudado em uma instituição pública, não têm correspondido às expectativas.


Acredito que as duas principais explicações para este fato são:
(a) no passado, a pressão por publicação era muito menor.
(b) nem todos os doutores possuem a vocação para pesquisa e publicação. Alguns serão excelentes consultores, outros professores.

Polar


Num dos maiores escândalos financeiros da história do Chile, uma única rede de lojas de departamento conseguiu lesar 12% das famílias do país, colocando em cheque auditorias internacionais, ameaçando os pilares do sistema privado de previdência e trincando a vitrine liberal do primeiro presidente de direita a assumir democraticamente o governo do país em 50 anos.


A estratégia da Polar, uma das maiores lojas de departamento do Chile, consistia em, primeiro, dar crédito fácil a quem não podia pagar. Em seguida, as dívidas de clientes inadimplentes eram renegociadas ou repactuadas unilateralmente, várias vezes, com inúmeros encargos. Nos casos mais graves, a loja multiplicava essas dívidas em mais de 30 vezes, sem o consentimento do cliente. Em menos de um ano, 418.826 chilenos foram lesados. Mas o estrago pode ser muito maior - além das vítimas do crediário, milhares de donos de ações da Polar também acabaram pagando a conta, entre eles, fundos privados de pensão.


(...) Com a descoberta tardia da fraude, a queda nas ações da Polar foi uma questão de tempo. Em pânico, a Bolsa de Santiago suspendeu as vendas dos papéis por uma semana. Os acionistas eram iludidos por um truque da empresa, que apresentava milhares de "dívidas morosas" (que ela não tem expectativa de receber) como "dívidas vigentes". Isso era possível graças à maquiagem das renegociações. Com isso, a Polar parecia mais saudável do que realmente era. (...)

O Castelo de cartas da chilena Polar - Estado de S Paulo - 27 de julho de 2011 - N3

Música


Analisando mais de 4200 músicas que ficaram no top tem da Billboard, desde a década de sessenta até hoje, Shaun Ellis e Thomas Engelhardt chegaram a algumas conclusões interessantes

As músicas possuem em torno de 250 segundos, ou um pouco mais de 4 minutos. Mas existe uma tendência a aumentar ao longo do tempo


A DanceAbility tem aumentado no tempo.


A guerra de volume realmente existe: cada vez mais o som é mais alto:

01 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 507


Um pesquisador brasileiro está presente no último número da prestigiosa Accounting Review, fazendo uma resenha de um livro sobre a contabilidade. Qual é este pesquisador, bastante conhecido de toda a comunidade contábil brasileira?

Resposta do Anterior: Não é gasto e sim despesa. 

Onde moram as mulheres estressadas?

Onde moram as mulheres estressadas? - Por Isabel Sales

Uma pesquisa divulgou que na Índia as mulheres são mais estressadas que em outros países. Mas elas não estão sozinhas. Veja a lista a seguir:

1) Índia (87%)

2) México (74%)

3) Rússia (69%)

4) Brasil (67%)

5) Espanha (66%)

6) França (65%)

7) África do Sul (64%)

8) Itália (64%)

9) Nigéria (58%)

10) Turquia (56%)

11) Grã-Bretanha (55%)

12) Estados Unidos (53%)

13) Japão (52%)

14) Canadá (52%) // Austrália (52%)

15) China (51%)

16) Alemanha (47%)

17) Tailândia (45%) // Coreia do Sul (45%)

18) Malásia (44%) // Suécia (44%)

Por que tantas pessoas compram casas maiores quando se aposentam?

Por que tantas pessoas compram casas maiores quando se aposentam? - Por Isabel Sales

Antigamente os aposentados aproveitavam essa fase para se mudar para um lugar com o clima agradável, para uma casa menor, com menor necessidade de reparos e cuidados. Todavia, atualmente os aposentados trocam suas casas por outras maiores e por perto de onde residiu em sua fase adulta.

Pondera-se que uma das justificativas para isso seria o maior poder aquisitivo, possibilitando aos indivíduos comprarem casas maiores. Ou talvez o fato de a expectativa de vida ter aumentado, fazendo com que os cidadãos de terceira idade ainda se sintam dispostos a trabalhar de outras formas que não em seu emprego original, os incentive a continuar em sua vizinhança.

Outra hipótese aceitável é que uma casa grande próxima da residência dos filhos adultos poderia atrair visitas mais frequentes dos netos. Com o divórcio e os novos casamentos sendo uma ocorrência comum nas últimas décadas, é comum uma família com seis ou mais avós e avôs, incluindo-se aí os pais dos padrastos. A demanda por visitas dos netos aumentou, mas a oferta de visitas não. Portanto, os avôs talvez esperem aumentar sua quota de visitas se construírem uma casa espaçosa, atraente, num local conveniente.

Mais uma possibilidade seria o fato de que os filhos não mais saírem cedo de casa, ou logo que o segundo grau acaba, como em outros países. Assim, mesmo que os pais aposentem, querem continuar a ter casas grandes e luxuosas para garantir que seus filhos queiram ficar sob seus cuidados por muito tempo. Tendo em vista o poder aquisitivo dos jovens, compensa mais economizar o aluguel e morar com os pais a buscar a independência nesse aspecto. Deste modo, quanto mais confortável e acolhedora a casa, maior será o salário mínimo exigido para que um filho considere sair de casa algo recompensador.

Adaptado de: FRANK, R. H. O naturalista da economia. Rio de Janeiro: Best Business, 2008.

Ratings dos Títulos

Fonte: aqui

Big Four no Reino Unido


O Office of Fair Trading (OFT), da Inglaterra, está recomendando uma "investigação exaustiva" sobre a competição nas empresas de contabilidade.

A KPMG reagiu dizendo que já existe concorrência baseada no mercado.

A Deloitte a princípio concorda com medidas para melhorar a concorrência, sem perder a qualidade, prejudicar o Reino Unido como local de negócios.

PwC afirmou que o mercado é competitivo.

A Ernst & Young apóia as medidas, desde que a restrição não fique somente para as Big Four.

Gerenciando hospitais


Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos tentou determinar se a gestão de um hospital por parte de um médico produz melhores resultados que uma organização gerenciada por um administrador profissional.

Comparando indicadores de desempenho dos dois grupos de hospitais (chefiados por médicos x chefiados por administradores), Amanda Goodall, a autora do estudo, encontrou que o primeiro grupo são de organizações com melhores índices.

Entretanto, boas organizações devem ser avaliadas ao longo do tempo, não de forma estanque. Este é um ponto não considerado na referida pesquisa, o que enfraquece as conclusões obtidas.

Viciados em parcelar


Os programas especiais de parcelamento de dívidas criados pelo governo nos últimos 11 anos criaram uma legião de viciados em renegociações. Empresas e pessoas físicas em débito com a Receita Federal e Previdência Social têm pago apenas as primeiras parcelas e depois abandonam os pagamentos à espera de novo perdão e nova renegociação. A estratégia tem funcionado. Desde 2000, já foram lançados quatro parcelamentos e as dívidas nunca são quitadas. (...) 


(Fisco cria viciados em parcelar dívidas - Estado de S Paulo, 15 de julho de 2011, p. B1)