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03 setembro 2009

Google patentou sua página



Segundo o Gawker, a Google conseguiu patentear a sua home page. A página do Google sempre foi considerada simples. A empresa levou cinco anos e meio para convencer a burocracia que esta simplicidade apresenta uma inovação em termos gráficos.

Entretanto, a notícia da patente talvez não seja muito boa para a empresa. Primeiro, a própria Google tem modificado sua página inicial, possibilitando inclusive que o usuário adote sua própria página (iGoogle).



O segundo aspecto é o que fazer com os imitadores. A página acima, da Yahoo! é muito semelhante a que foi patenteada pela Google. A empresa irá processar a Yahoo! ? A Google está sendo vigiada de perto pelos órgãos de defesa da concorrência, e uma ação deste tipo seria uma provocação.

Em resumo, talvez esta patente não possua nenhum valor para a empresa.

Gigante brasileira

Segundo o Wall Street Journal (via Financial Times), a empresa brasileira JBS está negociando a aquisição da empresa do Texas Pilgrim´s Pride por 2,5 bilhões de dólares. Com o acordo, a JBS poderá ser a maior rival da Tyson Foods, que possui receita de 27 bilhões de dólares.

02 setembro 2009

Rir é o melhor remédio


Nepotismo = Quem é seu papai? dividido pela habilidade.

Vantagem Contábil

"A única vantagem do modelo de partilha é que as empresas podem contabilizar como ativo o que tiver em termos de reserva, mas não é um modelo atrativo."

Luiz Antonio Lemos, sócio da área de petróleo da Tozzini Freire
Países ricos usam modelo de concessão
Clarice Spitz, RIO - Valor Econômico - 2/9/2009

Capital de Giro

Grande empresa cobra cedo e paga tarde
Serena Ng e Cari Tuna, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 1/9/2009

As grandes empresas americanas estão apertando as menores, agora que a escassez de crédito faz com que todas intensifiquem os esforços para conservar caixa.

Em um exemplo de darwinismo empresarial em ação, a recente rodada de resultados trimestrais mostrou que as empresas com faturamento anual de mais de US$ 5 bilhões aceleraram a cobrança dos clientes, e ao mesmo tempo demoraram mais para pagar seus fornecedores. [1]

Por outro lado, as firmas com menos de US$ 500 milhões em vendas anuais em geral demoraram mais para receber pagamentos e pagaram suas dívidas mais depressa do que no mesmo período de um ano atrás, segundo uma análise realizada para o Wall Street Journal pela REL Consultancy, divisão de capital de giro da firma de consultoria Hackett Group.

Como os mercados de crédito continuam apertados e os bancos dificultam os empréstimos, as empresas estão sendo obrigadas a conseguir mais caixa das suas operações diárias, em um momento em que as receitas estão caindo e a economia americana continua fraca. As empresas estão descobrindo que podem depender menos dos financiamentos externos e linhas de crédito bancário se conseguirem cobrar os clientes mais rápido e conservar o dinheiro mais tempo. O dinheiro economizado pode ser usado para pagar dívidas ou investir em outras áreas do negócio.

As empresas maiores e em melhor situação muitas vezes fazem valer seus recursos financeiros, beneficiando-se às custas das menores e mais fracas.

"Está havendo uma luta pelo poder, agora que a crise do crédito atingiu o público geral", diz Sung Won Sohn, ex-economista-chefe do Wells Fargo e agora professor da Universidade Estadual da Califórnia em Channel Islands. "As grandes empresas conseguem forçar os fornecedores e clientes a aceitar as suas condições. E se você tem uma pequena empresa, ou uma pequena loja em um shopping, não tem poder de barganha e precisa aceitar aquilo que lhe oferecem, que hoje em dia não é muito."

Algumas das maiores empresas do mundo já endureceram suas condições de pagamento aos fornecedores. No primeiro semestre a Anheuser-Busch Cos., de propriedade da cervejaria belgo-brasileira InBev NV, informou aos fornecedores que levaria até 120 dias para pagar seus pedidos, sendo que antes levava 30. A General Electric Co. liberou US$ 3,8 bilhões em caixa no último trimestre por meio de medidas como redução do prazo de cobrança, cobrança de contas atrasadas e prolongamento do prazo dos seus próprios pagamentos, segundo uma porta-voz. A Procter & Gamble Co. informou recentemente que está "implacavelmente focada" em administrar o fluxo de caixa, o que implica, entre outras coisas, acelerar a cobrança.

As empresas com mais de US$ 5 bilhões em faturamento anual levaram em média 55,8 dias para pagar a seus fornecedores de produtos e serviços no segundo trimestre, um aumento de 5% ante 53,2 dias um ano antes, segundo a REL. Também cobraram seus clientes mais depressa, levando em média 41 dias, ante 41,9 dias um ano antes.

As firmas com menos de US$ 500 milhões em vendas pagaram os fornecedores em 40,1 dias em média, uma queda de 6,5% ante os 42,9 dias anteriores, segundo a REL. Elas demoraram cerca de 8% mais tempo para cobrar os clientes, em média 58,9 dias, ante 54,4 dias um ano antes.

Os dados mostram que mesmo antes da atual recessão as empresas menores já pagavam suas contas mais depressa e esperavam mais tempo para receber dos clientes, mas a recessão exacerbou essa divisão. "Isso demonstra até que ponto as pequenas empresas são vítimas da escala, pois têm um balanço mais fraco e menos capacidade de obter empréstimos", diz Mark Tennant, diretor-geral da REL para as Américas.

Na Hertz Corp., que aluga veículos e equipamentos, um esforço feito por toda a empresa durante dois anos resultou em mais rapidez nas cobranças e prazos mais dilatados para pagamento. A Hertz vinculou a remuneração de alguns funcionários a objetivos de gestão de caixa, e renegociou contratos com alguns fornecedores, segundo a diretora financeira Elyse Douglas.

Agora, se os contratos permitem pagar em 60 dias, a Hertz aproveita essas condições e paga só no fim do período. "Descobrimos que estávamos pagando mais rápido do que os termos de nossos contratos", disse Douglas. O resultado: a Hertz reduziu em 10% seu tempo médio de cobrança e prolongou em 3% seu prazo médio de pagamento.

A Point.360, pequena prestadora de serviços de pós-produção de vídeos, informou em maio que os clientes agora demoram, em média, 66 dias para pagar, frente a 54 dias um ano antes. O motivo: os grandes estúdios "de modo geral atrasaram os pagamentos, em resposta à desaceleração econômica geral", informou a Point.360 em um relatório financeiro. Um porta-voz da Point.360 não quis dar detalhes.

Entre os clientes da Point.360 estão a Walt Disney Co. e a Paramount Pictures. Uma porta-voz da Disney disse que a política da empresa "é pagar os fornecedores em tempo hábil". Uma porta-voz da Paramount não quis comentar.

Tesoureiros e diretores financeiros há muito procuram reduzir o caixa comprometido com as despesas do dia-a-dia, como folha de pagamento e aluguel. Mas a crise do crédito intensificou esse foco em muitas empresas, agora que as fontes externas de financiamento, como "commercial papers" e linhas de crédito bancário, estão menos disponíveis ou mais caras.

Se as empresas conseguirem administrar bem seus estoques, cobrar suas contas mais rápido e demorar mais para pagar aos fornecedores, podem depender menos dos empréstimos e liberar caixa para outros fins.

Mas na prática isso muitas vezes envolve negociações agressivas entre as empresas e seus clientes e fornecedores. Há também um delicado equilíbrio envolvido na questão. Se as empresas forçarem seus fornecedores a aceitar condições insustentáveis, arriscam-se a fazê-los quebrar, o que pode acabar prejudicando suas próprias atividades.

Algumas grandes empresas tentam tirar proveito concordando em pagar mais rápido se seus fornecedores acelerarem as entregas ou oferecerem descontos.

Na Hero Arts Inc., de Richmond, Califórnia, o diretor-presidente Aaron Leventhal se vê nos dois lados da mesa de negociações. A firma, que fornece tintas, carimbos e outros artigos tanto para lojas de materiais artísticos como para grandes varejistas, vem recusando pedidos dos clientes menores para estender de 30 para 60 dias o prazo de pagamento.

"Nós fixamos um limite, sabendo que, potencialmente, poderíamos estar arriscando nosso negócio", diz Leventhal.

Contudo, Leventhal diz que há pouca coisa a fazer quando um grande cliente decide atrasar o pagamento. As grandes empresas "têm poder sobre os pequenos fornecedores. Neste ponto nós já mais ou menos engolimos e aceitamos essa indignidade", diz, acrescentando: "Temos tido mais problemas para administrar nosso fluxo de caixa este ano do que em qualquer outro da história da empresa."


[1] Reduziram o ciclo financeiro. No modelo de Necessidade de Capital de Giro - vide o livro Análise do Capital de Giro - isto significa menos recursos no NIG.

Skype

O gigante adormecido Skype conseguirá se reinventar?
Por Eric Auchard
Reuters Focus - 1/9/2009

LONDRES, 1o de setembro (Reuters) - Será que empresas iniciantes de Internet que um dia tiveram força, mas não realizaram seu destino são capazes de ter uma segunda chance? A História diz que não, mesmo para grandes nomes do passado como Netscape, America Online e MySpace.

O Skype quer ser a exceção. Na terça-feira, um grupo liderado por importantes financistas europeus e do Vale do Silício fechou acordo com o eBay para adquirir participação de 65 por cento na antiga sensação da telefonia via Web, por 1,9 bilhão de dólares em dinheiro.

O acordo avalia o Skype em 2,75 bilhões de dólares, uma quantia que evita vexames para o eBay por ficar bem acima do 1,7 bilhão de dólares pelos quais a companhia está avaliada na contabilidade da gigante do comércio eletrônico. O eBay manterá uma participação de 35 por cento no grupo.

Mas isso envolve ignorar a humilhante contabilização como prejuízo de 1,4 bilhão de dólares do valor pago originalmente. Quatro anos atrás, o eBay adquiriu o Skype por uma soma que poderia atingir os 4,3 bilhões de dólares, ainda que o pagamento total viesse a ser reduzido posteriormente. Tudo computado, isso faz do Skype um dos maiores destruidores de valor acionário entre as grandes fusões da Internet, desde os primeiros dias da era das empresas "ponto.com".

A justificativa do eBay para adquirir o Skype, em 2005, era que os serviços de chat e telefonia oferecidos serviriam como plataforma para atendimento online a clientes, conectando compradores e vendedores do eBay. Mas isso jamais veio a se concretizar.

Em lugar disso, a inovação de produtos se desacelerou e surgiram revezes de negócios, como a proibição de muitas empresas ao uso do Skype em seus computadores porque o serviço consome recursos de rede excessivos. Os problemas retardaram a exploração de novas oportunidades de negócios.

A pressão por justificar o preço inflacionado de aquisição pela obtenção de sinergias também causou problemas. E no vácuo deixado pela inércia do Skype, surgiram novos fenômenos da Internet como o YouTube, Facebook e Twitter, todos os quais o Skype poderia ter antecipado.

É certo que 15 milhões de pessoas ainda usam o Skype a cada dia para chats, telefonemas e videoconferências na Web. A empresa registrou mais de 500 milhões de usuários desde sua criação, em 2002.

E seu desempenho financeiro continua a ser um sonho para grupos como o Twitter, com receita de 551 milhões de dólares em 2008 e projeção de 700 milhões de dólares para este ano.

Mas será preciso mais que isso para justificar o preço pago pelos novos proprietários, quatro vezes o valor da receita projetada para 2009. Essa avaliação continua a parecer difícil de justificar enquanto o principal negócio da empresa for concorrer contra as operadoras de telefonia em chamadas internacionais, em um período no qual o custo dessas chamadas está rapidamente caindo a zero.

A realidade é que, tirando a operadora móvel 3, a Skype é considerada uma pária pela maior parte das operadoras de telefonia do mundo. Elas odeiam o fato do serviço gratuito, ou quase, da Skype pressionar seus próprios preços.

Para além disso, a Skype precisa encontrar uma maneira de tornar-se o centro da convergência entre telefones e computadores. Para isso, precisa criar desafio aos líderes desse novo mercado de comunicações, Apple, Goole e mesmo empresas como a Twitter.

Só assim a Skype poderá dizer que superou os desafios para se transformar em empresa a ser batida, mais uma vez.

01 setembro 2009

Valor Justo

Contabilidade: Regulador americano quer mais detalhes sobre valor justo
Valor Online, de São Paulo - 1/9/2009

As companhias abertas que publicam seus balanços pelo padrão americano, conhecido como US Gaap, terão que aumentar as informações que divulgam sobre os métodos que usam para atribuir o valor justo dos ativos.

Após flexibilizar recentemente as regras de cálculo do valor justo, o Fasb (Financial Accounting Standards Board), órgão americano responsável pela emissão das normas contábeis, colocou ontem em audiência pública uma revisão das normas sobre a transparência desses dados. Os comentários dos interessados devem ser feitos até o dia 12 de outubro deste ano.

Segundo o órgão, os usuários dos balanços pediram mais informações sobre os critérios usados pelas companhias para avaliar os ativos menos líquidos. Pela regra atual, existem três níveis de classificação, conforme a facilidade para se determinar o preço dos ativos. Os mais líquidos são marcados a mercado, enquanto para os demais as empresas podem usar uma combinação de modelos de precificação e dados de mercado.

O que a minuta divulgada ontem pelo Fasb propõe é justamente aumentar a transparência sobre os critérios usados pelas empresas para determinar o valor justo dos ativos menos líquidos.

Um dos dispositivos diz que a companhia deve apresentar o que ocorreria com o seu balanço caso escolhesse outras premissas para determinar o valor justo do ativo. A minuta sugere que seja obrigatória a divulgação do critério usado para definição do valor justo por classes de ativos.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Como perder 7 bilhões num dia

Segundo o Financial Times, "em muitas situações, entregando uma única companhia um papel dominante em um projeto de petróleo vasto e promissor novo pode fazer maravilhas para o preço de suas ações.". Mas no caso da Petrobrás, o anúncio da maior participação da PEtrobras provocou uma queda de 7 bilhões de dólares num dia.

Segundo os planos de Lula, que arrogantemente denominou "o dia de independência para o Brasil", a Petrobras será a operadora exclusiva de todos os chamados campos pré-sal de petróleo, que incluem a maior descoberta do continente desde 1976.

NFe

Souza Cruz é a 1ª com Nota Fiscal Eletrônica
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 1/9/2009

A partir de hoje, empresas que atuam nos setores de distribuição de combustíveis e de tabaco terão que aposentar de vez seus talões de nota fiscal e passar a emitir cupons em formato 100% digital: a Souza Cruz é a primeira empresa brasileira a adotar a Nota Fiscal Eletrônica em todas as unidades do país. Em março, a empresa já emitia 300 mil NF-e.

Para a Souza Cruz, além de simplificar os processos, esta ação contribui no combate à evasão fiscal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) – Instituto que a Souza Cruz apóia – a nota fiscal eletrônica é mecanismo de combate à sonegação fiscal e grande passo para a modernização da administração tributária.

Além de ser um instrumento indispensável na busca de um consenso sobre uma reforma tributária capaz de atender às demandas e peculiaridades de todos os Estados, permite um controle que abre caminho para a simplificação do sistema brasileiro, de acordo com a empresa.

Com a nota fiscal eletrônica é possível identificar quanto cada Estado ganha ou perde com a mudança na cobrança do ICMS. Conforme as informações geradas, será possível definir um sistema compensatório confiável para os Estados que, porventura, perderem arrecadação.

Outra vantagem da NF-e é a redução na impressão de várias vias do documento e da burocracia, pois torna desnecessário o registro em livros, uma vez que a Secretaria da Fazenda já dispõe de toda as operações de compra e venda realizadas pela companhia.

O Estado consegue visualizar imediatamente a operação e verificar se comprador e vendedor estão devidamente habilitados, com documentação em dia.

COMPRA DE FUMO. A comercialização da safra de fumo deste ano tem novidade para os produtores integrados da Souza Cruz. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, está em fase de adoção a emissão de notas fiscais de venda do produto de forma eletrônica.

Os primeiros testes começaram no fim de janeiro e a receptividade dos agricultores tem sido boa, de acordo com a Souza Cruz. No lugar de várias vias da nota fiscal, os produtores recebem um comprovante que tem, no verso, extrato detalhado das operações de comercialização, o que torna o processo mais transparente.

Capitalização da Petrobras

EXPLORANDO PETRÓLEO: Papéis têm a maior queda em 6 meses. União elevaria participação na empresa
O Globo - 1/9/2009

Capitalização derruba as ações da Petrobras

Operação seria a maior do tipo já feita no país. Para participar, investidor em fundos FGTS terá de usar recursos próprios

Juliana Rangel, Flavia Barbosa, Gustavo Paul e Ramona Ordoñez

RIO e BRASÍLIA. A confirmação de que a Petrobras fará uma megacapitalização e as informações desencontradas ao longo do dia sobre como seria a operação fizeram as ações da companhia fecharem ontem na maior queda em quase seis meses na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Pela manhã, a Petrobras divulgou um fato relevante ao mercado em que apenas citou a operação, sem dar detalhes.

(...) No fim da tarde, fontes do governo explicaram que essa capitalização seria equivalente aos cerca de 40% de participação da União no capital total da Petrobras (considerando os 32,21% da União e os 7,62% da BNDESPar). Pela Lei das SA, os demais acionistas têm o direito de fazer uma oferta na mesma proporção da sua participação. Numa hipótese considerada improvável pelo governo, se todos os minoritários exercessem esse direito, a capitalização chegaria a cerca de US$125 bilhões.

(...) Antes de a capitalização da Petrobras ocorrer, o governo precisa definir quantos bilhões de barris de petróleo vai ceder, sem licitação, para a exploração exclusiva da estatal. Isso porque os recursos que a Petrobras vai usar para pagar pelos barris serão reinvestidos pela União na estatal, na forma de aumento de sua participação no capital total da empresa.

Um dos quatro projetos de lei enviados pelo governo ao Congresso prevê a cessão do direito de exploração de até 5 bilhões de barris na área do pré-sal que fica entre os blocos que a Petrobras já possui no cluster da Bacia de Santos. Considerando-se o custo estimado hoje de comercialização das reservas, o barril valeria US$10. Portanto, se a União decidisse hoje repassar todos os 5 bilhões de barris, a esse preço a Petrobras terá que pagar-lhe US$50 bilhões, em títulos públicos ou moeda.

— É por isso que o mercado tremeu. Essa será a maior operação de capitalização da história corporativa do Brasil — afirmou uma fonte do governo.

A expectativa não oficial é que os minoritários devem aportar apenas 20% do que têm direito. Isso vai aumentar efetivamente a participação — e portanto o controle — que a União tem na estatal. Essa é uma meta do atual governo. (...)


Grifo do blog. É interessante notar que a reação do investidor tem sua origem no medo de um gesto "a la Chavez". Veja aqui.

Também a este respeito, seja a seguinte nota do Globo:

O projeto de marco regulatório para o pré-sal repercutiu na mídia internacional pelo viés da participação da Petrobras e o maior controle do Estado na exploração das jazidas. O “Wall Street Journal” destacou que o projeto representa “uma mudança importante na política energética” brasileira. “As propostas”, diz, “vão praticamente colocar as companhias petrolíferas estrangeiras fora de ação no Brasil, e aquelas que participarem terão papéis subservientes em relação à Petrobras”. Mas um blog do “Journal” afirma que as petrolíferas, ansiosas por explorar óleo, aceitarão qualquer condição.

A agência Associated Press ouviu especialistas, que alertaram que a mudança de modelo traz risco de corrupção e gastos descontrolados, que poderiam minar as metas sociais do fundo que receberá dinheiro do pré-sal. A Bloomberg apontou o aumento de capital da Petrobras e estimou que o retorno do lucro anunciado pelo governo está superestimado. A agência Dow Jones destacou o elogio do BG Group ao pacote, que honrará os atuais contratos de concessão.

Riscos das novas regras - O Globo

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