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Mostrando postagens com marcador trânsito. Mostrar todas as postagens
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13 fevereiro 2020

Enganando o Google Maps



O vídeo acima mostra o artista Simon Weckert caminhando pelas ruas e levando 99 celulares ligados e abertos no Google Maps. Ao fazer isto, Weckert confunde o Google Maps, que passa a mostrar um congestionamento nas ruas onde ele está; mas pela imagem é possível notar que Simon Weckert caminha sozinho pelas ruas da cidade. Com os celulares ligados, Weckert manda os carros para outra rota. Isto pode, naturalmente, gerar em engarrafamento em outro lugar. Leia mais aqui

15 fevereiro 2018

Custo do Pokémon Go

Recentemente comentamos sobre o experimento natural, como uma metodologia que tem sido usada cada vez mais nas pesquisas científicas. Uma pesquisa conduzida em uma cidade do interior dos Estados Unidos (Tippecanoe, Indiana) tentou verificar o efeito do jogo Pokémon Go no trânsito. Recentemente este jogo tornou-se uma febre, quando pessoas tentavam capturar o seu Pokémon, a exemplo do desenho japonês.

Mara Faccio e John J. McConnell, usando dados de acidente de trânsito, comprovaram um aumento desporporcional no número de batidas de automóveis depois do surgimento do jogo. Muitos motoristas jogavam enquanto dirigiam, o que seria responsável pelos acidentes de automóveis. Esses sinistros tiveram um custo para a localidade estimado entre 5,2 a 25,5 milhões de dólares. Extrapolando para o país, Faccio e McConnell estimaram num custo entre 2 a 7,3 bilhões de dólares.

07 dezembro 2012

Congestionamentos e pedágio urbano


Na economia, há, em geral, dois tipos de bens em que a alocação dos recursos não ocorre de forma eficiente: os bens públicos e os recursos comuns. O ar que respiramos é um bem público: ninguém pode ser impedido de usá-lo e o uso por um individuo não diminui a disponibilidade para outro. Como ninguém paga pelo ar que respira, o mercado não pode fornecê-lo de forma eficiente. Os peixes no mar são exemplo clássico de recurso comum: ninguém pode ser impedido de pescar, mas, quando alguém o faz, reduz a disponibilidade de peixes para outras pessoas. Como os indivíduos não pagam para usufruir de um recurso comum, há uma externalidade negativa -  excesso de pesca, neste caso, pois existe um desalinhamento entre os interesses privados e o ótimo social. Em ambos os casos, o mercado falha devido a ausência de direitos de propriedade; portanto, o governo pode, às vezes, melhorar o resultado.

A rua podem ser bem público ou recurso comum. Quando não está congestionada, é um bem público: o uso por alguém não afeta outras pessoas. Caso contrário, é um um recurso comum: o uso por indivíduo torna a rua mais congestionada, gerando externalidades negativas para outros motoristas- poluição, perda de tempo, etc. Para solucionar esse problema ,o governo pode aumentar os impostos sobre a gasolina (medida impopular e imperfeita) ou cobrar pedágio em áreas com trânsito mais caótico. Várias cidades já utilizam pedágio urbano, como é o caso de Londres, para reduzir os congestionamentos. Neste vídeo, Jonas Eliasson apresenta o resultado satisfatório do uso do pedágio urbano em Estocolmo na Suécia.

Para saber mais, leia este trabalho, que não li ,sobre o tema: Discussão Econômica sobre a Tarifação de Congestionamentos como Instrumento de Regulação do Tráfego Urbano

31 maio 2008

Rir é o melhor remédio


Numa cidade pequena dos Estados Unidos, os moradores resolveram brincar com as placas de trânsito. O Departamento Estadual não gostou: burocratas não têm humor. Veja mais exemplos Aqui

27 maio 2008

Seguro obrigatório


Até que ponto o governo deveria obrigar os motoristas a ter um seguro, como ocorre no Brasil? Os motoristas não deveriam ter uma idéia melhor sobre o risco de ter ou não o seguro? Para Stumbling and Mumbling a resposta talvez não seja no sentido da livre escolha pessoal. As pessoas com seguros mais caros (jovens, maus motoristas e homens) são aqueles que provavelmente não assumiriam compromissos financeiros num acidente. Alguns desses motoristas gastaram muito dinheiro no carro e provavelmente não gastariam num seguro.
O tipo de pessoas mais suscetíveis de conduzir sem seguro são precisamente os imprudentes e aqueles com horizontes temporais de curto prazo que são os mais desatentos das sanções penais.
Um aspecto que o blog não lembrou refere-se a super confiança (AQUI). Os motoristas que acreditam serem melhores que a média podem assumir que não é necessário seguro, pois não se envolveriam num acidente.

04 abril 2008

Câmeras de vídeo reduz acidentes


Estudo de Marcelo Mello (Ibmec-RJ) conclui que a presença de câmeras de velocidade (pardais) diminui acidentes de trânsito e fatalidades em estradas federais.

Clique aqui

21 dezembro 2007

Faço o que eu digo...

O diretor do Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal, Délio Cardoso, de quem se espera conduta exemplar no trânsito, está tendo dores de cabeça para explicar uma contradição. Foi flagrado por radares cometendo 42 infrações nos últimos dez anos, a maioria por excesso de velocidade - cinco delas são consideradas graves e a lei inclui entre as penalidades a suspensão do direito de dirigir. O episódio ficou ainda mais constrangedor porque, com base em fotografias de radares, Cardoso já suspendeu a carteira de 30 mil motoristas de Brasília.

Ele tem multas de todo tipo: estacionamento irregular, direção perigosa, não usar cinto, dirigir com apenas uma das mãos no volante e falar ao celular enquanto dirige. Pelas regras do Código de Trânsito Brasileiro, do qual o diretor do Detran é guardião, essas multas somariam 220 pontos - o suficiente para abrir sete processos de cassação da carteira. A infração mais recente, em 18 novembro de 2006, quando ele já estava escolhido para o Detran, foi passar no sinal vermelho. Em julho, com Cardoso já no cargo, a pontuação apareceu lançada, fora de prazo, no registro de outra pessoa, Leonardo da Silva.

Cardoso afirmou que o carro, um Mitsubishi L-200, havia sido vendido um mês antes da infração, conforme autorização de transferência protocolada no Cartório do 1º Ofício de Notas, em 6 de outubro de 2006. Mas o comprador, Paulo Leonardo Montenegro, demorou a efetuar a transferência e a multa acabou indo para o antigo dono.

O diretor não negou que as infrações ocorreram e alegou que é um ser humano como outro qualquer, sujeito a erros. Fez ainda a ressalva de que os veículos multados eram usados não só por ele. "São vários carros, registrados em meu nome, mas usados por minha mulher, familiares e motoristas das nossas empresas por 12 anos."

Pela conduta intransigente contra a " indústria de multas", um dos motes da campanha que elegeu José Roberto Arruda (DEM) governador do Distrito Federal, Cardoso ganhou a direção do Detran. Sobre a incoerência de ter chegado ao cargo prometendo acabar com os pardais (radares que fotografam carros em alta velocidade e emitem multas) e agora, no posto, ter desistido da idéia, passando a incrementar a aplicação de multas e cassações de carteiras de motoristas, Cardoso diz que evoluiu. "Hoje acho que os pardais são um mal necessário para não homenagear assassinos do trânsito. Não existe a indústria de multas. Sem pardais teremos a indústria de cadáveres." O número de motoristas punidos por ele na capital federal supera o das cidades de São Paulo e do Rio juntas. São 30 mil cassações de carteiras, ante 25 mil de São Paulo e Rio juntos. Uma das vítimas do rigor do diretor do Detran foi o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet, considerado mau motorista e mandado de volta à auto-escola para reciclagem.


Chefe do Detran do DF tem 42 multas Infrações cometidas em dez anos por diretor seriam suficientes para sete processos de cassação de carteira
Vannildo Mendes
O Estado de São Paulo - 20/12/2007

22 agosto 2007

Celular não aumenta o risco no trânsito

Contra todas as evidências, uma pesquisa revela que o uso do celular no trânsito não aumenta o número de batidas. É isto mesmo.

Usando uma série histórica, dois estudantes de graduação não notaram nenhuma diferença no uso do celular.

Clique aqui, aqui e aqui

25 abril 2007

Risco em viagem

Depois de viajar por vários países, Barry Goldsmith, diz que o principal risco não é o terrorismo, o crime ou uma doença, mas o acidente de tráfico. Uma das razões para isto é que geralmente o viajante toma precauções como vacina, beber água em garrafa e outras, mas esquece que táticas similares para viagens em rodovias.

Entre as táticas citadas por Goldsmith estão a verificação da existência de cintos de segurança, existência de air bag, qualidade dos freios e luz de emergência, conhecer o caminho, entre outras.

Este risco é aumentado pela qualidade das rodovias, regulamentos e costumes diferentes, falta de familiaridade com as estradas e normas locais e imprudência dos outros motoristas

Clique aqui para ler reportagem do New York Times