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Mostrando postagens com marcador não GAAP. Mostrar todas as postagens
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04 outubro 2020

Para entender KPI



Para aqueles que desejam entender um pouco sobre as medidas de desempenho fora dos princípios de contabilidade (KPI), um manual interessante (e bem acessível) pode ser encontrado aqui. Estas medidas não GAAP pode incluir medidas físicas, mas o comum é serem medidas financeiras que ajustam os valores baseados na contabilidade. As mais comuns são: lucro ajustado, lucro por ação ajustado, Ebitda e fluxo de caixa livre. 

Algumas pessoas acreditam que a gestão de uma empresa divulga KPI para ajudar o usuário a avaliar a empresa. Inclusive este guia indicado aqui. Como há uma flexibilidade nas medidas, tem-se um problema de comparação. E de falta de regulação. 

Imagem: aqui

02 outubro 2019

Uso do Não GAAP aumenta

Um estudo profundo da Audit Analytics revelou que 97% das empresas do S&P 500 usaram recursos financeiros não-GAAP em 2017, em comparação com 59% em 1996, enquanto o número médio de diferentes métricas não-GAAP usadas aumentou de 2,35 para 7,45, por empresa, em duas décadas. Isso levou a uma crescente divergência entre os ganhos calculados de acordo com os princípios contábeis aceitos e os “ganhos” divulgados em press releases e relatórios de pesquisa de analistas.

aqui

18 setembro 2017

Remuneração de Executivos e medidas não-GAAP

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos (via aqui) mostrou que os executivos que fizeram grandes ajustes positivos no desempenho fora dos princípios contábeis (medidas Não-GAAP), entre 2010 e 2015, receberam 23% a mais na sua remuneração anual esperada, em relação aos valores utilizando os princípios contábeis.

Em geral a contabilidade das empresas obedece às normas contábeis emanadas dos reguladores. Nos Estados Unidos estas normas seriam emitidas pelo Fasb. Entretanto, as empresas podem divulgar outras medidas de desempenho; esta liberdade poderia ser aproveitada quando as medidas contábeis não expressassem o verdadeiro desempenho da empresa. Entretanto, as medidas que fogem aos princípios contábeis são divulgadas para “manipular” o resultado. Além disto, os executivos tendem a enfatizar a divulgação dos resultados favoráveis, o que se torna um incentivo para o uso das medidas não-GAAP.

Outro aspecto é o fato dos executivos muitas vezes terem o controle do sistema de compensação. Eis um exemplo nacional: comitê de remuneração do Bradesco é composto do presidente do Conselho de Administração, do diretor-presidente, dois membros do Conselho de Administração e um membro não administrador.

20 agosto 2017

Diminuiu a diferença GAAP e não GAAP

Os analistas esperam que as empresas SP 500 em 2017 reportem um total de cerca de US $ 1,06 trilhão em lucro líquido GAAP, de acordo com dados da Thomson Reuters. Mas permitindo ajustes não-GAAP feitos por muitas empresas e analistas, o lucro líquido total deverá atingir cerca de US $ 1,17 trilhão.

Ainda assim, essa diferença de 10 por cento (...) é muito menor do que em 2015, quando a diferença foi de 33%, a maior diferença desde pelo menos 2009. O ano passado, a diferença diminuiu para 22 por cento.


Dois fatos explicariam esta redução: a pressão da SEC pela redução da ênfase no número não GAAP e o fato do uso desta métrica ser relevante para as empresas de tecnologia, onde as gigantes já não precisam mais deste tipo de mensuração.

12 setembro 2016

Lucro Ajustado

O gráfico mostra que cada vez mais as empresas estão “excluindo” itens do seu lucro: despesa de pensão, custos para novas formas de produção, taxas pagas aos conselhos de administração, indenizações, bônus de executivos, entre outros.
Isto faz com que a diferença entre o lucro calculado pelos princípios contábeis geralmente aceitos está cada vez mais distante do lucro “ajustado” ou “não GAAP”.