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15 janeiro 2021

Ciência e Big Tech

Do New York Times um texto sobre os esforços que as grandes empresas de tecnologia estão fazendo para restringir os reguladores europeus. A Europa tem discutido normas contrárias aos interesses destas empresas e a reação foi um grande volume de dinheiro em lobistas. O jornal comenta de um documento com planos detalhados do Google (empresa dona do Blogger, que hospeda este site) contra as normas de publicidade digital. Um ponto de chamou a atenção:

“Aliados acadêmicos” levantariam questões sobre as novas regras. O Google tentaria reduzir o apoio da Comissão Europeia para complicar o processo de formulação de políticas. 

O que seria os aliados acadêmicos? São pesquisadores que conduziriam seus projetos com o patrocínio destas empresas:

Na Europa, as empresas estão gastando mais do que nunca, contratando ex-funcionários do governo, escritórios de advocacia e consultorias bem relacionados. Eles financiaram dezenas de think tanks e associações comerciais, investiram em posições acadêmicas nas principais universidades do continente e ajudaram a publicar pesquisas amigáveis ​​à indústria por outras empresas.

Estas empresas seriam Apple, Amazon, Google e Facebook. 

Em outubro, o Centro Europeu de Economia Política Internacional publicou um relatório que dizia que os novos regulamentos de tecnologia custariam à economia europeia dois milhões de empregos e € 85 bilhões em perda de produto interno bruto. O Centro Europeu de Economia Política Internacional é um dos pelo menos 36 grupos comerciais, associações e grupos de reflexão que o Google financia, de acordo com o Corporate Europe Observatory.
“As pessoas sempre reivindicarão sua independência política, acadêmica ou intelectual - elas rejeitariam que foram influenciadas”, disse Marietje Schaake, ex-membro do Parlamento Europeu que agora leciona na Universidade de Stanford. “Mas a questão então é: por que as empresas estão gastando tanto dinheiro em Bruxelas?”

Outro exemplo:

Paul Hofheinz, um ex-repórter do Wall Street Journal que co-fundou o Lisbon Council, um grupo de pesquisa em Bruxelas que tem enfrentado críticas de grupos de vigilância por aceitar dinheiro do Google, disse que ter parceiros corporativos garantiu que a pesquisa fosse mais completa.
“Nossas opiniões são independentes. Ponto final ”, disse Hofheinz por e-mail. “Não sei por que essas organizações em campanha pensam que somos idiotas que não conseguem raciocinar sozinhos. Há algo muito insultuoso nessa ideia. E muito errado.”

02 maio 2018

Castelhano ou Catalão?

A Catalunha, uma região que atualmente faz parte da Espanha, iniciou um processo de independência bastante noticiado. Uma pesquisa feita por uma empresa gestora de dados mostrou algo interessante:

Las empresas catalanas se inclinan por el castellano a la hora de decidir los términos con los que se inscriben en el Registro Mercantil, por lo que prevalece frente al catalán en las razones sociales de la región.

Assim, a empresas da Catalunha usam termos do castelhano, como “construciones” ou “servicios”, do que o correspondente termo em catalão:

De esta forma, el análisis refleja que las compañías catalanas prefieren utilizar la palabra gestión, en lugar de gestió, o asociación, en lugar de associació, una circunstancia que se encuadra en un contexto en que la batalla lingüística vuelve a tener un fuerte protagonismo tras el anuncio del Gobierno el pasado mes de febrero de poner fin a la denominada inmersión lingüística catalana para garantizar que las familias puedan escoger el castellano como lengua vehicular en las escuelas de la región, más de cuatro meses después de aprobarse las medidas excepcionales al amparo del artículo 155 de la Constitución.