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21 janeiro 2016

Sorte

Recentemente comentamos sobre o papel da sorte nas finanças pessoais. Um texto de Frick para Harvard Business Review destaca a relevância deste fator no sucesso de executivos:

Quando você pergunta a Lars Serensen da Novo Nordisk qual a força que impulsionou ele ao top do ranking de 2015 da HBR de melhor desempenho de executivo no mundo, ele cita algo muito diferente: sorte. (...) Uma série de textos recentes ajuda a responder a questão, quantificando o papel da sorte, habilidade e experiência no sucesso do CEO. Juntos eles sugerem duas conclusões: primeiro, nenhuma peculiaridade ou habilidade parece explicar o desempenho do CEO e, segundo, a sorte tem um grande papel.

24 novembro 2014

Sorte ou Habilidade

O gráfico mostra dois extremos: pura sorte, de um jogo de dado ou aplicação financeira no mercado acionário até a habilidade, do jogo de xadrez. Segundo Mauboussin, quando a habilidade é o fato dominante, o conhecimento histórico é um professor útil; quando a sorte é o fator relevante, a história é um professor ruim. (Via aqui)

13 dezembro 2010

Contador: Verbal ou Quantitativo?

Várias vezes, quando falei que sou professor de contabilidade, ouvi observações das pessoas sobre o fato do curso ser “quantitativo”. Entretanto, na minha experiência como professor, tenho notado que os alunos são avessos aos números. Por outro lado, os contadores geralmente possuem uma capacidade de expressão abaixo da média. Em ambientes com muitas pessoas, os contadores geralmente são tímidos.

Todas estas observações são empíricas e não podem ser comprovadas. Ou será que podem? Descobri um estudo comparativo entre diversas profissões, usando três escalas: quantitativa, verbal e escrita. Antes de continuar, é preciso fazer uma ressalva de que este estudo foi realizado no exterior, podendo não refletir o

Apesar de o estudo usar três dimensões, a relação entre a escrita e a habilidade verbal foi tão significativa (0,81) que as conclusões podem ser resumidas para duas escalas: a habilidade de lidar com os números e a habilidade de lidar com a expressão. As notícias não são boas para os contadores.

O primeiro gráfico mostra a relação entre o quantitativo e o verbal. O contador (“accounting”) está no menor nível da habilidade verbal – é isto mesmo – e no nível intermediário da habilidade quantitativa. Já os filósofos possuem uma grande capacidade verbal e uma capacidade quantitativa acima do contador.


O segundo gráfico mostra a relação entre a escrita e a habilidade quantitativa. Os resultados estão próximos ao obtido no gráfico anterior, já que a relação entre escrita e verbal é muito elevada. Observe o contador na parte de baixo do gráfico, em razão da péssima avaliação da escrita.


O autor do texto afirma que “os filósofos são os humanistas mais inteligentes, os físicos são os cientistas mais inteligentes e os economistas são os cientistas sociais mais inteligentes.

Leia mais: Verbal vs. mathematical aptitude in academics, Discover, 10 dez 2010