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29 março 2011

Análise Técnica

O livro The Evolution of Technical Analysis, de Andrew Lo e Jasmina Hasanhodzic (Bloomberg, 2010) é surpreendente. Em primeiro lugar, pela presença de Andrew Lo entre os autores. Lo é um dos mais respeitos financistas da atualidade, com trabalhos em técnicas quantitativas (um dos autores do respeitado livro The Econometrics of financial Markets, em conjunto com Campbell e MacKinley), além da recente teoria dos mercados adaptativos. Em segundo lugar, este pequeno livro de 165 páginas é objetivo e fácil de ler. Em parte pelo fato dos autores não estarem preocupados em demonstrar suas teorias, mas contar uma história. Terceiro, o livro possui oito capítulos, sendo cinco deles voltados para a história da análise técnica. Em lugar de serem voltarem a história para os eventos do mundo capitalista ocidental, os autores analisam a evolução que ocorreu na Ásia. Finalmente, o livro mostra que devemos respeitar a análise técnica. É comum existirem associação entre a análise técnica e crendices (como a astrologia). Os autores mostram um profundo respeito pelas teorias que foram consolidadas por Dow (do índice Dow Jones e do Wall Street Journal). Leitura recomendada para aqueles que são adeptos da análise técnica. E para os defensores da análise fundamentalista, que podem apreciar uma obra elegante sobre um assunto controverso.

Análise Técnica versus Fundamentalista

Em última análise, no entanto, ambas as análises, técnicas e quantitativas, servem a finalidades semelhantes.: ambas tentam prever o futuro com base em modelos do passado. Um delas é estatística, a outra é intuitiva. Considerando que a quantitativa minimiza uma soma dos quadrados dos resíduos para encontrar a melhor reta com base nos dados, a técnica estima que, olhando para os gráficos, em busca de padrões, e inferir os pensamentos e sentimentos dos outros participantes do mercado. Ambas as abordagens têm mérito. Isso não quer dizer que elas são iguais: claramente, métodos quantitativos ganharam, dominando a indústria de investimentos por causa do demonstrável valor agregado. Mas a análise técnica é surpreendentemente resiliente e persistente, e em alguns cantos do setor financeiro – como na negociação de commodities e de moedas - ainda é o modo dominante de análise. Esta situação sugere que a análise técnica pode ter algo a contribuir. Felizmente, uma reconciliação lenta, mas segura está em andamento.
Andrew Lo & Jasmina Hasanhodzic. The Evolution of Technical Analysis,p viii.

14 outubro 2010

Grafismo

Professor, o autor do texto publicado em seu blog comete uma serie de equivocos qto aos preceitos da analise tecnica (AT). Acho que seria interessante que o sr. publicasse a reportagem da Folha de SP (link abaixo) sobre as escolas de investimento: tecnica e fundamentalista.

Sou eng agronomo de formacao, mas, na pratica, sou investidor iniciante em mercado de acoes e estudioso da analise tecnica ou grafica, como eh mais conhecida.

Ao contrario do dito no texto, a analise tecnica nao anteve nenhum movimento do mercado. Ela simplesmente monitora o comportamento do mercado e busca, como objetivo mais importante, determinar a tendencia do ativo que se pretende negociar.

Qto ao status de bruxaria ou profecia auto-realizavel a que muitos atribuem a AT, isso tambem nao eh verdadeiro. A AT trabalha, entre outras coisas, com figuras graficas, as quais, conforme literatura especializada, apresentam diversos graus de probabilidade de sucesso na ocorrencia de determinados movimentos. A partir dessa constatacao, aumenta a probabilidade de se trabalhar com cenarios estatisticos favoraveis, ja que busca-se iniciar operacoes apenas com esperanca matematica positiva.

Na minha visao de AT, a unica bruxaria de algumas escolas de grafistas, sao as ondas de Elliot. A dificuldade e o atraso na identificacao na formacao das ondas retardam a entradaem uma operacao, o que reduz a possibilidade de ganho e torna o uso dessa tecnica muito complexo. A contagem das ondas eh muito dependente do movimento dos precos, alterando a numeracao das ondas, conforme o desenrolar do mercado.

Qto ao Fibonacci, assim como eh dito pelo Odir Aguiar (Didi), um dos grafistas mais respeitados do pais, seu uso eh dispensavel, ja que todo o mercado como um todo ja se encontra "Fibonaccizado", o que se verifica pelas localizacoes dos suportes e resistencias, muitas vezes coincidentes com os numeros de Fibonacci.

Caso o professor queira entrar em contato com verdadeira autoridade no tema, sugiro entrar em contato com o Didi. Outro analista muito competente e mais acessivel eh o Raphael Figueredo, analista do Forum da MYCAP corretora. Ele tem diversas analises de acoes publicadas em diversos jornais e sites, como o Infomoney.

Nessa reportagem da FOLHA de SP, ha um "confronto ideologico" entre um analista fundamentalista e um tecnico, nesse caso, o Didi. Vc vai notar as sultilezas da AT, atraves das respostas do DIdi.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/809349-qualquer-um-pode-ficar-rico-com-a-bolsa-diz-analista-de-mercado.shtml

Gustavo

07 maio 2009

Rede Neural

"Prima" mais nova e evoluída da análise grafista, a análise neural não considera formas lineares de suporte e máxima do Ibovespa, por exemplo. "É uma forma de ensinar o computador a trabalhar, técnica que tem muitas aplicações além da financeira, como na área de medicina e de engenharia. Basicamente consiste em reconhecer padrões e fazer diagnósticos, por isso pode ser aplicada em séries de eletrocardiogramas e até em aeroportos para identificar bagagens com bomba", explica Eduardo Matsura, consultor de análise técnica da Souza Barros e um dos preconizadores do modelo no País.

"Neurônios artificiais" guiam as aplicações de investidores – 20/4/2009 - Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3 - Maria Luíza Filgueiras

29 janeiro 2009

Rir é o melhor remédio


Usando o gráfico da SP 500 (índice da Bolsa de Nova Iorque) um analista grafista mostrou a existência de um cisne negro (livro de Taleb, que critica os modelos matemáticos usados no mercado financeiro e as suposições de distribuição normal dos mesmos)