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09 dezembro 2021

16 junho 2018

Análise de sentimento

Polyana Silva destaca pesquisa sobre o sentimento referente a greve dos caminhoneiros. A professora destaca:

Não se trata de nutrir carinho ou repulsa sobre o evento em questão. É uma técnica de análise de dados não estruturados que possui como objetivo identificar opiniões opostas (positivas, negativas e neutras).


Uma análise deste tipo foi apresenta pela revista Época. E revela o que ocorreu no país nos últimos anos. Em 2013 o gráfico representativo do debate político era o seguinte:


Observe a diferença entre o primeiro e o último gráfico. Em março de 2016 as posições políticas estavam polarizadas, muito mais que em 2013.

29 junho 2017

Resenha: Painting with Numbers

Resenha: Painting with Numbers

Este livro é de 2012. Foi um destes achados na Amazon e trata de apresentar números em planilhas e gráficos, principalmente. A grande vantagem da obra é que a mesma é voltada para números contábeis. Dividido em quatro partes e catorze capítulos, o texto é bastante didático nos exemplos e discute pontos básicos como alinhamento dos números numa tabela, usar efeitos visuais para tornar uma informação mais clara, como usar escalas em gráficos, como apresenta a soma de maneira apropriada, quando não usar o gráfico de pizza, entre outros aspectos.

Randall Bolten oferece um texto muito operacional. Não espere uma justificativa para cada conselho ou uma comprovação com pesquisas. Bolten simplesmente apresenta sua opinião, baseada na experiência, e mostra os exemplos. Simples assim.

Vale a pena? A obra pode ser interessante para rever o que fazemos quando apresentamos os números na contabilidade. Com este espírito, o texto é interessante e pode ser útil para quem lida diariamente com planilhas Excel.

27 janeiro 2015

O poder do gráfico

As empresas, quando divulgam seus resultados, apresentam uma grande quantidade de informações gráficas e ilustrações. Os alunos, quando estão submetendo seus trabalhos de final de curso, gostam de mostrar suas habilidades numa planilha e transformam os dados em pizzas e barras. Numa apresentação de negócios, o gestor coloca uma linha de tendência para justificar seu ponto de vista. O investidor acha tão relevante a visualização do preço da ação que se construiu uma teoria de decisão de compra e venda baseado nos gráficos. Em todos estes casos temos uma mostra do poder do gráfico no convencimento das pessoas.

Dois pesquisadores da Cornell, uma universidade dos Estados Unidos, fizeram um experimento interessante. Tomaram uma informação e submeteram em dois grupos de pessoas. Num dos grupos, os pesquisadores apresentaram informação sobre um novo medicamento sob a forma de texto. Para outro grupo, além desta informação foi apresentado um gráfico, com duas barras, que não continha nenhuma nova informação além daquela existente no texto. Depois da leitura, perguntou-se para os participantes do grau de efetividade do novo remédio, numa escala de nove pontos. Os respondentes com a informação com o texto deram uma nota de 6,12 em média; já aqueles que receberam o texto e juntamente o gráfico pontuaram a efetividade em 6,83. A diferença de pontuação permite afirmar, estatisticamente, que o gráfico provocou um efeito na resposta.

Segundo os autores, a premissa é que os gráficos sinalizam a existência de uma base científica. Como o gráfico possui uma informação pode-se concluir que a informação teria base científica. Como a ciência é indicaria uma verdade, tem-se que a informação é verdadeira para os participantes.

Mas atenção: o estudo foi conduzido em estudantes, mas que não são necessariamente especialistas na área. Não se sabe se a apresentação gráfica para especialistas teria o mesmo efeito. Não custa tentar, não é? Assim, caso o leitor queira convencer uma plateia, pense, a partir de agora, em usar um gráfico.

TAL, Aner; WANSINK, Brian. Blinded with Science. Public Understanding of Science, 2014

05 junho 2014

Curso de Contabilidade Básica: Gráficos

Quando pretende apresentar a informação para o usuário, a empresa utiliza de muitos recursos existentes para facilitar o processo de comunicação: trechos destacados, figuras, tabelas coloridas, gráficos, entre outras ferramentas.

Um dos recursos mais usados é o gráfico. Com ele a empresa pode resumir muitos números de forma didática e acessível. Afinal, prevalece a ideia que “uma imagem vale por mil números”. Veja um exemplo da Copel , no seu relatório trimestral:


O gráfico mostra duas variáveis ao longo do tempo: a dívida líquida e a dívida líquida pelo Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida). A primeira variável estão nas barras escuras; a segunda, na linha laranja. Basta olhar para o gráfico e é possível chegar a uma conclusão: existe uma relação entre as duas variáveis. (É bem verdade que deveria ser entre Dívida Líquida e Lajida somente). Neste caso o gráfico foi um instrumento realmente útil para o usuário.

Da mesma empresa iremos mostrar como o gráfico pode atrapalhar. Veja a figura a seguir:

Temos a participação de cada item nos custos e despesas operacionais. Entretanto são sete itens e o gráfico tornou-se pouco didático. Você consegue realmente diferenciar o valor da energia comprada da depreciação? Talvez sim, mas exige um pouco de esforço. Neste caso, o gráfico não facilitou a vida do usuário.

Para aqueles que desejarem uma discussão extensa sobre o uso de gráficos na contabilidade, sugiro o livro Painting with Numbers, de Randall Bolten. É um livro didático, baseado na experiência prática, onde o autor apresenta situações de apresentação de informações em gráficos, tabelas, PowerPoint etc.


15 maio 2014

Curso de Contabilidade Básica: Uso de recursos gráficos

É muito comum nas demonstrações contábeis a presença de gráficos. O elemento visual ajuda o entendimento mais rápido das principais alterações do desempenho da empresa. Para a empresa, usar gráficos é uma oportunidade para destacar as boas notícias, e tentar reduzir os efeitos das notícias ruins.

Veja o caso da empresa Hypermarcas no seu conjunto de informações do primeiro trimestre de 2014. A empresa apresenta a evolução da receita, em gráfico, da seguinte forma:

Pelo fato da figura não conter o eixo (nem mesmo o eixo de origem), a percepção é que ocorreu um elevado aumento na receita líquida. Os números que estão no gráfico informam que a receita aumentou de 958 milhões para 1059 milhões. Ou seja, um aumento de 10%. Agora observe a figura do fluxo de caixa das operações da empresa:
Parece que praticamente não ocorreu nenhuma alteração. A redução, de 184 milhões para 171 milhões, foi pouco expressiva, quando nós olhamos o gráfico. Mas o fato do gráfico não conter a escala (e no caso, a mesma escala para todas as variáveis) induz o leitor a pensar que a redução no fluxo operacional não foi grande. O próprio gráfico indica que a variação foi de menos 13,4%.

O leitor mais curioso poderia resolver fazer a “prova dos noves”. E teria uma grande surpresa: a empresa cometeu um erro aritmético! A variação não foi de -13,4%, mas -7,21%.

Isto mostra que o usuário deve ter muito cuidado em usar as informações que são apresentadas pela empresa na sua análise.


01 fevereiro 2013

Gráficos em trabalhos acadêmicos


É muito comum que nos trabalhos acadêmicos sejam usados gráficos. Entretanto, seu uso deve ser feito com cautela. Este texto discute os principais gráficos que podem ser usados, quando devem ser utilizados e os perigos. Para simplificar, consideramos nos exemplos situações sem título e números.

Gráfico de Pizza
Este tipo de gráfico deve ser usado quando pretendemos mostrar a participação de cada um dos elementos num total. E só use nesta situação, nenhuma outra. A figura abaixo mostra que a área verde é maior; isto significa que esta variável possui maior participação no total.

Em geral este tipo de gráfico não deve ser usado. Evite-o por duas razões: primeiro, o gráfico pode ser substituído por uma tabela ou até mesmo por informação dentro do texto; segundo, por ocupara muito espaço, o gráfico cria a impressão de que o autor do texto está “enrolando”. Lembre-se: na dúvida, não use.

Gráfico de barra
Este é o gráfico útil para destacar a evolução ao longo do tempo de uma variável. O ideal é usar quando o número de períodos é maior que cinco, mas não muito acima da dezena.

A figura abaixo mostra que a variável estudada cresceu ao longo do tempo, exceto nos dois últimos períodos. O gráfico realmente passa uma mensagem.

O gráfico pode ser usado em mais de uma variável, mas não se deve abusar. Veja o exemplo a seguir. O número excessivo torna difícil analisar o conteúdo do gráfico. Assim, em lugar de informar, a figura atrapalha.

Gráfico de Linha
Este também é um gráfico que deve ser usado para mostra evolução ao longo do tempo. Mas aqui, o número de períodos é muito grande. Mas da mesma forma que o gráfico de barras, não se deve usar num mesmo gráfico, muitas variáveis.

Gráfico de área
O gráfico de área pode ser útil para mostrar a evolução de duas ou mais variáveis, onde se quer mostrar também a participação de cada variável no total. O exemplo a seguir mostra que com o passar do tempo a variável representada pela cor vermelha tem aumentado ao longo do tempo.Em razão da dificuldade de usar este tipo de gráfico, evite-o.

Gráfico XY
Este é um gráfico onde se deseja destacar a existência (ou não) de relação entre duas variáveis. E só deve ser usado nestas ocasiões.

A figura mostra um gráfico onde duas variáveis guardam entre si uma grande relação. Este gráfico irá ressaltar que a correlação – a medida estatística que mede esta relação – será elevada.

Outros tipos de gráficos
Existem muitos outros tipos de gráficos. Entretanto, os apresentados aqui são os mais comuns de serem encontrados em trabalhos acadêmicos (exceto o gráfico de pizza, praticamente inexistente nos artigos de melhor qualidade). A melhor regra para usar os gráficos em trabalhos: apesar de serem uteis, não exagere. Prefira o simples. 

13 maio 2009

10 março 2007

Gráfico


O gráfico explica mais do que números. Esse encontrei em Point by Fascinating Point e mostra o número de mortes com o terrorismo nos últimos anos. Observe o grande quantidade de mortes no 11 de setembro. Logo após, as mortes com o terrorismo permanece estável. Entretanto, as fotos da prisão em abril de 2004 aumentaram o número de incidentes vinculados ao terrorismo. As caricaturas de Maomé também contribuiu. Uma boa imagem vale mais do que mil palavras.