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15 abril 2011

IPO de uma empresa latino-americana mais bem-sucedido desde a crise financeira internacional

Por Pedro Correia


A Arcos Dorados, empresa que opera franquias do McDonald’s [1]na America Latina, fez uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova York, na qual levantou US$ 1,25 bilhão. A companhia tem como um dos sócios a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. A Arcos Dorados é a maior franquia do McDonald’s do mundo


O jornal britânico “Financial Times” observa que este foi o mais bem sucedido IPO de uma empresa latino-americana desde a crise financeira internacional. Pela primeira vez desde 2007, uma companhia da região vende, na oferta pública, ações com preço acima do intervalo previsto.


O valor esperado do papel era de US$ 13 a US$ 15, mas na oferta acabou saindo por US$ 17, devido à forte demanda. E a euforia não acabou. Nesta quinta-feira, primeiro dia de negociação na bolsa de Nova York, as ações da Arcos Dorados subiam 27,7% por volta das 12h (de Brasília), a US$ 21,71.


Texto de Sílvio Guedes Crespo



[1] É interessante observar que entrar na Universidade do Mc Donald's , localizada na China,é mais difícil que entrar em Harvard. Leia aqui.

15 maio 2008

Por que não tem franquia em Contabilidade?

Essa é uma pergunta interessante. Algumas possíveis explicações:

a) Os escritórios trabalham com clientes com baixo faturamento o que faz com que a receita por cliente seja relativamente baixa;
b) Existem as peculiaridades locais de legislação e contatos
c) O principal goodwill está no gerente/proprietário
d) É muito difícil estabelecer reputação, mas fácil de perdê-la

A seguir, trecho de uma entrevista para o Vida Económica de Portugal (dia 9/5/2008, Contabilidade tem de evoluir para a consultoria às empresas, JOÃO LUIS DE SOUSA E PATRÍCIA FLORES) com António Azevedo, director de marketing da Finnacount

Vida Económica – Considera que o franchising é um bom modelo na área da contabilidade?

António Azevedo – É um bom modelo, porque consegue criar sinergias entre os diversos franchisados. A criação de um grupo mais forte no mercado vai permitir a captação de novos clientes. Um modelo, quando está bem estruturado em novas tecnologias, permite um acesso mais fácil à informação, a novos métodos de trabalho e a serviços que um gabinete tradicional não consegue desenvolver. Em regime de franchising, um gabinete consegue propor soluções de valor acrescentado para o cliente. E isso vai-se refl ectir num crescimento futuro.

VE – Também permite uma padronização de serviços e uma politica uniforme de preços?

AA – O modelo de franchising facilita a padronização de serviços, embora a nossa política seja desenvolver serviços adequados à realidade de cada cliente. Quanto aos preços, com o modelo de franchising há tabelas para os serviços prestados. Agora não nos podemos esquecer que cada realidade local tem as suas possibilidades. Cada franchisado tem margem de manobra para se ajustar à realidade onde está inserido, o que é fundamental. Caso contrário, não é competitivo no mercado.
(...)
VE – Actualmente, existe uma maior debilidade no tecido empresarial especialmente ao nível das pequenas empresas que se reflecte sobre os gabinetes de contabilidade?
AA – Acho que há duas realidades. Há as empresas que apostaram em desenvolver novos produtos e em procurar novos mercados, estando hoje numa situação favorável. Aquelas que se centraram na sua actividade tradicional, não apostaram na inovação nem acrescentaram valor ao produto ou serviço passam por algumas difi culdades.

07 fevereiro 2007

McDonald´s deixa de operar lojas no Brasil

Os acionistas do McDonald’s já foram alertados: a venda das operações da América Latina não garantirá a recuperação dos investimentos nem dos prejuízos acumulados ao longo dos anos. Segundo o Estado apurou, as perdas somam de US$ 2,2 bilhões a US$ 2,4 bilhões.

O alerta consta do último balanço enviado pela rede em 24 de janeiro à Securities Exchange Commission, a CVM americana. No balanço, a rede diz que a decisão, tomada no ano passado, de vender 2300 restaurantes - que passarão a ser operados sob o modelo de licenciamento - não deverá se traduzir na recuperação da “maior parte” dos investimentos e prejuízos dessas operações. O valor citado no balanço, de US$ 3 bi, inclui as perdas do McDonald’s com a venda de ativos na América Latina e outras regiões.

O balanço não cita nominalmente os países em que as operações estão à venda. Mas a principal divisão à venda hoje é a da América Latina, com 1656 restaurantes. Os 644 restantes, segundo fontes do mercado,são pequenas operações do Leste Europeu e Ásia. (...)

Depois de enfrentar uma série de problemas judiciais e fiscais no Brasil, a empresa começou a comprar restaurantes dos franqueados. Segundo fontes ligadas à empresa, esse processo foi o primeiro passo para preparar a rede para a venda. Hoje a América Latina é a região onde a empresa tem o maior porcentual de lojas próprias em relação a franquias. São 477 franquias, contra 1162 lojas próprias e 17 lojas operadas no modelo de licenciamento. No mundo, a rede conta com 18687 restaurantes franqueados, contra 8785 próprios e 4195 operados sob licença.

Quando anunciou seu balanço do 3º trimestre do ano passado, em 30 de setembro, a rede classificou o Brasil como um país de risco operacional. Segundo a empresa, os riscos se devem a “incertezas significativas, incluindo no que diz respeito à aplicação de requerimentos legais e o cumprimento de leis e obrigações contratuais.


fonte: Estado, 07/02/2007