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Mostrando postagens com marcador felicidade. Mostrar todas as postagens
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01 janeiro 2024

Felicidade no mundo

 O índice que mede a felicidade entre os países indica que os finlandeses - um povo conhecido por não sorrir - ocupa a primeira posição. É possível acreditar no índice? Parece que a metodologia tende a pesar aspectos financeiros - onde o dinheiro compraria a felicidade. No gráfico abaixo, a relação entre felicidade e renda é nítida.

Por sinal, o Brasil está em 49o. no ranking da felicidade. O relatório pode ser obtido aqui. Outra pesquisa descobriu que em um período entre 2011 a 2021 os fatores mais importantes para a felicidade eram saúde física e bem-estar, condições de vida e, é claro, amigos e família. 



16 junho 2023

Lugares mais felizes do mundo

Eis um ranking surpreendente e muito útil: as atrações turísticas mais felizes do mundo. Não são as atrações mais famosas ou aquelas mais elogiadas. Se você chega a um lugar e pensa "é só isso?" provavelmente a atração não é tão interessante assim. Tipo o quadro da Mona Lisa (não conheço, risos aqui) ou a igreja de Barcelona (conheço, "é só isso?") ou a Torre de Belém (idem, idem). 

Uma análise facial tentou descobrir se os turistas ficam felizes em alguns pontos turísticos do mundo. Foi usada as fotografias tiradas neste pontos e analisadas. Foram mais de 100 países, com diferentes atrações. 

O resultado mostrou que as pessoas não ficam radiante em templos religiosos - o que parece razoável - nem em museus. E no mundo a atração mais feliz é ...


Um parque ecológico localizado em Honduras chamado Manawakie Eco Nature Park. Na análise, 76% das fotos tinham a marca da felicidade. E mais uma surpresa: 14 dos 20 lugares mais felizes do mundo estão na América Latina. 

No Brasil, o lugar mais "feliz" é o Jardim Botânico, com 66,7%. Veja que o castelo da cidade de Edimburgo tem um percentual de 41,6%. 

(Clique na imagem para ver melhor)



11 junho 2023

Rankings de Felicidade são tendenciosos

Todos os anos, o Relatório Mundial da Felicidade apresenta uma lista dos países de acordo com seu nível médio de felicidade. São quase 150 países e usualmente os países escandinavos lideram a lista, onde o Brasil estaria em uma posição intermediária. Os países em extrema pobreza ou em guerra estão na parte de baixo da escala. 

Medir felicidade é controverso. A pesquisa origina de uma enquete sobre satisfação com a vida: considerando sua vida como um todo e sendo 10 a melhor vida possível e 0 a pior, as pessoas são solicitadas a indicar onde se encontram. Mas será que esta forma de questionar as pessoas não apresenta um viés cultural? 

"Como se pode concluir razoavelmente que o país A é mais feliz do que o país B, quando a felicidade está sendo medida de acordo com a maneira como as pessoas do país A pensam sobre a felicidade?", perguntaram os autores de um novo estudo.

Neste estudo, propôs uma metodologia diferente para tentar esta medida. Inicialmente os pesquisadores entrevistaram quase 13 mil pessoas em 49 países para saber os ideais de felicidade da sua cultura. Também procuraram saber sobre o nível de felicidade. Foram duas pesquisas diferentes. A primeira para saber se a pessoa estava satisfeita com a vida. A segunda buscava ter uma escala de felicidade que contemplasse o grupo, em uma medida interdependente. Se na primeira o foco é saber se o indivíduo estava satisfeito com sua vida, na segunda era saber se pessoas ao redor estavam felizes e se a pessoa conseguia fazer outras pessoas felizes. 


Os participantes do estudo foram solicitados a responder a cada pesquisa pensando em como uma pessoa ideal ou perfeita responderia, tanto em relação a si mesmos (minha felicidade) quanto em relação à sua família (a felicidade da minha família). Isso foi considerado o ideal cultural de felicidade. Em seguida, eles foram solicitados a responder às pesquisas do próprio ponto de vista, novamente, tanto sobre si mesmos quanto sobre sua família. Isso foi considerado sua felicidade real.

No Japão, as pessoas viam a felicidade como algo compartilhado; na Chechênia viam a felicidade mais como satisfação. Em seguida, foi feito um ajuste nas pontuações levando em consideração as visões de felicidade de suas respectivas culturas. 

A pesquisa mostrou que países onde a felicidade está baseada na interdependência, harmonia e relacionamento tinha seu nível de felicidade subestimado no ranking mundial. Naturalmente que isto não encerra a discussão. Há outros aspectos da felicidade que não foram contemplados no estudo. Mas é um primeiro passo neste sentido.

28 setembro 2022

Efeito de eventos da vida para homens e mulheres

 Os dois gráficos mostram que homens e mulheres reagem de forma diferente a alguns dos principais eventos da vida:


(Acima da linha horizontal, um aumento na felicidade; abaixo, redução. Fonte: aqui e aqui


23 agosto 2022

Quanto de dinheiro as pessoas precisam para serem felizes?


Eis uma pergunta difícil. Uma possível ideia apresentada neste texto:

Pesquisamos pessoas sobre esse assunto em 33 países abrangendo todos os continentes habitados, obtendo respostas de cerca de 8.000 pessoas no total. Incentivamos os participantes a se concentrarem no que significaria ter todos os seus desejos cumpridos, pedindo-lhes que imaginassem sua "vida absolutamente ideal", sem se preocupar se era realisticamente viável.

Para avaliar os desejos econômicos, pedimos às pessoas que considerassem quanto dinheiro elas queriam nesta vida ideal. (...)

Então fizemos uma questão de acaso, pedindo-lhes que escolhessem um prêmio em uma loteria hipotética. Eles foram informados de que as chances de ganhar cada loteria eram as mesmas, então a escolha deles era quanto dinheiro eles queriam em suas vidas ideais, não em qual loteria eles provavelmente ganhariam.

Os prêmios da loteria começaram em US $ 10.000 (convertidos em moedas locais, portanto, £ 8.000 para participantes do Reino Unido), com opções aumentando em um múltiplo de 10. Na época em que realizamos o estudo, o prêmio máximo de US $ 100 bilhões os tornaria a pessoa mais rica do mundo.

Provavelmente a resposta seria o valor máximo, mas não foi isto que ocorreu. Algo entre 8 a 39% dos respondentes, dependendo de cada país, fizeram esta escolha. A maioria escolheu algo equivalente a US$10 milhões ou menos. Em alguns países (Índia e Rússia), a escolha foi ainda menor, de US$1 milhão ou menos.

A escolha não foi influenciada por gênero, educação ou status, mas a idade influenciou, sendo que os mais jovens escolheram mais valores maiores. 

Descobrimos que mais pessoas escolheram a loteria de US $ 100 bilhões em países onde houve maior aceitação da desigualdade na sociedade (chamada "distância de poder") e onde havia mais foco na vida em grupo (chamada "coletivismo"). 

Esta é a famosa escala de Hofstede. 

27 abril 2021

Felicidade

 

Uma pesquisa, realizada desde 1972, pergunta: "levando em consideração todo o conjunto, como você diz que estão as coisas nos dias de hoje. Você está muito feliz, feliz ou não muito feliz?". A evolução não mudou muito, desde o início da pesquisa. Exceto 2020. Via aqui

09 fevereiro 2021

Felicidade e Idade

 

Será possível medir a "felicidade"? Bom, se for possível, eis um gráfico interessante que associa felicidade com a idade (via aqui). Quando estamos na adolescência, somos imensamente felizes. Mas vamos envelhecendo e ganhando responsabilidades e nosso nível de felicidade diminui. A idade dos 50 é muito ruim mesmo: percebemos que estamos envelhecendo e somos um fracasso. Mas depois disto, a felicidade aumenta de forma surpreendente. 

A felicidade tem um formato de U. Ou talvez seja a expressão dos nossos lábios, ao sorrir. 

21 dezembro 2020

Felicidade medida no Twitter

 Fazendo contagem de palavras positivas e negativas, o ano mostrou dois momentos de "infelicidade":

a pandemia e a reação policial aos protestos (Clique na imagem para ver melhor). A figura acima é em língua inglesa. Em língua portuguesa, para 2020:


Quanto maior o valor, maior seria as emoções positivas. É muito claro março, onde o gráfico mostra uma grande redução, por conta da pandemia. Também destaca-se a morte de Soleimani (inicio do ano), a violência policial e as eleições dos EUA. 

Emoções positivas nos dias das mães, dos namorados (ponto máximo do ano) e das crianças. 

Eis as palavras com maior escore de "felicidade":

Fonte dos dados: aqui

P.S. Eis o resultado de contabilidade: nem positivo, nem negativo. Neutro, como deve (?) ser. 

P.S.2 - contador teve nota 5. Não 5,01 ou 4,99. 



23 julho 2018

Felicidade

No momento que a Universidade de Brasília cria uma disciplina com o nome de Felicidade, uma pesquisa mostra os problemas nas pesquisas relacionadas com o tema.

As descobertas na literatura [sobre felicidade] são altamente dependentes das crenças (...) da felicidade na sociedade ou a função de bem-estar social que se escolhe adotar. Além disso, qualquer conclusão alcançada a partir dessas abordagens paramétricas se baseia no pressuposto de que todos os indivíduos relatam sua felicidade da mesma maneira. 

The Sad Truth About Happiness Scales: Empirical Results. Timothy N. Bond e Kevin Lang.

O tema felicidade (fotografia) é bastante abstrato. Há um livro, Dinheiro Feliz, que procura relacionar o tema com finanças pessoais. Muito bom. Aqui um texto sobre sofrimento no futebol.

30 junho 2018

Felicidade e Idade

Um novo estudo sobre satisfação com a vida abrangendo sete enormes pesquisas a mais de 1,3 milhões de pessoas numa amostra aleatória em 51 países diferentes, mostra que a felicidade segue uma forma em U ao longo de uma vida: a maioria das pessoas identificam altos graus de felicidade no final da adolescência e início dos 20 anos, seguidas por uma fase em que se se tornam cada vez mais infelizes – a tingindo o ponto mais baixo na satisfação com a vida por volta dos 50 anos – para finalmente recuperarem a capacidade de serem felizes. 

O estudo, dado a conhecer pelo World Economic Fomrum, adianta que perguntou sobre a felicidade de formas diferentes, mas as respostas tendem sempre para o mesmo padrão: a forma em U.
 

A juventude e a velhice são períodos de relativa felicidade, conclui o estudo, enquanto a meia-idade aparenta ser o pior período da vida – que na maioria dos casos ‘bate no fundo’ por volta dos 50 anos.

Estas semelhanças são ainda mais notáveis, dadas não apenas as diferenças dos inquéritos mas também a extensão das geografias em que foram efetuados. Os dados incluem o Inquérito Social Geral (54 mil inquiridos americanos), o Inquérito Social Europeu (316 mil inquiridos em 32 países europeus) e o inquérito da Understanding Society (416 mil inquiridos na Grã-Bretanha), entre outros.

Note-se que o pior período da vida das pessoas não tem nada a ver, ou pode não ter, com miséria, dificuldades financeiras, desemprego, ou outro drama pessoal qualquer. “Há uma evidência em que os seres humanos experimentam uma meia-idade psicológica em baixo. As causas exatas não são totalmente claras. Uma explicação comum é que em países ricos a meia-idade é entre o final dos 40 anos e início dos 50, altura em que estão frequentemente no auge das suas carreiras (com todas as dores de cabeça que isso acarreta), e muitas estão a lidar com crianças adolescentes indisciplinadas”, afirma o estudo.
 

Há também algum desacordo sobre a universalidade da curva de felicidade em forma de U. Os analistas que investigaram as tendências encontraram variações diferentes na curva, particularmente entre nações menos ricas.

Ainda assim, os autores do estudo afirmam que as provas que já reuniram são uma ótima ferramenta de trabalho para psicólogos e economistas.



Fonte: Aqui

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