Translate

Mostrando postagens com marcador dubai. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dubai. Mostrar todas as postagens

31 dezembro 2011

Dubai



Além da crise da zona do euro, os mercados financeiros poderão sofrer turbulências em 2012 com outro país altamente endividado: Dubai, emirado no golfo Pérsico e antes visto como um dos mais ricos do mundo.

Bancos estrangeiros se mostram de novo inquietos com os riscos de companhias vinculadas ao governo, como Dubai Holding Commercial Operations Group, Jebel Ali Free Zone e DIFC Investments, não poderem rolar suas dívidas no ano que vem, após os problemas enfrentados no auge da crise financeira.

De acordo com o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, o governo do emirado e suas empresas precisam pagar US$ 13,4 bilhões de títulos de dívida que vencem em 2012, em um cenário de crise global e aperto de crédito.

Para honrar esses compromissos, equivalentes a 12% do PIB de Dubai, o governo pode procurar uma combinação de refinanciamento e liquidação de algumas dívidas, conforme o IIF. Só que o cenário é especialmente complicado para isso, notam analistas.

O emirado acumulou uma dívida pública de US$ 110 bilhões, equivalente a 100% do PIB do país. Os bancos locais estão sob risco, depois de terem emprestado US$ 25 bilhões a empresas estatais, o que equivale a 9% de seus financiamentos.

Dubai atraiu a atenção global com seus gastos gigantescos desde 2002 no desenvolvimento de sua industria imobiliária e projetos de se transformar no paraíso do turismo, do comércio e de serviços financeiros na região.

Os planos de Dubai sofreram um duro golpe com a crise global de 2008-2009, quando várias companhias controladas pelo governo não puderam pagar seus compromissos no rastro da queda dos preços de imóveis e congelamento de créditos.

O emirado chegou à beira do calote e causou turbulências nos mercados globais em 2009, e só se recuperou após uma injeção de US$ 20 bilhões por parte do banco central da União dos Emirados Árabes e do governo e bancos de Abu Dhabi. A estatal Dubai World continua negociando a restruturação de US$ 23,9 bilhões.

Agravando esse cenário, o grosso da renda de Dubai não vem de petróleo, como seus vizinhos, e sim de cobrança de taxas sobre serviços. O país não cobra imposto de renda nem imposto sobre valor agregado.

O pior do endividamento virá entre 2014-2016, daí a importância de se atenuar o problema da divida desde já. No entanto, o presidente do Comitê Fiscal Supremo de Dubai, xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, divulgou comunicado neste mês insistindo que não tem intenção de reestruturar as dividas das companhias estatais em 2012.

Ele insistiu que o governo tem uma “sólida política financeira”. E terminou o ano anunciando corte de 53% no orçamento público, em relação a 2011, tentando mostrar seriedade na redução da dívida estatal.

Fonte: Assis Moreira, Valor Economico

30 novembro 2009

Teste #186

Já que toda vez que surge um escândalo de corrupção os jornais associam com a contabilidade, vamos usar a notícia do jornal O Globo de 29/11/2009, que transcreveu as gravações de mais um escândalo político, para fazer vinculações efetivas com a contabilidade.

Segundo a gravação, Arruda participaria ativamente da contabilidade, discutindo quem arrecadou [1], as empresas que pagaram propina [2] e de que forma seriam distribuídos os recursos.

— Aquela despesa mensal com político sua hoje está em quanto? — pergunta Arruda. [3]

José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil, explica que os políticos estão recebendo por duas fontes.

— Tá aqui a listinha — diz Maciel.

— Ué, ele não tem que unificar? — pergunta Durval.

— Seiscentos é aquilo que sobra — responde Maciel

— Mas unificou tudo? — pergunta Arruda.[4]

Diante da resposta de que não há um controle preciso do pagamento, se irrita e fala:

— Pois é, mas unificar é isso, não poder achar ninguém... é saber tudo! Nós temos que saber de um por um — diz Arruda. [5]
(...)


Os termos contábeis seriam:
[a] consolidação
[b] controle de custos
[c] distribuição de dividendos
[d] receita
[e] sistema de informação

Resposta do anterior: investiram em Dubai