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25 setembro 2008

Créditos de Carbono

Muitas empresas já estão lucrando no mercado de créditos de carbono, que vem ganhando impulso desde 2005. A fabricante de papel Klabin concluiu, em abril, a venda do seu segundo lote de créditos de carbono. A empresa substitui o óleo combustível por gás natural nas caldeiras da fábrica em Piracicaba (SP). A venda dos créditos trouxe receita adicional de 1,5 milhão.

Brasil terá ’superávit ambiental’ em 2050 - ECONOMIA & NEGÓCIOS – SUSTENTABILIDADE - Andrea Vialli - 24 September 2008 - O Estado de São Paulo


No livro de Teoria da Contabilidade, capítulo 4, na parte de exercícios, comentamos sobre a questão do crédito de carbono ser ou não um ativo.

04 setembro 2008

Emissão e Solução

Ainda de acordo com o documento, até 2030 o uso eficiente de energia em casa, nas empresas e no transporte tem que representar cerca de 60% das reduções necessárias. No setor de transportes, a previsão é de que boa parte das reduções virá dos veículos de transporte e de passeio, com a incorporação de avanços de eficiência nos motores. Já no setor industrial, a esperança recai sobre a melhoria nos processos de produção, com a substituição dos combustíveis fósseis pela biomassa.
Setor privado britânico calcula custos dos cortes das emissões – 1/9/2008 - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 5 - Liliana Lavoratti

13 março 2008

Mercado de Carbono


Os créditos de carbono são, simplesmente, commodities como qualquer outra — seja ouro, petróleo ou barriga de porco. Cada crédito emitido pelo governo garante a seu detentor a permissão para emitir uma tonelada de dióxido de carbono no ar. A Carbon Exchange ganha dinheiro ao tirar para si uma fatia de cada transação.

Os programas chamados "limite e comércio", como o da Europa, têm o propósito de dar aos poluidores um incentivo financeiro para que reduzam a poluição. Os governos estipulam limites para as emissões e as empresas que conseguem ficar abaixo desses limites podem vender seus créditos de poluição para outras firmas que estejam dispostas a pagar para continuar poluindo. Com o passar do tempo, os limites ficam mais rigorosos, o que torna a opção de continuar poluindo mais cara.

Cerca de 70% das permissões de carbono ainda trocam de mãos sem passar pelo mercado, em transações privadas entre companhias. Mas a bolsa de Sandor é uma peça-chave da infra-estrutura financeira por trás desse sistema. Ela dá às empresas reguladas pelos limites de poluição — gigantes industriais como usinas termoelétricas, siderúrgicas e fabricantes de cimento — um lugar para comprar e vender créditos de carbono a preços que são estabelecidos publicamente. Ela também permite que fundos de hedge e outros investidores especulem com os créditos do mesmo jeito que fariam com outros investimentos, como ouro ou ações.


Clique aqui para ler mais (ou aqui)

14 fevereiro 2008

GM

GM anuncia prejuízo mas ressalta crescimento em emergentes
13/02/2008
Por Terry Kosdrosky
The Wall Street Journal, de Detroit

(...) Para o ano, a GM divulgou o maior prejuízo de sua história, US$ 38,7 bilhões, a maior parte por causa de uma despesa sem impacto de caixa de US$ 38,6 bilhões, para dar baixa contábil em créditos fiscais que não vai mais usar.(...)

A GM está oferecendo aos funcionários dois níveis de compensação para se aposentarem antecipadamente: US$ 45.000 para os da produção e US$ 62,500 para os especializados. Cerca de 46.000 dos 74.000 funcionários sindicalizados já têm 26 anos de serviço, requisito da empresa para se aposentar mais cedo. Aos restantes será oferecido entre US$ 70.000 e US$ 140.000, de acordo com o tempo de serviço.

O novo contrato da GM com o UAW permite que ela contrate novos funcionários a um salário mais baixo e com menos benefícios. A redução do custo trabalhista é vista como um fator essencial para a GM conseguir competir com montadoras estrangeiras que têm produção nos EUA mas não têm acordos com sindicatos, entre elas a Toyota e a Honda.

23 novembro 2007

Baixa contábil na GM

(...) O problema mais recente a alimentar dúvidas em Wall Street é a incerteza quanto à exposição da GM ao mercado hipotecário. Os problemas envolvem a Residential Capital LLC, uma unidade de crédito imobiliário da financeira GMAC Financial Services LLC. A ResCap, que já foi uma operação altamente lucrativa controlada pela GM por meio de sua participação de 49% na GMAC, divulgou um enorme prejuízo trimestral. Para exacerbar os problemas da GM, alguns analistas já estão levantando bandeiras vermelhas sobre o aumento da inadimplência nos financiamentos de automóveis da GMAC.

Enquanto isso, a GM preocupou investidores ao dar baixa contábil de quase US$ 39 bilhões em créditos fiscais contabilizados como ativos em seu balanço, admitindo na prática ser improvável que ela vá ter lucro suficiente nos vitais mercados dos EUA e da Alemanha para fazer uso dos créditos. A Delphi Corp., antiga divisão de autopeças da GM, propôs um novo plano para sair da concordata, que reduz o dinheiro que pagaria à GM em US$ 1,25 bilhão. Ao mesmo tempo, as operações da GM nos mercados amadurecidos da América do Norte e Europa Ocidental continuam perdendo muito dinheiro. E as vendas nos EUA estão caindo mais rápido do que a GM esperava, enquanto os custos de matérias-primas estão mais altos do que o projetado. (...)


Mercado 'subprime' e vendas fracas pressionam GM e Wagoner
John D. Stoll, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 22/11/2007

01 outubro 2007

Créditos de carbono

Empresa de ecologia vale US$ 1 bi
Marianna Aragão
O Estado de São Paulo - 24/9/2007

A luta contra o aquecimento global abriu um novo campo de trabalho e negócios mundo afora. Meio empreendedores, meio ambientalistas, os pioneiros que apostaram há tempos em negócios verdes - comércio de carbono, energias renováveis e tecnologias limpas - hoje colhem os frutos milionários dessa decisão.

Ninguém retrata tão bem esse universo como o engenheiro agrônomo Pedro Moura Costa, que organizou na semana passada o Rio+15, encontro internacional para discutir as realizações na área ambiental 15 anos depois da Eco 92. Apaixonado por guitarra e blues, o carioca Costa deixou há 20 anos a rotina de praia e estudos no Rio para correr mundo e se dedicar a questões ambientais.

Radicado em Londres, Costa criou há dez anos a Ecosecurities, empresa especializada em desenvolver projetos de créditos de carbono - um bônus concedido a quem reduz as emissões e que pode ser vendido para empresas poluidoras, seguindo as regras do Protocolo de Kyoto. Hoje, a Ecosecurities é a maior empresa de créditos de carbono do mundo e vale mais de US$ 1 bilhão na Bolsa de Londres. Costa já vendeu parte de suas ações e ainda tem 10% da companhia. Ele prefere não falar sobre o quanto lucrou. "Mais que qualquer coisa, sou um ecoempreendedor'", responde. Costa começou a atuar no ramo por ser apaixonado por questões ambientais e acabou abrindo um novo mercado. Depois de um período de estudos na Inglaterra, no final dos anos 80, morou cinco anos na Malásia, onde desenvolveu o primeiro Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - antes chamado de projeto de seqüestro de carbono - para uma empresa florestal.

O sucesso da experiência estimulou a abertura da Ecosecurities, sete anos depois. "Com dois projetos grandes em cima da mesa, vi que havia chegado a hora", conta. Ele abriu a empresa em sua casa, em Oxford, na Inglaterra, ao lado da esposa Ruth, inglesa que conheceu na temporada na Malásia. "O Pedro jogava nas 11 posições: fazia a visão estratégica, o desenvolvimento científico e a parte comercial da empresa", conta Maurício, o irmão caçula de Costa.

O ano decisivo para a Ecosecurities foi 2005, quando as ações da empresa passaram a ser negociadas na Bolsa de Londres. Foi o ano também em que entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, estimulando a criação de projetos ambientais pelos 140 países signatários e inflando a carteira de clientes da consultoria, que prepara e acompanha a execução dos projetos que reduzem a emissão de gases do efeito estufa.

Do escritório em Oxford, Pedro administra cerca de 3 bilhões em créditos de carbono. Nas mãos dele estão 422 projetos - o dobro do portfólio de sua maior concorrente, a irlandesa Agcert International. A Ecosecurities tem uma equipe de 250 pessoas em 28 escritórios ao redor do mundo.

"O Pedro é um carioca tranqüilo, mas teimoso. Se não fosse assim, não conseguiria ter feito o que fez", diz Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, do Ministério do Meio Ambiente. Ele conheceu Costa a bordo de um barco no rio Tapajós, há 12 anos, quando o carioca ainda trabalhava como consultor independente.

04 setembro 2007

Quem pagará a conta?

Um artigo sobre a questão das emissões de poluentes faz uma pergunta no seu título: Quem pagará a conta pela redução de emissões? (Valor Econômico - 04/09/2007)

(...) Mas sua aparente concordância só prepara o verdadeiro debate: quem é que vai pagar a conta?Há cada vez mais evidências de que uma força além dos controles governamentais pode estar fazendo mais do que as autoridades reguladoras para enfraquecer o crescimento das emissões. Essa força são os preços do combustível. O sinal mais recente veio num relatório semana passada do grupo nova-iorquino de defesa ambiental Environmental Defense. Ele disse que a alta da gasolina causou mudanças palpáveis no consumo nos EUA em 2005, o mais recente ano estudado no relatório.

(...) O Protocolo de Kyoto requer cortes de emissões apenas para os países industrializados que o assinaram, e ele exige cortes para todo o grupo de apenas 5% em relação aos níveis de 1990 - e isso até 2012. Isso originou um mercado bilionário de "créditos de carbono" em que países - e as empresas neles sediadas - que são obrigados a cortar suas emissões podem limitar seus custos de obediência à norma patrocinando projetos mais baratos de cortes de emissões no mundo em desenvolvimento.É nesses países em desenvolvimento, tais como a China, que as emissões têm crescido mais rápido. Mas eles não têm limites sob o Protocolo de Kyoto - um fato que a indústria na maioria dos países desenvolvidos argumenta que cria uma desvantagem competitiva para eles.

03 janeiro 2007

Créditos vencidos


Deslancha a venda de créditos vencidos
3 Janeiro de 2007
Valor Econômico

O forte crescimento das operações de crédito abriu espaço para a expansão de um novo negócio no mercado brasileiro: a venda de operações vencidas, ou NPL,s na sigla em inglês para "non performing loans", para reduzir o volume de calote nos balanços dos bancos. Especialistas calculam que o volume de negócios com créditos inadimplentes pelo menos dobrou no ano passado para R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões em comparação com R$ 5 bilhões de 2005.

Os bancos têm interesse em vender essas operações mesmo com deságio para limpar o balanço, recuperando ao menos parte da perda, e, eventualmente, auferir vantagens fiscais. Investidores, inclusive fundos estrangeiros, compram os créditos na expectativa de ter sucesso na cobrança.

O novo mercado tem um potencial expressivo de negócios, afirmou o diretor responsável pela área de reestruturação de créditos da KPMG, Salvatore Milanese.

O crédito para pessoa física cresceu cerca de 160% desde 2001 atingindo R$ 240 bilhões em junho. Com isso, cresceu a inadimplência também. No mesmo espaço de tempo, o estoque de créditos com atraso de 90 dias a 180 dias cresceu 75% apenas nos 25 maiores bancos, de R$ 18,1 bilhões para R$ 31,7 bilhões, sem contar o que foi baixado para prejuízo, informou Milanese.

O potencial é muito maior, disse o especialista, levando em conta o volume de créditos já baixados para prejuízo. A legislação permite que o crédito seja retirado do balanço e baixado como prejuízo após 360 dias de atraso, sendo então contabilizado na conta de compensação. O diretor da KPMG calcula que o volume baixado para prejuízo seja equivalente a dez vezes o valor do crédito classificado na categoria H, que inclui as operações com atraso superior a 180 dias e é a pior da escala de nove degraus do BC, que começa em AA. Os 25 maiores bancos analisados pela KPMG contabilizaram na categoria H cerca de R$ 15 bilhões. O potencial para negociação no mercado de créditos inadimplentes sobe então para R$ 150 bilhões.

A maior parte das vendas de créditos vencidos e não pagos tem sido realizada "in house", isto é, para uma empresa do grupo. Foi o que fez no ano passado o Banco Itaú, ao vender R$ 1 bilhão em créditos vencidos para uma securitizadora do conglomerado. Segundo o consultor Gustavo Durazzo, a securitização in house é uma prática relativamente antiga de "administrar os resultados do balanço e aproveitar benefícios fiscais". Mas, acrescentou Milanese, a Fazenda "não vê com bons olhos as vendas in house e tem orientado os bancos a evitar essa alternativa".

A nova tendência é a venda dos créditos para investidores e empresas especializadas, inclusive do exterior. Nos Estados Unidos, esse mercado movimenta US$ 3 trilhões. Uma das operações mais comentadas do ano passado foi a venda de uma carteira de R$ 1,7 bilhão de saldo contábil de operações de crédito não pagas de 711 mil clientes do ABN AMRO Real.

A executiva do banco Cynthia Camargo explicou que o principal objetivo do banco ao vender os créditos foi reduzir os custos de operacionais de cobrança e processamento de carteira. Além disso, o banco pretendia se concentrar na originação do crédito e canalizar os esforços das terceirizadas para cobrar dívidas com prazos menores de atraso, quando as chances de recuperação são maiores.

"A venda abre espaço para aproveitar oportunidades de crescimento. Mas, é preciso amarrar tudo muito bem para evitar problemas", disse Milanese.

O benefício fiscal é ponto importante da operação e pode ser planejado, segundo os especialistas. A legislação limita os prazos e condições em que créditos em liquidação podem ser deduzidos. Se a crédito for vendido, porém, o deságio é dedutível no ato. "O spread costuma triplicar", disse Milanese, acrescentando que o momento ideal para fazer isso é pouco antes do fechamento do balanço.

A Lei 9.430 só permite baixar o crédito a prejuízo após 360 dias de atraso; antes disso apenas em determinadas condições. Enquanto o crédito não é baixado, o banco precisa fazer as provisões exigidas pelo Banco Central (BC), acumulando créditos tributários. O crédito tributário, porém, tem um peso de 300% para efeito do cálculo do capital mínimo de adequação dos bancos às regras da Basiléia.

12 dezembro 2006

Rating mais difícil


SEgundo reportagem do New York Times (através do Calculated Risk) as agêncis de rating estão mais rigorosas com as empresas:

=> Das empresas que receberam seu primeiro rating, somente 10% apresentaram o "investment grade"
=> A mediana das empresas não financeiras dos EUA é agora BB, abaixo da mediana de uma década atrás, de BBB.

25 novembro 2006

Unibanco e Nacional

Na terça-feira os jornais econômicos noticiaram um acerto entre o Unibanco e o Banco Nacional. Quando o Unibanco comprou a parte boa do Banco Nacional, no final de 1995, as relações entre os controladores de ambas as instituições ficaram estremecidas. A reaproximação é interessante para ambas as partes, mas o acerto final depende do Banco Central.

A questão contábil diz respeito ao valor do passivo do Nacional com o Bacen e a forma com deve ser corrigido no tempo. A posição que favorece ao Unibanco seria o passivo ser corrigido pela TR; o Banco Central entende que o passivo deve ser corrigido pelo valor das garantias mais 2%.

Decisões judiciais anteriores favorecem ao acordo entre os bancos. Para o Unibanco, o acordo pode trazer uma vantagem adicional: fica com os créditos tributários.

Clique a seguir para ler as notícias

Unibanco acerta compra do Nacional – Valor Econômico de 21/11/2006

Magalhães Pinto e Unibanco fazem acordo sobre o Nacional – Jornal do Commercio de 21/11/2006
Moreira Salles espera solução para Nacional - Valor Econômico – 24/11/2006

Unibanco nega compra da parte podre do Banco Nacional - Gazeta Mercantil 24/11/2006