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22 novembro 2021

Imposto junto com Felicidade - somente na Finlândia

Na Finlândia existe um site chamado Happy Taypayer ("contribuinte feliz"). Bom, parece que imposto não rima com felicidade, embora o site procure esclarecer, de forma divertida, como os impostos são usados para benefício da sociedade. Veja, a seguir, o desenho do site:


O destaque é um vídeo chamado Goodnight, um vídeo sobre uma boa noite de sonhos de um bebê. Mais abaixo:


os vídeos aclamados pela crítica, distribuídos em comédia, dramas, ação. Veja no centro um filme denominado CashFlow e a foto nada "correta". O visual lembra, naturalmente, a página da Netflix. Eis uma descrição de um dos vídeos:

Esses policiais são treinados para salvar seu dia - e suas balas! Este filme é totalmente desprovido de qualquer ação ou emoção. A polícia finlandesa usa suas armas muito raramente. Os finlandeses confiam que a polícia é justa e trata bem as pessoas. Segundo uma pesquisa recente, 91% dos finlandeses confiam muito na polícia ou em uma quantia justa.

E outro:

Nesta série, seguimos um médico que trabalha em um centro de saúde. Ela trata pacientes de todas as fases da vida, todos sofrendo de diferentes doenças. Há uma coisa que os une: preços acessíveis. Os cuidados de saúde nunca custam um braço e uma perna. Reality TV .

E a descrição de CashFlow:

Uma avó ocupada é finalmente livre para fazer o que bem entender. Chega de tricotar ou fazer palavras cruzadas! Seus netos verão vovó no Natal ou ela está passando as férias em Bali novamente?

Dica aqui

21 agosto 2009

Dinheiro público para o Futebol

Questão polêmica sobre a Copa do Mundo no Brasil é a presença do dinheiro público. Somente um contribuinte sonhador para achar que não haverá recurso do contribuinte desviado para o esporte. O texto a seguir mostra uma outra forma de colocar o nosso dinheiro no evento: através da isenção de impostos. Observe o interesse particular no primeiro trecho grifado. E a constatação que obras serão realizadas pelo Estado.


Uma questão de isenção
O Globo - 21/8/2009 - p. 34

A demora do governo federal em promulgar decreto-lei que isente as cidades-sedes da Copa de 2014 do pagamento de impostos na compra de materiais de construção pode comprometer a reforma do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O Internacional ameaça não seguir os prazos da Fifa, sob o risco, admitido, de perder o direito de sediar jogos do Mundial. A revelação, de Emídio Ferreira, vice de patrimônio do clube gaúcho, foi feita no II Seminário de Cidades-Sedes da Copa, que termina hoje no Rio.

— Se não houver isenção de impostos de importação, IPI, PIS e Cofins, o Inter deixa de se preocupar com a Copa — avisou Emídio. — Recebemos três vistorias da Fifa e estamos fazendo as adequações pedidas, mas não vimos movimento do governo federal para cumprir o que foi prometido no lançamento do PAC da Copa de 2014.

Segundo Emídio, nas legislações municipais e estadual do Rio Grande do Sul, já constam decretos prevendo a isenção. Falta o governo federal fazer o mesmo para facilitar a modernização do Beira-Rio, que passará de 58 mil para 62 mil espectadores — podendo receber uma semifinal — e instalação de uma cobertura, não exigida pela Fifa, mas reivindicada pelos 102 mil sócios do Inter. Os custos estão entre R$130 milhões e R$150 milhões.

Enquanto algumas cidades trabalham para reduzir custos e viabilizar financeiramente seus projetos, Brasília joga pesado para assegurar a abertura da Copa e superar as concorrentes São Paulo e Belo Horizonte. O Mané Garrincha, que terá 80% de sua estrutura reconstruída, é o estádio mais caro, estimado em R$700 milhões.

— A princípio é investimento público, mas não quer dizer que, após a Copa, não surja um investidor interessado em assumir a gestão — disse o arquiteto Eduardo Castro Melo, responsável pelo projeto do Mané Garrincha.

Os preparativos das cidades na parte de infraestrutura urbana preocupam os prefeitos, porque até agora o governo federal não divulgou quanto terá de recursos disponíveis para projetos de transportes dentro do Pac da Mobilidade Urbana. O tema foi debatido ontem em reunião da Frente Nacional de Prefeitos no Rio com representantes das cidades-sedes da Copa. No Rio, o prefeito Eduardo Paes reivindica cerca de R$700 milhões para o Corredor T-5 (sistema de ônibus-articulados ligando a Barra da Tijuca à Penha).