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16 maio 2014

Listas: Os 10 países que gostam de beber

1. Belarus – 17.5 litros
2. Moldova – 16.8 litros
3. Lituânia - 15.4 litros
4. Rússia - 15.1 litros
5. România - 14.4 litros
6. Ucrânia - 13.9
7. Andorra – 13.8
8. Hungria – 13.3
9. República Tcheca e Eslováquia - 13 litros
10. Portugal - 12,9 litros


Fonte: Onu

O interessante que os primeiros são países da antiga URSS. Portugal já teve um consumo maior (14,4). A média brasileira é de 8,7 litros.

13 fevereiro 2013

Ciência e ressaca

Editora Globo
Todas as promessas de cura da ressaca são, na verdae, apenas paliativos para um ou outro dos sintomas / Créditos: Alex Silva


Banho gelado, água de coco, café, coca-cola. Chá de hortelã, canela em pau. Chupar limão, comer ostra em jejum. Ovo cru, comprimidos e orações. Além de beber mais cerveja, é claro. Não acredite em tudo que você ouve por aí sobre como curar uma ressaca. Infelizmente, não existe nenhuma evidência científica de que qualquer remédio ou receita popular resolva o mal-estar que segue uma bebedeira.

“Você pode pesquisar na internet e encontrar todos os tipos de cura, mas essas alegações são apoiadas em poucas provas para se dizer que são verdadeiras”, diz Robert Swift, psiquiatra da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, e pesquisador do tema há mais de 20 anos.

É estranho. Afinal, a ressaca é descrita em papiros desde o Egito Antigo e até hoje é um problema sério. Uma empresa de seguros constatou que um terço dos trabalhadores ingleses já bateram ponto de ressaca — 5% deles fazem isso toda semana. Nos EUA, estima-se um prejuízo de US$ 185 bilhões por ano, com faltas e quedas de rendimento provocadas pelo problema. Como pode a medicina moderna não ter uma explicação e uma cura para um problema tão antigo e tão frequente? Primeiro, porque os médicos sempre acharam que não convém.

“A ressaca era vista como uma punição natural para controlar a bebida em excesso”, diz Richard Stephens, psicólogo da Universidade de Keele, na Inglaterra, e coautor de um recente estudo de revisão sobre o assunto. Ou seja, se criassem uma “pílula do dia seguinte ao porre”, o tiro poderia sair pela culatra: talvez as pessoas bebessem mais, o que faria aumentar o número de dependentes da droga. “Devido a esse ‘bom’ efeito, os pesquisadores ficaram longe dela para se focar nos efeitos ‘maus’ da bebida, como o alcoolismo.” Os números confirmam a tese de Stephens: nas últimas cinco décadas foram produzidos quase 13 mil estudos científicos sobre a intoxicação por álcool, mas apenas 145 investigavam a ressaca.

A ignorância sobre o tema também se explica por dificuldades práticas de estudá-lo. Talvez você discorde disso, mas, entre pesquisadores, não pega bem fazer as pessoas tomarem porres em nome da ciência. “É antiético permitir que bebam muito. E, bebendo pouco, a quantidade de álcool pode não ser suficiente para uma ressaca”, diz Stephens. Por isso, alguns estudos usam voluntários que topam ir ao laboratório depois de encher a cara por conta própria. “Só que de ressaca eles não estão muito dispostos a sair da cama.” Quem chega aos cientistas não se lembra bem o que e quanto bebeu — o que também compromete a qualidade das pesquisas.

Outro desafio é criar grupos de controle. Quando se quer testar um remédio, por exemplo, uma parte das cobaias recebe, sem saber, uma substância sem ação farmacológica. Isso desconta o “efeito placebo” e dá aos cientistas um parâmetro. O problema é que, nesse caso, quem recebe o placebo logo percebe que ganhou a cerveja sem álcool — afinal, eles nem ficam bêbados.

Com tanta dificuldade, a ciência não consegue confirmar nenhuma explicação para o fenômeno da ressaca. Apesar (ou justamente por causa) disso, existem diversas teorias sobre a(s) causa(s) do fenômeno — algumas mais populares e aceitas, outras menos. Todas, porém, com seus pontos fracos e incertezas.

A explicação mais popular para a ressaca é a desidratação. Beber 50 gramas de álcool faz uma pessoa urinar de 600 a 1.000 mililitros. Trocando em latinhas, você urina pelo menos o mesmo volume que bebe em cerveja. Se vomitar ou tiver uma diarreia ao fim da bebedeira — eventos relativamente comuns quando se passa da conta—, a falta d'água só piora. E sabe-se que a desidratação causa sede, olhos e boca secos, fraqueza e vertigem — efeitos típicos dos mais trágicos dias seguintes. Coincidência? Talvez. Estudos que analisaram a relação entre hormônios indicadores de desidratação e a intensidade da ressaca não deram em nada. O sujeito pode ter uma ressaca forte, bem hidratado, ou estar sequinho e ter uma ressaca leve. Conclusão: uma coisa não é, necessariamente, causa da outra.

Outras possíveis explicações são efeitos diretos do álcool sobre o estômago, a taxa de açúcar no sangue e o relógio biológico. A droga irrita células da parede do órgão, reduz sua capacidade de se esvaziar e o faz produzir mais ácidos. Isso explicaria dores de barriga, náuseas e vômitos. Ela também reduz a glicose no sangue, única fonte de energia do cérebro — e a falta desse combustível poderia explicar fraqueza e alterações de humor. Também se sabe que o álcool bagunça o relógio biológico. Quem vai pra cama bêbado dorme mal, e geralmente pouco. “Como bebemos à noite, isso compete com o tempo de sono”, diz Swift. Cansaço e dificuldades de concentração seriam consequência disso, talvez.

“Mas não se pode dizer que essas coisas sejam causa da ressaca”, diz a cientista holandesa Renske Penning. Autora da mais recente revisão de estudos sobre o assunto, ela notou que não existe uma associação entre esses efeitos e a intensidade da ressaca. Logo, dificilmente eles são a causa do problema. Outro ponto que coloca em xeque essas teorias é que a ressaca só chega no dia seguinte, quando o álcool e seus efeitos já se foram. Esse “atraso”, aliás, também é o que está por trás de uma das mais bizarras — e menos aceitas — explicações para a ressaca: a da síndrome de abstinência.

Com o tempo, o cérebro de quem bebe muito e com frequência se adapta ao “pé no freio” que o álcool representa. Interrompendo a bebida subitamente, o cérebro “acelera” demais e começa uma síndrome de abstinência — náusea, tremedeira, ansiedade, dores de cabeça, alucinações, agitação e convulsões. Os sintomas persistem por dias, até que o cérebro volte ao normal — ou até que o alcoólico beba de novo. Uma teoria diz que a ressaca seria uma versão desse fenômeno, light e em curto prazo. Apesar de isso não ser comprovado, há quem diga que a cura do porre seja mais bebida. “Isso é combater o mal com um mal pior, pois só adia a ressaca, que pode inclusive voltar mais forte”, diz o psiquiatra da USP Arthur Guerra, especialista em álcool e outras drogas.

As teorias mais aceitas hoje em dia para explicar a ressaca são ligadas ao acetaldeído e, acredite, ao sistema imune. O primeiro é um composto tóxico, intermediário do metabolismo do álcool. Sua concentração varia de acordo com a intensidade da ressaca, indicando uma possível relação de causa e efeito. O mesmo acontece com as interleucinas, proteínas que regulam a atividade do sistema imune. Essa associação suporta a tese de que a ressaca seria uma queda temporária de imunidade — e essa é a linha de investigação mais nova que existe para explicar a ressaca.

Também há pistas de que a ressaca pode ser agravada por diversas coisas que não têm a ver com álcool. A lista inclui desde traços de personalidade — pessoas neuróticas, por exemplo, seriam mais sensíveis a ela — à quantidade de congêneres, ingredientes que não são álcool, mas estão presentes nas bebidas, como metanol e substâncias naturais que dão cor e aroma às bebidas.

Diversas pesquisas mostram que bebidas mais escuras têm mais congêneres e causam ressacas mais fortes. Um estudo holandês de 2006, por exemplo, mostrou que para se ter uma ressaca forte é preciso beber uma quantidade de álcool quase duas vezes maior na cerveja do que no vinho tinto. Uísque e vinho tinto são os piores para o dia seguinte. Gin, vodca e cerveja, os menos perigosos.

Como você pode notar, a ciência mal consegue dizer que mecanismos biológicos desencadeiam o conjunto de sintomas que caracteriza a ressaca. Vários mecanismos podem estar envolvidos com o mal-estar do dia seguinte, provavelmente mais de um deles, mas não se sabe o papel e a importância de cada um para o quadro geral. Sem essa compreensão, é complicado desenvolver um medicamento eficaz. Você deve estar se perguntando: mas e aquele monte de remédios que dizem curar a ressaca?

“Faltam testes clínicos controlados com placebo que examinem a eficácia desses produtos, ou então os produtos mostram eficácia nula ou limitada”, escreveu o cientista holandês Jos Verster, um dos expoentes da pesquisa sobre ressaca, em um editorial de 2012 da revista Current Drug Abuse Reviews. [...]

Aqui no Brasil, alguns remédios já foram obrigados a sair de circulação ou mudar de registro, depois que o Instituto de Defesa do Consumidor questionou a eficácia de uma classe de medicamentos definidos como “hepatoprotetores”. Um deles foi o Engov, obrigado a mudar seu registro e sua bula, para que conste apenas a expressão “alivia os sintomas da ressaca”. Ou seja, todas as promessas de cura são, na verdade, apenas paliativos para um ou outro dos sintomas físicos causados pelo excesso de álcool. Anti-inflamatórios, analgésicos, remédios para enjoo, bebidas para hidratar ou repor eletrólitos. Nada que realmente faça o problema desaparecer. Atualmente, e desde o Egito Antigo, a única coisa que cura mesmo a ressaca é o tempo. O tempo que o organismo precisa para desfazer a misteriosa bagunça que o álcool faz no seu corpo.

Fonte: Aqui

12 setembro 2012

Propaganda

Esta deveria estar no "Rir é o melhor remédio": Contabilidade era minha vida até que eu descobri Smirnoff. Será uma propaganda verdadeira?

12 fevereiro 2012

Viciados em Internet Anônimos

Confirmando o que todos nós já sabíamos: estudo relata que Twitter e Facebook podem viciar mais do que álcool e cigarro

Segundo a Galileu:

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer
.
Esse assunto, que tem permeado frequentemente a mídia, às vezes de forma descontraída (para não utilizar uma palavra pior): é sério. A coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática, Rosa Farah, conta que existia um espaço na clínica da PUC-SP para tratar viciados em Internet, mas as pessoas resistiam a ir ao tratamento. Pela Internet existe maior aceitação para dar o primeiro passo.

Se você quiser esclarecimentos ou ajuda, dentre outras atitudes, verifique as seguintes informações:

* Sites cadastrados no Conselho Federal de Psicologia para atendimento on line.

* Hospital das Clínicas - Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (inclui, inclusive, tratamento para viciados em vídeo games).

* O Núcleo da Pesquisa em Psicologia em Informática (PUC-SP) oferece orientação psicológica grátis ,via e-mail (limite máximo: oito), dirigida às pessoas que apresentam dificuldades geradas pelos usos compulsivos ou excêntricos dos computadores caracterizadas como dependência. Contato: nppi@pucsp.brConforme a pesquisa, esses serviços são realizados dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Psicologia, e do Código de Ética de Psicologia.

22 abril 2010

O Bar Aurora Boteco Ferraz fez uma campanha institucional interessante, que mistura custo e alerta sobre o uso da bebida. Os clientes recebem a conta que incorpora as despesas hospitalares caso dirijam bêbados e tenham acidentes de trânsito. O vídeo mostra a reação dos clientes ao receberem a conta. (Via Design you Trust).

21 abril 2010

Por que a bebida é tão cara num restaurante?

A diferença do preço cobrado por uma bebida num restaurante, para seu preço num supermercado, é razoavelmente significativa. Existem algumas razões para isto, entre as quais o custo de estocagem mais elevado do restaurante, a economia de escala existente num supermercado e o custo adicional existente num restaurante com o garçom. Entretanto, existe uma outra razão importante, apontada por John R. Lott Jr., em Freedomnomics (p. 43):

"Além do custo da comida, o preço de uma refeição tem que cobrir o aluguel da mesa. Quanto mais relaxado for o ritmo em que as pessoas desfrutam de uma refeição, mais dinheiro perde um restaurante por não vender refeições adicionais para clientes nessa mesa. Qualquer indivíduo que freqüente restaurantes com regularidade certamente já encontrou garçons que sutilmente tentam apressar seus clientes com pequenas manobras, tais como limpar a mesa antes de todos os clientes terem sequer terminado sua refeição. No negócio de restaurantes, tempo é dinheiro.

O custo da mesa também explica por que certos tipos de bebidas são muito mais caros nos restaurantes do que nas lojas. Os restaurantes cobram preços particularmente elevados por bebidas como café, chá e vinho ou porque as pessoas se demoram por mais tempo quando consomem estes itens ou porque se demoram mais em refeições que os incluem."

11 março 2009

Mapa da Proibição de Bebida no Mundo

O mapa abaixo mostra a partir de que idade é permitido o jovem tomar bebida alcoólica. O Brasil está no meio termo.



Clique na imagem para ver melhor.

Fonte: NY Times via MJPerry Blog

24 julho 2008

Seguro e Legislação



Uma conseqüência da lei Seca:

A forte redução do número de acidentes de trânsito desde a implantação da lei seca pode fazer com que as seguradoras reduzam os preços do seguro de automóvel. A Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais) avalia que se os índices de acidentes continuarem baixos por três meses, as empresas deverão reavaliar os custos das apólices.

Lei seca pode reduzir valor de seguros, diz Fenseg - 17/julho/2008 - FolhaNews