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28 maio 2020

Avião é seguro?

As companhias aéreas estão com grandes problemas. Mesmo após a reabertura, ninguém vai querer voar (...)

Mas os voos das companhias aéreas são perigosos? Enquanto eu lia a literatura que se espalhava, não vi nenhum caso de voo de uma companhia aérea sendo acusado de espalhar o vírus. Isso é notável. De janeiro a março, pessoas estavam voando por todo o mundo. As pessoas estavam voando de Wuhan para todo o mundo. Mas enquanto assistimos a eventos espalhando o vírus em restaurantes, bares, navios de cruzeiro, porta-aviões, asilos, prisões, festas na praia, carnaval, coral e muito mais, não vi nenhum em um voo de avião. Mesmo que as pessoas fiquem presas por horas em locais fechados. Pode-se especular o porquê. Na verdade, os aviões têm sistemas de ventilação muito bons e filtros HEPA de nível hospitalar. Exceto pelo ocasional companheiro de conversa com vídeos de gatos, as pessoas geralmente ficam completamente em silêncio. E falar alto parece ser uma grande parte da disseminação do vírus.

Realmente é um bom ponto de vista. Mas uma festa ou um asilo é possível rastrear sua origem, pois as pessoas são conhecidas. Um cruzeiro ou uma prisão faz com que as pessoas fiquem no local um tempo suficiente para manifestação do vírus. Uma pessoa viajando hoje, que pegou a doença, somente duas semanas depois terá a manifestação dos sintomas.

04 fevereiro 2019

Obsessão por custos

A Ryanair é uma empresa de baixo custo, reestruturada em 1990, a partir do modelo da Southwest. Em 1994 assume a direção da empresa Michael O´Leary. Este executivo, contador de formação, é conhecido por ter obsessão com o corte de custo. Um especialista do setor diz que O´Leary

"Ele foi mais longe do que qualquer outro chefe de companhia aérea em termos de apenas cortar, cortar e cortar"

A forma como a empresa reduz seus custos é bastante variada, incluindo check-in oline (ou pagam por isto), cobrança pela colocação de malas no porão, dos clientes que querem escolher o assento. Ou como indicamos no ano passado:

Se o foco é o custo, voar pela Ryanair significa assento não reclinável, sem bolso no banco, colete salva-vida no teto, limpeza rápida entre os voos, entre outras medidas. Mesmo com este foco, a margem operacional da empresa é bastante elevada (acima de 20%) e apresenta lucro (16% de margem líquida). Para conseguir isto, a empresa enfrenta a ira dos consumidores e dos empregados, usa publicidade polêmica (como uma declaração do seu executivo afirmando que a empresa estava pretendendo cobrar pelo uso do banheiro).

23 julho 2018

Foco no Custo

A Ryanair é a maior empresa de aviação da Europa. Com receita de 7 bilhões de euros, obtida com mais de 400 Boeing 737-800. O que torna a empresa interessante é o foco no custo. Ou, como diz a Bloomberg, é a empresa que toda pessoa ama odiar, mas continua usando mesmo assim.

Se o foco é o custo, voar pela Ryanair significa assento não reclinável, sem bolso no banco, colete salva-vida no teto, limpeza rápida entre os voos, entre outras medidas. Mesmo com este foco, a margem operacional da empresa é bastante elevada (acima de 20%) e apresenta lucro (16% de margem líquida). Para conseguir isto, a empresa enfrenta a ira dos consumidores e dos empregados, usa publicidade polêmica (como uma declaração do seu executivo afirmando que a empresa estava pretendendo cobrar pelo uso do banheiro).

(Fotografia: cabine de um avião da empresa, mostrando propaganda no bagageiro)

10 julho 2018

Como melhorar a pesquisa?

Diversas políticas são apresentadas para melhorar a qualidade da pesquisa de um país. Uma pesquisa mostrou que um fato pode ser relevante: o custo da viagem. Este fator interfere na colaboração dos cientistas. Novas rotas de empresas de baixo custo trazem um aumento de 50% nas colaborações acadêmicas.

A redução de fricções geográficas é particularmente benéfica para cientistas de alta qualidade (...)

05 julho 2018

Presidente maluco, subsídios, aviação e contabilidade

Esta é uma história maluca que envolve um presidente também maluco, subsídio governamental, aviação e contabilidade.

Há alguns anos, as companhias aéreas do oriente médio, como a Qatar Airlines, adotaram uma postura agressiva de oferecer passagens baratas e serviços de "qualidade". Assim, era muito mais interessante comprar um bilhete das empresas do oriente médio do que das empresas comerciais. Geralmente o único senão era que o voo deveria fazer uma escala no país da companhia aérea. Mesmo assim, as vantagens eram substanciais e as outras empresas deixaram de concorrer com estas empresas.

Com a ascensão de Trump ao governo dos Estados Unidos, aquele país começou a pressionar estas empresas. O governo alegava que existia subsídios estatais para as empresas aéreas por parte dos Emirados Árabes e do Catar. A pressão envolve a divulgação contábil das demonstrações destas empresas.

Uma consequência indireta do acordo é que os indianos terão agora voos diretos para os Estados Unidos, o que tinha deixado de existir com a política agressiva das empresas aéreas dos árabes.

30 janeiro 2018

Contabilidade das Cias Aéres 2

Conforme apresentado ontem neste blog, a Qatar Airlines estava sendo pressionada pelo governo dos Estados Unidos por uma competição mais justa. O primeiro passo para resolver o problema foi dado hoje, com a divulgação, por parte do secretário de Estado, Rex Tillerson, que abriram um diálogo. Conforme a Reuters, espera-se que a empresa aérea comece a evidenciar suas demonstrações contábeis anuais, auditadas, no próximo ano. E que no futuro divulgue as transações com o governo do Catar.

03 fevereiro 2014

Segurança na Aviação

O mapa mostra os treze países que não seguem as normas de segurança na aviação. São classificados como categoria II: Bangladesh, Barbados, Curaçao, Gana, Indonésia, Nicarágua, Paraguia, Suazilândia, Filipinas, Sérvia, Saint Martin, Uruguai e Zimbabwe.

09 agosto 2013

O custo de um assento de um avião: classe executiva



O vídeo é do jornal de New York Times (via aqui), sobre assentos da classe executiva. O custo de um assento num avião pode chegar a 80 mil dólares. Existe um desenho exclusivo, além da agregação de conforto para o passageiro.

30 junho 2013

Cia Aérea

A empresa aérea indiana Go Air decidiu recrutar somente mulheres como funcionárias de cabine (aeromoças). A razão: economia de combustível, já que as mulheres são mais leves que os homens. A empresa estima que a economia será 30 milhões de rúpias. E cada quilograma adicional tem um custo de 3 rúpias por hora de voo.

11 janeiro 2012

Aviação

De acordo com a Ascend, 2011 foi o ano mais seguro para a aviação. Houve 25 acidentes fatais , um pouco abaixo da média dessa década, de 26,6 acidentes. Mas , a taxa de tais acidentes de um por 1.52 milhão de voos foi a melhor da história, batendo ligeiramente taxa de 2009, de um por 1.51 milhão.

Os cinco piores acidentes : dois no Congo, dois na Rússia e uma no Irã , foram responsáveis ​​por 250 mortes, grande parte do total das 401 deste ano. Isso foi o equivalente a uma morte por 7,1 milhão de passageiros, uma taxa muito melhor que 2004 (anteriormente o ano mais seguro, segundo essa métrica), quando houve uma morte por 6,4 milhão de passageiros (e 434 mortes no total).

Paul Hayes, diretor de segurança da Ascend , disse em comunicado que: "As companhias aéreas estão ficando mais seguro e, em média, as operações de linhas aéreas globais são agora duas vezes mais seguras que há 15 anos."

05 janeiro 2012

Embraer: encomenda de US$ 355 milhões suspensa


A Força Aérea dos EUA suspendeu temporariamente a encomenda de 20 aviões de treinamento e suporte EMB-314 Super Tucano, da Embraer, no valor de US$ 355 milhões. Segundo a Força Aérea, a suspensão foi motivada pelo fato de a norte-americana Hawker Beechcraft estar contestando o resultado da concorrência em um tribunal federal norte-americano.

A Embraer venceu a concorrência em associação com a norte-americana Sierra Nevada Corp., que responderia pelo treinamento de pilotos e do pessoal de apoio. Nos EUA, o EMB-314 tem a designação A-20. Os aviões serão construídos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), para operar no Afeganistão.

(...)
O mercado internacional para essa classede equipamento é avaliado em US$ 3,5 bilhões, envolvendo 300 aeronaves a serem adquiridas até 2020.

(...)
O interesse da aviação americana é por um avião capaz de oferecer apoio à tropa em terra. Os caças pesados são caros. O gasto com a operação, alto. A hora de voo do supersônico F-16E [da Hawker Beechcraft] não sai por menos de US$ 6,5 mil, contra apenas US$ 500 do Super Tucano.

Fonte: Aqui, com adaptações

Foto: Super Tucano Embraer - divulgação

14 dezembro 2011

Passagens

Um levantamento do jornal Valor Econômico (13 de dezembro de 2011, via aqui) revelou que nem sempre comprar passagem antecipada significa economia. Na realidade, em alguns trechos, deixar para última hora pode ser interessante:

O resultado mostra 34 reduções, 20 aumentos, cinco preços sem alteração e uma passagem esgotada. As variações para cima alcançaram até 162%, principalmente em voos de maior duração. Os reajustes para baixo predominaram em trechos mais curtos e atingiram até 60%.

30 novembro 2011

American Airlines

A notícia da falência da American Airlines não foi um grande surpresa. Entre as várias notícias é interessante destacar o comentário do Footnoted, um blog especializado na leitura dos relatórios descritivos das empresas. Na postagem sobre o assunto, o Footnoted afirma que somente em alguns trechos das demonstrações contábeis é possível notar algo estranho. Um deles afirma que:

a Companhia tem uma quantidade muito limitada de bens que poderiam ser usados ​​como garantia do financiamento futuro.

27 outubro 2011

Custos


Enquanto muitas fábricas americanas e europeias transferiram a produção para países com mão de obra barata na Ásia e na América Latina nos últimos anos, a gigante industrial britânica Rolls-Royce PLC foi na direção contrária. A empresa é atraída para locais com altos salários. (...)


A Rolls-Royce aposta que seus cérebros podem se equiparar aos músculos de competidores de baixo-custo. Mas a expansão agressiva da fabricante de turbinas enfrenta uma ameaça crescente. A empresa está com dificuldades para manter empregados altamente qualificados. Mesmo pagando muito bem, a Rolls-Royce tem de disputar talentos com muitos empregadores, entre bancos e empresas de software, muitos dos quais pagam até melhor. (...)


Investir em treinamento e ao mesmo tempo controlar os custos "é como andar numa corda bamba", disse o diretor-presidente, John Rishton, em entrevista recente. "Enfrentamos esses problemas a todo momento."


(...) a empresa está entre um pequeno grupo de companhias, incluindo a Whirlpool Corp. e a Caterpillar Inc., que está levando cargos qualificados de volta à matriz ou mantendo em países ocidentais. A maioria desses fabricantes dá ênfase ao know-how e à eficiência de produção em vez do custo trabalhista.


Fabricar em casa evita um crescente problema para a maioria das grandes empresas na China e em outros mercados em desenvolvimento: a proteção da propriedade intelectual. 


(...) em 4 de novembro do ano passado, quando uma turbina da Rolls-Royce em um Airbus A380 explodiu num voo saindo de Cingapura. O superjumbo da Qantas Airways, com 466 pessoas a bordo, pousou sem problemas. Investigadores colocaram a culpa num pequeno defeito de fabricação. Um porta-voz da Rolls-Royce disse que "as lições foram aprendidas" e destacou que um incidente como esse ocorreu pela última vez em uma de suas turbinas em 1994. A Rolls-Royce informou que o incidente custou US$ 88,5 milhões.


Para ampliar sua competitividade, a Rolls-Royce está aumentando tanto a eficiência de suas fábricas como o valor de seus produtos. Na Noruega, por exemplo, a divisão marítima da Rolls-Royce está buscando oportunidades lucrativas na indústria de petróleo em alto mar, que precisa cada vez mais de equipamentos avançados para ajudar a encontrar e extrair petróleo escondido em águas ultra-profundas. (...)


Rolls-Royce vai contra a maré e prefere países de alto custo - Por DANIEL MICHAELS de Alesund, Noruega - Wall street Journal - 24 out 2011

15 julho 2011

Cade quer acordo com a Gol

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode firmar com a Gol e a Webjet um acordo pelo qual as empresas não poderão adotar medidas irreversíveis no mercado antes de sua fusão ser analisada pelas autoridades de defesa da concorrência. A informação foi dada ontem pelo conselheiro do Cade Olavo Chinaglia.

A Gol já informou que, após a aprovação do Cade, a marca Webjet deixará de existir - mas o Conselho precisará aprovar essa intenção.

Segundo Chinaglia, embora a operação ainda não tenha sido comunicada oficialmente ao Cade, o mercado de aviação no Brasil já é muito concentrado.

- É uma possibilidade (firmar um acordo). Existem apenas cinco ou seis empresas que atuam no mercado de aviação. Olhando a operação sem dados detalhados, já se pode dizer que ela é mais preocupante que a fusão entre TAM e (a chilena) LAN, pois a participação da LAN no Brasil é bem inferior à da Webjet - explicou.

Acordos que preservam negócios antes do julgamento do Cade são comuns em fusões de grandes empresas. Esse tipo de procedimento, conhecido como Apro (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação), foi adotado, por exemplo, na compra da Sadia pela Perdigão e das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar.

No caso do mercado aéreo, as fusões passam por uma análise da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) antes de serem julgadas pelo Cade. Segundo uma alta fonte do governo, o caso Gol-Webjet já está sendo estudado informalmente, pois será apresentado aos órgãos de defesa da concorrência nos próximos dias.

Segundo essa fonte, o negócio não deve provocar danos à competição no país. Isso porque a Webjet tem participação pequena no mercado, de apenas 5%. Além disso, embora ele já seja bastante concentrado, as tarifas caíram 40% nos últimos dois anos. A TAM fechou maio com 44,43% do mercado e a Gol, com 35,39%.

- As tarifas continuarão caindo porque o mercado está crescendo e vai ter mais gente voando - acredita essa fonte

Fonte: O Globo

10 julho 2011

Gol compra a Webjet

A Gol pagará R$ 96 milhões aos sócios da Webjet. O restante, R$ 215 milhões, é referente a dívidas contraídas pela empresa. Juntas, elas detêm 40% do mercado.

- O Estado de S.Paulo

A Gol anunciou ontem a compra da Webjet por R$ 96 milhões em uma transação que, incluindo dívidas, chega a R$ 310,7 milhões. Com apenas 5,16% de participação no mercado doméstico e uma frota de aviões velhos, a Webjet atraiu a atenção da Gol por causa dos slots (horários de pouso e decolagem)[1] que detém em aeroportos centrais do País, como os de Guarulhos e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

"A Gol não está comprando a Webjet. Ela está comprando os slots da empresa. O que eles vão querer com aviões velhos?"[2] resume o professor Elton Fernandes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Como os maiores aeroportos do País enfrentam graves deficiências de infraestrutura que impedem a concessão de novos slots pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as únicas saídas para crescer nesses locais são a compra de aeronaves maiores ou a aquisição de empresas que voem nesses locais.

Essa não é a primeira investida da Gol sobre a Webjet. Outra tentativa feita há cerca de dois anos não foi bem sucedida porque a proposta da companhia comandada pela família Constantino não agradou à Webjet.

Uma operação do tipo já era esperada pelo mercado. Para especialistas, a Webjet chegou a um ponto em que precisava se capitalizar para ganhar espaço. No entanto, a empresa, que já foi a terceira em participação no mercado doméstico, ficou estagnada, enquanto a Azul, que entrou depois no mercado, avançou gradualmente até tomar sua posição.

Uma das saídas vislumbradas pela Webjet foi a abertura do capital. Depois de iniciar os trabalhos para realizar, em fevereiro, uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a Webjet desistiu da empreitada em maio,
receosa com a escalada nos preços internacionais do petróleo.

Mesmo com a incorporação das operações da Webjet, a Gol alcançaria a mesma fatia de participação que a líder TAM no mercado doméstico.

Enquanto Gol e Webjet juntas ficaram com uma fatia de 40,55% em maio, a TAM respondeu por 44,43% da demanda. Para especialistas, o tamanho modesto da Webjet não deve desencadear uma concentração que preocupe o mercado, o que deve facilitar a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).[4]

"Do ponto de vista legal e do histórico (de atuação) do Cade, não vejo grandes entraves (à operação)", diz o especialista em direito aeroviário Guilherme Lopes do Amaral, do escritório Aidar SBZ Advogados.

Ele lembra que os movimentos de consolidação são a principal forma encontrada pelas companhias aéreas brasileiras - que tradicionalmente trabalham com margens apertadas - para reduzir custos.[2]
e [3]

Comentários de Pedro Correia:

[1]É interessante observar que algumas companhias aéreas britânicas consideram os slots como ativos.

[2]Provavelmente, a Gol irá vender as aeronaves ou cancelar os contratos de leasing operacional dos aviões da Webjet e irá utilizar os novos slots com aviões novos.Talvez, o custo de utilizar aviões velhos seja maior que os novos.Além disso, a tecnologia das aeronaves é um dos determinantes dos custos da aviação civil.

[3]No entanto, a compra da Webjet,provavelmente elevará o preço das passagens da Webjet.Esssa transação significa o fim de uma companhia de baixo custo.A Webjet era um empresa que forçava as tarifas do mercado para baixo.O mercado da aviação civil no Brasil vai na contramão dos EUA e Europa, onde há diversas opções de companhias aéreas para os consumidores.

[4]O quadro abaixo mostra a fatia que cada empresa tem no mercado brasileiro:



A Folha fez um comentário acerca do vazamento de informações sobre a aquisição da Webjet:

A informação sobre a aquisição da Webjet começou a circular na internet no início da tarde de ontem, o que levou a Gol a informar ao mercado, com a Bolsa ainda em funcionamento, que negociava a compra. Depois do fechamento da Bolsa, a empresa divulgou que a aquisição havia sido efetivada.

Em 2007, a Gol foi questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) por suspeita de vazamento sobre a compra da Varig.

Consultada ontem, a CVM disse orientar que esse tipo de divulgação ocorra, "sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios". Mas aceita anúncios durante o pregão "caso seja imperativo". [5]

As ações preferenciais (sem voto) da Gol subiam 6,39% às 13h51. E terminaram o dia em alta de 3,5%.



[5]Isso está de acordo com a Instrução CVM nº358.Leia aqui o anúncio do fato relevante da Gol acerca das tratativas com a Webjet.


01 setembro 2010

Guerra fiscal

Sai mais barato, por exemplo, um avião com destino a Salvador e escala no DF decolar com mais combustível do Rio, onde o ICMS é de 4%, para não ter que abastecer em Brasília, que cobra uma alíquota de 25%.

(...) “As empresas estão transportando combustível sem necessidade. Isso também traz aumento do custo, porque representa menos carga, já que o avião sai mais pesado”, disse o presidente do Snea, José Mollo. (...)

(...) Riscos. “Aviões voando com mais ou menos combustível que o ideal por questões de logística e valor de abastecimento é algo a ser combatido por todos que entendem que a segurança dos passageiros deve se sobrepor a riscos advindos de questões econômicas”, diz a Secretaria paulista. (...)


Guerra fiscal prejudica a aviação - Célia Froufe, Adriana Fernandes - 24 Ago 2010 - O Estado de São Paulo

Parece algo surreal

21 julho 2010

Custos na Aviação Civil

O objetivo deste estudo é analisar a tecnologia das aeronaves como determinante de custos, investigando o seu efeito nos custos das principais companhias aéreas brasileiras no período de 1997 a 2005. (...) Ao final da investigação, demonstra-se que o determinante de custos com tecnologia das aeronaves tem influência direta nos principais custos do setor: o consumo de combustível, o custo de manutenção e a depreciação ou arrendamento de aeronaves. A GOL demonstrou êxito ao alinhar o determinante de custos com tecnologia das aeronaves e apresentou os menores custos dentre as empresas pesquisadas. A TAM reestruturou a sua frota de aeronaves e reduziu significativamente seus custos. No caso da VASP, que atuou com aeronaves sucateadas, verificou-se que a companhia incorreu em custos significativamente mais elevados que as demais concorrentes analisadas.



Análise da Tecnologia das Aeronaves como Determinante de Custos no Setor de Aviação Comercial Brasileiro - Carlos Alberto Diehl, Genossi Rauch Miotto, Marcos Antônio Souza - RBGN, 2010