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27 setembro 2023

Intuit Reverte Política de Restrição a Negócios de Armas: um caso para estudar a ética profissional?


Os tempos modernos são complicados, mesmo para uma empresa especializada em software de contabilidade. A Intuit possui um software chamado QuickBooks, muito utilizado nos negócios em todo o mundo. No início de agosto, a Intuit proibiu vendedores e fabricantes de armas de fogo de utilizarem todos os recursos do QuickBooks. Isso significava que os fabricantes de armas de fogo não podiam, por exemplo, acessar os serviços de folha de pagamento do QuickBooks, enquanto as entidades que vendiam armas não podiam usar os serviços de processamento de pagamento do QuickBooks.

Isso parece muito estranho, já que a empresa estaria discriminando seus clientes. Logo após a proibição, um fabricante de armas do Texas reclamou com o senador Ted Cruz. O fabricante mostrou que a Intuit tinha encerrado sua assinatura dos serviços de folha de pagamento do QuickBooks sem aviso prévio. O fabricante tentou apelar, mas não conseguiu. Ele teve que imprimir cheques em papel durante algumas semanas. Outros negócios também foram afetados.

A Intuit afirmou que a decisão foi influenciada por seus parceiros bancários, o Bank of America e o JPMorgan Chase & Co., que exigiram a aplicação dessas políticas. A decisão da Intuit parece interessante para aqueles que defendem a restrição ao acesso de armas. Mas se o negócio é legalizado no país onde ocorreu o caso, será que uma empresa que tem o poder da Intuit poderia tomar essa decisão sem estar rompendo uma fronteira perigosa?

Diante da repercussão, a Intuit reverteu a política previamente adotada, quase dois meses depois. Isso nos leva a lembrar de outro caso recente, o da Pornhub, que mencionamos em nosso blog há dois anos. 

23 junho 2015

07 abril 2011

Marketing

Para os países e empresas que estão por trás desses aviões e armas, não há melhor instrumento de vendas do que o combate real. Para forças aéreas às voltas com cortes de orçamento, trata-se de uma briga pelo próprio valor do poder aéreo. "Quando um avião ou arma é empregado em mobilização operacional, isso se torna instantaneamente uma operação de marketing. Ele se torna "testado em combate"", diz um ex-alto funcionário de exportações de equipamentos bélicos de um país da Otan, falando sob condição de anonimato sobre o tema delicado.
Ação militar na Líbia se torna vitrine para mercado de armas - Autor(es): Tim Hepher e Karen Jacobs | Reuters, de Paris - Valor Econômico - 05/04/2011, via clipping do Ministério do Planejamento