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17 fevereiro 2023

Whatsup como meio de comunicação de uma empresa

Eis uma notícia importante sobre o uso do WhatsApp como forma de comunicação em uma empresa:

O Deutsche Bank vai reduzir o bónus aos funcionários que utilizaram o WhatsApp de forma indevida para comunicações relacionadas com o negócio da empresa.

A decisão do banco alemão surge depois de este, juntamente com outras entidades bancárias, ter chegado a acordo com os reguladores norte-americanos no âmbito de uma investigação ao setor da banca pelo uso indevido de plataformas de comunicação. Acordo este que custou milhões de dólares a várias instituições.


Desta forma, os funcionários do banco que foram apanhados a utilizar aplicações de mensagens não autorizadas vão ver uma "redução substancial" no pagamento, revelaram fontes conhecedoras do tema à Bloomberg. Estes cortes vão afetar remunerações referentes a 2022 que estão ainda por pagar. 

"Dependendo da quantidade e da qualidade das violações isto irá também impactar a avaliação do desempenho, a compensação individual e a promoção e pode levar a medidas disciplinares", revelou o banco, num comunicado.

Medidas semelhantes foram tomadas pelo J.P Morgan e pelo Morgan Stanley, que já anunciaram a aplicação de multas a vários executivos. Também o Barclays, que faz parte do leque de instituições que chegou a acordo com os reguladores norte-americanos, fez saber na passada quinta-feira que reduziu o valor dos bónus de forma a punir os trabalhadores.

No final do ano passado, os reguladores norte-americanos anunciaram que chegaram a acordo com 16 entidades financeiras num caso que consistiu numa falha na monitorização do uso de aplicações não autorizadas por parte dos funcionários destas entidades. As empresas, entre as quais estão nomes como o Goldman Sachs e o Citigroup, acordaram pagar aos reguladores 1,11 mil milhões de dólares. 

As regras do setor ditam que as entidades financeiras devem monitorizar e arquivar as comunicações relacionadas com o negócio de modo a que, se necessário, estas possam ser verificadas mais tarde. Contudo, este sistema tem visto cada vez mais desafios devido à crescente utilização de aplicações de mensagens e, sobretudo, com a implementação do teletrabalho devido à pandemia de covid-19.

Para o regulador, o uso do Whatsup torna muito mais difícil de rastrear as decisões que foram tomadas. Mas seria mais uma intromissão do regulador nos negócios de uma empresa? Talvez seja uma questão de controle interno também. A comunicação via e-mail é formalizada e fica "gravada" de forma permanente, enquanto as mensagens do aplicativo pode ser apagada regularmente. 

Inicialmente quando li a notícia, pareceu razoável a solicitação do regulador. Mas depois, pensando melhor, creio que é possível monitorar o uso de aplicativos. 

[Um parênteses aqui: na função de orientador, eu prefiro a comunicação via e-mail, talvez por este sentimento de ter o registro arquivado das conversas]

09 fevereiro 2020

Aplicativos e restaurantes

Um longo texto do G1 mostra o lado ruim dos aplicativos de entrega de comida. Há uma mudança clara na cadeia de valor, prevalecendo a posição do aplicativo. O texto destaca a grande dependência do aplicativo em fornecer a informação do restaurante. Isto significa que a exposição para o cliente é o grande fator para o aumento no número de pedidos. Se o aplicativo “boicota” o restaurante, isto pode significa uma redução drástica no número de refeições.

Além disto, o aplicativo muitas vezes propõe promoções por valores abaixo do custo, o que inviabiliza a venda. Em alguns casos, o próprio aplicativo pode ser um concorrente, já que alguns deles estão abrindo cozinhas próprias.

16 fevereiro 2014

Entrevista: Francisco Félix e o app Controller

O Francisco Felix é contador no Brasil e nos Estados Unidos, possui certificação IFRS pela Association of Chartered Certified Accountants - ACCA, experiência de 6 anos em empresa de auditoria Big Four e mais de 11 anos na área de Controladoria de empresas multinacionais americanas. Ele participou da criação do conteúdo contábil do aplicativo "Controller, CPC - IFRS - USGAAP" que você pode conhecer acessando a Google Play Store.

O Francisco foi super atencioso e nos concedeu uma entrevista para aprendermos um pouco mais sobre a vida de um contador envolvida no mundo dos apps para celulares.

Blog_CF: Como foi participar do primeiro aplicativo de contabilidade disponível para celulares?
Francisco:
O trabalho foi muito gratificante, pois eu tive a sorte de encontrar o parceiro ideal no desenvolvimento deste aplicativo. A empresa Martin.labs me ajudou a equilibrar o aspecto técnico contábil/financeiro com a jogabilidade e interatividade típicos dos games mais populares. Por exemplo, o usuário pode compartilhar o resultado de seus testes com colegas do facebook e ainda participar de um ranking semanal. Alguns headhunters e profissionais de recursos humanos tem se interessado em fazer parte da nossa comunidade no linkedin para a identificação de profissionais que buscam o aprendizado contínuo.

Blog_CF: Qual foi a sua principal dificuldade?
Francisco:
No geral a principal dificuldade foi reduzir o tamanho das perguntas/respostas para os testes se tornarem mais dinâmicos e com uma linguagem mais clara. Do ponto de vista técnico, o tema que tive mais trabalho foi relacionado com o US GAAP e as suas semelhanças e diferenças com o IFRS. Não existe apenas um livro, site ou material específico que indique todas estas diferenças de pronunciamentos contábeis. Para a formulação destas perguntas/respostas foi necessário à tradução de textos em inglês e consultar diferentes fontes de pesquisa. Este trabalho de tradução acabou resultando em outro tema do aplicativo relacionado com os testes de termos técnicos de contabilidade/finanças em inglês.

Blog_CF: Em que você se inspirou para criar os testes?
Francisco:
 A ideia surgiu graças a minha filha de 3 anos. Gostamos muito de brincar de “perguntas e respostas” e assim nasceu à ideia de criar testes de múltipla escolha no estilo "show do milhão”. Eu pensei em um jogo de tabuleiro, software, mas após o contato com o Ricardo Prado da Martin.labs, ele me forneceu uma visão de como funciona um mercado de games e me convidou para iniciar esta parceria através de um app para android. Com a participação dos demais desenvolvedores (Ricardo Kobayashi e Gil Bueno), o aplicativo foi ganhando um novo formato e ideias de temas foram surgindo. O aplicativo possui temas que envolvem contabilidade brasileira, IFRS, US GAAP, impostos, termos técnicos em inglês e assuntos gerais. Através destes testes, o usuário pode conferir o seu nível de atualização e identificar necessidades de estudo. O aplicativo pode economizar o tempo de estudo antes de uma reunião, entrevista, concurso público, prova ou exame do CFC.

Blog_CF: Percebemos que, a cada dia mais, o app vem ganhando popularidade entre os contadores. Como você se sente tendo feito parte de algo tão inovador?
Francisco:
Estou muito feliz com o crescimento da popularidade. Após um mês do lançamento, a versão gratuita do aplicativo ultrapassou 1.000 instalações na Google Play Store. Pretendemos lançar uma versão para iOS e manter o trabalho continuo de atualização do app.

Blog_CF: Francisco, parabéns pelo seu trabalho. Deixamos nossos desejos de sucesso. Obrigado por participar desta entrevista com o blog.
Francisco:
Eu agradeço a oportunidade desta entrevista. O aplicativo foi feito com muito trabalho e respeito que sinto pelos colegas de profissão. Ficarei feliz se alguém for promovido no futuro devido ao conhecimento obtido com o aplicativo.

25 outubro 2011

"Perdi US$ 5 milhões hoje de manhã"

diz James Altucher, investidor e escritor de livros de autoajuda financeira. Ele estava limpando a caixa de entrada do e-mail quando encontrou uma mensagem de 2009 convidando-o a se tornar sócio minoritário de um certo Foursquare. Não deu atenção. E hoje o aplicativo está avaliado em US$ 300 milhões.

Fonte: Superinteressante, ed. 297