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05 setembro 2018

Amazon


Algumas semanas após a Apple alcançar o valor de mercado US$ 1 trilhão, chegou a vez da Amazon!

Segundo o NY Times, a Amazon captura cerca de 49 centavos de cada dólar de comércio eletrônico nos Estados Unidos. Também emprega mais de 550.000 pessoas, gera US $ 178 bilhões em receita anual. E vende de tudo, desde livros, até espaço de computação em nuvem, alface e compromissos com encanadores.

Na terça-feira (4/09) as ações da varejista online foram negociadas em alta de 1,4%, a US$ 2.041,68 e chegaram ao nível de US$ 2.050,2677, totalizando um valor de mercado de US$ 1 trilhão.

A Amazon cruzou o limite de US$ 2.000 por ação pela primeira vez em 30 de agosto, depois de dobrar seu preço em apenas 10 meses. As ações chegaram a US$ 1.000 em 27 de outubro de 2017. Os papéis atingiram US$ 100 pela primeira vez em 23 de outubro de 2009.

O NY Times acrescenta que o que a empresa mais vende é a empolgação. Há muitas postagens interessantes sobre a Amazon aqui no blog e para acessá-las basta clicar: aqui.

Outras empresas próximas do valor de mercado de US$ 1 trilhão: Alphabet (US$ 852 bilhões), Microsoft (US$ 862 bilhões), Facebook (US$ 500 bilhões).


22 fevereiro 2016

Alphabet: A nova maior empresa do mundo

Por Alex Hern em 09/02/2016 na edição 889
Texto publicado originalmente no The Guardian, sob o titulo How Alphabet became the biggest company in the corld 2/2/2016. Tradução de Jo Amado


O Vale do Silício – e Wall Street – têm um novo rei. Alphabet, a empresa até agora conhecida como Google, parece pronta para se tornar a maior empresa de capital aberto do mundo na próxima terça-feira graças a um aumento no preço de suas ações, além de ter conseguido resultados excepcionalmente bons e de uma decisão sobre como ganha e gasta seu dinheiro. Menos de um ano depois de ter deixado para trás Berkshire Hathaway, Exxon Mobil e Microsoft em seu rumo ao topo, o valor da empresa superou o da Apple.

Somente nos últimos seis meses, desde que a empresa Google passou por uma reestruturação para se tornar a Alphabet, seu capital aumentou em 200 bilhões de dólares, quase duplicando seu valor total. Isso é surpreendente porque, durante esse período, os produtos da Alphabet continuaram sendo praticamente os mesmos que sempre foram. Não houve sucesso súbito e inesperado algum, nenhuma vitória importante nos campos legal, político ou comercial. A empresa simplesmente arrecada, com firmeza e continuamente, bilhões de dólares por ano.

Em termos comerciais, quando dizemos Alphabet queremos dizer Google. A antiga empresa ainda é responsável pela grande maioria das receitas da Alphabet e quase todos os seus negócios (o que inclui o mecanismo de busca, os mapas, o YouTube, a publicidade e o Android) ainda são comandados pela Google e seu novo executivo Sundar Pichai. O restante da Alphabet pode representar as apostas nas indústrias do futuro, mas por enquanto é a Goggle que paga as contas.

E não é apenas a velha Google que paga as contas na nova Alphabet – são também as partes mais velhas da velha Google. As receitas da Google por segmento chegaram a 74,5 bilhões de dólares em 2015, gerando um lucro de 23,4 bilhões de dólares. Embora conte com uma rede de publicidade lucrativa e popular que distribui anúncios em outros sites, a maior parte de sua receita publicitária ainda vem de seus próprios websites: 13,037 bilhões de dólares, para ser preciso.

Palavras-chave mais caras podem custar 50 dólares por clique
Isso mostra como são fortes os alicerces da empresa que Larry Page e Sergey Brin construíram. O mecanismo de busca ainda é a joia da coroa da Google – ainda é o que faz melhor e é uma imensa máquina de fazer dinheiro. Isso se deve, principalmente, a dois motivos. Um deles, muito discutido e o outro, raramente percebido, mas ambos têm raízes nos primórdios da Google. O primeiro é o PageRank, a invenção que deflagrou a empresa como um todo. Com seu surgimento na época em que Larry Page e Sergey Brin ainda estavam em Stanford, ele substituiu os índices de busca obsoletos que então existiam por uma habilidosa abordagem na forma de um algoritmo.

Ao invés de investigar manualmente os antecedentes na internet, como faziam os primeiros mecanismos de busca, ou simplesmente classificar as páginas de acordo com o número de vezes que aparecem os resultados da busca, como fez a geração seguinte, o PageRank interpreta um link a uma página como um voto. Quanto mais links tiver uma página, mais respeitável ela é. E o algoritmo é recorrente: um link de uma página que já tenha uma porção de links é mais valioso que um link de uma página desconhecida.

Isso significou que, ao ser iniciada, a experiência do mecanismo de busca da Google era astronomicamente superior à de qualquer concorrente – e compensava financeiramente. A empresa foi criada em agosto de 1998 e com um mês já tinha 10 mil buscas por dia; com seis meses, tinha 500 mil buscas por dia; três anos depois, tinha 150 milhões. Segundo os dados mais recentes, recebe atualmente cerca de 3,5 bilhões de buscas por dia.

Mas a outra faceta do sucesso da Google veio de algo que só foi compreendido quando já tinha alcançado a supremacia: não existe lugar algum que tenha mais valor para anunciar do que numa página de resultados de busca. Por definição, se você está buscando algo, você está interessado em descobrir sobre o assunto. Isso torna você mais valioso para os anunciantes do que quase qualquer outro olhar. Sim, os anunciantes querem conquistar pessoas que nunca se interessaram por seus produtos, mas, mais ainda do que isso, querem gerar vendas. Se você faz uma busca por “férias”, ou “laptops”, ou “aumento do pênis”, ou “falsos amigos do Facebook” – e a Google não opina –, então você demonstra que provavelmente você está a ponto de abrir sua carteira e pagar.

Portanto, os anunciantes estão dispostos a entregar enormes somas de dinheiro para aparecerem na página dos resultados de busca: as palavras-chave mais caras, nas buscas de coisas como advogados e seguros de saúde, podem custar até 50 dólares por clique.

A aquisição mais importante veio de mansinho
[...] O futuro da publicidade está em duas áreas diferentes: os dispositivos móveis e o vídeo. E, com duas aquisições feitas em pouco mais de um ano, a Google explicou como iria tratar dessas tendências.

Uma delas veio em outubro de 2006, quando a Google comprou o YouTube por 1,65 bilhão de dólares. Criado em fevereiro de 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Kari, o site já se tinha consolidado como o principal destino para vídeos online quando foi comprado. Na época, o conteúdo do YouTube era visitado 100 milhões de vezes por dia. Atualmente, é de bilhões por dia.

Na época da aquisição, o YouTube não tinha um modelo de receita (Hurley, um dos fundadores, disse que a empresa estava explorando “uma porção de opções”; tanto ele quanto Chen acabaram saindo da Google pouco depois da compra e Kari já havia saído da empresa pouco após sua criação). Mas a Google tinha: publicidade. Tanto os anúncios que antecederam os vídeos com barra de rolagem quanto os anúncios pop up existem no site até hoje, assim como um nível de assinaturas para quem queira assistir aos vídeos sem anúncios e exclusivamente o conteúdo.

Compensou. Analistas da indústria publicitária avaliam que a receita de anúncios do YouTube cresceu 40,6% no ano passado, chegando a 4,28 bilhões de dólares no mundo inteiro. Na opinião de Martín Utreras, analista de e-marketing, “como a Google continua a diversificar suas ofertas de publicidade, imaginamos que o YouTube vá desempenhar um papel cada vez mais importante nos lucros da Alphabet”.

Mas a aquisição mais importante veio de mansinho, pouco mais de um ano antes da Google ter gasto bilhões com o YouTube. Em agosto de 2005, a Google gastou 500 milhões de dólares para comprar o Android, um sistema de operações móvel desenvolvido por ex-funcionários da Apple, da Microsoft e da Philips, liderados por Andy Rubin. O Android vinha sendo desenvolvido desde 2003, mas seu primeiro protótipo só foi revelado em novembro de 2007, dois anos depois de sua aquisição pela Google. Atualmente, o vínculo desse sistema com a Google é tão forte que é difícil imaginar que existisse anteriormente.

Quem tem o futuro garantido?
Comparado ao YouTube, o Android poderia ser considerado um investimento de baixo desempenho. Ao longo de sua existência, a plataforma só produziu 31 bilhões de dólares em receita – de publicidade em dispositivos móveis e ao aceitar uma redução em apps e aplicativos de mídia. Mas isso decorre da estratégia da Google de oferecer o sistema operacional gratuitamente, ao invés de tentar obter lucros através da venda de fones de ouvido (como faz a Apple), ou de uma taxa de licença pelo software (como faz a Microsoft, numa estratégia que a condenou à irrelevância em tempos da era dos dispositivos móveis). Talvez não produza dinheiro, mas contribuiu com dividendos para a Google de outra maneira: atualmente existem 1,8 bilhões de telefones Android pelo mundo afora, quatro vezes mais do que iPhones. Numa escolha aleatória, é muito provável que qualquer smartphone esteja funcionando com o software da Google.

Na primeira década deste século, a Google estava comprando empresas para se preparar para as batalhas da década seguinte. Essa é uma estratégia que continua até hoje. Em janeiro de 2014, a Google comprou a DeepMind, uma empresa britânica de inteligência artificial recém-criada, por 400 milhões de libras esterlinas. A empresa foi fundada pelo ex-prodígio de xadrez e neurocientista Demis Hassabis, que construiu sua carreira produzindo jogos com desenvolvedores Bullfrog na década de 90 e cujo objetivo é nada mais nada menos do que desenvolver computadores que pensem como humanos.

O tipo de tecnologia que a DeepMind constrói já está funcionando nos serviços da Google, desde uma busca por imagem que consegue reconhecer o conteúdo de uma fotografia até uma tecnologia de reconhecimento de voz que consegue entender o significado de uma frase, e não apenas as palavras-chave, mas os produtos da linha de frente da aquisição ainda se afastam bastante no sentido do extremo oposto, da mera pesquisa. Em janeiro de 2016, a DeepMind ganhou as manchetes com o primeiro computador que era capaz de vencer um jogador profissional no tradicional jogo asiático Go, uma façanha que se buscava realizar há dez anos.

A DeepMind ainda está sendo orientada pela Google em relação à estrutura da Alphabet, mas outros setores da empresa têm liberdade para voar sozinhos. Um exemplo é o Nest de Tony Fadell, uma empresa famosa por ter inventado um termostato inteligente e um alarme de fumaça. Criada por Fadell, que ficou famoso por sua contribuição para o desenvolvimento do iPod, na Apple, a empresa vem desenvolvendo uma reputação por projetos de hardware que a própria Google ainda não tem. Também adota um distanciamento em relação aos aspectos de invasão de privacidade de sua empresa-irmã: para muita gente, a ideia de convidar a Google para sua casa ainda parece desagradável.

Embora a Alphabet esteja em ascensão, há um outro fator em jogo que contribui para o fato de ela ser a maior empresa do mundo: a trajetória descendente da Apple. Enquanto a Alphabet aumentou seu capital de mercado em 200 bilhões de dólares [R$ 870 milhões], a Apple perdeu o equivalente em função dos temores do fato de iPhone, iPad e o MacIntosh estarem tropeçando no mercado simultaneamente (e o Apple Watch, a quarta principal linha de produção da empresa, aparentemente ainda é uma força menor em termos de receita).

Para que a Alphabet suplante a Apple, portanto, isso não depende apenas do que fizerem Sergey Brin, Larry Page e Eric Schmidt; também depende uma contínua fragilidade no Vale do Silício. A Apple ainda ganha muito mais dinheiro que a Alphabet, assim como é mais lucrativa. Mas o consenso em relação a quem tem o futuro garantido mudou de direção – pelo menos, por enquanto.

N.R. O PROJOR tem uma parceria com a Google no projeto Grande Pequena Imprensa.

***

Alex Hern é repórter de tecnologia do Guardian

10 fevereiro 2016

Alphabet

O gráfico da The Economist (via aqui) mostra uma relação expressiva entre a geração de receita e o valor de mercado da Alphabet (Google).

Em empresas de tecnologia, o valor da receita é um parâmetro fundamental na determinação do valor. Na semana passada a Linkedin teve uma grande queda no preço das ações exatamente por não ter apresentado um crescimento de receita dentro do esperado pelo mercado.

02 fevereiro 2016

Google versus Apple

A empresa Alphabet tornou-se a maior empresa do mundo em capitalização, ultrapassando a Apple. A Alphabet inclui a Google e outras ramificações, incluindo investimentos em veículos, drones e saúde.

Enquanto os resultados da Alphabet foram excelentes (tanto receita como lucro), as vendas dos principais produtos da Apple recuaram. O resultado é que o valor de mercado da Alphabet atingiu 570 bilhões de dólares versus 535 da Apple

12 agosto 2015

Alfabeto, Abc.xyz ... O que há em um nome?

No dia 9 de agosto a Google anunciou uma pesada reorganização que colocará a gigante da internet e todos os seus outros negócios sob uma nova companhia denominada Alphabet. Mas não espere visitar Alphabet.com tão cedo, a não ser que você queira comprar um bocado de BMWs. De acordo com o The New York Times, a BMW, que atualmente utiliza Alphabet como uma subsidiária que fornece comboios para empresas, não foi informada pelo Google a respeito do novo nome do conglomerado.

Informações fornecidas pela empresa alemã esclarecem que não houve qualquer oferta de compra do domínio ou da marca, mas o site tem estado sobrecarregado desde o anúncio publicado na segunda-feira. A automotora esclarece, ainda, que não pesquisará se o uso no nome Alphabet pela Google é ou não legal. O The New York Times aponta que não há regras que proíbam uma empresa de usar um nome já adotado por outra companhia, mas o U. S. Patent and Trademark Office, que lida com patentes e registros nos Estados Unidos, afirmou que o fato de duas corporações conhecidas utilizarem o mesmo nome pode gerar confusão ao consumidor, o que constitui uma infração.

O The Consumerist aponta que embora, a primeira vista, pareça que Google e BMW nada tem a ver, a gigante tecnológica tem recentemente se aventurado no mundo da indústria automobilística com testes em carros autônomos. Mais precisamente, desde 2010, os carros autônomos já rodaram, sem incidentes, mais de 320 mil quilômetros.

Todavia, a nova holding do Google já possui um website em abc.xyz 

11 agosto 2015

Google agora é Alphabet



Por meio de uma publicação em seu blog oficial, a Google anunciou que agora faz parte de uma empresa chamada “Alphabet”. É isso mesmo! Na verdade, a Gigante das Buscas não foi comprada (e quem conseguiria?), mas sim transformada em uma holding, a tal Alphabet. Com isso, essa nova empresa compreenderá a Google, a Nest, a Calico, a Fiber e vários outros negócios que a empresa criou e comprou nos últimos anos. A marca “Google” continuará sendo a principal dessa nova holding, compreendendo todos os negócios relacionados à internet e sistemas operacionais. Ou seja, Google Search, YouTube, Gmail, Google+, Mapas e Android ainda estarão sob o mesmo guarda-chuva.


Reformulação do Google (Foto: Arte/G1) Fonte: aqui