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Mostrando postagens com marcador Warren Buffet. Mostrar todas as postagens
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17 novembro 2012

Emulando Waren Buffet


É possível copiar a estratégia de investimento do lengendário Warren Buffet e usá-la num fundo mútuo?
A AQR Capital Management LLC, uma empresa que administra 16 fundos mútuos, publicou recentemente um artigo dizendo que criou um processo sistemático que seleciona ações como Warren Buffett. A publicação explica que o processo gerou retornos maiores que o da empresa de investimentos de Buffett, a Berkshire HathawayInc., entre 1976 e 2011. A firma de Greenwich, no Estado americano de Connecticut, não quis dizer se tem planos de lançar um fundo de investimento com base em seu simulador de Buffett.
Uma empresa britânica de investimentos, por sua vez, formou um fundo que segue os princípios de investimento de Buffett. Keith Ashworth-Lord é o gestor do fundo e encarregado de decifrar os segredos do investidor. "Eu sou o aprendiz e ele é o feiticeiro", diz Ashworth-Lord.
O Conbrio Sanford Deland UK Buffettology, fundo bastante ativo da Sanford DeLand Asset Management Ltd., do Reino Unido, peneira o mercado britânico em busca de ações baratas que normalmente atraem Buffett. Compras recentes incluem a Domino Pizza Group, empresa britânica que opera pizzarias da rede americana Domino na Grã-Bretanha e em alguns países europeus, e a gigante de bebidas Diageo PLC.
[...]Robert G. Hagstrom, autor de vários livros sobre Buffett, lançou em 1994 um fundo dedicado a investir como o guru. A Legg Mason Inc. comprou a operação em 1998. O fundo, chamado agora Legg Mason Capital Management Global Growth Trust, teve nos últimos anos desempenho inferior ao dos concorrentes e ao do índice Standard & Poor's de 500 ações. Este ano, a empresa cancelou a estratégia de investimento baseada no estilo de Buffett, e Hagstrom deixou o posto de gestor do fundo. Um porta-voz da Legg Mason disse que a empresa não comenta sobre "mudanças estruturais de seus portfólios". Hagstrom também não quis comentar.
[...]Apesar de pequeno, o Buffettology, com cerca de US$ 4,1 milhões em ativos, teve retorno de 29% de janeiro a outubro, em comparação com 6,1% de seu índice de referência, o FTSE All Share.
Ashworth-Lord, o gestor do fundo, diz que acompanha Buffett de perto no noticiário e que sua base operacional está localizada longe dos grandes grupos de investidores, como a de Buffett. "Eu trabalho em Manchester, não em Londres. É como ele, que trabalha em Omaha [no Estado de Nebraska], não em Wall Street. Você não é bombardeado com informação", diz ele.
O gestor tem um alerta Google intitulado "Warren Buffett" e lê o jornal Omaha World-Herald, de propriedade da Berkshire Hathaway, para ficar a par do que Buffett faz.
Fonte: aqui

01 maio 2011

Buffett x Dividendos

Por Pedro Correia

O presidente-executivo da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, descartou neste sábado a ideia de pagar seu primeiro dividendo para os acionistas, na abertura do encontro anual do conglomerado para dezenas de milhares de pessoas.

Berkshire, que segundo algumas estimativas, terá em caixa 50 bilhões de dólares no final do ano, não oferece aos acionistas um rendimento sobre os dividendos, o que a maioria das pessoas aceitou ao longo de anos. Mas ultimamente, alguns acionistas disseram que gostariam que a companhia ofereça a eles retorno em dinheiro.

"Não estou certo sobre quantos o fariam", disse Buffett, respondendo a jornalistas e acionistas que o seguiam no espaço ocupado por uma exposição da empresa no Qwest Center, em Omaha. Muitas das companhias no portfólio da Berkshire têm estandes no local, onde estão fazendo demonstrações e vendendo seus produtos.

As ações da Berkshire Hathaway têm tido um desempenho abaixo do apresentado pelo índice S&P 500 desde o agravamento da crise no crédito, elevando o volume sobre o problema dos dividendos.

Mas Buffett estava de bom humor enquanto caminhava pela exposição, apesar de perguntas sobre a performance da empresa e sobre o escândalo sobre investimentos feitos pelo ex-executivo da Berkshire David Sokol.

(Reportagem de Ben Berkowitz)

Fonte:
Estadão

27 outubro 2010

Contabilidade da Berkshire

O bilionário Buffett é admirado por suas atitudes. Raramente está envolvido em escândalos ou controvérsias. Mas agora aparece um questionamento na contabilidade da sua empresa:

El regulador de los mercados de EE UU está cuestionando la contabilidad de Berkshire Hathaway, el holding inversor de Warren Buffett. En concreto, la SEC no entiende por qué no ha tenido en cuenta las pérdidas registradas en dos empresas de su cartera.

La contabilidad del famoso inversor ha levantado las sospechas de la SEC, que en abril se dirigió a su empresa, Berkshire Hathaway, para preguntar por qué no había contabilizado las pérdidas conjuntas de unos 1.900 millones de dólares en los valores en Bolsa de dos compañías en su cartera. Se trata de Kraft y el banco US Bancorp.

La comunicación entre supervisor y supervisado se hizo pública el lunes y en ella se reflejan las dudas sobre cómo se ha contabilizado un valor que ha registrado pérdidas por más de un año. Dada la duración de esas pérdidas, la SEC considera que deberían haber sido contabilizadas debido a que no se trata de un problema pasajero. El holding de Buffett adquirió estas acciones entre 2006 y 2007. El director financiero de Berkshire, Marc Hamburg, respondió en una sorprendente misiva, hecha pública ayer, que en diciembre el holding llegó a la conclusión de que el potencial de beneficios de ambas empresas era suficiente como para que sus precios se recuperaran en Bolsa y terminaran por revaluarse por encima del coste que supuso para la compra. Hamburg precisó en esta curiosa argumentación que Berkshire tiene la capacidad y la intención de mantener las acciones durante un largo tiempo, tanto del fabricante de las galletas Oreo como de la entidad bancaria. Sus previsiones asumen que es razonable que los precios de mercado para Kraft y US Bancorp "se recuperen sobre nuestro coste en uno o dos años, asumiendo que no haya ningún evento material adverso que afecte a estas empresas o el sector en el que operan". Desde Berkshire se insistía en que ambos valores incrementaron su valor en el primer trimestre. La compañía de Buffett es el mayor inversor en Kraft y el tercero en US Bancorp, que está en un sector que no ha terminado de estabilizarse. En los últimos seis meses sus acciones han caído un 13%. La correspondencia entre empresa y regulador no se hace pública hasta pasados 45 días y todavía se desconoce la respuesta de la SEC a esta defensa.



El regulador de EE UU cuestiona la contabilidad de Warren Buffett - Reuters Nueva York - 26 Out 2010 - Cinco Días

07 janeiro 2008

13 dezembro 2007

Munger, o investidor

Charlie Munger não é tão conhecido como Warren Buffet, mas é um companheiro de inúmeras decisões financeiras deste. Seu cargo é de vice-presidente da BH, a empresa de Buffett. Seus conselhos também são interessantes e preciosos. Neste texto aqui Munger expõe parte de suas idéias. Aqui, seu blog. Dica deste blog

30 abril 2007

Procura-se um sucessor

O Wall Street Journal traz uma reportagem muito interessante sobre Warren Buffett e a busca de um sucessor. Apesar do conhecimento do Buffett em selecionar investimentos (clique aqui), existem dúvidas sobre o seu sucesso naquela que talvez seja a sua mais importante decisão de investimento.


Quer suceder a Buffett? Entre na fila
30/04/2007 - Por Karen Richardson - The Wall Street Journal

OMAHA, EUA — No mês passado, Warren Buffett publicou o anúncio dos anúncios de emprego: procuram-se candidatos a substituí-lo como diretor de investimentos da Berkshire Hathaway Inc.

Agora, os currículos estão chegando às pencas à sede da empresa, nesta cidade do Estado do Nebraska. E o processo está se mostrando tão pouco convencional quanto o próprio bilionário investidor. Entre os 600 e tantos candidatos até agora há um especialista em direito talmúdico que seleciona ações a partir de casa, um economista canadense que pratica ioga intensamente e até um menino de quatro anos.

"No final, vamos fazer isso como um American Idol" (a versão americana de Ídolos), brincou Buffett numa entrevista ao Wall Street Journal em seu modesto escritório, decorado com artigos de beisebol e fotos de velhos amigos. Num domingo recente, o investidor, de 76 anos, foi depois do almoço à Berkshire para ler relatórios anuais e abrir a correspondência, parte da qual foi destinada a uma pequena caixa em sua mesa etiquetada como "MUITO DIFÍCIL".

Apesar de todas as brincadeiras de Buffett, esta é uma busca importante, tanto para sua empresa, que tem um valor de mercado de US$ 168 bilhões, quanto para sua legião de admiradores. Durante décadas, as decisões financeiras de Buffett foram tema de conjecturas, análises e imitação. Por isso, ainda que Buffett diga estar em "excelente saúde" e não tenha planos de se aposentar em breve, a nomeação de um sucessor para a direção de investimentos indica para muitos o fim de uma era e um passo num território inexplorado.

Não será fácil ocupar o lugar de Buffett. Graças principalmente a sua lendária capacidade de selecionar ações, o "Oráculo de Omaha" é hoje o segundo homem mais rico do mundo, superado apenas por Bill Gates, da Microsoft Corp. Um investimento de US$ 1.000 em ações classe A da Berkshire Hathaway em 1965, depois que Buffett assumiu o controle, vale mais de US$ 7 milhões hoje.

É preciso ter "um temperamento peculiar" para ser um investidor que consistentemente busca oportunidades longe da multidão, diz Charlie Munger, 83 anos, o vice-presidente do conselho da Berkshire. Buffett diz que Munger, a quem conhece há mais de 40 anos, seria a "pessoa ideal" para o cargo — se ele fosse 30 anos mais jovem.

Em sua carta anual aos acionistas da Berkshire, de 1o de março, Buffett descreveu as virtudes que busca, como "capacidade de pensar de maneira independente, estabilidade emocional e um profundo conhecimento do comportamento humano e institucional".

Casa em ordem

Desde 1965, Buffett tem ocupado as funções de diretor de investimentos e diretor-presidente da Berkshire, sua holding. No momento, ele administra a maior parte da carteira de cerca de US$ 120 bilhões em ações, títulos de renda fixa e derivativos, que inclui participações em empresas como Coca-Cola Co. e American Express Co. A Berkshire também é dona diretamente de uma série de empresas, entre elas a empresa de laticínios International Dairy Queen Inc., a seguradora Geico, a distribuidora de energia MidAmerican Energy Holdings Co. e a resseguradora General Re.

O novo diretor de investimentos vai se concentrar em aplicações de carteira e deixar as grandes decisões para o sucessor de Buffett na presidência executiva. Em março de 2006, Buffett anunciou que o conselho havia identificado três candidatos para o cargo de diretor-presidente. Essas pessoas, cujos nomes não foram divulgados, foram escolhidas entre as dezenas de diretores que supervisionam as subsidiárias da Berkshire.

A busca de sucessores parece refletir um esforço maior do patriarca de pôr sua casa em ordem. Em junho, Buffett comprometeu 85% de sua participação na Berkshire, ou US$ 44 bilhões pela cotação atual, à Fundação Bill & Melinda Gates e a quatro organizações de caridade menores. Ele disse que deixaria o resto de seu dinheiro para caridade. Em agosto passado, ele voltou a se casar no dia de seu aniversário.

Buffett terá pouco para julgar os candidatos além das próprias palavras e históricos de investimento deles — e de seu instinto em relação a eles. Buffett diz ter confiança de que encontrará um ou talvez dois bons candidatos. Famoso por comprar empresas depois de curtas reuniões com os donos, Buffett se orgulha de ser capaz de entender rapidamente os outros. Apontando para três pilhas de pastas laminadas, notas rabiscadas e envelopes coloridos que carregam as esperanças de centenas de candidatos, ele diz: "Há um ali."

Com a ajuda de Munger, Buffett vai reduzir os atuais candidatos a umas 20 "possibilidades reais", diz ele, acrescentando que começará a ler as cartas para valer depois da assembléia geral ordinária da Berkshire, no próximo fim de semana. Desses 20, ele vai solicitar registros de investimento pessoal de pelo menos dez anos. Aí, depois de determinar se "o comportamento geral em relação à compra e venda de valores mobiliários é compatível" com a Berkshire, ele preencherá a vaga com uma ou duas pessoas. Ele planeja dar-lhes até US$ 10 bilhões para administrar até que seja a hora de assumirem a carteira toda. A idéia é pagar à pessoa uma certa porcentagem — 10%, digamos — de seu desempenho acima do índice S&P 500 em médias móveis de cinco anos.

Buffett diz que este não será um programa no qual ele vai servir de mentor. Ele diz que não está procurando alguém para ensinar, mas "alguém que já saiba como fazê-lo".

Muitos candidatos parecem não ter entendido isso. Há dezenas de cartas de estudantes, investidores profissionais e um surpreendente número de engenheiros e advogados que gostariam de ser aprendizes do mestre. "Eu lhe garanto", escreveu um estudante universitário de 20 anos, "que embora eu tenha pouca experiência, tenho muito potencial." Um advogado do Oregon recomendou seu filho de quatro anos, caracterizando-o como um "grande negociador" em questões de "tempo para dormir, mesadas, banhos etc".

Recrutadores de executivos são céticos em relação à busca de Buffett. Alguns dizem que sua exigência de ver os registros de investimento pessoal dos candidatos pode repelir os que prefeririam ser julgados pelo histórico de seus investimentos profissionais.

Mente promíscua

De fato, alguns dos nomes mais conhecidos do mundo da administração de recursos que expressaram publicamente admiração por Buffett estão ausentes nas cartas recebidas pela Berkshire.

Buffett reconhece que algumas pessoas, particularmente as que o conhecem pessoalmente, são tímidas demais ou ficam constrangidas em se candidatar. Ele diz que pode acabar procurando algumas delas.

Muitos outros, porém, levantaram as mãos. Quase todos alegam ter gostos modestos e vidas simples, espelhando a de Buffett. E, como ele, orgulham-se de não serem convencionais, ainda que sob o risco de parecerem idiossincráticos.

É o caso de Joseph Weiss, 40 anos, administrador de um fundo de ações de US$ 7 milhões que trabalha principalmente no porão de sua casa em Brooklyn, Nova York. "Trago uma mente de certa maneira virgem, ainda que silenciosamente promíscua", escreveu ele em sua carta. Ele se referia à falta de uma educação universitária convencional, algo que Buffett diz não o impressionar e não ser um requerimento para o cargo de diretor de investimento.

Em vez disso, Weiss tem dois diplomas no estudo do Talmud, os antigos textos hebraicos sobre as leis de Moisés. Weiss diz que sua educação talmúdica o ajuda a "conceitualizar e organizar as coisas".

17 abril 2007

Carlos Slim, o segundo mais rico do mundo?

Segundo a Forbes, Carlos Slim, um bilionário mexicano do setor de telecomunicações, tornou-se o segundo homem mais rico do mundo, ultrapassando Warren Buffett.

A fortuna de Slim era de 53,1 bilhões e Buffet de 54,2 bilhões. Mas o aumento do aumento do mercado de capitais significou um aumento nesse valor.

Como a fortuna de Slim, de Gates (o homem mais rico do mundo) e de Buffet são de empresas com ações na bolsa é possível calcular a evolução a cada dia.

Clique aqui para ler mais

07 março 2007

Bershire

Warren Buffet é muito admirado entre os investidores do mercado acionário. Uma das razões deve-se ao fato de que Buffet contradiz a crença do mercado eficiente. A empresa que usa para fazer investimentos, Berkshire, foi no passado uma indústria têxtil.

O relatório anual da Berkshire é um dos eventos mais esperados do ano. O recém-publicado relatório mostra, logo de início, um comparativo entre o desempenho da empresa e a SP500, o índice que agrega as principais empresas comercializadas na bolsa de Nova Iorque.

Mas será que o desempenho da Bershire é bom o suficiente para merecer esse destaque? O gráfico a seguir faz um comparativo entre o desempenho da Berkshire e a SP500 e foi construído a partir do relatório agora divulgado.



A linha azul mostra o desempenho da Berkshire e a vermelha da SP500. Visualmente é possível perceber que na maioria dos anos a empresa ganha do mercado. Mas o que isso realmente significa? Considere que um indivíduo aplicou $100 em 1965 em ações que reproduziam a SP500 e na Bershire. O gráfico abaixo mostra a diferença de desempenho.



Agora a diferença ficou mais perceptível. Essa pessoa que aplicou $100 na Berkshire teria um ganho de mais de 360 mil porcento. Nesse período a bolsa teve uma rentabilidade acumulada de 6.500%, aproximadamente. Essa diferença é percebida claramente no gráfico.

Entretanto, em alguns anos as decisões de Buffet foram contestadas e ele perdeu para a bolsa. O gráfico a seguir mostra uma barra positiva para os anos que Buffet ganhou e uma barra negativa para os anos que perdeu.



Em todo esse período, a Bershire perdeu da SP 500 seis vezes. A maior perda ocorreu em 1999, quando a empresa lucrou 0,5% e o mercado 21%. Mas existem algumas "goleadas" que Buffet aplicou no mercado: 32% em 1966 (20,3% versus - 11,7%), 31,9% em 1974 (5,5% versus - 26,4%), 35,7% em 1975 (59,3% versus 23,6%), 39,3% no ano seguinte (31,9% versus -7,4%), 36,4% em 1981 (31,4% versus -5%), 32,1% em 2002 (10% versus -22,1%)