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20 março 2024

Índice do medo

 Avaliar a volatilidade esperada de um ativo ou mercado é parte importante do conjunto de fatores que compõem processos de investimentos. Em diversas bolsas, um índice em especial cumpre este papel, de forma preditiva, ou seja, mede a volatilidade esperada para os próximos 30 dias. É o chamado índice VIX, ou “índice do medo”, que utiliza metodologia do Cboe Volatility Index para prever a volatilidade do mercado acionário americano. O índice chega agora ao Brasil após uma parceria entre a B3 e a S&P Dow Jones Indices (S&P DJI).

O VIX, que começa a ser divulgado nesta terça-feira (19) durante o pregão na B3, segue a mesma metodologia utilizada no mercado americano, ou seja, é calculado com base no mercado de opções. “Nos últimos anos, o mercado de opções de Ibovespa teve um crescimento substancial e mais que dobrou os volumes negociados a partir de 2019. Os formadores de mercado tiveram um papel importante neste movimento”, comenta Henio Scheidt, gerente de Índices da B3, ao explicar a decisão de trazer o VIX ao mercado brasileiro. “O Brasil atingiu um novo patamar em termos de volume de negociações, o que permitiu o lançamento desse índice e possibilitou trazer para o mercado local uma metodologia que já é consolidada em outras partes do mundo.”

O VIX acrescenta ao portfólio de produtos da B3 um indicador de volatilidade que pode ser usado por investidores como referência para medir a percepção do risco. No mundo, o indicador é conhecido por “índice do medo” exatamente por refletir momentos de piora na percepção de risco do investidor. Como o mercado de opções tem por característica embutir uma visão mais negativa ou otimista nos prêmios pagos na compra de opções de venda ou compra de um ativo em uma data futura, o VIX usa como base para ser calculado este segmento do mercado.


“A S&P Dow Jones Indices em parceria com a B3 faz este importante lançamento no Brasil que expande ainda mais o uso de instrumentos de referência baseados em volatilidade, não apenas nos EUA, mas em mercados fundamentais de todo o mundo”, disse Tim Brennan, diretor de Mercados de Capital da S&P Dow Jones Indices, acrescentando que o VIX está presente em várias bolsas do mundo como Canadá, Austrália e Hong Kong.

Assim como no mercado americano, na B3 o índice VIX irá produzir uma medida da volatilidade constante prevista para 30 dias, com base nos preços médios em tempo real das opções de compra e venda do Ibovespa. Dessa forma, mede em tempo real o sentimento dos investidores e a volatilidade do mercado.

A B3 estuda, no futuro, lançar produto atrelados ao VIX, mas ainda sem data definida. “Podemos ter diferentes produtos ligados ao índice, pode ser um ETF, notas estruturadas ou fundos, mas só em um segundo momento. Primeiro queremos entender como o índice de volatilidade implícita irá se comportar”, comenta Scheidt.

Fonte: Capital Aberto

22 janeiro 2018

Volatilidade e Bitcoin

Analistas do Deutsche Bank afirmam que há uma relação entre o preço do Bitcoin e a volatilidade do mercado, medida pelo VIX. E que esta relação aumentou nos últimos dias. E a relação seria inversa. Ou seja, quando o mercado apresenta baixa volatilidade, o preço do Bitcoin aumenta.

Segundo o banco alemão, em um ambiente de baixa taxa de juros, baixos spreads e baixa volatilidade, a moedas digitais seriam uma alternativa para tomada de risco para o investidor (e de ganhar dinheiro).