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Mostrando postagens com marcador HSBC. Mostrar todas as postagens
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29 outubro 2017

Fato da Semana: Punição para uso de informação privilegiada

Fato da Semana: Trader do HSBC é condenado

Data: 23 de outubro

Contextualização -Uma empresa solicita uma operação cambial de bilhões de dólares. O trader compra antes moeda, garantindo um lucro. Um clássico uso de informação privilegiada. A justiça decidiu agora que ele é culpado e pode ser preso. Estamos tão acostumados a ler sobre a corrupção brasileira que esquecemos que este é um problema mundial. Nesta semana colocamos nos links uma baixaria envolvendo dois clubes de futebol de Portugal. Também postamos uma frase inacreditável da maior bilionária da África sobre corrupção. Postamos sobre o roubo de combustível no México. E a oferta pública que está obrigando até a bolsa de Londres a mudar suas regras.

Relevância - O Financial Times disse que o caso pode mudar o mercado de câmbio. É uma dura punição para àqueles que se aproveitam da informação privilegiada.

Notícia boa - Sim. O regulador deve agir quando necessário e para garantir o bom funcionamento do mercado.


Desdobramento - Não sou tão otimista quanto o Financial Times, mas pode abrir brecha para outros processos.


Mas a semana só teve isto? Sim.

23 outubro 2017

Ex-trader de câmbio do HSBC é culpado de fraude

Mark Johnson, ex-negociador de moeda estrangeira do HSBC, foi considerado culpado de conspiração e fraude de um cliente em um negócio de câmbio no valor de $3,5 bilhões. Segundo o Financial Times, essa decisão poderá trazer implicações históricas para o funcionamento do mercado de câmbio que movimenta cerca de $5,3 trilhões por dia.

O ex-bancário enfrentara até 20 anos de prisão após ter sido considerado culpado em nove das acusações (oito de fraude e um de conspiração), sendo considerado inocente em apenas uma.

Johnson foi preso em julho de 2016 no Aeroporto internacional de Nova Iorque e foi acusado de conspirar, em 2011, com outros funcionários da empresa, para comprar libras esterlinas antes de realizar uma operação cambial de US $ 3,5 bilhões solicitada pela Cairn Energy (empresa britânica de óleo e gás), que ajudou a aumentar o preço de moeda. O processo, de acordo com a acusação, lhes permitiu ganhar milhões de dólares em detrimento de seu cliente.

01 julho 2016

Bradesco paga R$16 bilhões e conclui compra do HSBC Brasil

O Banco Bradesco informa que foi concluída nesta sexta-feira, 1, a aquisição de 100% do capital social do HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo e HSBC Serviços e Participações Ltda (em conjunto HSBC Brasil).

Segundo o banco, o montante pago foi de R$ 16 bilhões. O valor, no entanto, está sujeito a ajuste pós-fechamento com base no balanço do HSBC Brasil a ser levantado na data de hoje (base IFRS).
[...]

Considerando dados de março de 2016 para o Bradesco e dezembro de 2015 para o HSBC, as duas instituições juntas têm ativos totais de R$ 1,276 trilhão, o que representa uma evolução de 15,9% para o Bradesco.

Os depósitos totais dos dois bancos somam R$ 245,4 bilhões, avanço de 29,7% em relação ao que o Bradesco tinha sem o HSBC. A carteira de crédito, por sua vez, avança 15,4%, para R$ 534,5 bilhões. Os recursos captados e administrados chegam a R$ 1,829 trilhão, uma alta de 15,1% ante o registrado pelo Bradesco ao final de março.

O Bradesco informa ainda que o número de correntistas avança 19,5% com o HSBC para 30,6 milhões. O número de agências, por sua vez, tem evolução de 18,9% para 5.360 unidades, enquanto os postos de atendimento somam 3.983, um crescimento de 12,7%.

Na nota, o Bradesco destaca ainda que essa aquisição é a maior já realizada pelo banco, o que "consolida sua posição de destaque no cenário financeiro nacional". Segundo o banco, a operação reafirma ainda a confiança da instituição na economia brasileira.

Fonte: Aqui

11 fevereiro 2015

SwissLeaks

Uma investigação batizada de “SwissLeaks” revelou um gigantesco sistema de evasão de divisas por meio de contas secretas da filial suíça do banco britânico HSBC, o segundo maior do mundo. Somente entre 9 de novembro de 2006 e 31 de março de 2007, cerca de € 180 bilhões teriam circulado por Genebra para fraudar o fisco, lavar dinheiro sujo ou financiar o terrorismo internacional. Embora tenha ocorrido há nove anos, o caso chocou a Europa, por se tratar de uma sonegação sem precedentes pouco tempo antes do mergulho da União Europeia em uma crise financeira que se arrastou por seis anos, contraindo orçamentos públicos e aumentando a pressão fiscal sobre as classes médias.

O Brasil é o nono país da lista, com US$ 7 bilhões de dólares nas contas no período em questão. Segundo os arquivos, 8.667 clientes tinham algum vínculo com o Brasil, sendo 55% com a nacionalidade brasileira.

(...) Mesmo potenciais criminosos investigados internacionalmente receberam consultoria do HSBC para dissimular quantias. Um deles é Aziza Kulsum, comerciante de pedras preciosas acusado pela ONU de financiar a guerra civil no Burundi nos anos 1990. Também estariam envolvidos o político e empresário sul-africano Fana Hlongwane, acusado pelo governo britânico por tráfico de armas, e o suíço Frantz Merceron, ex-ministro do Haiti que teria transferido dinheiro do ex-presidente Jean Claude “Baby Doc” Duvalier, responsável pelo desvio de US$ 900 milhões dos cofres do país.

“O HSBC Private Bank (Suíça) continuou oferecendo serviços a clientes que haviam sido citados desfavoravelmente pela Nações Unidas, em documentos legais e na imprensa por seus vínculos com o tráfico de armas de guerra, diamantes ou corrupção”, denuncia o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês), que coordena as investigações de imprensa .

Uma verdadeira viagem ao coração da fraude fiscal, mais do que revelar a identidade de muitos sonegadores, o “SwissLeaks” mostrou alguns dos artifícios utilizados para dissimular dinheiro não declarado: os clientes eram encorajados pelo comitê da filial suíça do HSBC a associarem seu dinheiro a empresas offshore, geralmente com base no Panamá ou nas Ilhas Virgens Britânicas. O objetivo era evitar determinadas taxas da União Europeia, principalmente a Diretiva da Poupança do bloco, imposto retido na fonte, introduzido em 2005.(...)


Fonte: Brasil Econômico

Sempre fica a curiosidade: quem está na lista dos oito mil clientes brasileiros?

05 novembro 2013

HSBC e a manipulação do câmbio

O banco britânico HSBC confirmou nesta segunda-feira que está sendo investigado por possíveis manipulações do mercado de divisas, em um novo escândalo financeiro no qual estão envolvidas outras seis empresas.

"A Autoridade de Regulação Financeira (FCA) britânica está investigando, ao lado de outras agências de diversos países, várias empresas, entre elas o HSBC, a respeito dos intercâmbios no mercado de divisas", afirma um comunicado do maior banco europeu.

"Estamos cooperando com as investigações, que se encontram em um estágio preliminar", completa a nota do banco, que nesta segunda-feira também anunciou um aumento de 28% do lucro líquido no terceiro trimestre, a US$ 3,2 bilhões.

A FCA informou que estava investigando supostas manipulações de divisas, em um gigantesco mercado que movimenta US$ 5,3 trilhões a cada dia. As investigações também acontecem na Suíça e nos Estados Unidos.

O escândalo se soma a outro, o da manipulação da taxa interbancária Libor, que influencia o custo dos empréstimos imobiliários, e no qual foram multados grandes bancos, começando pelo britânico Barclays.

Antes do HSBC, outros seis bancos confirmaram que estavam sendo investigados: o alemão Deutsche Bank, o suíço UBS, os americanos Citigroup e JPMorgan Chase e os britânicos Barclays e Royal Bank of Scotland (RBS).


Fonte: Aqui

19 março 2013

Argentina, lavagem de dinheiro e HSBC

A agência tributária argentina disse nesta segunda-feira [18/03] ter descoberto 392 milhões de pesos (77 milhões de dólares) em transações fraudulentas realizadas pelo HSBC e afirmou que solicitou que o sistema judiciário investigue o banco europeu sob acusação de evasão tributária e lavagem de dinheiro. O HSBC, maior banco europeu, foi multado em 1,9 bilhão de dólares no ano passado devido a irregularidades semelhantes no México e nos Estados Unidos.

A agência tributária AFIP entrou com a queixa em fevereiro devido a supostas irregularidades verificadas ao longo dos últimos três anos, disse o chefe do órgão, Ricardo Echegaray. "Com base no que foi investigado até agora, em seis meses, registramos 392 milhões de pesos em transações fraudulentas geradas por evasão e lavagem de dinheiro", disse Echegaray em coletiva de imprensa.

Echegaray disse que executivos do HSBC adquiriram registros fiscais falsos de negócios locais, possibilitando a realização de transações ilícitas. "Esperamos recuperar o que é devido e ver os tribunais aplicando uma penalidade apropriada", afirmou. Um porta-voz do HSBC recusou-se a comentar sobre o caso.

O presidente-executivo do HSBC, Stuart Gulliver, disse no mês passado que a complexa estrutura e a ampla abrangência geográfica tornam o banco atraente para criminosos. Após assumir a presidência do banco no início de 2011, Gulliver centralizou o controle e criou operações globais de negócios, retirando boa parte do controle das mãos de gestores nacionais.

Fonte: Aqui

15 dezembro 2012

Fato da Semana

Fato: O pagamento de uma multa de 1,9 bilhão por parte do HSBC para encerrar uma acusação de lavagem de dinheiro.

Qual a relevância disto? Numa semana sem muitas emoções, a notícia que a maior instituição financeira do mundo estará pagando uma multa recorde chama a atenção para a importância dos controles internos. No caso do HSBC, gerentes de agências transformaram o banco numa grande lavanderia de dinheiro do tráfico de drogas e do terrorismo. A punição do governo dos Estados Unidos, além da mancha na reputação da instituição, foi o resultado de uma investigação que durava mais de quatro anos, cujo desfecho até mesmo o banco previu: tinha feito uma provisão de 1,5 bilhão para o caso.

Positivo ou Negativo? A situação em si tende a mostrar para os gestores a relevância de se ter bons controles internos. Neste ponto é positivo, já que reforça estes instrumentos de gestão.

Desdobramentos – A punição poderá ter um efeito educativo para o mercado. Além disto, servirá de estudo de caso para nossas aulas de controladoria.

07 dezembro 2012

HSBC

Acusou-se o HSBC nos Estados Unidos de lavagem de dinheiro e apoio ao terrorismo. Como consequência, sua nota de crédito foi cortada em meados do ano. Em novembro o HSBC anunciou uma provisão para a multa esperada.

Agora surgiu a informação que o HSBC deverá pagar uma multa de US$1,8 bilhão num acordo com as autoridades policiais. Este acordo deverá ser anunciado formalmente na semana que vem, segundo informou a Reuters. A provisão era de 1,5 bilhão.

07 novembro 2012

HSBC

O banco HSBC fez uma provisão contábil adicional de 800 milhões de dólares para cobrir uma multa sobre problemas com os controles de antilavagem de dinheiro, informou a Reuters (Multa força HSBC a elevar provisão, Steve Slater e Matt Scuffham, Valor Econômico, 6 de novembro de 2012). Em julho o banco tinha feito uma provisão de 700 milhões de dólares, totalizando 1,5 bilhão. Mas o valor pode ser maior, conforme afirmou o principal executivo do banco.

"A reserva por conta de lavagem de dinheiro é uma preocupação, principalmente em vista da incerteza sobre qual será o valor final", disse Richard Hunter, diretor de ações da corretora Hargreaves Lansdown.

Os problemas do HSBC foram objeto de postagem deste blog (aqui e aqui)

27 agosto 2012

HSBC

O HSBC está sendo investigado nos EUA por lavagem de dinheiro. O gigante bancário é acusado de ajudar pessoas do Irã e Sudão.

O HSBC é considerada a maior instituição bancária mundial. O problema referente a lavagem de dinheiro pode prejudicar as operações em países desenvolvidos; por esta razão, a entidade tem muito interesse em resolver o problema, informou a Bloomberg. Para isto, em julho o HSBC fez uma provisão de 700 milhões de dólares para uma eventual multa por parte do comitê do Senado, mas o valor pode aumentar. Este valor corresponderia a maior multa, superando os 619 milhões pagos pelo ING em junho.

O HSBC parece que já sofre as consequências da acusação: sua classificação de crédito foi cortada pela Standard and Poors. 

Além do HSBC, o Standard Chartered também está sendo acusado do mesmo crime. Outros bancos, como ABN Amro, Barclays, ING, Deutsche e RBS estão cooperando com os reguladores em investigações similares.

18 julho 2012

HSBC

Segundo o Senado dos EUA:

O gigante global bancário HSBC e sua afiliada nos EUA expôs o sistema financeiro dos EUA a uma ampla gama de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento do terrorismo

Obviamente o HSBC não está apoiando o terrorismo, as drogas ou lavagem de dinheiro. O problema da entidade é controle interno. Eis um bom exemplo para quem estuda auditoria.