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27 agosto 2018

Resenha: Non Uccidere, Stella Blomkvist e DeadWind

A popularização dos serviços de streaming (Netflix, Amazon e outros), e do torrent, permite que possamos assistir programas que foram feitos em diversas partes do mundo. E como estamos em um tempo de séries, esta resenha fala de três delas que foram feitas em diferentes países. Todas possuem em comum o fato de ter uma protagonista (no feminino), tratar de crimes e ter como cenário locais de altíssimo IDH.

Non Uccidere é uma série italiana, produzida pela RAI e foca no trabalho da policial Valeria Ferro (atriz Mirian Leone) em Turim. Cada episódio possui em torno de 90 minutos e traz um crime que Ferro tentará solucionar. Ao mesmo tempo, como pano de fundo, Ferro tem que conviver com a mãe, em uma relação conturbada e que passou 17 anos na prisão. Os crimes que Ferro tenta solucionar envolve os relacionamentos familiares e o título da série significa “não matarás”. Os episódios não possuem o ritmo frenético de Elementary (por exemplo), mas são bem construídos.

Stella Blomkvist não é propriamente uma série. São seis episódios, com três casos, sendo que cada caso toma dois episódios. O cenário é um país, Islândia, que teve uma grande crise em 2008, e os políticos fizeram um acordo com enormes concessões aos chineses. Stella, uma advogada que gosta de beber e possui algumas atitudes questionáveis, é vivida por Heida Reed. A série faz questão de mostrar uma Islândia que está longe dos postais, com drogas e políticos corruptos. E crimes, que serão solucionados por Stella. Stella lembra a personagem Lisbeth Salander, da série Millemium (que, por sinal, se passa na Suécia).

Finalmente DeadWind, cujo título original é Karppi, talvez seja a mais acessível, pois já está disponível na Netflix. Sofia Karppi volta da Alemanha para retomar seu trabalho de investigadora na Finlândia. A primeira temporada mostra Karppi (papel de Pihla Viitala) tentando desvendar os mistérios da morte de Ana Bergdahl. Isto inclui um marido taxista, um empresário que investe em energia eólica, um ecoterrorista, entre outros suspeitos. Ana também teve um passado estranho e depois doze episódios, de 45 minutos cada, o mistério será solucionado.

Vale a pena - Talvez, das três, DeadWind seja a mais fraca, na minha opinião. Non Uccidere é bem lenta, mas cada episódio passa sem você perceber. Stella é a mais "estranha". Para quem gosta de série, vale a pena, sim.

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