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30 junho 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Depleção

Geralmente as pessoas não sabem o que é depleção. Não seria, obviamente, o que o Cebolinha sente quando leva uma surra da Mônica. Por incrível que pareça, depleção é um termo técnico contábil. O dicionário informa que depleção é a redução de uma substância ou processo físico, químico ou biológico. Na medicina seria, por exemplo, aplicado a redução substancial de água num ser humano. Numa linguagem popular, depleção representar diminuição.

Em contabilidade o seu uso é similar. Um ativo de uma empresa pode sofrer depleção quando diminui. Mas isto é usado na prática? A resposta é sim. Veja a DFC da Petrobras do final de 2013:


O valor da “depreciação, depleção e amortização” corresponderam a 28 bilhões de reais em 2013. A depleção incide sobre os ativos da empresa, conforme está demonstrado na nota explicativa da empresa:

Uma dica: caso queira “tirar onda” de um colega que está estudando contabilidade fale da depleção da Petrobrás e observe sua reação. Vale a pena.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Afinal, quem são os racistas?




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Alguns anos atrás, uma pessoa disse que, de acordo com as leis da aerodinâmica, um abelhão não pode voar.  Mas os abelhões, alheios às leis da aerodinâmica, vão em frente, contrariam os dizeres dos especialistas, e voam assim mesmo.


Algo semelhante ocorre entre as pessoas.  Enormes e tediosos estudos acadêmicos, bem como melancólicos e sombrios editoriais de determinados jornais, são produzidos às pencas lamentando o fato de que a maioria das pessoas pobres e negras não consegue ascender socialmente, e que isso seria uma fragorosa demonstração de discriminação. 

O curioso é que, em vários países ao redor do mundo, inclusive naqueles países chamados de terceiro mundo, vários imigrantes extremamente pobres, principalmente oriundos da Ásia, não apenas conseguem prosperar mesmo sendo de uma cultura totalmente distinta, como também conseguem enriquecer sem jamais recorrer a favores especiais e a políticas de ação afirmativa.

Normalmente, estes imigrantes asiáticos chegam a um novo país praticamente sem nenhum dinheiro, sem nenhum conhecimento do novo idioma e sem nenhuma afinidade cultural.  Eles frequentemente começam trabalhando em empregos de baixa remuneração.  Mas trabalham muito.  A norma é trabalharem em mais de um emprego.  Trabalham tanto que conseguem poupar e, após alguns anos, utilizam esta poupança para empreender.  Muitos abrem um pequeno comércio, no qual continuam trabalhando longas horas e ainda continuam poupando, de modo que se tornam capazes de mandar seus filhos para a escola e para a faculdade.  Seus filhos, por sua vez, sabem que seus pais não apenas esperam, como também exigem, que eles sejam igualmente disciplinados, bons alunos e trabalhadores.

Vários intelectuais já tentaram explicar por que os imigrantes asiáticos são tão bem-sucedidos tanto em termos educacionais quanto em termos econômicos.  Frequentemente chega-se à conclusão de que eles possuem algumas características especiais.  Isso pode ser verdade, mas seu sucesso também pode ser atribuído a algo que eles não têm: "líderes" e autoproclamados porta-vozes lhes dizendo diariamente que são incapazes de prosperar por conta própria, que o sistema está contra eles, que eles não têm chance de ascender socialmente caso não sigam os slogans repetidos mecanicamente por estes líderes e sociólogos, e que por isso devem se juntar sob o rótulo de "vítimas do sistema" e exigir políticas especiais e tratamento diferenciado.

Vá a qualquer país, seja ele rico ou em desenvolvimento, e pesquise sobre a existência de "líderes" e de grupos de interesse voltados para a promoção de políticas de ação afirmativa para os asiáticos.  Você não encontrará.  Você não encontrará sociólogos dizendo que os imigrantes asiáticos, por serem minoria e por estarem culturalmente deslocados, estão em desvantagem e que por isso o governo deve criar leis de cotas para ajudá-los a ascender socialmente.

Infelizmente, é exatamente esta linha de raciocínio, só que em relação aos negros, que vem sendo diariamente propagada por acadêmicos e sociólogos irresponsáveis.  Eles são a versão humana das leis da aerodinâmica, que dizem precipitadamente que determinadas pessoas não podem ascender e prosperar a menos que haja um empurrão do governo.

Aquelas alegações morais que foram feitas no passado por gerações de genuínos líderes negros — alegações que acabaram por tocar a consciência de várias nações e que viraram a maré em prol dos direitos civis para todos — hoje foram desvalorizadas e apequenadas por uma geração de intelectuais, sociólogos e autoproclamados "líderes" de movimentos raciais que tratam os negros como seres abertamente incapazes de prosperar sem a ajuda destes pretensos humanistas, os quais agem abertamente de acordo com uma agenda política de escusos interesses próprios.

O que é perfeitamente perceptível é que, ao longo das gerações, as pessoas que dizem falar em prol do "movimento negro" sofreram uma mutação de caráter: se antes possuíam uma alma nobre, hoje não passam de charlatães descarados.  Após a implantação definitiva de políticas de ação afirmativa nos EUA, esses charlatães perceberam que era muito fácil ganhar dinheiro, poder e fama ao redor do mundo ao simplesmente se dedicarem à promoção de ações e políticas raciais que são totalmente contraproducentes aos interesses das pessoas que eles próprios dizem liderar e defender.

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No passado, vários outros grupos de imigrantes também representavam minorias que tinham tudo para ser consideradas oprimidas e discriminadas, pois chegavam a outros países quase sem nenhum dinheiro, com pouquíssima educação e com total desconhecimento da cultura local, mas que não obstante ascenderam por conta própria, muito provavelmente porque não foram "privatizadas" por líderes raciais.  Imigrantes e outras minorias que nunca tiveram "porta-vozes" e "líderes" raramente dependeram de subsídios do governo e quase sempre apresentaram altos níveis educacionais obtidos com o esforço próprio.

Grupos que ascenderam da pobreza à prosperidade raramente o fizeram por meio de líderes étnicos ou raciais.  Ao passo que é fácil citar os nomes de vários líderes do "movimento negro" ao redor do mundo, tanto atuais quanto os do passado, quantos são os lideres étnicos que defendem os interesses dos asiáticos ou dos judeus em países em que eles são a minoria?

Ninguém pode negar que há anti-semitismo e que já houve discriminação aos asiáticos.  Sempre houve.  Mas eles nunca seguiram "líderes" cujas mensagens e atitudes serviram apenas para mantê-los presos à condição de bovinos.

Essa postura de dizer aos seus "seguidores" que eles são mais atrasados, tanto econômica quanto educacionalmente, por causa de outros grupos "opressores" — e que, portanto, eles devem odiar estas outras pessoas — tem paralelos na história recente.  Essa foi a mesma motivação utilizada pelos movimentos anti-semita no Leste Europeu no período entre-guerras, pelos movimentos anti-Ibo na Nigéria na década de 1960, e pelos movimentos anti-Tamil, que fizeram com que o Sri Lanka, outrora uma nação pacífica e famosa por sua harmonia intergrupal, se rebaixasse, por influência de intelectuais, à violência étnica e depois se degenerasse em uma guerra civil que durou décadas e produziu indescritíveis atrocidades.

Será tão difícil entender, mesmo com todos os exemplos históricos, que o progresso não pode ser alcançado por meio de líderes raciais ou étnicos?  Tais líderes possuem incentivos em demasia para promover atitudes e políticas polarizadoras que são contraproducentes para as minorias que eles juram defender e desastrosas para o país.  Eles se utilizam das minorias para proveito próprio, atribuindo a elas incapacidades crônicas que supostamente só podem ser resolvidas por políticas que eles irão criar.  Eles são os verdadeiros racistas.

29 junho 2014

Rir é o melhor remédio

Cenas de filmes: Antes e Depois

1 – Rei Arthur

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2 – Rei Arthur

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3 – A Vida de Pi

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4 – A Vida de Pi

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5 – Prometheus

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6 – Planeta dos Macacos: A Origem

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7 – Planeta dos Macacos: A Origem

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8 – Planeta dos Macacos: A Origem

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9 – Os Vingadores

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10 – Os Vingadores

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11 - 300: A ascensão de um império

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12 – As Crônicas de Nárnia

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13 – As Crônicas de Nárnia

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14 – Tron: Legacy

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15 – Godzilla

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16 – Godzilla

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17 – 300: A ascensão de um império

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18 – Robocop

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19 – Robocop

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20 – 300: a ascensão de um império

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Dica de Neander Nazário, fonte aqui (são, ao todo, 40 exemplos)

Se a Dilma perder, o Ibovespa sobe 16%

A derrota da presidente Dilma Rousseff, do PT, na eleição presidencial de outubro pode fazer com que a bolsa brasileira dispare. Segundo uma pesquisa feita pela agência de notícias Reuters, uma mudança no governo deve levar o Índice Bovespa a uma alta de até 16%. Já se a petista ganhar, o índice pode cair até 4%. A diferença entre os extremos dos dois cenários é de mais de 10 mil pontos.
Até o fim de junho, o Ibovespa, principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, acumula alta de cerca de 4%. Em março, o índice atingiu seu menor patamar e, de lá para cá, a variação acumulada chega a quase 20%.
Boa parte do movimento, segundo analistas ouvidos pela Reuters, deveu-se à entrada de investidores estrangeiros na bolsa, a qual teve como catalisador uma série de pesquisas eleitorais mostrando a queda de Dilma e a recuperação da oposição. Boa parte do mercado vê com bons olhos uma substituição, sinalizando já estar farto do excesso de intervenção do governo sobre as grandes empresas estatais de capital aberto.
A Reuters afirma que, diferente de outras pesquisas recentes, os analistas não conseguiram excluir a variável “eleições” de suas estimativas para o patamar do Ibovespa no fim do ano. Foram ouvidos 16 analistas, dos quais 15 deram, cada um, duas projeções para o índice, uma considerando a derrota ou a vitória de Dilma. Um dos analistas considerou apenas um cenário, independentemente dos resultados.
A pesquisa mostra que, para os analistas, se Dilma for reeleita, o Ibovespa deve encerrar o ano a 51.250 pontos, queda de 4% em relação ao fechamento de 25 de junho. Caso a presidente perca, o índice pode chegar a 62 mil pontos no fim de dezembro, subindo 16% em relação ao nível atual.
Fonte: aqui
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Governança pública

O IFAC soltou recentemente um documento sobre a boa governança no setor público. A base do documento é a figura a seguir:


Inicialmente o documento caracteriza o setor público e, de certa forma, diferencia do setor privado. Define governança como arranjos que são colocados em prática pelas partes interessadas para garantir que os resultados pretendidos sejam definidos e alcançados. Antes de prosseguir é interessante destacar que o apêndice B possui uma série de definições de governança. Para o IFAC, agir no interesse público exige um forte compromisso com a integridade, valores éticos e a lei (item A da figura) e (B) uma abertura e compromisso das partes interessadas. Além disto, a obtenção da boa governança também exige (C) definir os resultados; (D) determinar as intervenções necessárias; (E) desenvolver a capacidade da entidade; (F) administrar riscos e desempenhos e (G) implementar boas práticas de transparências e de informações. Para cada um destes itens, o IFAC faz uma longa explicação, com exemplos e questões para avaliar cada item. E fornece leituras adicionais. 

E na Copa!


Os EUA, no dizer do NYT, ainda estao tentando “entender as emoçoes” do jogo contra Portugal. Mas a New Yorker já sabe qual foi a mensagem: “Os americanos, como quase todo o resto do mundo, ficaram loucos pela Copa”.

Ela “venceu o excepcionalismo americano” graças à globalizaçao, à tecnologia, mas sobretudo porque: “Apesar das preocupaçoes pré-torneio quanto a protestos e estádios inacabados, o Brasil está realizando seu potencial” com uma Copa “maravilhosa”, até aqui “a melhor da história” (!)

Daí a audiência da TV americana, que motivou no NYT o título Maior do que o beisebol, anotando que também superou basquete (NBA) e hóquei (NHL).

O fenômeno televisivo, que segundo a AdAge vem desde a abertura, avança também pelas redes sociais, segundo a FastCompany.

E já tem petição popular junto à Casa Branca, por feriado amanha (26), dia do jogo contra a Alemanha, segundo o site Politico.

Via BlueBus

28 junho 2014

Rir é o melhor remédio



Enviados por Jaqueline Henriques, a quem agradecemos.

A Copa e o Twitter

Ou: Rir é o melhor remédio 2

"Espanha – voltando pra casa
Inglaterra – voltando pra casa
Essa não é a copa dos colonizadores…"
— pedro fabrini (@pedrofabrini)


Saiu aqui:
O novo Rei da Espanha, Felipe VI, assumiu o trono com uma pontinha de tristeza hoje (19/06) e tudo por causa da Copa Do Mundo, ou melhor (posso dizer pior?) porque #LaFuriaEspañola foi eliminada ontem (18/06) pelos chilenos, já que não venceram também no primeiro jogo contra a Holanda (lembrando que a #LaranjaMecânica passou o rodo e mandou a bola pra rede 5 vezes!).
Os espanhóis que são os atuais campeões do mundo, levaram a taça na Copa da África Do Sul. E os Hermanos espanhóis foram a pedra no sapato de diversos bolões de empresas e entre amigos já que muita gente apostou que o time de #Casillas, #XabiAlonso e #Piqué poderia ser campeão ou ao menos chegar na reta final do Mundial. 
É, acho que sem Waka Waka como canção motivacional esta trilha da Copa não deu muita sorte para #Piqué e seus amigos. O jeito agora é arrumar as malas e voltar para a Europa.
Será que dá tempo de esperar a #Inglaterra, que está a um passo de também ser eliminada (já que perdeu hoje para a #CostaRica) e assim fazer um único voo para a Europa?
Veja como a eliminação da Espanha e a derrota da Inglaterra repercutiram no Twitter:




Fato da Semana

Fato: Idas e vindas da convergência das normas dos Estados Unidos e do Iasb.

Qual a relevância disto? O processo de convergência das normas contábeis do Fasb (regulador dos EUA) e o Iasb, de vários países, representou a grande aposta de muitos. A ideia começou a nascer com o acordo de Norwalk. Mas o processo esfriou um pouco com a crise financeira, quando as entidades tentaram responder as demandas mais imediatas.

Os projetos considerados prioritários demoraram a sair do papel. O de leasing só deverá ser concluído em 2015, revelou o presidente do Fasb. É desalentador isto, já que muito tempo foi consumido nesta proposta.

Depois de um documento atacando o Iasb ninguém imaginaria que a SEC poderia pensar na convergência, adotando as IFRS. Mas nesta semana a entidade que regula o mercado de ações dos Estados Unidos voltou a comentar sobre o assunto. Surpreendente, é verdade. Mas parece que o vice do Iasb não se acredita mais nisto: nesta semana ele “chutou o pau da barraca”, ao afirmar que os Estados Unidos não estavam preocupados com a convergência.

Positivo ou Negativo? É difícil entender os efeitos dos acontecimentos da semana. Os atrasos reduzem as chances da convergência; mas a posição da SEC pode ser positiva.

Desdobramentos: Dos fatos da semana, talvez a posição do vice do Iasb seja aquela que poderá tirar a convergência da inércia dos últimos meses.

Petrobrás

Na metade da semana o governo resolveu dar à Petrobras áreas do pré-sal sem licitação, recebendo em troca de 15 bilhões de reais, sendo dois bilhões este ano.

Do lado do governo, a medida foi vista como uma forma de tentar cumprir o superávit fiscal em 2014, que foi obviamente negado.
O lado da empresa despertou mais atenção. Em primeiro lugar, tudo leva a crer que nem toda empresa, inclusive o Conselho de Administração, tiveram acesso a informação antes de ser uma realidade. A empresa informa que terá condições de pagar estes novos ativos com dinheiro próprio. Segundo, a bolsa reagiu negativamente no dia seguinte ao anúncio, fazendo a empresa perder 13 bilhões. Isto é um sinal de que o negócio não seria bom para a empresa e que novamente a Petrobras seria usada como instrumento da política econômica. Para “desmentir” isto, políticos ligados ao governo, incluindo um ex-presidente, desprezaram o mercado, ao mesmo tempo que divulgou um estudo mostrando que foi vantajoso para Petrobrás. Em terceiro lugar, como a empresa trocou ativos de longo prazo por dinheiro, que tem dificuldades de obter, começam a falar da capitalização. Mas quem teria coragem de comprar ações da empresa? Fundos de pensão, talvez.

Em quarto lugar, pouco se falou de alguns aspectos legais importantes: (a) a falta de licitação na concessão das áreas vai contra o bom-senso; (b) a atuação da União como controladora e contra os interesses do investidor minoritário.
Afinal, se foi um bom negócio para o governo, isto prejudicou os minoritários da Petrobrás; e se foi um bom negócio para a empresa, prejudicou os donos antigos das áreas.

27 junho 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Curto e Longo Prazo

Veja o seguinte balanço e tente observar algo de estranho 


Agora o outro lado:
Você deve ter percebido que uma informação importante não foi evidenciada: a parcela do ativo e do passivo considerada de curto ou longo prazo. Agora vejam o balancete de novembro de 2013 (é de um mês antes, mas é a informação disponível) do mesmo Banese:
Novamente não sabemos o valor das obrigações fiscais e previdenciárias que são de longo prazo, por exemplo. Sabemos o seu valor, de R$62 milhões, e só. Isto, naturalmente, impede uma análise mais acurada do desempenho do Banese.
(Em outras informações disponíveis no endereço da entidade é possível obter o balanço segregado. Isto inclui as demonstrações financeiras padronizadas e no relatório de administração)


Como manter o foco...

... em um mundo cheio de distrações.


Clique na imagem para ampliá-la.

GERENCIE SEU ESPAÇO
- Use 10 minutos do seu dia para se livrar do desnecessário. (Papéis que não servem como os de rascunhos ou de propagandas, canetas estragadas, bagunça);
- Deixe em sua mesa só o que for utilizar (não encha de porta canetas e bugigangas, isso atrapalha a concentração mesmo que de forma subconsciente);
- Ao ler tenha somente o livro na sua frente;
- Faça uma coisa de cada vez (especialmente se estiver aprendendo um assunto novo!).

GERENCIE OS E-MAILS
- A não ser que o seu trabalho tenha isso como foco, programe um horário para responder e-mails. Seja disciplinado e tenha o seu horário offline, especialmente se for "apenas" estudante. Isso inclui os aplicativos do celular! Aplicativos como whatsapp te atrasam e tiram o foco. Você renderá muito mais focando a atividade da vez e estando desconectado.
- Existe aplicativo que bloquei a internet do seu celular e a libera por 15 minutos em intervalos de 1h, por exemplo.

Leia mais aqui.

Violência contra a mulher

A propaganda a seguir mostra uma mulher comemorando a derrota da Inglaterra.



A violência contra mulher cresce quando o time é derrotado.

26 junho 2014

Rir é o melhor remédio


5.175

Ontem chegamos a mais um recorde de visitas: 5.175*

Obrigado pela companhia! Em tempos de Copa do Mundo e férias ficamos ainda mais satisfeitos. Somos gratos a todos que nos ajudam e crescem conosco.

Bom dia!






*Estatísticas Blogger

Curso de Contabilidade Básica: Balanços de bancos

Quando um estudante avança nos estudos da contabilidade poderá perceber que geralmente os livros evitam falar dos bancos. Parece um assunto “proibido”. Na realidade existe uma razão para este “esquecimento”: as demonstrações contábeis destas entidades subvertem a lógica contábil tradicional. Vamos explicar através do balanço de final do ano do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Para começar, veja o ativo do Banese:


O valor do imobilizado é uma parcela muito reduzida do ativo (2% ou 81 milhões por 3,5 bilhões). A maioria do ativo é composta por “empréstimos e recebíveis”, com 42% do total (51% no final de 2012). Enquanto numa empresa normal, o empréstimo é parte do seu passivo, para o banco esta conta é tradicionalmente uma conta com saldo devedor (do ativo). Quando paramos para analisar com cuidado isto realmente faz sentido para o banco: afinal, quando o Banese empresta dinheiro para alguém saiu dinheiro do seu caixa (crédito) e foi para um contrato de empréstimo com terceiro (débito).

Podemos também analisar da seguinte forma: simplificadamente, ativo é tudo aquilo que permite a empresa ficar mais rica. Quando um banco empresta dinheiro para alguém, sua pretensão é ficar mais rico, recebendo os juros e principal da operação. Então o empréstimo, para o banco, é um ativo.

Vamos agora olhar o outro lado do balanço.

É possível perceber que o valor do patrimônio líquido do banco é relativamente reduzido em relação ao total do passivo e patrimônio líquido: 8% no final de 2013. Assim, o “endividamento” do banco é elevado. Isto decorre da capacidade que um banco possui de criar moeda com os empréstimos. (Isto geralmente é estudado na aula de introdução à economia).

Observe que destacamos os depósitos, que fazem parte do passivo do Banese. Numa empresa, um depósito bancário é um ativo; mas para um banco é um passivo. Quando o banco recebe um depósito, aumenta seu caixa (debita-se caixa) e passa a ter uma obrigação (credita-se passivo) de devolver o dinheiro quando o correntista for sacar o dinheiro. Assim, o depósito bancário é passivo para o Banese.

Esta inversão – empréstimo como ativo e depósito bancário como passivo – causa estranheza. Para quem está aprendendo contabilidade, os professores preferem concentrar nas regras gerais, não nas exceções. Voltaremos a falar sobre o assunto.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

SEC adotando IFRS?

Segundo o sítio Cherry Becker, a Securities and Exchange Commission (SEC), entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, considera que as normas internacionais de contabilidade ainda são uma prioridade. A afirmação feita por Mary Jo White, principal autoridade da SEC, foi realizada em Nova Iorque. Isto é, até certo ponto surpreendente, já que anteriormente a SEC tinha publicado um documento, denominado Final Staff Report: Work Plan for the Consideration of Incorporating International Financial Reporting Standards into the Financial Reporting System for U.S. Issuers onde apresentava críticas a entidade responsável pela emissão destas normas, o Iasb.

O documento representou um retrocesso na possibilidade da maior convergência das normas de contabilidade. Acrescente a isto, a incapacidade que Fasb e Iasb demonstram em concluir os trabalhos conjuntos, como é o caso de leasing (vide postagem de hoje sobre o assunto)

... mas dirigente do Iasb está descrente

O vice-presidente do Iasb, Ian Mackintosh, mostrou descrença com a convergência do Fasb às normas internacionais. Mackintosh afirmou no início desta semana que o Fasb não está preocupado com a convergência e está adotando uma abordagem que aceita a diferenças contábeis entre os países. Ele afirmou que os líderes do Fasb voltaram no tempo, antes do início da busca pela convergência (Acordo de Norwalk).

Mackintosh não aceita o argumento que diferenças culturais justifiquem as divergências contábeis. E cita o caso de países distintos, como Brasil e Coréia, que adotam as IFRS.

É bom lembrar que Mackintosh é o "especialista" contábil na direção do Iasb. Hans Hoogervorst, o presidente do Iasb, tem muito mais um papel "político", conforme ele mesmo admitiu quando foi indicado para o cargo. (Ele é formado em história)

Veja mais aqui

Leasing somente em 2015

O presidente do Financial Accounting Standards Board (FASB) deu a entender que a norma sobre arrendamento, em produção conjunta com o International Accounting Standards Board (IASB) não deverá ser emitida este ano. Isto significa dizer que a norma deverá levar dez ou mais anos para ser concluída.

Pela proposta conjunta, haveria dois tipos de formas de reconhecimento. Mas as críticas foram intensas e as entidades reguladoras decidiram mudar um pouco a proposta. Tanto que o Iasb deverá adotar somente um modelo, enquanto o Fasb está tendente a dois. Isto significa dizer que ainda não será desta vez que haverá uma convergência nesta área.

O próprio presidente do Iasb já tinha manifestado resignação com a impossibilidade de concluir a tarefa este ano.

Debêntures Smiles

A Agência Estado informou:

O conselho de administração da Smiles aprovou nesta quarta-feira, 25, a primeira emissão de debêntures não conversíveis em ações da companhia, no valor total de R$ 600 milhões. A emissão será em série única, de até 60 mil debêntures, com o valor unitário de R$ 10 mil.

Os recursos serão destinados exclusivamente ao pagamento, aos seus acionistas, proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da emissora, do valor da redução de capital da companhia, conforme deliberada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril.

Gana traz 3 milhões para o Brasil

O governo de Gana está mandando 3 milhões de dólares para o Brasil, informou CNBC.com (via aqui). O governo quer evitar que os jogadores boicotem o jogo contra Portugal. Os jogadores querem "dinheiro", enquanto o governo gostaria de pagar através de uma transferência bancária, mas muitos jogadores não possuem conta bancária em Gana. Obviamente também existe a preocupação do governo não cumprir a promessa.

Recentemente alguns dirigentes de Gana foram filmados afirmando que poderiam arranjar qualquer resultado. O vídeo foi divulgado pelo The Telegraph.

Reconhecimento da Receita

Ken Tysiac, ao analisar o novo padrão Fasb/Iasb para o reconhecimento de receita, chama a atenção para a necessidade das empresas começarem a se preparar desde agora. A norma entrar em vigor após 1o. janeiro de 2017 - ou daqui a dois anos e meio - para quem adota as IFRS, mas existe o período de transição. Ou seja, a "comparabilidade". Para isto, em certos casos, as empresas deverão começar a obter as informações nos próximos meses.

No caso do Brasil, as empresas deverão esperar um pronunciamento do CPC.

Listas: Seleções mais valiosas

As seleções mais valiosas:

25 junho 2014

Rir é o melhor remédio

Rapidinhas:

Existem três tipos de contadores: aqueles que sabem contar e aqueles que não sabem contar
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O que você dá para uma pessoa que tem tudo? Uma investigação fiscal.

Curso de Contabilidade Básica: Valores Acumulados

Os valores que constam da demonstração do resultado e da demonstração dos fluxos de caixa se referem a um período de tempo: um mês, um trimestre, um semestre, um ano etc. Já os valores do balanço patrimonial dizem respeito a uma data específica. Por esta característica, os valores da DR e da DFC podem ser somados para compor um período de tempo maior: se somo a receita de janeiro e fevereiro de um ano eu tenho a receita do primeiro bimestre, por exemplo. Mas não posso fazer o mesmo com os valores do balanço. Esta característica da DR e da DFC permite que a análise possa ser realizada no curto prazo (mês), médio prazo (um ano, por exemplo) ou longo prazo (cinco anos). Assim, é possível ter a receita mensal, anual ou quinquenal de uma empresa pela soma da receita de cada um dos subperíodos.

Quando o usuário utiliza as demonstrações contábeis, esta característica da DR e da DFC pode ser considerada na análise. Eis um gráfico dos três grandes grupos da DFC da empresa BR Pharma. Esta empresa possui uma rede de drogarias (Rosário, Guararapes, Farmais, Mais Econômica, Big Bem, Santana etc) e seu desempenho não parece muito animador:


Na maioria dos trimestres o fluxo das operações (linha azul) teve saldo negativo, especialmente no último, quando o valor foi de menos 271 milhões de reais. Já o fluxo de investimento (linha vermelha) foi todo negativo no período. Se a empresa não está gerando caixa das operações nem dos investimentos, será no financiamento que os recursos devem surgir. Com efeito, olhando o gráfico é possível perceber que o fluxo de financiamento foi positivo na maioria dos trimestres.

Mas os valores trimestrais podem ser enganosos já que em alguns momentos os fluxos sofreram grandes variações. Para reduzir o efeito disto, consideramos o fluxo acumulado ao longo do tempo.

É possível perceber que tanto os fluxos de financiamento quanto de investimento apresentaram uma tendência crescente ao longo do tempo. Particularmente no início de 2012, quando a empresa fez duas grandes aquisições (Santana e Big Ben). E o primeiro trimestre de 2014, quando a empresa teve um prejuízo consolidado de 185 milhões em razão do aumento nos custos e despesas operacionais.