Translate

31 dezembro 2014

Feliz Ano Novo!


Ano Novo

Fonte: Aqui

CVM e Petrobras


CVM instaura inquérito administrativo para apurar eventuais responsabilidades de administradores da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras

A CVM informa, nos termos do disposto no §3º do art. 9º da Lei nº 6.385/76, que, na sua rotina de supervisão sobre fatos envolvendo a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, por meio da Portaria CVM/SGE/nº 376/14, em 26/12/2014, instaurou o Inquérito Administrativo nº 14/2014, que tem por objeto apurar eventuais irregularidades relacionadas à possível inobservância de deveres fiduciários de administradores da companhia.

Nesse sentido, cabe lembrar que:

(i) a Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus participantes. Entre esses se encontram as companhias abertas, seus controladores, administradores, seus investidores, bolsa de valores e intermediários;


(ii) a Autarquia tem poderes para disciplinar, orientar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado de valores mobiliários. Seu poder regulador abrange todas as matérias referentes ao mercado;

(iii) a Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. Nesse contexto, diante de qualquer possível desvio de conduta, a Autarquia inicia uma apuração específica dos fatos que pode levar a abertura de um procedimento sancionador (inquéritos administrativos ou termos de acusação);


(iv) a atividade de supervisão da CVM realiza-se, dentre outras ações, pelo acompanhamento da divulgação de informações relativas a companhias abertas, demais participantes do mercado e aos valores mobiliários negociados;

(v) as informações sobre a existência de processos administrativos em trâmite na CVM, as partes envolvidas e a última movimentação interna podem ser pesquisadas na página da Comissão na Internet (www.cvm.gov.br), no link ‘Consulta a Processos’, a partir, por exemplo, do nome da companhia envolvida;

(vi) é possível, ainda, consultar as respostas da companhia a questionamentos da CVM acessando as informações divulgadas pela Petrobras, por meio do Sistema IPE, no site da Autarquia;


(vii) ressalta-se que o resultado da pesquisa acima citada pode não incluir apurações preliminares, investigações ou processos que estejam tramitando em sigilo; e

(viii) os autos dos processos administrativos da CVM podem ser objeto de pedido de vista, nos termos da regulamentação específica.


A seguir, um resumo sobre processos administrativos abertos para analisar questões envolvendo a Petrobras:

1. Processo CVM nº RJ-2013-9154: Reclamação de investidor sobre política de preços, Abreu e Lima e Comperj;

2. Processo CVM nº RJ-2014-263: Reclamação de investidor sobre a política de preços da Petrobras;

3. Processo CVM nº RJ-2014-11254: Solicitação do MPF de apuração de denúncias de pagamento de propina a funcionários para realização de contratos de afretamento de navios/plataformas entre a Companhia e a SBM Offshore;

4. Processo CVM nº RJ-2014-12184: Análise dos desdobramentos da investigação que apura denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Petrobras, em conjunto com as diligências internas adotadas e divulgadas pela Companhia;

5. Processo CVM nº RJ-2014-12471: Reclamação de membros do Conselho de Administração da companhia sobre (i) política de preços e refinaria Abreu e Lima e (ii) indicação de informações que teriam sido omitidas a respeito da inviabilidade econômica da refinaria Abreu e Lima; e

6. Processo CVM nº RJ-2014-12735: Reclamação de membros do Conselho de Administração da companhia sobre suspensão da RCA realizada em 31.10.2014.

Por fim, cabe informar que, no âmbito dos citados Processos CVM nº RJ-2014-11254 e nº RJ-2014-12184, e nos termos dos arts. 2º, 3º e 5º da Deliberação CVM nº538/2008, a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) concluiu pela apresentação de proposta de instauração de inquérito administrativo, em razão da identificação de indícios de irregularidades, que foi aprovada pelo Superintendente Geral, e que levou à instauração do referido Inquérito Administrativo nº14/2014, a ser conduzido pela Superintendência de Processos Sancionadores em conjunto com a Procuradoria Federal Especializada - PFE. Os demais processos continuam em análise na SEP.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio



Cachorros

Conquistando respeito acadêmico sem esforço

Segue o excelente texto do professor Adonai Sant'Anna: 

Digamos que você seja intelectualmente vaidoso, ou seja, uma pessoa que moralmente se alimenta de elogios sobre a sua inteligência. Mas, digamos também que você seja intelectualmente preguiçoso, isto é, uma pessoa sem muita disposição para trabalhar duro e realizar conquistas intelectuais reais e significativas. Diante deste quadro, como conquistar respeito e até admiração de seus pares profissionais, caso você decida seguir uma carreira acadêmica no Brasil? 

Para responder a esta questão encaminho a seguir uma lista de oito sugestões básicas para resolver este aparente paradoxo. É claro que essas recomendações jamais funcionarão para a conquista de respeito e admiração por parte dos genuínos pensadores, aqueles que efetivamente produzem conhecimento relevante e dominam uma visão crítica sobre ciência. Mas a lista de sugestões dadas abaixo funciona para a conquista de respeito e admiração entre os seus semelhantes, principalmente se você souber escolher com bastante cuidado a sua área de atuação profissional. Portanto, aí vai.

Sugestão 1: Publique o máximo que puder em anais de congressos. Na maioria dos casos, o processo de seleção de artigos ou resumos para fins de publicação em anais de congressos científicos é pouco rigoroso. Isso porque resumos pouco dizem.

[...]

Sugestão 2: Organize ou edite livros. Convide colegas ou amigos para contribuírem com artigos a serem publicados em seu livro. Mas nem pense em publicar através de alguma editora de alcance internacional, a não ser que seja uma daquelas que cobram elevadas taxas dos autores e veiculam absolutamente qualquer coisa em troca de dinheiro.  

[...]

Sugestão 3: Faça muitos amigos, participando de congressos nacionais e regionais. Se participar de algum congresso internacional realizado no Brasil, jamais fale em outro idioma que não seja o Português.

[...]

Sugestão 4: Oriente a maior quantia possível de monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado, convidando para membros de suas bancas somente aqueles que o respeitam e/ou admiram.

[...]

Sugestão 5: Se você deseja publicar em algum periódico especializado, para fazer volume em seu Currículo Lattes, basta submeter artigos para publicação em revistas editadas e distribuídas por universidades brasileiras.

[...]

Sugestão 6: Assuma cargos de chefia. Chefes, Diretores, Reitores e Pró-Reitores podem facilmente vender a imagem de tomadores de decisões, aqueles que definem quem recebe verbas e benefícios e quem fica de fora. 

[...]

Sugestão 7: Somente participe de eventos acadêmicos que emitam certificados, não importando quais sejam. Quanto maior a quantia de certificados, maior o volume de seu Curriculum Vitae. 

[...]

Sugestão 8: Sempre fale sobre as suas conquistas. Mas faça isso de maneira sutil, comentando casualmente em algum contexto que nada tem a ver com as suas atividades profissionais.    

[...]   

Resenha: O5 Núm3r05 g0v3rn4m 5u4 v1d4

Este é um livro curto, com somente 160 páginas (além de mais algumas de notas e índice). Deveria ser aquela obra que você leria de uma vez. Mas não é.

O livro possui cinco capítulos onde o autor, o blogueiro Kaiser Fung, discute a aplicação de conceitos estatísticos em pelo menos duas situações. O primeiro capítulo mostra como a Disney mudou o jeito das suas filas para que as pessoas não ficassem insatisfeitas esperando e também debate o trânsito nas grandes cidades. Ambas as situações são usadas para que Fung discuta a relevância do conceito de variabilidade.

O segundo capítulo trata da descoberta de problemas em alimentos estragados e a identificação de clientes ruins nas empresas. Novamente, o mesmo conceito para duas aplicações distintas. Fung mostra que toleramos que a estatística seja usada no primeiro caso, mas parece existir uma grande má vontade com o segundo caso. Ele mostra, de maneira bem simples, como a proibição de sistema de pontuação de crédito pode ser horrível para as empresas e para aqueles que compram a prazo. Este talvez seja o ponto alto do livro, juntamente com a discussão do tipo de erro e o exame de doping em atletas, que aparece no capítulo seguinte.

O capítulo quatro trata da assimetria e o cinco dos eventos com baixa probabilidade, como um acidente aéreo. E só. Como disse no início, poderia ser uma obra de leitura rápida, mas parece que o texto não flui em alguns momentos. A orelha do livro fala em “espiada extremamente divertida”, mas sinceramente não consegui achar muita diversão. Existem diversas outras obras de divulgação do conhecimento onde a leitura é bem mais agradável. Não sei dizer qual a razão, talvez uma grande expectativa criada pelo título da obra.

Vale a pena? A discussão sobre o sistema de pontuação de crédito e os dois tipos de erros são muito interessantes. Mas pouco para 160 páginas.

FUNG, Kaiser. O5 Núm3r05 g0v3rn4m 5u4 v1d4. São Paulo: DVS, 2011.

2014, segundo a Wikipedia

Uma retrospectiva do ano sob a ótica da Wikipedia (e a edição da enciclopédia)


Fonte: Aqui

Café



Fonte: Aqui

Listas: Os melhores de 2014

30 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio


Bundle: Feliz Natal, Feliz Aniversário e um Próspero Ano Novo

Ontem foi meu aniversário.

Juntando com o que rola no Natal (quem aniversaria nesta época do ano sabe há certa consolidação de presente e parabéns), o saldo foi ótimo. Ganhei vários moleskines para continuar a escrever os rabiscos de postagens (e até uma booklight moleskine).Recebi, ainda,  um notepad de uma marca que eu não conhecia, “Oxford” (rosa!). É primo do Moleskine, irmão do Cícero, vejamos se é bom. Depois eu conto. Eu sou velha guarda... sei que é inconcebível para alguns (e talvez por isso eu nunca escreva um livro de ficção), mas costumo passar para o papel o que está na imaginação antes de ligar o computador e digitar o que foi concebido.Teve mais Mafalda! S2 Ganhei maquiagem para não ficar com cara de louca, calendário, livros (e mais livros!). Fui agraciada até com o relato de um primo paulista que me diz ler o blog diariamente. *.* O bom de se ter família grande... ao menos um se salva! ;)

Acho que bati o recorde da lembrança. Talvez por que, com o whatsapp, ficou mais fácil alienar a família. *.*

Obrigada a todos que demonstraram carinho, desejaram boas coisas e me presentearam com amor e amizade. E que 2015 seja próspero e saudável para todos nós. Obrigada a todos os leitores pela companhia constante e, especialmente, aos amigos que conheci por aqui. Um super beijo!

Aviso de Default

Os contratos que regem os títulos de dívida (bonds) da Petrobras estabelecem que a estatal tinha até hoje para publicar seu resultado do terceiro trimestre — prazo que a empresa não cumpriu. A partir do “aviso de default”, a estatal tem 60 dias para publicar o balanço. Se não cumprir este prazo, a Petrobras entrará em “default técnico,” o que significa que ela está descumprindo os contratos com os credores — mesmo que continue em dia com seus pagamentos.

Um “default técnico” permite que credores que coletivamente detenham 25% de qualquer emissão de bonds da Petrobras possam se reunir em um grupo e exigir o resgate imediato de seus títulos, obrigando a Petrobras a fazer desembolsos bilionários num momento em que seu caixa é curto.

A exortação do Aurelius não tem nenhuma implicação relevante para a Petrobras neste momento, mas é mais um capítulo na escalada da tensão sobre a possibilidade da empresa entrar em default técnico.

(...) A Petrobras tem cerca de 53,6 bilhões de dólares em bonds no mercado internacional.

Em 12 de dezembro, a Petrobras disse que seus credores concordaram com o adiamento do balanço até o fim de janeiro. Na carta, o Aurelius diz que aquele “perdão” só é válido para uma das emissões de dívida da empresa.


Fonte: Aqui

Mais ainda: Como a empresa não publicou em 90 dias as demonstrações do terceiro trimestre, a empresa terá 60 dias para publicar após a notificação dos detentores dos bônus. Mas na segunda de noite a empresa anunciou que irá fazer a divulgação, ainda em janeiro, da demonstração. (Mais sobre esta notícia aqui, aqui e aqui)

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui, aqui e aqui

Fato do Ano

Quando olhamos o ano de 2014 percebemos notícias realmente ruins, como a morte de Massayuki Nakagawa, e outros positivos, como a finalização de normas contábeis do Fasb e Iasb. O ano foi marcado por dois fatos relevantes:

a) A contabilidade criativa é o padrão na área pública. Durante o ano o governo federal tomou diversas medidas para “fechar” as contas. No final do ano, reconheceu de não iria conseguir e com a autorização do congresso (com “c” minúsculo) mudou a lei.

b) Convergência – dos fatos da semana ao longo do ano, seis foram sobre a convergência. Afinal, os Estados Unidos irão aderir às normas internacionais ou não? Parecia que não, no início do ano. No segundo semestre um alento. A resposta ainda não aconteceu neste ano. Quem sabe no próximo.

Mas o fato do ano está vinculado a Petrobras. Começou como uma pequena denúncia, depois o período eleitoral esquentou a polêmica e as novas denúncias mostraram os problemas nos controles internos da empresa, a baixa qualidade dos números (apesar de vencer, por vários anos, o prêmio Anefac) e o papel da PwC que aceitou a contabilidade da empresa até o segundo trimestre deste ano sem questionar. Sem dúvida nenhuma é o fato do ano.

Pessimista? Metade, exatamente a metade, dos fatos da semana foi classificada como “otimista”. 26% foram considerados fatos pessimistas e 23% eram neutros. Isto mostra que o blog acredita firmemente que fatos “ruins” podem ser usados para aprendermos e melhorarmos.

Efeito Streisand (ou Efeito Cicarelli)

O filme "A Entrevista" arrecadou 18 milhões de dólares. É o efeito Streisand na prática. Este efeito nasceu da tentativa da atriz Barbara Streisand em proibir fotografias da sua residência. Em lugar disto provocou um aumento na curiosidade sobre o fato.

O ditador da Coreia do Norte Kim Jong Un tentou proibir o filme. A reação foi o aumento de interesse pelo filme.

Listas: Os filmes mais pirateados

1. O Lobo de Wall Street – 30 milhões
2. Frozen – 29,9 milhões
3. RoboCop
4. Gravidade
5. The Hobbit
6. Thor
7. Capitão América
8. Hercules
9. X-Men
10. 12 anos de Escravidão

Fonte: Aqui

Almost

http://thisisnthappiness.com/post/106470496469/almost

29 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Pesquisa

Sobre a escolha de uma cerveja de Natal, uma "interessante" pesquisa de uma escola de economia da Noruega:

Normalmente, esses "especialistas" projetar seus testes para maximizar a capacidade de detectar a variação no sabor em todos os produtos disponíveis no mercado. Sabemos , é claro, que o gosto não é exógeno, e, além disso, que a maximização da validade interna (por exemplo, o teste de copos de plástico em um ambiente de laboratório estéril, vestindo um jaleco branco, etc.) corre o risco de destruir a validade externa e, portanto, é de pouca utilidade para o típico consumidor de cerveja no Natal. (...) O consumidor típico, por outro lado, tende a exagerar o produto ao longo de um período de algumas horas (...)

Testamos 50 diferentes cervejas de Natal. Embora mais cervejas nos tivesse dado poder estatístico adicional, as preocupações de saúde e segurança nos fez concluir que não seria ético incluir cervejas adicionais. (...) Todas as 50 cervejas foram testados durante um período de teste de 8:36 horas.

28 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Contabilidade Ambiental

A submissão de artigos para a Conferência Internacional de Contabilidade Ambiental (CSEAR South America) de 2015 está aberta. O congresso irá ocorrer em Salvador nos dias 29 e 30 de junho de 2015. O endereço oficial do congresso está aqui. A submissão irá ocorrer até o dia 15 de março. No Comitê Organizador e Científico só "fera": Profa. Dra. Aracéli Cristina de Sousa Ferreira - UFRJ; Prof. Ms. Antônio Carlos Ribeiro da Silva – UFBA; Prof. Dr. José Célio Silveira Andrade - UFBA; Profa. Dra. Maísa de Souza Ribeiro - FEA-USP; Profa. Dra. Sonia Maria da Silva Gomes - UFBA; e Profa. Dra. Fátima de Souza Freire- UnB. 

27 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio





Fonte: Aqui

Volta da CPMF

Editorial do Estadão sobre a volta da CPMF
25/12/2014
Sem dinheiro em caixa suficiente para cumprir as promessas de campanha, governadores eleitos pelo PT vêm articulando - com o discreto apoio do Palácio do Planalto - a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), um aberração tributária altamente prejudicial à atividade econômica que foi cobrada até o fim de 2007.
Criada em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, como "imposto do cheque" para financiar programas na área de saúde, com vigência por tempo limitado, essa contribuição foi sendo sistematicamente renovada e sua alíquota, inicialmente de 0,20% sobre todas as operações bancárias, chegou a 0,38%, até que o Senado a extinguiu, impondo ao governo Lula sua maior derrota política até aquele momento. Sob a alegação de necessidade de investir na área social - velho argumento dos que defendem essa forma perniciosa de tributação, que não incide sobre um fato econômico que justifique sua cobrança -, petistas prestes a assumir seus mandatos querem encher os cofres públicos sob sua responsabilidade com esse dinheiro extra que pretendem arrancar dos contribuintes.
Às voltas com problemas financeiros bem mais sérios do que os da maioria dos novos governadores, do PT e de outros partidos, o governo Dilma Rousseff torce, de camarote, para que a manobra dê certo. Pior para o País.
A volta da CPMF é a mais nociva das propostas entre as que o governo federal admite estar examinando para aumentar sua arrecadação com o objetivo de reduzir o déficit de suas contas. Neste ano, não conseguirá atingir suas metas fiscais nem com as sucessivas manobras contábeis de que lançou mão. Para cumprir a promessa de austeridade no novo mandato de Dilma, o ministro da Fazenda indicado, Joaquim Levy, terá de cortar subsídios e outras despesas. É muito provável que nem assim alcançará o ajuste esperado, o que resultará em aumento de impostos. Em recente entrevista a uma emissora de televisão, Levy admitiu que "na medida do necessário, podemos considerar ajuste de impostos". Entre os tributos que podem subir estão a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre combustíveis, e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de bens de consumo que tiveram a tributação reduzida nos últimos anos.
Isso dá praticamente a certeza de que a carga tributária, já excessivamente alta, voltará a subir. No ano passado, de acordo com estudo da própria Receita Federal, ela alcançou o recorde de 35,95% de tudo o que o País produziu (em 2012, ficara em 35,86% do PIB). Do total arrecadado, a União ficou com 68,92%, os Estados, com 25,29%; e os municípios, com 5,79%.
O fato de o Brasil ter a segunda maior carga tributária entre os países da América Latina (o país da região que mais tributa proporcionalmente é a Argentina, com carga de 37,3% do PIB) mostra que o peso dos impostos é muito alto.
Na divulgação da carga tributária em 2013, o governo listou os 12 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que têm carga tributária maior que a brasileira. Mas são países que, como regra, oferecem a seus cidadãos sistemas de proteção social e infraestrutura econômica muito mais avançados e seguros dos que os disponíveis para os brasileiros. Entre eles estão Dinamarca, França, Itália, Suécia, Finlândia, Áustria, Noruega e Alemanha.
O mais relevante, porém, é que a carga tributária brasileira é maior do que a de 21 países da OCDE, que são os mais desenvolvidos do planeta. Entre as nações que cobram, proporcionalmente, menos impostos que o Brasil estão Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e México. São países que, com a eventual exceção do México, empregam os impostos arrecadados na prestação de serviços públicos de qualidade para sua população.
O retorno da CPMF tornaria ainda pior um sistema tributário já ruim e oneroso para a população, que sofre com o mau uso dos impostos que o poder público arrecada - isso quando os governantes não o empregam em benefício próprio.

26 dezembro 2014

Som da Sexta - Muddy Waters

Muddy Waters foi um guitarrista e cantor norte-americano considerado o pai do Chicago blues. Era um músico fantástico, dono de um voz impressionante e com talento ímpar para a guitarra. Entrou para o hall da fama do Blues e do Rock.







Rir é o melhor remédio

Auditoria

A revista The Economist publicou um longo artigo sobre auditoria. Para aqueles que são da área a recomendação é: leia. A revista analisa os recentes escândalos, a função da auditoria (“não são detetives, mas cão de guarda”) e seu papel na economia capitalista (“auditores desempenham um papel central no capitalismo moderno”), a relação com a informação assimétrica, os problemas das auditorias no mundo de hoje (a concentração do mercado), o papel do PCAOB e a solução para os maiores problemas:

A solução mais elegante vem de Joshua Ronen, professor da Universidade de Nova York. Ele sugere um "seguro de demonstrações financeiras", em que as empresas iriam comprar cobertura para proteger os acionistas contra perdas decorrentes de erros da contabilidade e as seguradoras, então, contratariam auditores para avaliar as chances de uma demonstração [contábil] ruim. A proposta alinha perfeitamente os incentivos dos auditores e acionistas, sendo que uma seguradora provavelmente iria oferecer bônus generosos para descobrir uma fraude. Infelizmente, nenhuma seguradora ofereceu tal cobertura voluntariamente. Pode ser necessária nova regulamentação para incentivá-las.

25 dezembro 2014

Natal


Enviado pela minha mamãe ;)

Mais normas...

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) edita hoje, 23/12/2014 a Deliberação nº 733/2014 que aprova o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07.

Este documento estabelece alterações ao Pronunciamento Técnico CPC 35 – Demonstrações Separadas em decorrência de modificações efetuadas na IAS 27 e aprovada pelo International Accounting Standards (IASB) em agosto de 2014, com consequentes alterações nos Pronunciamentos Técnicos CPC 37 e CPC 18.

O objetivo da Revisão é permitir à controladora, nas suas demonstrações contábeis separadas, a adoção do método da equivalência patrimonial nos investimentos detidos em controladas, o que, na prática, torna a norma do IASB convergente aos procedimentos contábeis adotados no Brasil.


Fonte: Aqui

Feliz Natal

Desejamos a todos um Natal maravilhoso.


Para rever algumas postagens legais, clique no título:


24 dezembro 2014

Bom Trabalho, Papai Noel

O The Telegraph (Santanomics: the calculations that make it all possible for Saint Nick, Lauren Davidson) apresenta alguns cálculos interessantes sobre o trabalho que Papai Noel terá na noite de natal. Calculando 1,85 bilhão de crianças no mundo entre zero e catorze anos (além de 1,2 bilhão entre 15 e 24) e supondo dois presentes por criança, a tarefa de Papai Noel será enorme:

1 – Serão 3,7 bilhões de presentes

2 – Supondo que cada elfo gaste oito segundos para embrulhar um presente, Papai Noel precisa de três mil elfos para, trabalhando oito horas por dia no ano, fazer a tarefa gastando 300 bilhões de centímetros de papel, o que corresponde a 7,5 vezes a distância da Terra à lua.

3 – Supondo que os presentes sejam a boneca do Frozen e o relógio VTech, cada criança receberia 47 libras de presente. Isto corresponde a 87 bilhões de libras ou 362 bilhões de reais. Só de papel de presente seriam 6,2 bilhões de reais.

4 – Para entregar os presentes, supondo 2,5 crianças por residência, isto representaria 740 milhões de chaminés. Como Noel dispõe de 32 horas para fazer o trabalho (graças ao fuso horário) seria necessário 390 mil casas por minuto ou 6.424 por segundo.

Bom Trabalho, Papai Noel.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Ascensão e declínio das Leis Gerais do Capitalismo


Abstract:

Thomas Piketty's (2014) book, Capital in the 21st Century, follows in the tradition of the great classical economists, like Marx and Ricardo, in formulating general laws of capitalism to diagnose and predict the dynamics of inequality. We argue that general economic laws are unhelpful as a guide to understand the past or predict the future, because they ignore the central role of political and economic institutions, as well as the endogenous evolution of technology, in shaping the distribution of resources in society. We use regression evidence to show that the main economic force emphasized in Piketty's book, the gap between the interest rate and the growth rate, does not appear to explain historical patterns of inequality (especially, the share of income accruing to the upper tail of the distribution). We then use the histories of inequality of South Africa and Sweden to illustrate that inequality dynamics cannot be understood without embedding economic factors in the context of economic and political institutions, and also that the focus on the share of top incomes can give a misleading characterization of the true nature of inequality.

Autores: Daron Acemoglu (MIT) e James Robinson(Harvard)

Artigo Completo:The Rise and Decline of General Laws of Capitalism

Eike: autuação da Receita

O empresário Eike Batista recebeu uma autuação da Receita Federal no valor de R$ 172,6 milhões, referente a débito que não teria sido pago de Imposto de Renda (IR), segundo informações publicadas neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. O IR não pago refere-se a ganhos de capital, obtidos com venda de ações, participações societárias ou imóveis, durante o ano de 2011.

De acordo com a Folha, a investigação foi iniciada em 2013 e concluída há seis meses. Todo contribuinte deve pagar IR sobre lucro obtido com as operações – a alíquota é de 15%. No caso de ações, vai a 20% se os papéis tiverem sido comprados no mesmo dia.

Segundo especialista consultado pela Folha, considerando o período em que ocorreram as negociações que originaram o débito, e os juros incidentes desde então, é possível estimar que metade da dívida, cerca de R$ 86 milhões, seja referente a imposto não pago em ganho de capital. O resto seria atribuído à cobrança de multa e de juros.

Eike recorreu da autuação, e o caso agora virou um processo administrativo fiscal. Se perder em primeira instância, o empresário poderá parcelar a dívida ou recorrer no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) Carf. Caso não pague o débito nem recorra, a dívida será encaminhada à Procuradoria da Fazenda Nacional e ele será inscrito na dívida ativa da União, com cobrança judicial, que poderá levar a penhora e leilão de bens para quitação do passivo, de acordo com a Folha.

A reportagem falou com o advogado do empresário, que afirmou que Eike está inacessível, no exterior.

Fonte: Aqui

Princesa Cristina e o Fisco Espanhol

No início do ano postamos que a Princesa Cristina, da Realeza Espanhola, tinha sido acusada de fraude e lavagem de dinheiro. E que seus advogados afirmaram que ela não sabia contabilidade.

Agora um juiz espanhol decidiu que a princesa seja julgada pelas acusações de fraude fiscal. Há um mês o juiz tinha decidido que a princesa seria suspeita num caso que envolve o seu marido. Uma entidade sem fins lucrativos, comandada pelo marido de Cristina, desviou recursos públicos, num total que pode chegar a 6 milhões de euros.

Além disto, a corte ordenou que a princesa deposite 2,6 milhões de euros, conforme informou a Reuters. O julgamento está ocorrendo em Maiorca.

Salário do Papai Noel

"Fico bravo quando me perguntam quanto o Papai Noel recebe", diz Sílvio Ribeiro, que dá aulas sobre como ser Papai Noel. "Por que não perguntam para o [médico] Drauzio Varella quanto ele ganha quando entrevistam ele?".

Vida de Papai Noel no Natal não é fácil e a remuneração varia bastante. Pode chegar a R$ 15 mil, segundo Ribeiro.

Mas isso é apenas uma parcela pequena, os que trabalham em shopping center ou participam de comerciais de TV, por exemplo. Esse valor é referente ao período todo de trabalho, que pode chegar a dois meses, e inclui benefícios, como transporte e alimentação, e sem desconto de impostos.

"Depois aparecem interessados no meu curso achando que é só ter barba que vão ganhar R$ 15 mil. Quando digo que alguma loja está contratando por R$ 1.200 para trabalhar seis a oito horas por dia durante duas semanas, desistem".

Ribeiro se intitula o Papai Noel mais antigo em atividade no Brasil. Ele começou há 47 anos, quando tinha 18, e nunca mais parou. Ele montou sua agência, a Claus Produções Artísticas, que ministra cursos desde 1976. Perdeu a conta de quantos alunos já teve, mas foram "pelo menos 1.200".

Os preços para contratar o serviço também são diversos. A Papai Noel e Cia, outra agência natalina, oferece 25 tipos de atração, desde a visita do bom velhinho até elaboradas produções cênicas, que podem custar de R$ 1.000 a R$ 7.000.

[...]

Fonte: Aqui

22 dezembro 2014

Mestrado e Doutorado Aprovado

Acabo de receber a confirmação da aprovação do Mestrado e Doutorado em Contabilidade da Universidade de Brasília. Os programas das duas outras universidades que compunham o multi (UFRN e UFPB) também foram aprovados.

Com respeito a UnB, haverá processo seletivo no início do ano. Breve divulgarei o link para o edital.

Rir é o melhor remédio

Aquecimento Global: Derretimento estatístico

The Global Warming Statistical Meltdown by Judith Curry

At the recent United Nations Climate Summit, Secretary-General Ban Ki-moon warned that “Without significant cuts in emissions by all countries, and in key sectors, the window of opportunity to stay within less than 2 degrees [of warming] will soon close forever.” Actually, this window of opportunity may remain open for quite some time. A growing body of evidence suggests that the climate is less sensitive to increases in carbon-dioxide emissions than policy makers generally assume—and that the need for reductions in such emissions is less urgent.

According to the U.N. Framework Convention on Climate Change, preventing “dangerous human interference” with the climate is defined, rather arbitrarily, as limiting warming to no more than 2 degrees Celsius (3.6 degrees Fahrenheit) above preindustrial temperatures. The Earth’s surface temperatures have already warmed about 0.8 degrees Celsius since 1850-1900. This leaves 1.2 degrees Celsius (about 2.2 degrees Fahrenheit) to go.

In its most optimistic projections, which assume a substantial decline in emissions, the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) projects that the “dangerous” level might never be reached. In its most extreme, pessimistic projections, which assume heavy use of coal and rapid population growth, the threshold could be exceeded as early as 2040. But these projections reflect the effects of rising emissions on temperatures simulated by climate models, which are being challenged by recent observations.

Human-caused warming depends not only on increases in greenhouse gases but also on how “sensitive” the climate is to these increases. Climate sensitivity is defined as the global surface warming that occurs when the concentration of carbon dioxide in the atmosphere doubles. If climate sensitivity is high, then we can expect substantial warming in the coming century as emissions continue to increase. If climate sensitivity is low, then future warming will be substantially lower, and it may be several generations before we reach what the U.N. considers a dangerous level, even with high emissions.

The IPCC’s latest report (published in 2013) concluded that the actual change in 70 years if carbon-dioxide concentrations double, called the transient climate response, is likely in the range of 1 to 2.5 degrees Celsius. Most climate models have transient climate response values exceeding 1.8 degrees Celsius. But the IPCC report notes the substantial discrepancy between recent observation-based estimates of climate sensitivity and estimates from climate models.

Nicholas Lewis and I have just published a study in Climate Dynamics that shows the best estimate for transient climate response is 1.33 degrees Celsius with a likely range of 1.05-1.80 degrees Celsius. Using an observation-based energy-balance approach, our calculations used the same data for the effects on the Earth’s energy balance of changes in greenhouse gases, aerosols and other drivers of climate change given by the IPCC’s latest report.

We also estimated what the long-term warming from a doubling of carbon-dioxide concentrations would be, once the deep ocean had warmed up. Our estimates of sensitivity, both over a 70-year time-frame and long term, are far lower than the average values of sensitivity determined from global climate models that are used for warming projections. Also our ranges are narrower, with far lower upper limits than reported by the IPCC’s latest report. Even our upper limits lie below the average values of climate models.

Our paper is not an outlier. More than a dozen other observation-based studies have found climate sensitivity values lower than those determined using global climate models, including recent papers published in Environmentrics (2012),Nature Geoscience (2013) and Earth Systems Dynamics (2014). These new climate sensitivity estimates add to the growing evidence that climate models are running “too hot.” Moreover, the estimates in these empirical studies are being borne out by the much-discussed “pause” or “hiatus” in global warming—the period since 1998 during which global average surface temperatures have not significantly increased.

This pause in warming is at odds with the 2007 IPCC report, which expected warming to increase at a rate of 0.2 degrees Celsius per decade in the early 21st century. The warming hiatus, combined with assessments that the climate-model sensitivities are too high, raises serious questions as to whether the climate-model projections of 21st century temperatures are fit for making public policy decisions.

The sensitivity of the climate to increasing concentrations of carbon dioxide is a central question in the debate on the appropriate policy response to increasing carbon dioxide in the atmosphere. Climate sensitivity and estimates of its uncertainty are key inputs into the economic models that drive cost-benefit analyses and estimates of the social cost of carbon.

Continuing to rely on climate-model warming projections based on high, model-derived values of climate sensitivity skews the cost-benefit analyses and estimates of the social cost of carbon. This can bias policy decisions. The implications of the lower values of climate sensitivity in our paper, as well as similar other recent studies, is that human-caused warming near the end of the 21st century should be less than the 2-degrees-Celsius “danger” level for all but the IPCC’s most extreme emission scenario.

This slower rate of warming—relative to climate model projections—means there is less urgency to phase out greenhouse gas emissions now, and more time to find ways to decarbonize the economy affordably. It also allows us the flexibility to revise our policies as further information becomes available.

First draft

I learned a lot about writing an op-ed through this process. Below is my first draft. This morphed into the final version based on input from Nic, another journalist and another person who is experienced in writing op-eds, plus input from the WSJ editors. All of the words in the final version have been approved by me, although the WSJ editors chose the title.

The challenge is to simplify the language, but not the argument, and keep it interesting and relevant while at the same not distorting the information. Below is my first draft:

Some insensitivity about climate change

At the recent UN Climate Summit, Secretary-General Ban-Ki Moon stated: “Without significant cuts in emissions by all countries, and in key sectors, the window of opportunity to stay within less than 2 degrees will soon close forever.”

In the context of the UN Framework Convention on Climate Change, preventing ‘dangerous human interference’ with the climate has been defined – rather arbitrarily – as limiting warming to more than 2oC above preindustrial temperatures. The Earth’s surface temperatures have already warmed about 0.8oC, leaving only 1.2oC before reaching allegedly ‘dangerous’ levels. Based upon global climate model simulations, the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) 5th Assessment Report (AR5; 2013) projects a further increase in global mean surface temperatures with continued emissions to exceed 1.2oC sometime within the 21st century, with the timing and magnitude of the exceedance depending on future emissions.

If and when we reach this dangerous level of human caused warming depends not only on how quickly emissions rise, but also on the sensitivity of the climate to greenhouse gas induced warming. If climate sensitivity is high, then we can expect substantial warming in the coming century if greenhouse gas emissions continue to increase. If climate sensitivity is low, then future warming will be substantially lower.

Climate sensitivity is the global surface warming that occurs when the concentration of carbon dioxide in the atmosphere doubles. Equilibrium climate sensitivity refers to the rise in temperature once the climate system has fully warmed up, a process taking centuries due to the enormous heat capacity of the ocean. Transient climate response is a shorter-term measure of sensitivity, over a 70 year timeframe during which carbon dioxide concentrations double.

The IPCC AR5 concluded that equilibrium climate sensitivity is likely in the range 1.5°C to 4.5°C and the transient climate response is likely in the range of 1.0°C to 2.5°C. Climate model simulations produce values in the upper region of these ranges, with most climate models having equilibrium climate sensitivity values exceeding 3.5oC and transient climate response values exceeding 1.8oC.

At the lower end of the sensitivity ranges reported by the IPCC AR5 are values of the climate sensitivity determined using an energy budget model approach that matches global surface temperatures with greenhouse gas concentrations and other forcings (such as solar variations and aerosol forcings) over the last century or so. I coauthored a paper recently published in Climate Dynamics that used this approach to determine climate sensitivity. Our calculations used the same forcing data given by the IPCC AR5, and we included a detailed accounting of the impact of uncertainties in the forcing data on our climate sensitivity estimates.

Our results show the best (median) estimate for equilibrium climate sensitivity is 1.64oC, with a likely (17–83% probability) range of 1.25–2.45oC. The median estimate for Transient Climate Response is 1.33oC with a likely range of 10.5-1.80oC. Most significantly, our new results support narrower likely ranges for climate sensitivity with far lower upper limits than reported by the IPCC AR5. Our upper limits lie below – for equilibrium climate sensitivity, substantially below – the average values of climate models used for warming projections. The true climate sensitivity may even be lower, since the energy budget model assumes that all climate change is forced, and does not account for the effects of decadal and century scale internal variability associated with long-term ocean oscillations.

These new climate sensitivity estimates adds to the growing evidence that climate models are running ‘too hot.’ At the heart of the recent scientific debate on climate change is the ‘pause’ or ‘hiatus’ in global warming – the period since 1998 during which global average surface temperatures have not increased. This observed warming hiatus contrasts with the expectation from the 2007 IPCC Fourth Assessment Report that warming would proceed at a rate of 0.2oC/per decade in the early decades of the 21st century. The warming hiatus combined with assessments that the climate model sensitivities are too high raises serious questions as to whether the climate model projections of 21st century have much utility for decision making.

The sensitivity of our climate to increasing concentrations of carbon dioxide is at the heart of the public debate on the appropriate policy response to increasing carbon dioxide in the atmosphere. Climate sensitivity and estimates of its uncertainty are key inputs into the economic models that drive cost-benefit analyses and estimates of the social cost of carbon.

Continuing to use the higher global climate model-derived values of climate sensitivity skews the cost-benefit analyses and estimates of the social cost of carbon. The implications of the lower values of climate sensitivity in our paper is that human caused warming near the end of the 21st century should be less than the 2oC ‘danger’ level for all but the most extreme emission scenario considered by the IPCC AR5. This delay in the warming – relative to climate model projections – relaxes the phase out period for greenhouse gas emissions, allowing more time to find ways to decarbonize the economy affordably and the flexibility to revise our policies as further information becomes available.

Vida Pós-Graduação

Achei a música ótima!

Vida Pós-Graduação




"Preciso dar aula,
a bolsa é uma esmola,
a faculdade é longe
e eu vou de busão.
Eu tô acordando já são cinco horas
e já tô atrasado pra uma reunião.
Quero terminar, quero descansar,
dormir oito horas por dia [EU RI!!!!]
Quero ver TV,
me alimentar bem
e ir para a academia"

Parabéns pela criatividade! O meu ouvido só doeu no fim... ;)

As melhores árvores de Natal

A maior do mundo é uma árvore digital na Times Square, em Nova York, acesa nesta sexta-feira, 19, com tecnologia de última geração

Árvore digital na Times Square, em Nova York (AP)
Árvore digital na Times Square, em Nova York (AP)
A árvore de Natal mais alta do mundo foi acesa pela primeira vez nesta quinta-feira, 19, na Times Square, em Nova York. Trata-se de uma árvore digital que utiliza tecnologia de última geração. Como ela, milhares de outras árvores natalinas no mundo inteiro ajudam a animar o espírito de confraternização que tanto favorece o comércio nesta época do ano. Confira as imagens das mais famosas árvores de Natal modelo 2014:

Árvore em Milão com dez mil cristais swarowski (AP)
Árvore em Milão com dez mil cristais swarowski (AP)

Árvore de Natal em Washington (AP)
Árvore de Natal em Washington (AP)

Árvore de Natal em frente ao mausoléu de Lenin, em Moscou (AP)
Árvore de Natal em frente ao mausoléu de Lenin, em Moscou (AP)

Árvore de Natal em Roma, em frente ao Coliseu (AP)
Árvore de Natal em Roma, em frente ao Coliseu (AP)

Árvore de Natal em Zurique (Reuters)
Árvore de Natal em Zurique (Reuters)

Selfies diante da Árvore de Natal em Singapura (Reuters)
Selfies diante da Árvore de Natal em Singapura (Reuters)

Rockefeller Center, em Nova York (AFP)
Rockefeller Center, em Nova York (AFP)

Urso panda gigante com bolo em forma de árvore de Natal em Edimburgo, na Escócia (Reuters)
Urso panda gigante com bolo em forma de árvore de Natal em Edimburgo, na Escócia (Reuters)

Árvore de Natal em Manágua, na Nicarágua (Reuters)
Árvore de Natal em Manágua, na Nicarágua (Reuters)

Árvore de Natal em Dubai AP)
Árvore de Natal em Dubai AP)

Árvore de Natal na Macedônia (AP)
Árvore de Natal na Macedônia (AP)

 shopping de Berlim (Reuters)
shopping de Berlim (Reuters)

Árvore de Natal em Nova York (Reuters)
Árvore de Natal em Nova York (Reuters)

Fonte: Aqui