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26 janeiro 2014

Índice Big Mac

O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,25. O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado nesta quinta-feira (23), no site da publicação.

O índice Big Mac aponta que o real está valorizado 13,5% em relação ao dólar. A moeda brasileira é a quinta mais valorizada entre as de 44 países pesquisados.

Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia têm o sanduíche mais caro do que o Brasil, segundo a revista. Na Argentina, ele sai por US$ 3,03. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado e o real está caro.

O mais barato é o da Índia, por US$ 1,54, porque a rúpia é a moeda mais fraca: está 66,8% abaixo do dólar. O mais caro, de US$ 7,80, é o da Noruega, que tem a moeda mais valorizada: o kroner, 68,6% acima do dólar. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,62.

Como é o cálculo

A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.

Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país.

Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.

Fonte: G1


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