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03 abril 2013

Eleição no Vaticano

Durante o conclave para eleição do novo papa foi noticiado que a Itália detinha 1/5 dos votos e que os EUA detinham 1/10. Um texto de um professor italiano, Nicolas Boccard, apresenta alguns cálculos curiosos sobre a disparidade entre o número de cardeais e o número de católicos.

Boccard lembra que o grande número de cardeais italianos é decorrente do passado, quando os meios de transporte e de comunicação eram ineficientes. Mas usando dados de população católica, Boccard mostra que o hemisfério norte está bem representado. Considerando a população de católicos destes países e o número de cardeais - uma relação de 9,3 milhões de católicos por cardeal - Boccard faz um exercício matemático, premiando cada país com 9,3 milhões com um cardeal.

O Brasil, com 5 cardeais, deveria ter 14, e seria o país com maior ganho em termos de cardeais. Isto significa, em outras palavras, que o país está mal representado no colégio dos cardeais. Já a Itália, com 28 atualmente, deveria ter 5. México e Filipinas também ganhariam com este critério (mais sete cardeais), enquanto a Índia perderia quatro.

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