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10 março 2013

Usando métodos quantitativos – parte 3


Nas postagens anteriores, comentamos sobre o uso de editor de texto para formatar adequadamente um trabalho e como escolher o método que deve ser usado. Nesta postagem tentaremos responder a seguinte questão: o que é relevante em métodos quantitativos? Quando você abre um livro de métodos quantitativos (de estatística, por exemplo) existem muitos capítulos. Mas será que algum é mais relevante que outro?

A resposta desta pergunta é um “depende”. Em algumas áreas do conhecimento, a análise de séries temporais é muito usada; em outras, não. Iremos cometer uma heresia em elencar três métodos mais usados nos trabalhos acadêmicos na área de contabilidade.

1 – Estatística descritiva
Tudo deveria começar pela estatística descritiva. Este grupo de medidas mostra, de uma maneira geral, como se comportam os dados. Em lugar de perder muito tempo argumentando sobre como os dados se apresentam, entregar ao leitor os valores da média, mediana, desvio-padrão, assimetria e curtose é muito mais informativo. Além destas medidas, também se pode apresentar os valores mínimos e máximos e os quartis. Mesmo trabalhos sofisticados, publicados em periódicos de ponta, usam esta ferramenta.

2 – Regressão
A regressão pode ser usada tanto para estudar a relação entre variáveis, quanto o efeito do tempo. Esta técnica é mais complexa que a estatística descritiva e envolve um tempo de estudo maior. Além disto, os riscos de usar mal este instrumento são grandes. Existem suposições que precisam ser respeitadas e algumas “dicas” que podem melhorar o resultado final.

3 – Teste de Média
O teste de média permite comparar duas amostras em termos da sua média. Se temos dois conjuntos de dados, com médias diferentes, só podemos afirmar que realmente são diferentes após usar este tipo de teste. Existem também testes para variâncias e medianas, mas o teste de média é o mais usado na prática.

É interessante notar que as três técnicas descritas acima podem ser usadas numa planilha eletrônica disponível no mercado, ao contrário de ferramentas mais sofisticadas, que possuem pouca utilidade. 

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