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03 outubro 2012

Enanpad

Claudia Cruz foi ao Enanpad e escreveu um post sobre o valor elevado que é cobrado neste congresso:

Trata-se de um dos congressos mais caros da área, um estudante (graduação, mestrado ou doutorado) que não fica hospedado nos hotéis recomendados pelo evento, que mora na cidade do evento, por exemplo, não consegue participar sem gastar cerca de R$ 1.100,00! Este ano o nível de economia de despesas do evento assustou... Não se tinha nem mesmo água para beber nas salas onde ocorreram as sessões de apresentações dos trabalhos, onde o coordenador da sessão e demais congressistas ficavam pelo menos duas horas. Nada de certificados impressos... Consciência ecológica? Tenho lá minhas dúvidas se isso é amor às árvores e à Camada de Ozônio! E uma pasta vergonhosa, que não tem utilidade nem mesmo para levar livros para a faculdade ou fazer compras no supermercado. Porém essa redução de custos não se refletiu em um único centavo de economia para os participantes. Mas é “status” estar no EnANPAD... E muitos acadêmicos vão lá desfilar seus achados, teorias, grifes e narizes empinados...

Acho que os organizadores desse congresso (a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração e seus líderes) precisam de algumas lições de Contabilidade de Custos! Gostaria de ver prestações de contas do EnANPAD, contas auditadas das atividades da Associação e um contador assinando os relatórios! Vamos reduzir essa assimetria informacional!

A propósito, existe a divisão acadêmica de Contabilidade, mas sempre ficamos no porão! Isso mesmo! Os trabalhos da área de Contabilidade foram apresentados no segundo subsolo do Hotel Windsor na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, onde o evento vem ocorrendo há três anos consecutivos.


Faz tempo que não vou ao Enanpad. Fui coordenador de área e na época o congresso ficava praticamente de graça. Depois disto, tentei ser associado, mas eles não mandavam o boleto para pagamento. Hoje não vou mais em razão do preço cobrado.

Mas discordo da posição da Claudia quanto o valor. A Anpad, que organiza o congresso, sabe que vários congressistas são patrocinados por suas instituições de ensino. Ou seja, quem paga é o dono da faculdade ou os contribuintes (instituições públicas). Por isto eles cobram caro. Outros participantes são os estudantes, que querem publicar num congresso.

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